tag:blogger.com,1999:blog-43977666000766052612024-03-18T09:48:15.206-03:00Michael WinetzkiESCRITOR - PALESTRANTE - CONSULTORMichael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.comBlogger2276125tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-67222553711105529392024-03-18T09:43:00.006-03:002024-03-18T09:47:42.538-03:00O DeMolay - Adilson Zotovici<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2D7-_8KLt2-hzkdnvf56Ho2pAJYfoAgaCmCjUrCHnNG_D_1EPxi8JeB1sfIBn3qfzCdOpV0nrUlW9QpScD4z41KjuZUUcO6-wwvKUHqW9Hfr-7CAwpM96RRbyfzsUTk51V9gLCfupWcA0EAXUtNQs3VBKftZms15fy2OlDEhlsa9IwetSJC8gtecIQM8/s400/altar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2D7-_8KLt2-hzkdnvf56Ho2pAJYfoAgaCmCjUrCHnNG_D_1EPxi8JeB1sfIBn3qfzCdOpV0nrUlW9QpScD4z41KjuZUUcO6-wwvKUHqW9Hfr-7CAwpM96RRbyfzsUTk51V9gLCfupWcA0EAXUtNQs3VBKftZms15fy2OlDEhlsa9IwetSJC8gtecIQM8/s320/altar.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><b>No dia DeMolay uma homenagem de nosso poeta maior.</b></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com eterno amor filial</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Sobejado de lirismo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Reverente ao Pai Celestial</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Na cortesia o simplismo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Dum grupo jovem, laboral</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">De união, companheirismo </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que a fidelidade é cabal</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Qual a pureza, o otimismo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Assim é seu bom cabedal</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Juntado ao patriotismo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">No seu caminhar usual</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Na modéstia o secretismo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">“_Um DeMolay afinal_”...</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A servir, com altruísmo !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-6349778764756658992024-03-18T06:55:00.062-03:002024-03-18T06:55:00.139-03:00SEMANA DE HOMENAGEM - AS ESCOLAS FILOSÓFICAS E A MAÇONARIA ESPECULATIVA - Newton Agrella<p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: left;"><a href="https://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2017/11/filosofos.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="750" height="245" src="https://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2017/11/filosofos.jpg" width="460" /></a></p><div style="text-align: center;"><br /></div><p></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: arial; text-align: left;">Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Newton Agrella, polímata e poliglota, de São Paulo.</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria constitui-se basicamente numa instituição filosófica, cuja base se sustenta a partir de um amálgama e de uma substantiva influência de correntes dialéticas originárias dos períodos filosóficos que marcaram a história da civilização humana.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É inequívoco que outros fatores colaboraram para o que hoje se conhece e se pratica como a chamada "Maçonaria Especulativa". </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Influências históricas, sociais, religiosas, místicas, lendárias, mitológicas, esotéricas e herméticas estão igualmente contidas nesse arcabouço. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Símbolos e Alegorias, por sua vez, são elementos fundamentais que contribuem para compor este </span><span style="font-family: arial; font-size: large;">caráter especulativo da Filosofia Maçônica, a qual se ocupa de investigar e analisar as leis da natureza e relaciona as bases da moral e da ética como instrumentos legítimos para o aprimoramento do interior humano, no tocante à sua espiritualidade e seu nível de consciência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Há contudo que se fazer uma concisa, porém legitima "relação dos períodos, escolas e correntes filosóficas" que concorreram definitivamente para a compleição da Sublime Ordem.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>PERÍODO CLÁSSICO DA FILOSOFIA (do século V ao século IV a.C. )</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esse periodo embrionário da Filosofia, surgido e desenvolvido na Grécia, ocupou-se das questões relacionadas ao ser humano e notadamente aos aspectos concernentes à alma, vícios e virtudes. Os principais filósofos da época foram Sócrates, Aristóteles e Platão.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>ESCOLA SOCRÁTICA</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Liderada pelo pensador grego, Sócrates (469-399 a.C.), o qual dedicou-se à utilização da maiêutica, um processo de ponderação crítica voltado para a desconstrução de preconceitos e na busca do autoconhecimento.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>FILOSOFIA DA IDADE ANTIGA</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Cabe registrar que as escolas da filosofia da idade antiga surgiram a partir de segmentações e de linhas de raciocínio que foram ganhando corpo e a adesão de outros. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Entre as principais estão:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>PLATONISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Corrente filosófica fundada por Platão, discípulo de Sócrates.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sua obra (A República) está voltada para os estudos políticos e o conceito de "universalidade" (tudo o que está presente em lugares e momentos diferentes, como sentimentos, cores, formas, dentre outras).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>ARISTOTELIANISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os ensinamentos deixados pelo filósofo Aristóteles foram primordiais para o desenvolvimento de diversas matérias como lógica, ética, retórica, biologia, etc.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Aristóteles exerceu extrema influência não apenas na tradição ocidental mas também na indiana e oriental de forma geral.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>ESTOICISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esta corrente filosófica foi iniciada em Atenas por Zenão de Cítio, por volta do ano 300 a.C. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A essência do estoicismo era a de conduzir o ser humano a um estado de tranquilidade absoluta, independente de fatores externos ao indivíduo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O foco desta escola filosófica residia no estudo da metafísica e no conceito de "logos" (ordem universal), defendendo que tudo o que acontece, tem sua razão de ser.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">EPICURISMO</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Nesta doutrina filosófica criada pelo filósofo Epicuro (341 à 270 a.C.), o mesmo apregoava a ideia de que a única forma digna de se viver era através do exercício da moderação, que não deveria se confundir com os vícios. Suas ideias se voltavam para o cultivo das amizades e da fraternidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Defendia ainda o princípio de que "tudo acontece por acaso" e que a realidade em que vivemos é apenas uma entre tantas possíveis.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>CETICISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O Ceticismo foi uma escola filosófica iniciada por Pirro de Élis (360 à 270 a.C.), filósofo que defendia um constante questionamento de todos os aspectos da vida. Pirro acreditava que a ausência de julgamentos era suficiente para conduzir o ser humano à felicidade</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>CINISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O Cinismo, por sua vez, foi uma escola filosófica iniciada por Antístenes (445 à 365 a.C.). </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sua base de pensamento era que o sentido da vida era viver de acordo com a própria natureza. Assim, a virtude consistiria em rejeitar os desejos de riqueza, poder e fama e buscar uma vida simples.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A título de curiosidade o adjetivo "cínico" tem sua etimologia do grego "kynikos" que significa "viver com um cão de rua", ou seja; uma alegoria àqueles que viviam uma "vida despojada de tudo".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>FILOSOFIA DA IDADE MÉDIA</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Marcada pela influência dos filósofos Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os conceitos filosóficos tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das ideias da filosofia cristã, abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a distinção entre a fé e a razão.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esse período da história da humanidade é também chamado de "Era das Trevas" ou "Obscurantismo".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>FILOSOFIA MODERNA</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tem seu inicio no período Renascentista (séculos XV e XVI), época em que mundo testemunhou significativas mudanças no campo da política, da economia, das artes e das ciências. O Renascimento retomou valores da cultura clássica (representada pelos autores gregos e latinos), como a autonomia de pensamento e o uso individual da razão, em oposição aos valores medievais, como o domínio da fé e a autoridade da Igreja.... </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>RACIONALISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Destaque-se que para os racionalistas, como René Descartes, o conhecimento verdadeiro é puramente intelectual. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A experiência sensível precisa ser separada do conhecimento verdadeiro. A fonte do conhecimento é a razão. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>EMPIRISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Para os empiristas, como John Locke e David Hume, o conhecimento se realiza por graus contínuos, desde a sensação até atingir as ideias. A fonte do conhecimento é a experiência sensível.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>ILUMINISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Inicialmente foi um movimento cultural do século XVII e XVIII caracterizado pela valorização da razão como instrumento para alcançar o conhecimento.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sem dúvida, esta corrente foi a que maior influência exerceu sobre a Maçonaria, que gradativamente foi deixando sua base operativa para ganhar um caráter notadamente especulativo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>SÍNTESE DA FILOSOFIA MODERNA E CARACTERÍSTICAS</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O pensamento (sujeito do conhecimento) passou a ser também o seu objeto. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O homem começou a pensar nas suas próprias maneiras de raciocinar e entender o mundo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Estão entre as principais características da Filosofia Moderna o ceticismo em relação às crenças antigas e às crenças costumeiras, a valorização da razão, a tentativa de estabelecer os limites do conhecimento humano e do modo como podemos conhecer o mundo verdadeiramente e a valorização de uma vida política que entende a existência de um elo entre política e conhecimento. Nesse período, destacam-se pensadores como Galileu Galilei, Isaac Newton, René Descartes, David Hume, Francis Bacon, John Locke, Thomas Hobbes, Baruch de Spinoza, entre outros.</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-43846353663014020752024-03-18T06:41:00.032-03:002024-03-18T06:41:00.145-03:00EXPRESSÕES MAÇÔNICAS EQUIVOCADAS - Paulo Roberto Marinho de Almeida. <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://juniorsilveira.com.br/wp-content/uploads/2021/07/graphicstock-photo-of-confused-man-dressed-in-shirt-in-a-cage-and-wearing-glasses-stan-SBI-302894347-scaled.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="534" data-original-width="800" height="289" src="https://juniorsilveira.com.br/wp-content/uploads/2021/07/graphicstock-photo-of-confused-man-dressed-in-shirt-in-a-cage-and-wearing-glasses-stan-SBI-302894347-scaled.jpg" width="433" /></a></div><p></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O progresso dos meios de comunicações, o aumento considerável de edições de livros, revistas e boletins maçônicos, ao exemplo do que fazem os grupos virtuais, contribuem para o crescimento da oferta de informação. Por este caminho é que procuramos colaborar com esta mensagem de alerta no sentido de banir de nossas alocuções o uso indevido de expressões não condizentes com o conhecimento que o Maçom praticante deve ter e preservar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na retórica do cotidiano da Loja, encontramos palavras que deveriam ter desaparecido, há tempos, da terminologia maçônica. Alguns Maçons teimam em defender o uso dessas expressões dizendo-as consagradas pelos “Usos e Costumes”, apresentando definições equivocadas, quando não, inventadas, e que só fazem macular a imagem do Maçom e da Maçonaria no que diz respeito à etimologia e ao idioma vernáculo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Pela coleção e constatação de fatos, e em função do resultado de nossas pesquisas, apresentamos os comentários a seguir sobre algumas dessas expressões as quais consideramos as mais equivocadamente utilizadas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>FILOSOFISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Filosofismo possui designações claramente definidas e grafia correta, entretanto, se usado na Maçonaria com menção aos chamados, Graus Filosóficos é pejorativo e depreciativo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i>“... a péssima qualidade dos Manuais Escolares que, entre tantas outras aberrações, confundem a Filosofia com Filosofismo. ...Uma das características centrais do Filosofismo é a estereotipar o saber filosófico” – (Roberto Bazanini - Bacharel em Filosofia, Mestre em Comunicação (UMESP-S.B.C.) Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC –SP)”</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i>Filosofismo [De filósofo + -ismo.] S. m. Mania de Filosofar. Falsa filosofia. Mania [Do gr. manía, 'loucura'.] S. f. Excentricidade, extravagância, esquisitice. Mau costume; hábito prejudicial; vício. (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa).</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i>Filosofismo. S. m. (derivado de filosofia), é um termo depreciativo, que significa falsa filosofia, mania de filosofar. Por uma pretendida analogia com o termo simbolismo, usado para designar a Maçonaria Simbólica, muitos Maçons usam o vocábulo filosofismo para designar o terreno dos Altos Graus, também chamados Graus Filosóficos. Esse uso é indevido, impertinente e incorreto. (José Castellani)</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>TRONO (DE SALOMÃO)</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Muitos Obreiros costumam confundir Trono com mesa, Altar ou área do Altar – chamam de Trono tudo o que se encontra sob o dossel –, o que é um erro. Trono é a cadeira onde tem assento o Ven:. Mestre. Atrelado ao equivoco segue o mais peculiar que é o do Venerável Mestre convidar algum Irmão para ocupar “um dos lugares no Trono”, quando o correto seria “no plano do Trono”, ou, “um dos lugares a seu lado”. O Venerável Mestre senta-se “no” Trono e não “ao” Trono. Torna-se óbvio, então, que a referência é à cadeira, pois, sabemos que mesa não é assento. Vale lembrar que embora consagrado pelo uso, o correto é denominar-se simplesmente como “a cadeira do Venerável Mestre” ou apenas “Trono”. Nunca Trono de Salomão, já que este só existe na Cerimônia de Instalação. A arquitetura, bem como a decoração do Templo Maçônico não é por réplica ao Templo ou Palácio de Salomão. Os primeiros Templos Maçônicos foram construídos na Inglaterra, no século XVIII por projetos inspirados nas grandes edificações da época, principalmente, dos Templos Anglicanos e o do Parlamento Britânico. Destes se originam o Átrio, o Mosaico, as disposição dos lugares, etc., Inclusive a Sala dos Passos Perdidos copiada do Parlamento que até os dias de hoje existe e assim é denominada. Os Templos maçônicos atuais representam a terra e o universo. No REAA isso é claramente visível: a Abóbada Celeste, as Colunas Zodiacais, o Norte, o Sul, o Oriente, o Ocidente, o Zênite e o Nadir. Diga-se de passagem, Templo é denominação mais comum aos países latinos. Nos demais países prevalece o uso da expressão Sala ou simplesmente Loja.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: arial; font-size: large;">VENERANÇA</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esta palavra não figura em nenhum dos dicionários dos países de língua portuguesa. “Venerança” é uma corruptela, ou seja, uma palavra corrompida, o vocábulo verdadeiro é VENERALATO, induz, ainda, a erros mais grosseiros, como, “Venerância” ou se pior fosse possível, “Veneralança”. Sufixo nominal é aquele responsável pela formação de nome (substantivos ou adjetivos) que compõem as palavras alusivas a ocupação de cargo, ofício ou dignidade – Barão = Baronato, Tabelião = Tabelionato, Cardial= Cardinalato, Oficial= Oficialato, Venerável= Veneralato. Um termo só é compreendido quando se sabe os significados que ele pode ter e em que contexto ele é aplicado. Veneralato é o período do cargo de Venerável Mestre de uma Loja e não qualidade ou sinônimo do título.</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-3013921061596828962024-03-18T06:29:00.006-03:002024-03-18T06:29:00.248-03:00A INSTRUMENTAÇÃO PARA A EVOLUÇÃO DO MAÇOM - <p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://clipart.coolclips.com/480/vectors/tf05087/CoolClips_indu0788.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="480" height="341" src="https://clipart.coolclips.com/480/vectors/tf05087/CoolClips_indu0788.png" width="480" /></a></div><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Praticamente a grande maioria dos escritores maçons, em algum momento de suas obras, dedicaram importantes e substanciais linhas, senão trabalhos e livros inteiros, a discorrer sobre a importância da simbologia para a Maçonaria. Torna-se praticamente impossível referir-se a Ordem Maçônica, sem aludir aos símbolos que a representam e àqueles utilizados no processo de repasse de sua doutrina e ensinamentos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Cada vez que se analisa um símbolo referente à Maçonaria, esta análise por mais que seja baseada em outras tantas já publicadas, será normalmente original. A visão que se possui sobre um símbolo é sempre pessoal e intransferível. São estas múltiplas visões que dão a Ordem Maçônica o caráter dinâmico e de adaptação aos novos tempos e as novas ideias que constantemente surgem.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Segundo Fernando Pessoa, em nota preliminar ao seu livro “Mensagem”, o entendimento e a assimilação das mensagens contidas em um símbolo dependem de cinco qualidades ou condições consideradas básicas:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. Simpatia;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. Intuição;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. Inteligência;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. Compreensão ou Discernimento;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. Graça ou Revelação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na Maçonaria a maior parte dos símbolos e metáforas que são utilizados, provêm da antiga atividade profissional e corporativa dos pedreiros medievais. Construtores que eram, principalmente de Igrejas, grandiosas Catedrais, sólidos castelos e fortalezas, os pedreiros medievais corporativamente organizados constituíam a Maçonaria Operativa que evoluiu para as Organizações Maçônicas Simbólicas e Especulativas contemporâneas:<i> “Embora não haja documentação que o comprove, deve-se admitir que os Maçons Operativos, os franco maçons, usavam seus instrumentos de trabalho como símbolos de sua profissão, pois caso contrário não se teria esse simbolismo na Maçonaria Moderna. A existência desse simbolismo é a mais evidente demonstração de que houve (…), contatos diretos entre os Maçons Modernos e os franco maçons profissionais, e demorados o suficiente para que essa transmissão se consolidasse (…)” (PETERS, 2003, passim).</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O escritor Ambrósio Peters, nos coloca ainda que aqueles que seriam os símbolos principais e essenciais a existência da atual Maçonaria Especulativa (Simbólica). Cabe destacar também que são destes símbolos que os Maçons metaforicamente retiram os princípios básicos e os seus principais ensinamentos éticos e morais: “O trabalho dos franco maçons, limitava-se aos canteiros de obras e à construção em si. Os instrumentos que eles usavam eram o esquadro, o compasso e a régua para determinar a forma exata das pedras a serem lavradas, o maço e o cinzel, para dar-lhes a forma adequada, e o nível e o prumo, para assentá-las com perfeição nos lugares previstos na estrutura da obra. Eram, portanto três diferentes grupos de instrumentos, cada qual representando uma etapa da obra (…)” (Idem).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Podemos, com base no trabalho desenvolvido pelos pedreiros medievais, concluir que existiam três diferentes grupos de instrumentos operativos. Cada um destes instrumentos estava ligado a uma das fases da construção. Cada fase exigia do construtor um nível diferente de conhecimento para a sua execução e finalização:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. A medição ou especificação do tamanho e do formato das pedras;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. O desbaste, adequação das formas e o polimento para dar o acabamento adequado às pedras;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">. A aplicação e o assentamento das pedras na construção.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Estes conjuntos de instrumentos que são necessários a execução de cada etapa da obra, indicam na Ordem Maçônica, simbolicamente os diversos Graus que nela existem. Cada Grau, representa na Maçonaria, todo um conjunto de conhecimentos que são necessários ao aperfeiçoamento e ao crescimento moral e ético dos Maçons.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Uma das muitas certezas que a vida em sociedade e a evolução do conhecimento humano nos deram, foi a de que nem todos os homens assimilam de maneira semelhante as mensagens da Simbologia Maçônica. Como se coloca em alguns rituais: devemos pensar mais do que falamos. A reflexão e a consequente meditação são essenciais a compreensão da linguagem maçônica..</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O avanço pelos diversos graus, portanto não deve ser considerado pelo tempo que está sendo empregado, não devem ser conduzidos pela pressa. O que deve ser levado em conta é o esforço individual e o desprendimento pessoal de cada Maçom, conforme o seu potencial e capacidades para poder galgar com segurança e sabedoria os degraus da Escada de Jacó.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Bibliografia:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">BONDARIK, Roberto – A Interpretação e o Entendimento dos Símbolos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">Escolas do Pensamento Maçônico. In: A Trolha: Coletânea 6. Londrina: A Trolha, 2003. p.141-151;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">CAMPANHA, Luiz Roberto – A Filosofia e a Análise dos Símbolos. In: Caderno de Pesquisas 20. Londrina: A Trolha, 2003. p.33-40;</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: x-small;">PESSOA, Fernando – Associações Secretas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: arial;">PETERS, Ambrósio – O Simbolismo dos Instrumentos</span>.</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-29458896910875728182024-03-17T10:56:00.003-03:002024-03-17T10:58:22.159-03:00VISITA A ARLS SABEDORIA TRIUNFANTE 665 - SP<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ2ZX07tPqA0ZYaKMPKYps9_CfBw2m96Zfg5IcPfib1poN3pzePJn5U18N3R0cDyco9NAZx0ATsGsy4dRZogQV8ujAlPpkozmAStiIkfKnMiRi0HKAokP8tDSAH7bZna_6Ag8dBVRs5QZqKZIYodaE6-qxLcPk4IjSW5VH16tN5lult0LtmcLFX02CFgo/s4000/20240315_222637.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4000" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ2ZX07tPqA0ZYaKMPKYps9_CfBw2m96Zfg5IcPfib1poN3pzePJn5U18N3R0cDyco9NAZx0ATsGsy4dRZogQV8ujAlPpkozmAStiIkfKnMiRi0HKAokP8tDSAH7bZna_6Ag8dBVRs5QZqKZIYodaE6-qxLcPk4IjSW5VH16tN5lult0LtmcLFX02CFgo/s320/20240315_222637.jpg" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Nesta sexta-feira, dia 14, retornei em visita a ARLS Sabedoria Triunfante 665 9da GLESP, a Loja Maçônica mais inteligente que já conheci e que faz jus, perfeitamente, ao seu nome.</div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sob a direção do VM Anderson Basílio, na apresentação de um trabalho de Companheiro, todos os irmãos do quadro, sem nenhuma exceção, enriqueceram os ensinamentos com seus comentários, cultos, interessantes, apropriados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Foi motivador e é raro ver uma Loja onde todos participam ativamente e mostram acurada cultura maçônica. Uma visita que realmente valeu a pena.</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-29884181248579074872024-03-17T06:51:00.009-03:002024-03-17T06:51:00.139-03:00PALESTRA ORATÓRIA -Michael Winetzki <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/W963yXhHREM" width="320" youtube-src-id="W963yXhHREM"></iframe></div><br /> <p></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-39894543164220547012024-03-17T06:48:00.000-03:002024-03-17T06:48:00.133-03:00SUBMETER-SE AO ESPÍRITO - Sergio Quirino Guimarães <p><span style="font-family: arial;"> </span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Na Maçonaria, deparamo-nos, de forma inegável, com o elemento "Espirito". Mas do que se trata tal "elemento"?</span></p><p><span style="font-family: arial;">Essa questão deve ser abordada com zelo, visto que gera más interpretações e equivocadas ligações religiosas. Espírito, espiritismo, reencarnação, fenómenos etc., e ainda temos dois Landmarks que alguns Irmãos insistem na conotação devocional.</span></p><p><span style="font-family: arial;">19°. A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes Landmarks da Ordem.</span></p><p><span style="font-family: arial;">A negação dessa crença é impedimento absoluto e insuperável para a iniciação. 20°. Subsidiariamente a essa crença, è exigida a crença em uma vida futura.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Se lermos ao "Pé da Letra", fica difícil não estabelecer vinculação. Porém, se eles nos forem apresentados desta maneira?</span></p><p><span style="font-family: arial;">19°. A crença EM UM PRINCÍPIO CRIADOR, O QUAL DENOMINAMOS Grande Arquiteto do Universo, é um dos mais importantes Landmarks da Ordem. A negação dessa CONVICÇÃO</span></p><p><span style="font-family: arial;">MAÇÕNICA é impedimento absoluto e insuperável para a iniciação. 20°. Subsidiariamente a essa CONVICÇÃO MACÓNICA, é exigida a CONSCIÊNCIA DE QUE HA UMA FORMA DE VIDA, APÓS A MORTE, NO PLANO TERRESTRE.</span></p><p><span style="font-family: arial;">De fato, não há de se modificarem os Landmarks. Contudo, é imperativo que o Padrinho informe e esclareça seu futuro afilhado sobre essas condições. Ás vezes, excelentes candidatos compreendem a crença em uma vida futura como reencarnação. Sendo eles protestantes, naturalmente dizem não ao 20° Landmark. Todavia, para todos os Cristãos, há sim "uma vida futura", seja no Paraiso ou no Inferno.</span></p><p><span style="font-family: arial;">E assim acontece com várias outras religiões. Entretanto, ressalto que Espiritismo não é religião. uma doutrina! E segundo seu codificador, Allan Kardec, é uma doutrina que trata da "natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal e as consequências morais que dela dimanam".</span></p><p><span style="font-family: arial;">Destaco este ponto para provocar reflexões nos Irmãos:</span></p><p><span style="font-family: arial;">Algum de vocês já fez seu Testamento? E, nesse mesmo tempo, responderam a questões que submeteram ao seu espirito para, assim, conhecermos os seus principios e avaliarmos o mérito de suas virtudes.</span></p><p><span style="font-family: arial;">ESPÍRITO PRINCÍPIOS VIRTUDES</span></p><p><span style="font-family: arial;">Espírito é a coisa incognoscível que anima o ser vivo. Sob a ótica metafisica, remete à consciência e à personalidade; na Filosofia, espírito é definido pelo conjunto total das faculdades intelectuais; em Psicologia, designa a atitude mental dominante de uma pessoa que o motiva a agir de determinado modo.</span></p><p><span style="font-family: arial;">Mas e para a Maçonaria? Tudo o que foi descrito acima, sobretudo o entendimento da raiz etimológica do latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro", assim como pode estar se referindo a "coragem" e "vigor".</span></p><p><span style="font-family: arial;">SENDO ASSIM, A SUA VIDA MAÇÕNICA É SUBMETIDA A QUÊ? VOCÊ TEM CORAGEM DE ESPIRITO? TEM VIGOR NOS PRINCÍPIOS? VOCÊ "RESPIRA" E "SOPRA" VIRTUDES?</span></p><p><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-86469434551839883052024-03-17T06:28:00.009-03:002024-03-17T06:28:00.183-03:00SEMANA DE HOMENAGEM - É UM POEMA - Adilson Zotivici<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTRkRpfx02gtctdNnJV3OU3-6QsKd5vvkRrgw&usqp=CAU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="290" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTRkRpfx02gtctdNnJV3OU3-6QsKd5vvkRrgw&usqp=CAU" width="518" /></a></div><br /><p></p><p><b style="font-family: arial;">Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Adilson Zotovici, da ARLS Chequer Nachif n. 169 de S. Bernardo do Campo SP.</b></p><p><br /></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O mundo é um poema !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que o Arquiteto Universal</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Brindou-nos profundo tema</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">De afeto, a “Arte Real”</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Quão grandiosa, genial</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que desfaz algum dilema</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">E apraz desde o inicial</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Atemporal o sistema</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Antropocêntrica, fulcral</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Geometria, teorema</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Sabedoria, filosofal</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">As Artes como emblema</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">E o puro amor fraternal</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Como o principal lema !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-30455967323185541952024-03-16T06:38:00.019-03:002024-03-16T06:38:00.136-03:00EXISTÊNCIA - Adilson Zotovici<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://direcionalescolas.com.br/wp-content/uploads/2016/11/happy.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="650" height="209" src="https://direcionalescolas.com.br/wp-content/uploads/2016/11/happy.jpg" width="454" /></a></div><br /><p></p><p><b style="font-family: arial;">Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Adilson Zotovici, da ARLS Chequer Nachif n. 169 de S. Bernardo do Campo SP.</b></p><p><br /></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Segredo da boa existência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">No dia a dia, ao Sol raiar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Sem medo, à porfia a vivência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que a cada qual peculiar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Estudar, à proficiência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Quanto aprender, tanto ensinar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Respeitar díspar preferência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com tolerância, a ânsia domar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Perpetrar a benevolência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Sem constranger quem apoiar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Caminhar com zelo e prudência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Na Divina Providência fiar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Ser livre pedreiro de excelência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">No canteiro, escultura entalhar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Na pedra bruta persistência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Arguta propositura é brilhar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Esperança, a “estação” tem vigência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Sem vaidade com Fé caminhar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Na adversidade, resiliência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Com resignação, superar</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que da transitória experiência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">De não só _Viver_, nem só _Partilhar_</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Habita a glória na fluência</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">De “_Conviver_ e _Compartilhar_” !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-69295748421023901932024-03-16T05:54:00.005-03:002024-03-16T05:54:00.137-03:00OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS E A PRETENDIDA ORIGEM DA MAÇONARIA - Pedro Juk<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://static.todamateria.com.br/upload/ca/va/cavaleiro_templa_rio.jpg?auto_optimize=low" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="287" data-original-width="350" height="287" src="https://static.todamateria.com.br/upload/ca/va/cavaleiro_templa_rio.jpg?auto_optimize=low" width="350" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Em 19/06/2017 o Respeitável Irmão Demétrius Galego Davis, Loja José Caraver, 101, REAA, Grande Loja do Estado do Rio Grande do Sul, Oriente de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta o seguinte:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i>Na atualidade, estou fazendo pesquisas para elaborar uma Peça sobre o tema "Cavaleiros Templários e as Origens da Maçonaria". Confesso ter recebido algumas dicas de pesquisa (Jacques De Molay, A Lenda do Santo Graal e a Arca da Aliança, etc.)... Mas, confesso que estou um pouco "perdido" para elaborar esse trabalho. Pelo exposto, gostaria de saber se o estimado Irmão teria alguma pesquisa já feita sobre esses temas, que poderiam ser úteis na elaboração da Peça de Arquitetura que ainda irei elaborar. Se o irmão tiver disponibilidade e aceitar compartilhar conhecimento comigo, serei muito grato.</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>CONSIDERAÇÕES:</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">De início devo mencionar que essa é daquelas bobagens que persistem em existir, devido à insistência de alguns autores que teimam em inescrupulosamente associar os Templários às origens da Maçonaria. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Afirmativa temerária, querer associar a Ordem Templária com o florescimento da Maçonaria, pura e simplesmente, é mero elemento contraditório. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É certo, porém que existem alguns graus dos chamados “Altos Graus e Graus Laterais” de alguns Ritos e Trabalhos maçônicos que mencionam práticas litúrgicas relacionadas aos costumes da Ordem da Milícia do Templo, todavia isso nunca teve nenhuma ligação com a autenticidade histórica, senão como um espécime estrutural e lendário para atender metodologicamente o aprimoramento dos iniciados. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Ratifico: a Ordem da Milícia do Templo (Templários) não deve sob qualquer justificativa ser considerada como um elemento ancestral da Ordem Maçônica, salvo como um artifício alegórico de estudo para aplicação de uma doutrina. É o caso, por exemplo, do que acontece com o Templo de Jerusalém na Maçonaria que, mesmo sendo um dos principais ícones das suas alegorias doutrinárias, sob nenhuma hipótese se concebe, aos olhos da história autêntica, imaginar a existência de maçons construtores naquele período da História. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O ideário do Templo surgiu não como um elemento histórico, mas sim como um método de estrutura doutrinária que se ocupou de construir a Lenda do Terceiro Grau. A fantástica Lenda é - como diz o sentido - apenas uma lenda.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Dados esses comentários seguem alguns apontamentos inerente à história dos Templários de Jacques De Molay.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Ordem da Milícia do Templo, também conhecida entre os estudiosos como “Templários”, teve a sua fundação no ano de 1118 por Hughes de Payns e por um grupo de oito cavaleiros que tinham participado da cruzada de Godefroi de Bovilon. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">De início, denominavam-se Os Pobres Cavaleiros de Cristo, protegidos por São Bernardo adotaram o nome de Templários na ocasião em que Balduíno II, rei de Jerusalém, instalou-os em um palácio contíguo ao antigo e lendário Templo de Jerusalém, também conhecido como o Templo de Salomão (sic). </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Confirmada como instituição em um concílio que estivera reunido em Troyes em 1128, foi dotada por regra monástica e militar, cujo regulamento severo e judicioso foi ditado pelo próprio São Bernardo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Com o objetivo principal de proteger e escoltar os peregrinos que iam à Terra Santa, os Templários formavam a estrutura principal dos exércitos dos cruzados na Palestina. Adquiriram vultosas receitas advindas de grande número de doações e donativos, embora também contraíssem austeras despesas devido às costumeiras guerras que se envolviam (Cruzadas), bem como idealizadores da construção e manutenção de muitas fortalezas na Terra Santa.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Excelentes administradores, fiéis e organizados depositários de bens de natureza financeira, acabariam também, sob esse perfil, por se tornar banqueiros de papas, reis, príncipes e outros de situação abastada. Entretanto, devido ao acúmulo de riqueza, a Ordem Templária não demoraria a suscitar sobre si imensa cobiça por parte de muitos príncipes e governantes, os quais para justificar a cupidez, lhes atribuíam lendas malévolas e hediondas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Organização dependente diretamente do Papa, os Templários logo excitariam também a malevolência dos bispos e demais autoridades que, no afã da cobiça, apelavam queixosamente com constância a Roma. Contudo, a Ordem era levada em alta conta pelo Papa e com isso o pontífice desviava-lhe os olhos dos seus defeitos naturais oriundos do perfil da dupla finalidade assumida pela Ordem, já que os seus integrantes eram ao mesmo tempo, monges e soberbos soldados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sob o perfil de valentia e temeridade, os Templários se tornariam homens orgulhosos e briguentos, embora também suscetíveis aos reveses sofridos pelos cristãos no Oriente o que acabaria por lhes proporcionar a diminuição de boa parte do seu prestígio.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sob o estigma da cobiça muitas lendas caluniosas insidiam sobre os Templários a tal ponto de lhes comprometer a moralidade. Com isso era comum se ouvir, mesmo que velados, comentários embusteiros de que nos seus capítulos existia idolatria e devassidão. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Foi assim que, sob a égide da cobiça e amargurado pela constante derrocada da economia do seu reino devido as incessantes guerras que movia contra os seus vizinhos e, temeroso pelo poderio circunstancial adquirido pelos Cavaleiros Templários; aconselhado pelos inescrupulosos que o rodeavam; o Rei Felipe, o Belo, conspirou para se apoderar dos bens da Ordem Templária. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Em 14 de setembro de 1307, Filipe lançou ordem de captura de todos os Templários que se encontrassem em seu reino. Presos em 13 de outubro daquele ano por acusação de heresia e sodomia, perante a Inquisição, além de crimes de toda sorte, eles foram caluniados, espoliados, martirizados e condenados. Sob tortura, acabariam confessando tudo àquilo que era conveniente ao Rei, das quais, inclusive a renegação de Jesus Cristo e adoração a Baphomet, pretenso ídolo que chegou a ser relacionado com Maomé. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Assim, em 1308 os Estados Gerais de Tours declaravam a condenação à morte dos integrantes da Ordem, enquanto o Concílio de Viena em 13 de abril de 1312, na França e com a conivência do Papa Clemente V, submisso ao Rei Felipe IV (o Belo), pronunciava a sua completa supressão.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Com toda a sorte de multiplicação de torturas os inquisidores conseguiram confissões de culpabilidade de alguns dos altos dignitários da Ordem, dentre os quais do seu último Grão-Mestre, Jacques De Molay. Não querendo, entretanto, confirmar as confissões que lhes foram arrancadas, sob tortura, miséria e falsas promessas, esses dignitários retrataram-se (desmentiram as confissões) perante o público o que deixou irado o rei devasso, condenando-os à morte como relapsos, os quais foram queimados vivos em 13 de março de 1314.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">De qualquer maneira, pela organização, prestígio e riqueza da Ordem ela não seria completamente exterminada e muitos dos seus adeptos conseguiriam burlar os destinos condenatórios se refugiando no norte da Inglaterra até o fim dos seus dias, principalmente na Escócia. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Conhecedores de muitos segredos relativos à arte e as ciências aprendidas com os árabes durante as suas perambulações pelo Oriente Médio, seria mais do que normal para os Templários, pelas suas habilidades e conhecimento, se integrarem às Guildas de Construtores Medievais que haviam florescido no norte da Inglaterra e distante do poderio eclesiástico de Roma.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Assim, sobre esses acontecimentos é que desafortunadamente muitos autores, uns por desatenção e outros por puro ufanismo, inverteram os acontecimentos sem observar as narrativas originais e notáveis dos fatos. Muitos pesquisadores desatentos acabariam por montar uma falácia na histórica “achando” que os maçons construtores da Idade Média teriam se originado na Ordem da Milícia do Templo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Outro importante pormenor dessa história e que também merece muita atenção por parte do pesquisador é que antes da dispersão dos Templários para o norte da Europa, ainda nos tempos áureos da Ordem, muitos maçons operativos foram atraídos e contratados para construir e reparar, junto com as Compagnonnages, cidadelas e fortalezas idealizadas pela Milícia do Templo no caminho para a Palestina (vide a história das Cruzadas e das Compagnonnages francesas). </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sem dúvida é inegável que a relação entre a Maçonaria Operativa e os Templários existiu, mas ela foi puramente profissional, estando, porém muito longe de se admitir que entre essas instituições houvesse uma afinidade de ancestralidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Do mesmo modo também nunca existiu nenhum vínculo de ascendência entre as Instituições quando as Guildas de Construtores Operativos da Idade Média na Escócia, precursores da Franco maçonaria, acolheram mais tarde, numa relação meramente econômica profissional, os remanescentes dispersos da Ordem da Milícia do Templo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A despeito desses comentários, ainda existem os tendenciosos e inescrupulosos “autores inventores” que procuraram associar intimamente a Ordem Templária com a Francomaçonaria. É o que se verá a seguir.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Quatro séculos mais tarde, em pleno século XVIII, já na Moderna Maçonaria, especulativa por excelência, nasceu uma incrível fábula criada por fabricantes sem escrúpulos dos “Altos Graus” fantasiosos, a chamada “origem templária”, segundo a qual a Ordem do Templo, da qual alguns sobreviventes haviam se refugiado na Escócia, teria dado origem à Maçonaria!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Fantasia histórica, embora refutada várias vezes e até condenada na convenção de Wilhelmsbad[1] no ano de 1782 e desmontada pelo autêntico Albert Lantoine em La Franc-Maçonnerie chez elle (Franco maçonaria em casa), infelizmente essa falácia renasce periodicamente, apesar de contestada e contra atacada por inúmeros historiadores comprometidos com a verdade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Allec Mellor in Dictionnaire des Franc-Maçons et de La Franc-Maçonnerie, 1979, Belfond, Paris, 1971-1979, citando o que escreveu Albert Lantoine em 1925, nos traz uma preciosa manifestação com autenticidade: “Essa reputação revolucionária adquirida pela Ordem – que lhe fez tanto mal e da qual a Franco Maçonaria francesa se orgulhava – aconteceu simplesmente porque, em sua loucura de grandeza, um devoto dos Altos Graus quis assinar o avental maçônico com a cruz vermelha dos Templários”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">À bem da verdade a criação dessa fábula se deve ao Barão de Hundt, o criador do Rito da Estrita Observância que, no século XVIII inventou sem fundamento histórico algum, ter Jacques de Molay nomeado um sucessor para substituí-lo como dirigente da Ordem do Templo e que o mesmo teria se retirado para a Escócia onde “havia fundado a Maçonaria!”. Irresponsavelmente o Rito Estrita Observância então se propunha a reivindicar os bens deixados pelos Templários daqueles que dele tinham se apossado e que posteriormente seriam distribuídos aos membros do Rito e dos quais seriam cobradas elevadas quantias em bens e riquezas para servirem de sustento aos seus dirigentes. Pura cafajestada que simplesmente intencionava apropriação indébita - coisas que certos copistas e espalhadores de inverdades teimam ainda em não reconhecer.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Vale a pena também mencionar um dos documentos básicos do escocesismo; o Discurso de André Miguel de Ramsay que, mesmo proibido na França pelo cardeal Fleury, acabou sendo pronunciado em 1737 na Inglaterra. Ramsay querendo dar um significado aristocrata para a Maçonaria, falava sobre os “cruzados”, embora não sobre os Templários em particular. Assim havia lançado uma fábula segundo a qual os “cruzados” teriam dado origem à Maçonaria. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na verdade esse engodo era para satisfazer o orgulho aristocrático dos maçons franceses da época que não se satisfaziam apenas com o prestígio obscuro dos construtores medievais. Assim, ligar à Maçonaria aos Templários era a “varinha de condão” para satisfazer o pavonismo latino, embora ainda ficasse um hiato de quatro séculos que separava os “Cruzados” da Maçonaria Especulativa, essa como Instituição ainda recente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Para os instituidores de fantasia foi fácil suprir esse hiato, bastando para tal apenas inventar que os Templários haviam sobrevivido secretamente por todo esse tempo, o que imediatamente satisfez os espíritos crédulos que raramente possuíam uma formação crítica (como acontece ainda hoje).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É fato também que em pleno século XXI ainda existem adeptos que excessivamente imaginam essa pretensa vida secreta e até mesmo muitas vezes se fantasiam a moda medieval.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Em 1806 surgia em Paris uma nova Ordem do Templo baseada num documento falsificado chamado de a Carta de Transmissão de Larmenius. Era mais um de outros embustes que vinha acompanhado de uma suposta lista de Grãos Mestres Templários estabelecendo a sucessão de Jacques De Molay até Fabré-Palaprat no ano de 1804.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na realidade essas Ordens neo templárias acabariam todas ligadas deixando seus traços na Moderna Maçonaria francesa e nos Ritos compostos por Altos Graus, principalmente no REAA com seus graus de Kadosh e outros baseados nessas lendas, bem como em alguns side degrees (graus laterais) da Maçonaria inglesa.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Embora inúmeros pesquisadores e escritores maçônicos do século XVIII e XIX tenham se esforçado para encontrar palpáveis relações não fantasiosas entre os Templários e a Maçonaria Operativa, desde o discurso de André Miguel de Ramsay e posteriormente adornada como lenda pelo Barão de Hundt, em cuja qual ele substituiu o termo “cruzados” por “templários” afirmando que “todo o verdadeiro maçom é um cavaleiro templário” (sic), nenhum deles conseguiu encontrar elemento plausível de crédito para essas e tantas outras afirmativas temerárias.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Embora a existência das Compagnonnages (braço construtor templário), também era natural que grandes empreendedores como foram os Templários tenham tido nos seus tempos áureos a necessidade de contratar mais mão de obra especializada para as suas edificações, tanto sacras como as militares. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">As regalias que desfrutavam em seus domínios francos serviam perfeitamente para atrair com certa facilidade os operários das guildas construtoras garantindo-lhes subsistência em tempos difíceis de conseguir trabalho contínuo. Essa relação puramente profissional é o único elo existente na época das Cruzadas entre os Templários e a Franco maçonaria operativa, mas não ao ponto de se achar que uma pudesse ter dado origem a outra.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Já bem mais tarde, como já comentado, a outra relação que aparece entre ambas, reporta-se ao tempo do exílio dos Templários em fuga das perseguições na decadência da sua Ordem. Nessa oportunidade, ao contrário, foram as Guildas Operativas da Franco maçonaria que os acolheram dispersamente, inclusive valendo-se do seu prestígio e conhecimento. Mais uma vez o fato não nos dá o direito de afirmar “origens” entre uma e outra Instituição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É desse período que podem ser encontradas inúmeras evidências de símbolos templários (espada) unidos a símbolos maçônicos operativos (letra G), todavia isso nunca autorizou afirmativas de origem ou influência, senão um momento da história em que muitos Templários se tornaram maçons na Escócia, ainda medieval, pelas próprias circunstâncias.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Dizer que a Maçonaria é filha dos Templários é proferir uma afirmativa temerária, já que isso nunca existiu. Ambas as Ordens, uma sacra e militar e a outra composta por canteiros medievais que trabalhavam na pedra calcária, podem ter caminhado juntas por conjunturas de momento, porém nunca existindo entre elas quaisquer ligações que possam sugerir “origens”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por fim, é certo que a Moderna Maçonaria, especulativa por excelência, pelo seu ecletismo e na profusão dos seus ritos e rituais a partir do século XVIII, sobretudo no que concernem as doutrinas dos seus Altos Graus, possui na sua liturgia inúmeras passagens ritualísticas e lendárias que mencionam concepções hauridas de costumes templários, todavia esse não é um fato que possa leva a especulações temerárias como a de que a Maçonaria tenha se originado dos rudes monges militares da Ordem Templária.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Embora muitos autores ainda queiram encontrar na Ordem dos Templários os primórdios da Maçonaria, a realidade histórica tem mostrado que isso é mera fantasia, pois no seu auge, a Ordem dos Templários era muito mais dedicada ao belicismo religioso e às operações financeiras, embora nela até existisse um braço construtor, ou pelas Campagnonnage, ou circunstancialmente pela contratação de Francomaçons medievais. Já na sua decadência muitos Templários encontraram abrigo nas Guildas de Construtores, principalmente na Escócia. </span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-40283762904472358912024-03-16T05:38:00.001-03:002024-03-16T05:38:00.136-03:00MAÇONARIA E RELIGIÃO - Reverendo Dr. W. Kenneth Lyons Jr., 32°, K∴ C∴ C∴ H∴<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://cache.legacy.net/legacy/images/cobrands/sunherald/photos/IP0330943-1_20231106.jpgx?w=499&h=474&option=3" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="474" data-original-width="499" height="254" src="https://cache.legacy.net/legacy/images/cobrands/sunherald/photos/IP0330943-1_20231106.jpgx?w=499&h=474&option=3" width="267" /></a></div><p></p><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Existem aqueles que rotulam a Maçonaria como uma religião. Mesmo entre os metodistas britânicos, houve um protesto quanto ao uso da Maçonaria como meio de entrar em algumas profissões, onde apenas Irmãos adiantam Irmãos e onde os maçons britânicos negligenciaram a igreja nas suas Lojas. É triste dizer que algumas dessas críticas têm uma base de verdade na forma como “certos” maçons aplicam o que eles acreditam ser Maçonaria. A aplicação, no entanto, muitas vezes está muito longe do verdadeiro espírito e do ensino real da Fraternidade. Descobri no meu conhecimento limitado que o Rito escocês e a Loja simbólica, não defendem a crença de nenhuma religião, mas fazem acepção de todas as principais religiões morais do mundo. O rito escocês e a Maçonaria da Loja simbólica, nunca inferiram nem declararam que os seus edifícios deveriam ser casas de culto, mas lugares onde a religião de todos os homens seria igualmente respeitada e a perseguição com as crenças religiosas não seria tolerada. A democracia é ensinada por todas as principais Fraternidades maçónicas, em oposição às formas totalitárias de governo. Um governo, ou Loja, que afirma que uma religião deve ser praticada para que possa existir pacificamente naquela sociedade é uma violação das liberdades que consideramos estimadas na sociedade americana.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Como ministro cristão, acredito que Jesus é o Filho de Deus. Eu também acredito que qualquer Loja que me proíba de defender esta crença ou me repreender por ser cristão, não é uma Loja de “Irmãos”, mas uma fortaleza de fanatismo. Esta mesma crença, no entanto, deve ser verdadeira numa Loja de “Irmãos” para um Maçom judeu.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Enfrentando directamente os equívocos e críticas sobre a nossa Fraternidade é a única forma construtiva de lidar com esta questão. Grande parte do ritual da nossa Fraternidade, de facto, vem das Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. É a mais solene de todas as responsabilidades, administrar a Palavra de Deus. Também a maioria dos teólogos acredita que, nas Escrituras do Antigo e Novo Testamento, as comunidades judaicas e cristãs, são declaradas como cuidadoras primárias da fé. A Maçonaria realmente reconheceu esse grande recurso bíblico e incorporou a crença num Ser Supremo como sua base. A Maçonaria, no entanto, não é o primeiro conselheiro da fé, mas uma prática respeitadora da fé.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Descobri que o Rito escocês e a Loja simbólica não defendem a crença de nenhuma religião, mas fazem acepção de todas as principais religiões morais do mundo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A pratica na fé num Deus é apropriadamente ritualizada e sacramentalizada na sinagoga, na igreja, na mesquita e etc. A maior parte das vidas que exibimos, como maçons que acreditam em Deus, deve ser aprendida dentro dessas casas de culto. O comparecimento regular na Loja, não é um substituto de fé para o comparecimento regular na igreja ou na sinagoga. Nós também aprendemos que o agendamento das actividades maçónicas durante as horas de adoração, apenas aumenta as críticas justificáveis da nossa Fraternidade por líderes religiosos responsáveis.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Certamente, continuará a haver ensinamentos maçónicos de boa-fé que sejam contrários a algumas práticas religiosas sectárias. Os irmãos maçons que formaram os nossos rituais, práticas e ordens maçónicas são susceptíveis ao erro humano, ao lidar com questões teológicas e seculares. Devemos estar cientes disso e estar dispostos a mudar para melhor. Acredito, no entanto, que a Maçonaria está mais representada pela forma como vivemos a vida contemporânea do que apenas pelo que a antiga Maçonaria ensina. Os ensinamentos da Maçonaria e as vidas que você e eu vivemos como maçons, judeus e cristãos, combinam-se com os outros da Fraternidade, para representar o que é a Maçonaria neste século. Os nossos irmãos judeus defenderão Moisés, Abraão e Davi, enquanto maçons cristãos também falarão de São Paulo e Jesus Cristo. Juntos, espero que possamos exibir unidade e “Irmandade” para aqueles que odeiam, com base na raça, credo, cor ou religião.</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-31527269933665947342024-03-15T10:12:00.001-03:002024-03-15T10:21:07.900-03:00PALESTRA EM SP - SESSÃO CONJUNTA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div style="text-align: right;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNut2ZXu8Qutma7HSoWMuDvkbNDnI0pZl2XtlwT5gNV5Kc70eNiKQuaXOBQNlpMI_gworLKBzp6m3CM2vYHGnR1dsKQNs7CVY_8-Ix5K55S-kPkaV_0JQyuTAuvED_xvLjbu6vkoZBqVUIpXw2mtHOWmB8c2GQNeuCFOv-lUtn1cDuj5pyQTWcTA23Iys/s1600/IMG-20240315-WA0026.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNut2ZXu8Qutma7HSoWMuDvkbNDnI0pZl2XtlwT5gNV5Kc70eNiKQuaXOBQNlpMI_gworLKBzp6m3CM2vYHGnR1dsKQNs7CVY_8-Ix5K55S-kPkaV_0JQyuTAuvED_xvLjbu6vkoZBqVUIpXw2mtHOWmB8c2GQNeuCFOv-lUtn1cDuj5pyQTWcTA23Iys/w279-h210/IMG-20240315-WA0026.jpg" width="279" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS6Xi2f9dVAN_aRxdtIasvrEGeABdy0sja5Yo-mguDwdGgom14HAp4XgaMkGjX2EQvdi979AljDIM20RRB9e2YMeSe9B0qNSVrBLuU2o5cMPNMIPE9CCNaOVSrdMFW79AOB1CKjNo4bJAjW2vpTn7taLMeen0m9gb8dEVJQzlmyVbF8f_6G_oZfCRUbrQ/s1600/IMG-20240315-WA0007.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS6Xi2f9dVAN_aRxdtIasvrEGeABdy0sja5Yo-mguDwdGgom14HAp4XgaMkGjX2EQvdi979AljDIM20RRB9e2YMeSe9B0qNSVrBLuU2o5cMPNMIPE9CCNaOVSrdMFW79AOB1CKjNo4bJAjW2vpTn7taLMeen0m9gb8dEVJQzlmyVbF8f_6G_oZfCRUbrQ/w283-h212/IMG-20240315-WA0007.jpg" width="283" /></a></div></div><br /></div><br /><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Na noite de ontem, dia 14, realizei a palestra '<i>O caminho da felicidade'</i>, em sessão pública conjunta das Lojas Maçônicas da GLESP, <b>ARLS União e Segredo 693</b> (VM Leandro M. R. Barbosa), <b>ARLS Leonardo da Vinci 538</b> (VM Ronad Todorovic) e <b>ARLS Veritas et Justitia 509 </b>(VM Dario Teixeira).</span><p></p><div><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Entre irmãos, familiares e convidados cerca de 60 pessoas estiveram presentes e palestra foi aplaudida em pé. </span></div><div><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Como sempre acontece as Lojas se comprometeram à doação de cestas básicas para instituições de beneficência, em retribuição à palestra.</span></div><div><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: arial; font-size: medium;">As Lojas ofereceram magnifico jantar no restaurante do Hotel Leque a todos os presentes ao final da solenidade.</span></div>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-72161741602133646462024-03-15T06:39:00.019-03:002024-03-15T06:39:00.143-03:00BRASEIRO, CANTEIRO - Adilson Zotovici<p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://rockcooker.com.br/wp-content/uploads/2019/04/temperatura-e-preparo-do-braseiro-1-1200x680.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="800" height="191" src="https://rockcooker.com.br/wp-content/uploads/2019/04/temperatura-e-preparo-do-braseiro-1-1200x680.jpg" width="338" /></a></div><p></p><p><b style="font-family: arial;"><br />Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Adilson Zotovici, da ARLS Chequer Nachif n. 169 de S. Bernardo do Campo SP.</b></p><p><br /></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Isolada a brasa ardendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Das afins do fogareiro</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Vai sua chama enfraquecendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Carvão frio, enfim, ligeiro !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">As demais então fervendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Em comunhão, mais braseiro,</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Da união fulcral sustendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Calor vital rotineiro</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Aviva a brasa fenecendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O responsável fogueiro</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Furtiva, reascendendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Vigilante ao livre pedreiro</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Bom Venerável prevendo</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Torna o hesitante ao canteiro !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-81946069427719759022024-03-15T05:59:00.001-03:002024-03-15T05:59:00.150-03:00É UMA GRANDE HONRA HOMENAGEAR A MAÇONARIA - Dr. James P. Wesberry, 32°, K∴ C∴ C∴ H∴ – Igreja Baptista da Geórgia, Atlanta.<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSc154uP9QyVI-63hqxM3-31bXs9SMLzh6Nol4P1R45xQ&s" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="179" height="408" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSc154uP9QyVI-63hqxM3-31bXs9SMLzh6Nol4P1R45xQ&s" width="260" /></a></div><span style="font-family: arial;"> </span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É uma grande honra homenagear a Maçonaria. A sua incrível e surpreendente história está bem registrada nos anais da humanidade. A Maçonaria serviu para tornar este, um mundo melhor para viver. Com as suas raízes profundamente inseridas na antiguidade, é uma das maiores e mais influentes ordens Fraternais do mundo, se não a maior e a mais influente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Entrei na Ordem maçónica aos 21 anos e desfrutei dos direitos e privilégios por quase 60 anos. Tive o privilégio de ser membro de muitas organizações, mas nenhuma, fora da minha igreja, significou mais para mim do que a Maçonaria. Eu devo a Maçonaria uma dívida que eu nunca poderei pagar. Agradeço a Deus pelos meus irmãos maçons.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não é segredo que muitos dos mais nobres e belos ensinamentos da Maçonaria são tanto do Antigo, quanto do Novo Testamento. Não é segredo que a Bíblia mantém a posição central como a grande luz da Maçonaria. Não é segredo que os maçons adoram e reverenciam a Bíblia, nem é segredo que a Maçonaria ajudou a preservá-la na idade mais escura da igreja quando a infidelidade procurou destruí-la. A Bíblia encontra os maçons com a sua mensagem sagrada a cada passo no progresso nos seus vários graus.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não é nenhum segredo que acima do campanário da Maçonaria está o olho sempre vigilante, que tudo vê, o Deus Todo-Poderoso. Cada parte dos seus muros de fundação são maravilhosamente construídos e artisticamente formados pelo Supremo Arquiteto do Universo com o prumo, nível e esquadro. A esperança da vida eterna e a segurança da ressurreição para uma nova existência, irradiam da luz do altar. A sua muralha é um refúgio das lágrimas e cuidados da vida, e o seu telhado é um abrigo das impiedosas tempestades da diversidade e do sofrimento. O seu tesouro é aberto aos indigentes, e a assistência está pronta para os pobres. A sua pedra angular recai sobre os quatro quartos da Terra e as suas portas nunca estão fechadas para um homem digno. Todo homem vem de sua própria vontade e consentimento. Esta é a Maçonaria!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Além do grande respeito da Maçonaria por Deus e reverência pelo Livro Sagrado, existem outras grandes doutrinas e princípios que contribuem para a grandeza e a importante influência da Maçonaria Antiga.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Do templo do rei Salomão, surgiu a grande Fraternidade maçónica, e os seus passos podem ser rastreados ao longo dos tempos até o presente. A Maçonaria tem desempenhado um papel importante na moldagem e fabricação da América e na construção fundamental das suas leis e vida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Enquanto os verdadeiros segredos da Maçonaria são guardados com segurança no repositório de corações fiéis, há muitas coisas que a Maçonaria ensina que não são secretas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Certamente não é segredo que o objetivo principal da Maçonaria é primeiro, último e sempre, produzir o melhor e mais nobre tipo de carácter através da comunhão e ajuda mútua. A Maçonaria é uma disciplina progressiva. Os seus membros são “pesquisadores” e “buscadores” da luz e da verdade, para viver de maneira inteligente e harmoniosa. Sempre se esforçando para um padrão de conduta mais elevado, a Maçonaria é sempre uma disciplina moral. Na luta pela excelência moral, como na construção do Templo do Rei Salomão, o Supremo Arquiteto é indispensável e imprescindível.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Toda a superestrutura da Maçonaria recai sobre o Supremo Arquiteto. Não há ateus na Maçonaria. O universo é visto como uma vasta estrutura que deve a sua existência ao Supremo Arquiteto. O homem também é um construtor envolvido na construção de um Templo de carácter com o qual são fornecidos materiais, padrões e instrumentos para construção.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A pureza e a inocência simbolizadas pela Pele do Cordeiro, que ele precisa manter limpa, representam a maior honra do Maçom. Não há uma página do Ritual maçónico que não exija o cultivo da virtude da pureza. A necessidade é, portanto, colocada nos maçons para subjugar as suas paixões e adquirir a arte do autocontrole. A Maçonaria busca construir um mundo melhor, construindo melhores indivíduos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não é segredo que, com o movimento triste da espada e do esquife, ao Maçom é lembrado do seu fim. A morte termina a sua jornada! A morte acaba com os trabalhos terrenos do homem e sela a sua conta para que seja julgado pelo Supremo Arquiteto.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não é segredo que a Maçonaria ensina a imortalidade da alma. A ressurreição do corpo da sepultura está indelevelmente marcada na mente do Maçom. Enquanto a memória mantém o seu lugar entre as faculdades da sua alma, o Maçom nunca pode esquecer esta lição sagrada.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E coroando tudo com um lindo trabalho imaculado, os maçons colocam em prática o que dizem sobre o amor fraternal. “Veja, quão bom e quão agradável é para os irmãos viverem juntos em união”. Os maçons não favorecem a ninguém pela suas riquezas e não olham ninguém com diferenças por causa da sua pobreza. A Maçonaria não mostra nenhuma diferença para a aprendizagem ou para a nobreza. O chão é maravilhosamente nivelado no seu altar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">No seu altar, a língua oleosa da calúnia é silenciada. O ódio, a inveja e a maldade estão enterrados no esquecimento, e as falhas são esquecidas. Os maçons assistem os outros. Eles se apoiam tanto na vida como na morte.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A caridade é realmente uma das mais belas colunas no Templo da Maçonaria. A Maçonaria nunca se cansa de enfatizar a necessidade de caridade. Para simpatizar uns com os outros no infortúnio, ser compassivo pelas misérias dos outros e devolver a paz às mentes perturbadas, estão entre os grandes objetivos da Maçonaria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Todos os maçons se obrigam a ajudar, acudir e socorrer os pobres, os angustiados, as viúvas e os órfãos. Nem a caridade é restrita a outros maçons apenas, mas estendida a todos. Ele compartilha os laços comuns da raça, como filhos de um grande Criador e procura unir homens de todas as raças, cores, seitas e opiniões. A Maçonaria pratica a Regra de Ouro e procura sempre eliminar forças divisórias que construam muros entre as pessoas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O compasso permite ao Maçom desenhar um círculo perfeito, para trabalhar com objectivo de que a harmonia e a paz, possam eventualmente rodear o mundo. Oferece alívio aos desamparados, envolve a cortina da caridade sobre casas escurecidas pela tristeza, limpa as lágrimas, alivia as dores, alimenta a fome, cura os doentes e serve aos queimados e aleijados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Onde, nos anais do tempo, essa organização pode ser encontrada fora da igreja? No entanto, não é segredo que a Maçonaria não é uma religião, nem uma igreja. Um bom Maçom mantém as suas prioridades em ordem. A Maçonaria respeita o direito de cada homem à religião da sua escolha e nunca reivindica ou deseja ser a religião de qualquer homem ou um substituto para ela. Os maçons acreditam na tolerância. A Maçonaria ajuda e encoraja um homem a ser um melhor membro da igreja, e um bom membro da igreja geralmente faz um bom Maçom. Algumas das pessoas mais religiosas que já conheci foram maçons. Para qualquer pessoa, permitir que a Maçonaria se torne a sua religião ou tome o lugar da sua igreja é um erro e não é devido ao ensino maçónico, mas à má interpretação de alguém ou a um mal-entendido.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Não é segredo que a Maçonaria ajude os homens a serem homens melhores e a construir um mundo melhor. A Maçonaria é uma epístola viva, conhece e lida com todos os homens, declarando ao mundo que é uma organização verdadeira e experimentada, uma grande e maravilhosa fraternidade de comunhão, caridade e benevolência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Há muitos anos, quando eu era estudante de teologia em Boston, ouvi o grande poeta Edwin Markham citar essas belas palavras que me parecem resumir o significado da Maçonaria:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><i>“Nós somos cegos até vermos que no plano humano, nada vale a pena fazer, que não construa o homem. Porquê construir estas cidades gloriosas, se o homem não for construído? Em vão, nós construímos o trabalho, a menos que o construtor cresça”.</i></span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-28976901476987518352024-03-15T05:30:00.000-03:002024-03-15T05:30:00.137-03:00PORQUE SOU MAÇOM?- Reverendo Louis R. Gant, 33 ° – Superintendente Distrital da Igreja Metodista Unida, Kansas.<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://cdn.pensador.com/img/frase/oq/ue/o_que_e_ser_macom_e_ser_o_melhor_nao_melhor_do_que_o_outro_mas_o_melhor_par_l7y8jvp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="600" height="214" src="https://cdn.pensador.com/img/frase/oq/ue/o_que_e_ser_macom_e_ser_o_melhor_nao_melhor_do_que_o_outro_mas_o_melhor_par_l7y8jvp.jpg" width="407" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">“Você é um Maçom?” O Mestre da Loja local perguntou. Estávamos prestes a fazer um serviço de funeral juntos. A resposta foi fácil: “Sim”. Esta mesma pergunta foi feita e a mesma resposta dada muitas vezes no meu ministério. Até recentemente, ninguém jamais perguntou: “Por quê?” Isso é um pouco mais difícil de responder. Mas deixe-me tentar ….</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Foi numa pequena cidade do leste do Texas que eu encontrei um homem que se chamava de “Maçom”. Enquanto observava o seu comportamento na comunidade, era evidente para mim que ele tinha algo e sabia algo que eu queria conhecer. Havia um comportamento que parecia complementar a sua fé religiosa. Quando conversamos, logo ficou claro que eu me queria tornar parte deste grupo de homens que se chamavam de “maçons”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Há algumas coisas que eu não lembro sobre aquela noite. Eu dei este primeiro passo em direcção a uma experiência rica e gratificante que melhorou a minha vida. Mas há algumas coisas que nunca vou esquecer. Havia um fundamento de confiança … confiar em Deus como aquele a quem eu poderia procurar apoio e conselho … confiar num Irmão que poderia tirar-me a minha cegueira, levar-me à luz do entendimento. Eu descobri a realidade da oração como o lugar a começar antes de realizar qualquer tarefa.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Então comecei a jornada que ao longo dos anos me ia levar a uma nova compreensão de mim, dos meus semelhantes e de Deus. Naquela viagem, descobri que não estava procurando algum credo religioso particular que me separasse de outras pessoas. Na verdade, estava descobrindo alguns grandes princípios que me permitiriam viver a vida no seu melhor. Princípios como fé … esperança … caridade … sabedoria … beleza … verdade. Descobrirei que existe um amor universal e respeito por todas as pessoas de todos os credos e crenças religiosas. A minha Maçonaria deixar-me-ia em pé com os meus Irmãos como iguais, independentemente da sua teologia ou crenças religiosas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Embora a Maçonaria nunca tenha sido uma religião para mim, apresentou-me alguns padrões morais e éticos muito elevados que apoiaram as minhas crenças religiosas. Também confirmou o meu dever de “alimentar os famintos, vestir os nus e apoiar as viúvas e os órfãos”. Embora seja impressionante conhecer a extensão das organizações maçónicas de caridade e agências que trabalham para a cura e a saúde (alguns dizem que gastamos mais de US $1 milhão por dia), é muito mais impressionante ver uma criança caminhar, uma criança ver, uma criança que seja alimentada, ou de volta à saúde de uma queimadura severa. A maioria não poderia ter recebido tal ajuda até que tivesse a preocupação benevolente de algum Maçom. Então eu vi o dever de actuar e agir.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Quando me lembro daqueles primeiros dias trabalhando na Loja, lembro-me do cuidado e apoio desses companheiros membros da Loja. Eles fizeram-me sentir que eu era alguém especial sobre quem eles realmente se importavam. Ao longo dos anos, quando me mudei para diferentes igrejas (alguns ministros metodistas unidos, movem-se muito) e visitei diferentes lojas, em diferentes lugares, esse mesmo sentimento de apoio e Irmandade estavam lá. Por causa da minha posição na Igreja e da adesão à Loja, sempre me senti querido e reconhecido. Este é um sentimento muito especial!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Embora este excelente país tenha sentido o impacto de líderes que foram maçons, muito do que a Maçonaria representa é visto naqueles homens, que viveram os princípios da Maçonaria nas suas respectivas comunidades. Na minha jornada conheci alguns deles. Um deles era Ben LeNorman, cuja honestidade era conhecida e respeitada. Ele era um exemplo para a juventude da pequena cidade onde ele morava. Este exemplo trouxe muitos jovens para bater na porta da Maçonaria. Outro era Don Davis, cuja compaixão por aqueles que estavam sofrendo era insuperável. Ele daria o seu tempo e dinheiro para que uma criança incapacitada pudesse ter dignidade e saúde. Ele estava disposto a procurar ajudar alguém que pudesse estar machucando. Nenhum tempo era tão valioso para dar. Nenhuma distância era tão longe para voar ou dirigir. Nenhum esforço era demais para fazer. Quando ouvia o grito de ajuda, ele estava pronto para responder. Estes eram bons homens que eram melhores homens porque eram maçons. Nenhum deles terá os seus nomes nos livros da história, mas eles serão sempre lembrados por aqueles cujas vidas tocaram. E o melhor é que você conhece esses homens. Os nomes deles podem ser diferentes, mas fazem parte de cada loja e vivem em todos os cantos da nossa grande terra. Eles são aqueles que acreditam que a Maçonaria não é algo para se comprometer com a memória, é algo para viver. Você nunca ouvirá alarde sobre isso… mas você pode ver isso na sua vida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Então, a pergunta “Por que você é um Maçom?” Pode ser respondida. Isto permitiu-me crescer pessoalmente … para servir o meu Deus … e alcançar a preocupação com os meus semelhantes. Ele tem apoiado a minha fé pessoal e trabalho como um homem religioso. Que ninguém diga que você não pode ser um cristão e um Maçom ao mesmo tempo. Conheço muitos que são ambos e orgulhosos de ser ambos. Ben estava … Don estava … eu estou.</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-32010160778057643662024-03-14T07:14:00.004-03:002024-03-14T07:14:00.140-03:00SEMANA DE HOMENAGEM - POSSE - Adilson Zotovici<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://cdn.pensador.com/img/frase/nf/lo/n_flores_se_voce_nao_tomar_posse_da_sua_mente_nao_prepa_trf_l6q4p3z.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="600" height="315" src="https://cdn.pensador.com/img/frase/nf/lo/n_flores_se_voce_nao_tomar_posse_da_sua_mente_nao_prepa_trf_l6q4p3z.jpg" width="600" /></a></div><br /><p></p><p><b style="font-family: arial;">Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Adilson Zotovici, da ARLS Chequer Nachif n. 169 de S. Bernardo do Campo SP.</b></p><p><b style="font-family: arial;"><br /></b></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Não há um perene poder </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Pecado seu mau emprego </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O ter não supera o ser</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Imaterial o conchego</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">É preciso se compreender</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">E não furtar da memória</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que riqueza é o saber</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que passageira a glória </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Não há completo sossego</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Nem possível o bem viver</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Se excessivo apego </span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Cabal e peremptória</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">A Divinal Lei faz valer...</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">_“Toda posse é transitória” !_</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">,</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-86440658602756707052024-03-14T05:53:00.015-03:002024-03-14T05:53:00.197-03:00TENHO ORGULHO DE SER MAÇOM - Rabino Seymour Atlas, 32°, K∴ C∴ C∴ H∴ – Sinagoga Beth Judah, Nova Jersey<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://m.media-amazon.com/images/I/718jYbQXN9L._SY425_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="283" height="425" src="https://m.media-amazon.com/images/I/718jYbQXN9L._SY425_.jpg" width="283" /></a></div><span style="font-family: arial; font-size: medium;"> </span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Eu era jovem, um dos meus sonhos e aspirações favoritas que ficou comigo por muitos anos, até que a minha petição fosse aprovada para a Iniciação na Maçonaria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Olhando para trás ao longo dos anos, percebo que esse desejo veio de uma fotografia que eu admirava e queria imitar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esta fotografia era do meu pai, que ele descanse em paz, de pé com outros maçons nos degraus do Templo Maçónico em Greenville, Mississippi. Enquanto ele estava com os seus Irmãos Maçons, era como se um sentimento de orgulho e alegria estivesse emanando deles; Como se não houvesse nada igual para eles. Quão orgulhoso eu era do meu pai, e a partir desse momento, eu sabia que queria ser um Maçom e seguir os ensinamentos maçónicos como ele fazia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Fui criado numa casa religiosa, um filho de rabino com sete gerações de rabinos que me precederam; E, no entanto, com essa base religiosa, senti que ainda poderia receber e dar muito a essa Fraternidade, pelo bem-estar e prosperidade da humanidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Quando cheguei ao meu 21º aniversário, um dos meus primeiros pensamentos foi enviar o meu pedido para me tornar um Maçom! Não houve hesitação ou segundo pensamento, pois este foi o começo do cumprimento de um sonho vitalício.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Com oração e trepidação, aguardava a resposta que meu pedido tinha sido aprovado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tendo sido informado, há mais de 40 anos atrás, fiquei cheio de orgulho e expectativa de que em breve eu seria recebido nos Corpos Maçónicos. Caminhei no ar e agradeci a Deus, pois eu poderia seguir os passos de meu pai e lhe trazer alegria e prazer de saber que o seu filho foi aceito nas fileiras de homens de integridade e justiça.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Nunca esquecerei meu primeiro pensamento ao fazer a minha entrada inicial na Loja Maçónica que me conferiu o grau de Aprendiz, e segui com os Graus de Companheiro e Mestre Maçom. Imediatamente senti que estava cercado por Irmãos e que não havia nenhum estranho presente. Esta era uma grande família que parecia ter-me adoptado, e eu, por sua vez, estava entusiasmado por adotá-los como minha família.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tendo completado os meus graus da Loja Simbólica e aprovado em todos os exames com perfeição, imediatamente me tornei um instrutor para os outros e me tornei ativo na Maçonaria, nunca deixando de assistir as reuniões e participar da fraternidade sempre que a minha profissão permitia, e devo dizer que isto foi bastante frequente numa base regular.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O meu cálice estava cheio de orgulho, e aguardo com expectativa o meu avanço aos graus superiores. Rapidamente, avancei pelos Graus do Rito Escocês, sendo um candidato em vários, me ofereceram a honra e o privilégio de falar para os presentes, quanto aos meus verdadeiros sentimentos e impressões sobre os graus para os quais eu era candidato.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O meu horizonte de Maçonaria expandiu-se e meu orgulho e alegria eram borbulhantes e efervescentes. Eu não podia esperar para poder conferir graus aos outros, pois havia tanto o que eu queria explicar e elaborar sobre cada grau.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Foi-me oferecido esta oportunidade e imediatamente comecei a estudar e memorizar muitas partes, e ao longo dos anos tornei-me muito ativo, ocupando cargos, palestrando e participando activamente em todas as fases da Maçonaria, onde meus talentos e habilidades poderiam ser usados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Um aspecto da Maçonaria que me causou uma grande impressão foi a capacidade de todos os Irmãos, independentemente da religião, perguntar-me por que eu precisava da Maçonaria, como rabino, porque a minha profissão era de integridade, bondade, honestidade e todos os atributos expostos na Maçonaria. Era difícil para muitos entender a minha necessidade dessa adição e complemento à religião. Eu trabalhei com homens de diferentes religiões, bem como aqueles de fé hebraica, e ficaram impressionados quando eu diria que a Maçonaria não é uma religião, mas para ser um Maçom, devemos acreditar em Deus, e se isso fosse o único aspecto da nossa religião e não tenhamos outra religião formal, ainda sim aderimos a todos os ensinamentos morais da Maçonaria; Isto também nos colocaria na categoria de homens de integridade e honra. No entanto, a Maçonaria não é um substituto da religião, nem é uma religião.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A minha experiência mostrou-me que os maçons são, na maioria, homens religiosos. Tenho orgulho de ser um Maçom e de fazer parte de uma organização dedicada a ajudar as viúvas e os órfãos principalmente, e também aqueles que tem necessidades, sem questionamento ou vergonha.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tenho orgulho de ser um Maçom e ser parte de uma Fraternidade dedicada à defesa da Constituição dos Estados Unidos da América e à Declaração de Direitos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tenho orgulho de ser um Maçom que acredita na liberdade da humanidade e na santidade da vida humana.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tenho orgulho de ser um Maçom que acredita na dignidade dos filhos de Deus e se opõe ao ódio e ao fanatismo, e representa a verdade, a justiça, a bondade, a integridade e a justiça para todos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Tenho orgulho de ser Maçom e sempre me agrada me incluir entre aqueles que defendem os princípios fundamentais e os padrões morais da vida, que são tão necessários para que a nossa organização continue no alto nível que tem sido a sua base desde a sua criação. Que Deus lhe conceda força contínua para ir, crescer e brilhar, para que eu e todos os maçons exclamem: “Estou orgulhoso de ser Maçom”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Não é nenhum segredo!</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-34693728517033318262024-03-14T05:48:00.015-03:002024-03-14T09:20:02.046-03:00UM MAÇOM SEM APOLOGIA - Bispo Carl J. Sanders, 32°, K∴ C∴ C∴ H∴ – Igreja Metodista Unida, Alabama<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"> </span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/proxy/61D7ULL6rteDGpz-P8kringtA5dJsrJepVs221XvcTy3p3DSglCL6bwKCH9npjPA03WVSmFMLbFZtFE6WAlgIuqtuupXoWfi=s286" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/proxy/61D7ULL6rteDGpz-P8kringtA5dJsrJepVs221XvcTy3p3DSglCL6bwKCH9npjPA03WVSmFMLbFZtFE6WAlgIuqtuupXoWfi=s286" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjCmYMliCzBIRXTKdpvEnjDMPwzC8LC673U53lMl5njqfAcE70Hy5Y39nZ628Q59snk3FX2Q6XbIwUKhiWuyw-3845W1MkSwEfXC_mdl7ooX6DWCpDdNGi6AiJDyIE6p0agrCICQn8aywe8mRoMrvXwT85lsIeCiuYy_SX3zOn4x2FmkMwDrioWNsI1VII" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="286" data-original-width="203" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjCmYMliCzBIRXTKdpvEnjDMPwzC8LC673U53lMl5njqfAcE70Hy5Y39nZ628Q59snk3FX2Q6XbIwUKhiWuyw-3845W1MkSwEfXC_mdl7ooX6DWCpDdNGi6AiJDyIE6p0agrCICQn8aywe8mRoMrvXwT85lsIeCiuYy_SX3zOn4x2FmkMwDrioWNsI1VII" width="170" /></a></div><br /><br /></div></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">EU SOU MAÇOM! Esta singela e simples afirmação, é dita com orgulho, não é apologia! Mas fazer tal afirmação não é suficiente. Razões são esperadas e eu as dou brevemente e quase em forma de esboço.</span></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por causa das Amizades</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Pelo que a Fraternidade me oferece</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Estas amizades chegam a 50 anos numa comunidade rural na Virgínia, onde fui elevado a mestre Maçom. Aqueles homens simples e singelos, levaram-me ao seu círculo de amizade e me apoiaram em muitas das dificuldades que um jovem ministro encontrou no seu primeiro ano fora do seminário. Durante meio século, a minha vida foi abençoada por amigos, de todos os caminhos da vida e grupos religiosos. A Maçonaria é verdadeiramente ecuménica na sua associação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Num tempo de desconfiança, suspeita, discriminação, separação e até mesmo ódio, a Maçonaria remove a distância entre os homens. A amizade, a moralidade e o amor fraterno são as características dos nossos relacionamentos. Existe uma integridade básica na Fraternidade que muitas vezes carece de muitos relacionamentos da vida.</span></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por causa do belo Ritual</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">É enraizado na história bíblica</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Estes rituais relativos a cada grau maçónico não são formas sem substância. Vieram dos antigos Landmarks, eles trazem palavras de honra que nivelam as profundezas da emoção humana.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Como alguém que ama a beleza e o significado das palavras, nunca me canso de assistir e ouvir a concessão de qualquer grau, abertura e encerramento das reuniões da Loja.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A história bíblica antiga ganha vida no drama e na linguagem da Maçonaria. A beleza e a ordem de uma Loja Maçónica adicionada aos símbolos, tão familiares à Fraternidade, significa tanto para muitos.</span></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por causa da prática da Fraternidade</span></b></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os esforços para Caridade</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os maçons não estão interessados na superficial atividade social, embora eles precisem e desfrutem da boa comunhão. Eles não estão interessados apenas num clube de serviço comunitário, embora se desejem orgulhar do registro do serviço e da imagem da comunidade para com a Fraternidade a que pertencem.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Casas maçónicas, hospitais e instituições, estão prestando um serviço para “o menor desses” de tal maneira que sublinha o cuidado e a devoção das pessoas chamadas de “Maçons”. Nenhum hospital oferece tanto cuidado para crianças aleijadas ou crianças queimadas, quanto aqueles que carregam o nome de “Maçom”. Sem nenhum custo para as famílias, esses hospitais abrem as suas portas e as vidas são restauradas e tornadas integras novamente.</span></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por causa do profundo tom religioso</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Deixe-me rápida e enfaticamente dizer que a Maçonaria não é e nunca foi uma religião; no entanto, a Maçonaria sempre foi amiga e aliada da religião. Em 50 anos como ministro e como Maçom, não encontrei conflito entre as minhas crenças maçónicas e a minha fé cristã. Não encontrei e não acho que a Maçonaria seja “incompatível com a fé e as práticas cristãs”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria nunca me pediu para escolher entre a minha Loja e a minha Igreja. A Maçonaria jamais usurpou o lugar de Deus e nunca irá. Nunca ninguém ousou dizer: “Amarás a Maçonaria com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente”.</span></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Pode haver apenas uma lealdade final, e o Deus Vivo é o único objeto digno de tal lealdade.</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Possivelmente existem aqueles que criaram um Deus fora da Maçonaria. Você pode criar um deus de qualquer coisa – o seu negócio, o seu sindicato, o seu clube cívico, a sua Loja e até da sua Igreja. Você pode até fazer um deus com restos (Isaías 44:17).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">As minhas atividades maçónicas nunca interferiram na minha lealdade e meu amor pela minha Igreja. Muito pelo contrário, a minha lealdade à minha Igreja foi fortalecida pelos meus laços maçónicos. Os bons maçons são bons homens religiosos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">O Grão-Mestre da Maçonaria da Pensilvânia diz:</span></p><p style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: arial; font-size: medium;">“A Maçonaria tem uma fé para viver; A Maçonaria é um ser capaz de viver; A Maçonaria é ter causas dignas para viver; A Maçonaria é uma busca eterna da excelência. Este é, então, o meu testemunho. Eu sou um Maçom sem apologias!”</span></i></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Eu tenho orgulho de ser Maçom</span></b></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-44049129774328351352024-03-13T06:17:00.000-03:002024-03-13T06:17:00.142-03:00SEMANA DE HOMENAGEM - GRUPINHOS - Adilson Zotovici<p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.supercinemaup.com/wp-content/uploads/2021/04/THE-OC-1024x576.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="291" src="https://www.supercinemaup.com/wp-content/uploads/2021/04/THE-OC-1024x576.jpg" width="518" /></a></div><p></p><p><br /></p><p><b style="font-family: arial;">Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Adilson Zotovici, da ARLS Chequer Nachif n. 169 de S. Bernardo do Campo SP.</b></p><p><br /></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Independe a designação</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Dum grupo menor isolado</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">E que tende à separação</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Num grupo maior já formado</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Para uns a denominação</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">_Panelinha,_ sem bom legado,</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Para outros a intitulação</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">_Igrejinha,_ em tom de pecado</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Espalhados na Instituição</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Cada reunião baralhado</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Copo d’água, WhatsApp, sessão...</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">É o _compadrio_ camuflado</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O processo servil em ação</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que à _secessão_ tem levado !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">,</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-57244095550561395002024-03-13T05:34:00.006-03:002024-03-13T05:34:00.140-03:00O QUE É QUE A MAÇONARIA SIGNIFICA PARA MIM - Reverendo Dr. Norman Vincent Peale, 33º.<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://scontent.fgru19-1.fna.fbcdn.net/v/t1.18169-9/22049996_1972909589624354_8188756431123327414_n.jpg?stp=dst-jpg_p180x540&_nc_cat=107&ccb=1-7&_nc_sid=5f2048&_nc_eui2=AeFIKhMVTWlwmSB9n0y1bxqacAFLb5rEEQRwAUtvmsQRBJ5dbWOlFKgLQq8egFsK7pCEBO41aKSJhFKIGXWhl1Gz&_nc_ohc=5LFwKzrf07EAX_sJNvg&_nc_ht=scontent.fgru19-1.fna&oh=00_AfBnC0qx53J9VboVH5dksEV7lZzsS9aUCfHkyu6BSTjX7A&oe=6612D54C" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="323" src="https://scontent.fgru19-1.fna.fbcdn.net/v/t1.18169-9/22049996_1972909589624354_8188756431123327414_n.jpg?stp=dst-jpg_p180x540&_nc_cat=107&ccb=1-7&_nc_sid=5f2048&_nc_eui2=AeFIKhMVTWlwmSB9n0y1bxqacAFLb5rEEQRwAUtvmsQRBJ5dbWOlFKgLQq8egFsK7pCEBO41aKSJhFKIGXWhl1Gz&_nc_ohc=5LFwKzrf07EAX_sJNvg&_nc_ht=scontent.fgru19-1.fna&oh=00_AfBnC0qx53J9VboVH5dksEV7lZzsS9aUCfHkyu6BSTjX7A&oe=6612D54C" width="431" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Recebi recentemente uma carta que perguntava: “Por que você é um Maçom?”. A questão fez-me pensar e reafirmar o meu sentimento sobre a Maçonaria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">No começo, pensei nos meus próprios antepassados. O meu avô foi Maçom por 50 anos, e eu sou Maçom há 60 anos. Isto significa que o meu vínculo com a Maçonaria se estende desde 1869, quando o meu avô se juntou aos Maçons.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os meus sentimentos na minha primeira entrada numa loja maçónica estão muito claros na memória. Eu era um jovem e foi uma grande emoção ajoelhar diante do altar da loja para me tornar Maçom. Isto deve ter sido o mesmo que meu pai e meu avô experimentaram antes de mim. E também deve ter sido idêntico ao que muitos grandes líderes da América e do mundo sentiram quando se tornaram maçons. Entre estes importantes grupos, destacam-se, George Washington, Harry Truman e outros 12 presidentes, além de inúmeros líderes de estado e benfeitores da humanidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Então eu me encontrei pensando: “O que a Maçonaria significa para mim?” Claro, os maçons dizem que a Maçonaria realmente começa no coração de cada Maçom, individualmente. Considero isto uma resposta à fraternidade e aos ideais mais elevados. Lembro-me da história de um homem que veio a mim uma vez e disse: “Vejo que você é um Maçom. Eu também sou”. Como nós conversamos, ele contou-me sobre uma experiência que ele teve anos atrás. Parece que ele se juntou à Fraternidade maçónica logo após fazer 21 anos de idade. Quando ele estava servindo ao exército, ele decidiu participar de reuniões de várias Lojas. Na sua primeira visita a uma loja, numa cidade estranha, ele estava um pouco nervoso.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Um pensamento estava constantemente na sua mente; Poderia ele passar no exame para mostrar que era um Maçom? Enquanto o comité examinava cuidadosamente as suas credenciais, um dos membros o olhou diretamente nos olhos e disse: “É óbvio que você conhece o Ritual, então você pode entrar na nossa Loja como um Irmão Maçom. Mas eu tenho mais uma pergunta. Onde é que você foi feito Maçom? Com isso, ele disse ao jovem visitante que pensasse sobre isso, como ele sabia a resposta, o examinador não teria que ouvi-lo. Ele veria isso nos seus olhos. O meu amigo disse-me que, depois de alguns minutos, um grande sorriso veio até o rosto dele e ele olhou para o examinador, que disse: “Isso é o certo, no seu coração”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Através dos ensinamentos maçónicos, os homens bons praticam amor e caridade. Como Fraternidade, eles gastam milhões de dólares …</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria não é uma religião, porém, na minha experiência, os maçons são predominantemente homens religiosos e, na sua maior parte, da fé cristã. Através da Maçonaria, no entanto, tive a oportunidade de compartilhar o pão com homens bons, além da minha fé cristã. A Maçonaria não promove nenhum credo religioso. Todos os maçons acreditam na Deidade, sem reservas. No entanto, a Maçonaria não faz exigências sobre como um membro deve pensar no Grande Arquitecto do Universo. A Maçonaria é, para todos os seus membros, um suplemento à vida boa, que elevou a vida de milhões de pessoas que entraram nas suas portas. Embora não seja uma religião, como tal, ela complementa a fé em Deus, o Criador. É o apoio da moral e da virtude.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria não tem dogma nem teologia. Não oferece sacramentos. Ensina que é importante para cada homem ter uma religião da sua própria escolha e ser fiel a ela em pensamento e acção. Como resultado, homens de 4 diferentes religiões se podem encontrar em comunhão e fraternidade sob a paternidade de Deus. Eu acho que um bom Maçom se torna ainda mais fiel aos princípios da sua fé, pela sua participação na Loja.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria é muito mais do que uma organização social. Através dos ensinamentos maçónicos, os homens bons praticam amor e caridade. Como uma Fraternidade, eles gastam milhões de dólares para apoiar hospitais, clínicas de distúrbios da linguagem da infância e pesquisas sobre problemas que afligem o ser físico e mental do homem. Sempre que encontro um hospital maçónico, dos quais há muitos, os meus olhos enchem-se de lágrimas. Quando vejo um jovem, que não podia andar, agora conseguindo chegar de um lado para o outro com a ajuda de uma perna artificial, fico emocionado. Para um jovem ter a oportunidade de se tornar íntegro e produtivo, é para mim emocionante e maravilhoso. E esta oportunidade é dada gratuitamente a sua família ou ao estado. Viver é lindo, mas às vezes a vida pode ser dura e cruel. Sempre que ou onde quer que, as pessoas estejam em necessidade, os maçons estão lá para ajudar. De grandes empreendimentos às mais pequenas necessidades, os maçons estão sempre lá, cuidando e servindo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sempre me perguntei por que os maçons dedicam tanto tempo à sua Fraternidade. Uma boa resposta para esta questão veio de um Grão-Mestre que uma vez me disse que ele gosta do envolvimento, porque isso lhe dá outra dimensão para a vida. A mesma resposta é ecoada pelos irmãos que se encontram nas Lojas, de um lado ao outro do nosso País e em todo o mundo. Muitos dos meus melhores amigos, associados e companheiros cristãos, também são maçons e bons homens religiosos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Nas minhas viagens, localmente ou no exterior, um bom número de maçons observa o meu anel maçónico, que eu sempre uso. Com orgulho, eles dizem: “Eu também sou um Maçom”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Para mim, a Maçonaria é uma forma de dedicação a Deus e serviço à humanidade. Eu também sou um Maçom no meu coração e assim vou permanecer. Estou orgulhoso do meu envolvimento. Tenho orgulho de andar em comunhão fraterna com meus Irmãos. Por que eu sou um Maçom? Simplesmente porque estou orgulhoso de ser um homem que quer manter os padrões morais da vida em alto nível e deixar algo para trás, para que outros se beneficiem. Somente quando eu, pessoalmente, me tornar melhor, posso ajudar os outros a fazer o mesmo.</span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-28793144924049762432024-03-13T05:01:00.005-03:002024-03-13T05:01:00.134-03:00MAÇONARIA E RELIGIÃO - Christian Frederick Kleinknecht Jr., 33° – Soberano Grande Comandante<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://57dfa002.rocketcdn.me/wp-content/uploads/2018/11/ielb_masonry_34ergfhh.avif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="505" data-original-width="800" height="281" src="https://57dfa002.rocketcdn.me/wp-content/uploads/2018/11/ielb_masonry_34ergfhh.avif" width="445" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><i>Os textos que serão publicados a seguir constam de um folheto com o título de “Maçonaria e Religião”, publicado em Maio de 1987, pelo Supremo Conselho do Grau 33, do Rito Escocês Antigo e Aceito da Jurisdição Sul dos EUA (o chamado Conselho Mãe do Mundo). A publicação é formada por pequenos textos sobre o tema, escritos por irmãos de religiões distintas, com as suas impressões sobre a conexão da ordem com a sua religião.</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><b>Algumas palavras de introdução</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria confirma e complementa a fé religiosa e a participação da igreja. Os princípios da nossa Fraternidade são baseados na mesma moral absoluta que constitui o fundamento de toda fé verdadeira. Todo Maçom deve acreditar num Ser Supremo. Ele deve esforçar-se para viver moralmente de acordo com os mais altos padrões de carácter individual e conduta social. Consequentemente, cada Maçom obedece à “Regra de Ouro”, porém trabalha em todos os aspectos da sua vida para cumprir os objetivos de caridade da Maçonaria, em todos os sentidos da palavra. Filantropia para aqueles que precisam e amam a fraternidade para todos os membros da humanidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria sempre recebeu homens de todas as fés e crenças religiosas, para adentrar nas suas portas. O único requisito é que sejam homens bons, que acreditem no Supremo Arquiteto e na imortalidade da alma. Esta fé que tomamos para ser o sinal externo e visível de uma graça interior e espiritual. E é a partir deste fundamento moral interno, que a Maçonaria trabalha para melhorar os bons homens, construindo dentro de cada Irmão do Craft, um Templo de boas obras e realizações éticas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Infelizmente, o nosso propósito, bem como a nossa própria existência, é questionado pelos desinformados. Eles não conseguem ver que os maçons são invariavelmente, homens religiosos, que estendem os preceitos da sua fé além do seu shabat, a cada dia das suas vidas. Eles trabalham dentro das suas igrejas e nas suas comunidades, para o melhoramento dos seus semelhantes. Os maçons, de facto, vão além do sectarismo restrito e do dogma limitante. Eles concordam com a declaração do famoso estadista e escritor Edmund Burke: “O corpo de toda a verdadeira religião, consiste, com certeza, em obediência à vontade do soberano do mundo, numa confiança das suas declarações e na imitação da sua perfeição”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Mas o que são “as Suas declarações”? Eles não são, acreditam os maçons, os credos passageiros de seitas ou cultos religiosos. Em vez disso, eles são a inspirada sabedoria contida na Bíblia, no Talmud, no Corão, no Bhagavad-Gita ou em qualquer um dos outros Grandes Livros de Fé que foram universalmente reconhecidos como os melhores guias do homem para a felicidade neste mundo e recompensa no próximo. A Maçonaria, portanto, congratula-se com as suas fileiras de cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e todos os homens bons de qualquer religião que realmente aspiram a viver de acordo com a vontade do Criador.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Por ser universal no escopo e inclusivo na composição, a Maçonaria fornece uma filosofia e uma Fraternidade onde os homens bons podem “se encontrar no Nível e se separar no Esquadro”. Ele liga todos os homens num laço místico de fraternidade sincera e amor mútuo. A fé e o trabalho, a alma e o corpo, o coração e a mão, estão unidos como maçons em todos os lugares, trabalhando através da Maçonaria, na paz e harmonia para honrar o Criador e servir a humanidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Assim são os objetivos da Maçonaria. Obviamente, eles complementam, não contradizem e criam convicções religiosas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os textos a seguir apresentam as ideias de vários homens religiosos, quanto ao motivo pelo qual eles se orgulham de serem maçons. Os artigos, originalmente impressos na revista The New Age, oferecem uma prova convincente de que a Maçonaria é uma força poderosa e universal para a melhoria espiritual do indivíduo e da sociedade.</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-39159865597851909222024-03-12T06:52:00.029-03:002024-03-12T06:52:00.131-03:00MAÇONARIA - DO PASSADO RUMO AO FUTURO - <p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.hmdb.org/Photos4/426/Photo426306.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="583" data-original-width="799" height="338" src="https://www.hmdb.org/Photos4/426/Photo426306.jpg" width="463" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Convencionou-se a data de 24 de junho de 1717 como o marco de partida da moderna Maçonaria Especulativa. Sabemos hoje que nesse dia ocorreu a formalização da Grande Loja de Londres, em sessão ocorrida na taberna Goose and Gridiron, sendo essa formalização decorrente de trabalhos e contatos preparatórios entre quatro das Lojas então existentes na região de Londres e Westminster. O marco faz sentido, pois a criação da Premier Grand Lodge marcou a assinalável expansão da Maçonaria, primeiro no Reino Unido e rapidamente em toda a Europa e no resto do mundo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esta moderna Maçonaria Especulativa evoluiu a partir da então decadente estrutura de oficinas operativas que enfrentavam o espetro da obsolescência, em face da evolução das técnicas de construção e da própria sociedade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Do velho e caduco fez-se novo, pujante e diferente. A Maçonaria Especulativa deu corpo, estrutura de enquadramento e divulgação e meios à ideologia racionalista, iluminista, experimentalista, que se afirmava em substituição do conhecimento escolástico herdado da Idade Média e apenas abanado pelo Renascimento. Constituiu também o cadinho de desenvolvimento da harmonização entre a Ciência e a Crença, entre a Razão e o Espírito, entre a Dedução e a Intuição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria Especulativa é um dos elementos de derrube do Antigo Regime ideológico vigente na Europa, resultante de séculos de prevalência do Poder Eclesiástico sobre o Poder político, de organização política e social estratificada em classes estanques que inviabilizavam ou dificultavam a mobilidade social, assente na prevalência dos ditames religiosos sobre tudo o resto.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os 300 anos desde então decorridos mostraram que a evolução em que se inseriu a Maçonaria especulativa, a ideologia que cultivou e divulgou e defende correspondeu à necessidade de evolução das sociedades. Da sociedade estratificada feudal ou pós feudal então existente, evoluiu-se para novas formas de governo (Monarquias constitucionais e Repúblicas substituindo o Absolutismo, universalização dos princípios da separação de poderes e do exercício da soberania em representação do Povo, entendido como o conjunto englobando todos os cidadãos insertos numa dada unidade política), para novas e ainda em evolução formas de produção e distribuição económicas (Liberalismo, Capitalismo, Estado, Providência, Desregulamentação, Globalização, etc.), para novas e cada vez mais avançadas e complexas formas de aquisição e divulgação do Saber, em todos os campos da Ciência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A evolução da Ciência criou em muitas mentes, num primeiro (mas longo…) momento, o entendimento da existência de oposição entre a Ciência, o Conhecimento Científico, o Saber de experiência feito e a Religião, a Crença, o Espiritual. Para esse entendimento, o inevitável avanço da Ciência necessariamente constituiria o recuo, o declínio, a extinção da Religião. Neste aspecto, a Maçonaria atravessou toda a recente evolução humana, social e científica com outra postura ideológica, a da Harmonização final da Ciência e da Religião, do Saber e da Crença.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A dicotomia, a diferença, a aparente oposição entre Ciência e Religião resultam muito mais do que (ainda) o Homem não sabe do que daquilo que já aprendeu! Claro que o avanço da Ciência expõe os erros existentes em muitas crenças. Evidentemente que a Ciência expõe, à medida que avança, os limites da Crença e obriga a repensar ditames religiosos. Mas também existem limites à Ciência, à capacidade humana de tudo desvendar, de tudo revelar, de tudo aprender – e esses limites são expostos pela Religião, pela Crença!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Há trezentos anos atrás, as sociedades europeias laboriosamente percorriam o caminho de saída da conceção dogmático religiosa do mundo. Hoje exploram as fronteiras do Conhecimento, buscando o horizonte para lá do horizonte, cada geração desvendando mistérios e aprofundando conhecimento como a geração dos seus pais não tomava por possível e a dos seus avós nem sequer imaginava.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Ciência investiga o palpável, o concreto, o material. O espiritual, o intangível não é (ainda?) o seu campo. No entanto, cada vez mais cientistas vão adquirindo a noção de que esse intangível existe. Só que não (ainda?) acessível segundo os meios da Ciência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Quanto às diversas crenças, vão evoluindo, também laboriosamente, muitas delas a contragosto, em função do que o Homem vai conhecendo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria, que tem como um dos seus princípios ideológicos a compatibilização da Ciência e da Religião, deve, em cada momento, procurar efetuar essa harmonização. A Ciência avança, mas continua a ter limites que não consegue (ainda?) ultrapassar. As Crenças devem reconhecer e integrar o Conhecimento que os avanços da Ciência proporcionam, revendo as suas proposições em função disso.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">No entanto, a Maçonaria, ao longo dos últimos trezentos anos, não se limitou à busca da preservação dos meios e caminhos e vontades de compatibilização entre a Ciência e a Religião. No domínio da organização das sociedades abraçou e divulgou os princípios da Liberdade e da Igualdade. Muitos dos seus obreiros lutaram para fazer vingar nas suas sociedades esses princípios.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Desde o parlamentarismo europeu ao presidencialismo americano, desde a implantação de sistemas políticos favorecendo o bipartidarismo ao favorecimento de regimes privilegiando o multipartidarismo. Desde a opção pelo Regime Monárquico Constitucional até à preferência pelo Regime Republicano, em todas as latitudes a Maçonaria e os seus obreiros expressaram-se em favor da Liberdade e da Igualdade e defenderam o princípio da Separação de Poderes como meio indispensável para as concretizar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Hoje, trezentos anos passados, temos a ilusão de que a Liberdade e a Igualdade, de que a Separação de Poderes, enfim, a Democracia estão implantadas e são irreversíveis. Continua a competir à Maçonaria alertar para o facto de que, em matéria de organização social nada é nunca definitivo e tudo tem, em cada momento, de ser defendido. A Liberdade, a Igualdade, a Separação de Poderes, a Democracia, estão hoje implantadas nos países desenvolvidos socialmente, mas cumpre alertar e providenciar para a sua defesa, para que não se perca o que a muitos custou muito sangue a obter.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Mas a Maçonaria não confunde, não pode nem deve confundir, a defesa destes princípios essenciais com as formas de os concretizar e aplicar. No respeito por estes princípios essenciais há uma variada panóplia de regimes, de opções, de formas de organização e gestão dos Estados e do Poder político que só aos respetivos povos e estruturas de decisão dizem respeito. Aí, a Maçonaria não se deve imiscuir. É campo, não já dos princípios essenciais, mas da Política, que, sendo nobre, implica escolhas entre várias hipóteses admissíveis no plano dos Princípios essenciais. Deve a Maçonaria resguardar-se e não se imiscuir – até porque, legitimamente, o normal é que haja maçons defensores das várias hipóteses possíveis.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Sem se imiscuir no plano das escolhas políticas concretas, deve a Maçonaria sempre defender, divulgar, apoiar, praticar e exigir que se pratiquem os princípios essenciais da Liberdade, da Igualdade, da Separação de Poderes, em suma, da Democracia. Este foi um profícuo campo de atuação da Maçonaria nos últimos trezentos anos. Deverá continuar a sê-lo nos próximos trezentos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Maçonaria, ela própria, dentro de uma matriz essencial evoluiu com assinaláveis diferenças em diferentes áreas geográficas e em diferentes épocas. No Reino Unido, cedo se afirmou integrante das instituições sociais, integrando-se harmoniosamente no establishment. Em França veio a adquirir uma conotação mais social, política, revolucionária até. Nos dias de hoje, ambos os ramos da Maçonaria assumem em França um papel mais interventivo na coisa pública do que na maior parte das outras zonas do globo. Nos Estados Unidos, a vertente filantrópica da Maçonaria assumiu uma importância notável, essencial e certamente diferenciadora em relação a outras paragens.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Após as I e II Guerras Mundiais, a Maçonaria viu crescer enormemente o número dos seus obreiros. Os soldados que sobreviveram aos conflitos, desmobilizados, encontraram na Maçonaria a camaradagem, o espírito de fraternidade que os ampararam nas trincheiras e nas duras batalhas na Europa, no Norte de África e no Pacífico. Toda uma geração se reviu na Maçonaria e nos seus princípios. Atenuada a memória desses conflitos, as gerações seguintes não se reviram com a mesma intensidade na Fraternidade que unira os seus pais e avós e, nos mesmos espaços onde a Maçonaria vira duplicar, triplicar e quadruplicar os seus obreiros, começou a definhar. Noutras paragens, porém, a Maçonaria expandia-se.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Qualquer observador minimamente informado repara nas diferenças de estilo e de atuação que existem dentro da realidade global e essencialmente semelhante que é a Maçonaria. Qualquer interessado anota a flutuação de número de obreiros da Maçonaria ao longo dos tempos e nas diferentes latitudes. Estas variações e flutuações têm a ver com a natureza de instituição social que a Maçonaria adquiriu e com a importância que, enquanto instituição, as várias e sucessivas sociedades nela vão reconhecendo. Sempre existiram e sempre existirão e terão mais a ver com as mudanças e condições sociais do que com a Maçonaria ela própria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A natureza essencial da Maçonaria é, no entanto, a mesma em todas as latitudes e em todas as épocas. Coloca em confronto o Homem consigo mesmo. O Homem com a Ética. O Homem com a noção da Perfeição, sua inatingibilidade, mas a compulsão humana para a procurar. O Homem com o Transcendente. Nesse confronto, o maçom procura, antes de mais, conhecer-se, como base indispensável para determinar o que e como tem de melhorar. Procura, sempre, aperfeiçoar-se. Em matéria de conhecimento, mas sobretudo em termos éticos. Anseia superar-se. Como pessoa, como homem de família, como ser social, como profissional. Em termos morais e espirituais. Mesmo sabendo que lhe é impossível atingir a Perfeição, busca aproximar-se dela tanto quanto lhe for possível. Porque assim a sua natureza o compele a proceder, na perspectiva do encontro e do diálogo com o Transcendente. Encontro e diálogo nos quais a valia da vida de cada um se apura em face da concretização de cada um do potencial que imanentemente lhe foi outorgado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Este confronto essencial do Homem não é novo. Já o Oráculo de Delfos ordenava Conhece-te a ti mesmo. Inúmeras correntes místicas e escolas religiosas nasceram em torno dele. O que de diferente ele assume na Maçonaria é o particular método de o concretizar. Já não em retiro de eremita ou seguindo diretrizes de líder espiritual. Mas cada um, como entidade própria, digno, igual a todos os demais, livre, inserido no seio de iguais. Cada um trilhando o seu caminho, sem julgar os trilhos dos demais. Cada um pondo em comum o que aprende, o que conquista, o que descobre, mas também aquilo em que falhou, a dificuldade com que deparou, o obstáculo que tem de transpor. Cada um beneficiando do que os demais em comum, como ele, põem. E, agora sim, ajuizando do confronto da sua experiência com as dos demais, o melhor trilho a seguir, o próximo passo a dar, o patamar a atingir. Cada um navegando o seu próprio caminho, mas todos bolinando à vista uns dos outros.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Este método de ser único no meio da comunidade, de partilhar a sua individualidade com os demais da comunidade e de recolher em seu benefício o que de útil para si encontra nas partilhas dos demais, esse, sim, é próprio e essencial da Maçonaria. Esta é a essência que, em todas as latitudes, com todas as diferenças, a Maçonaria e cada maçom devem preservar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Esta a essência que vem de há trezentos anos e que informou os maçons em cada tempo e em cada lugar segundo as necessidades do maçom, do tempo e do lugar. Tempos houve em que o preciso foi adquirir e treinar o conhecimento científico e deixar para trás a escolástica dos tempos medievais. Tempos houve em que o indispensável foi garantir a Liberdade, a Igualdade, a Separação de Poderes, a Democracia. Tempos houve em que o necessário foi curar profundas feridas de sobreviventes de inimagináveis horrores, manter acesa a chama da Fraternidade e apaziguar consciências com a prática da Filantropia. Tempos houve em que foi possível estudar em conjunto, especular por si e em grupo, aprender, experimentar, tentear, buscar o melhor Ser que há em si, sem atenção ao Ter de cada um. Tempos houve para tudo isso. Tempo é de tudo isso. Tempos haverá para tudo isso.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Os tempos e as sociedades mudam. Os maçons não se reúnem já nas tabernas como há trezentos anos. Hoje comunicam entre si e com as sociedades em que se inserem utilizando as Tecnologias de Informação que o engenho humano concebeu e agora disponibiliza. Desengane-se quem pensar que essas circunstâncias exteriores obrigam à mudança da Maçonaria. Desiluda-se quem pretender que a Maçonaria mude o seu rumo em face de críticas, aceitações, reservas ou discordâncias. A identidade da Maçonaria não muda – ou transformar-se-ia em outra coisa diferente, apenas porventura usando o mesmo nome…</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Desde há trezentos anos que a essência da Maçonaria é o nobre confronto do Homem consigo mesmo, buscando a maior aproximação possível à inatingível Perfeição, em face do Transcendente, confronto esse levado a cabo por cada um no seio de um grupo com que partilha avanços e recuos, vitórias e desaires, e beneficiando das partilhas dos demais.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Isto é a Maçonaria – desde há trezentos anos. Isto será a Maçonaria – nos próximos trezentos anos, e mais!</span></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-87192561459452813792024-03-12T06:47:00.010-03:002024-03-12T06:47:00.127-03:00SEMANA DE HOMENAGEM - SENTIDO DA ARTE REAL - Adilson Zotovici<p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQECFW2hsBjNdix-piiFzaivSSyM2CGQyesAg&usqp=CAU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="280" height="250" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQECFW2hsBjNdix-piiFzaivSSyM2CGQyesAg&usqp=CAU" width="389" /></a></div><p></p><p><br /></p><p><b style="font-family: arial;">Estaremos homenageando os irmãos que postam com mais frequência neste blog, publicando seus trabalhos durante toda uma semana. O homenageado desta semana é o irmão Adilson Zotovici, da ARLS Chequer Nachif n. 169 de S. Bernardo do Campo SP.</b></p><p><br /></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Desde quando inda profano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Histórias eu tenho ouvido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Dia a dia, ano a ano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Ilusórias, tem me movido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">À despertar no Ser humano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Ainda não esclarecido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Leva-lo ao desengano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que alguns creem combalido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O Trabalho soberano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Ufano há anos tem sido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">De cada obreiro e arcano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">De cada canteiro saído</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Tudo por tão belo plano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Do Grande Arquiteto obtido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Por livre pedreiro espartano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Bom templo com afeto erigido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Livrar do ergástulo insano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Liberdade do tino tolhido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O campesino, o urbano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">O asilado, o desvalido...</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Transmutar o vício mundano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que sinal de tempo perdido</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Em virtude no cotidiano</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;">Que na Arte Real o sentido !</span></p><p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></p><p><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-84285784205029407842024-03-12T06:45:00.025-03:002024-03-12T06:45:00.127-03:00A INICIAÇÃO - Rui Bandeira<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/5772d4f70e216345751b6f07maconaria-31.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="589" data-original-width="800" height="194" src="https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2018/07/5772d4f70e216345751b6f07maconaria-31.jpeg" width="263" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Quando um profano pede para ser admitido maçom e a Loja que recebeu esse pedido acede a ele, a entrada do novo elemento para a Maçonaria e para a Loja processa-se mediante uma cerimónia, designada de Iniciação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Um dos compromissos que os maçons assumem é o de não divulgar a profanos como se processa a cerimónia</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">de Iniciação. Não por gosto do secretismo. Não porque algo de ilícito, ou perigoso, ou atentatório da dignidade, exista nessa cerimónia. Simplesmente porque o desconhecimento sobre como se processa e o que se passa nessa cerimónia é absolutamente essencial para que esta atinja os objetivos que com ela se procura prosseguir.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Dir-se-ia, assim sendo, que, nesse caso, não poderia ou deveria eu aqui escrever sobre a Iniciação. Tudo depende do que se escreve e como se escreve. Obviamente que não vou descrever a cerimónia, dizer o que nela se passa, como se processa. Assumi o compromisso de tal não fazer publicamente ou em privado perante profanos. E concordo e entendo as razões que subjazem a esse compromisso. Mas, sendo política e objetivo deste blogue desmistificar o pretenso secretismo da maçonaria e divulgar os princípios e objetivos desta, não seria entendível que aqui se não fizesse referência a um dos mais importantes atos e cerimónias da vida de qualquer maçom, a uma cerimónia que o terá indelevelmente marcado quando por ela passou e que continua e continuará a a influenciá-lo positivamente sempre que participa na iniciação de um novo maçon. Seria como descrever o futebol sem falar do golo, como discretear sobre Leonardo da Vinci sem mencionar a Mona Lisa!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Mesmo sem divulgar o que não deve ser divulgado, entendo que algo de interessante pode e deve ser dito sobre a Iniciação, permitindo que a generalidade dos interessados - ou até simples curiosos - entendam que objectivos se procuram prosseguir com essa Cerimónia e, mesmo, a razão da necessidade de detalhes sobre ela não serem conhecidos por quem por ela não passou.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Cerimónia de Iniciação mais não é do que, no fundo, um rito de passagem! Desde a mais remota Antiguidade e em diversas Civilizações que a Humanidade executa ritos de passagem - o mais frequente deles porventura o que assinala a passagem da infância para a idade adulta.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A Cerimónia de Iniciação é, assim, e antes do mais, um rito de passagem da vida profana para a vida maçónica. Mas não é um mero marco dessa passagem, desse início. O traço distintivo da Cerimónia de Iniciação em relação à generalidade dos ritos de passagem é o de que aquela, mais do que assinalar, festejar, marcar a passagem da vida profana para a vida maçónica, tem um papel efectivamente constituinte dessa transição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Não se pode ser maçom sem VIVER a cerimónia de iniciação. Pode-se tê-la estudado, lido sobre ela, até porventura lido o respectivo guião. Nada disso faz diferença: para que a nossa mente e o nosso espírito apreendam em toda a sua complexidade e riqueza o que é ser maçom, é essencial VIVER a Iniciação. Porque a transformação ética e espiritual que o método maçónico propicia depende, não apenas do Intelecto, mas da integralidade do Homem. O que vale por dizer que não basta conhecer intelectualmente os princípios, os ensinamentos, os propósitos, a moral. É necessário SENTIR esses princípios, esses ensinamentos, esses propósitos, essa moral.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;"> E a impressão que a Cerimónia de Iniciação deixará naquele que a ela é submetido será tanto mais forte quanto menos ele souber do que se vai passar. Quanto mais souber (ou julgar que sabe...) sobre o que vai ocorrer, mais distraído estará, aguardando o que espera, ou julga, que vai acontecer, ou interrogando-se porque não aconteceu o que sabe (ou pensa que sabe...) que vai acontecer. E quanto mais concentrado no que sabe (ou imagina que sabe...) estiver, menos atenção dedica àquilo que efetivamente se passa, de menos detalhes se aperceberá, mais sensações perderá.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">A todos aqueles que desejem vir a ser iniciados maçons, deixo aqui, portanto, um sincero conselho: informem-se o mais que puderem sobre a maçonaria, mas não busquem informar-se sobre a Cerimónia de Iniciação. Quanto mais dela souberem, menos esta vos marcará. Quanto mais dela conhecerem, menos a VIVERÃO. A maçonaria preza e incentiva o Conhecimento. Mas uma das coisas que se aprende na Maçonaria é que o verdadeiro Conhecimento adquire-se ordenadamente, quando se está preparado para adquirir cada pedaço dele.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4397766600076605261.post-19311531633255438512024-03-11T06:53:00.027-03:002024-03-11T06:53:00.137-03:00ADMINISTRAÇÃO E LIDERANÇA DE UMA LOJA MAÇÔNICA -<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://cdn.univicosa.com.br/img/portal/noticia/img/adm_7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="700" height="278" src="https://cdn.univicosa.com.br/img/portal/noticia/img/adm_7.jpg" width="375" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Uma Rápida História da Teoria da Administração</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nesta série de artigos, serão apresentados alguns trabalhos que, com base na teoria da Administração, visam trazer à tona uma série de questões. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Estas são normalmente vistas na vivência pessoal dos Irmãos. Mesmo assim, a série de artigos "Administrando Maçonaria" se propõe a mostrar como a "Academia" trata tais questões, de forma que nos possa ajudar no dia-a-dia das Lojas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Teoria da Administração é decorrência daquilo que ocorre nas organizações e tem se tornado cada vez mais abrangente. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Começou como uma teoria preocupada com poucos aspectos e vem expandindo o seu objeto de estudo com o passar dos anos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Esta expansão pode ser dividida em cinco grandes fases, descritas a seguir:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>1a. fase - Ênfase nas tarefas</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Tendo seu início com o engenheiro americano Frederick Taylor (1856-1915), é a fase em que administrar significa planejar e racionalizar as tarefas a serem executadas pelos subordinados. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A preocupação básica do administrador é metodizar o trabalho do operário, fazendo uma abordagem ainda muito limitada da administração. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Tal limitação é explicada por dois fatores: sua abordagem microscópica (feita em nível do operário) e pelo seu apelo mecanicista (estudo de tempos e movimentos, medidas para neutralizar a fadiga, seleção científica do operário etc.).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Esta visão trata a organização como se cada membro individualmente contribuísse deterministicamente na maximização da eficiência, conforme uma grande engrenagem ou uma grande colmeia. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Por isso, uma boa administração deve ficar muito atenta para não tratar as pessoas como somente meras abelhas operárias, pois cada ser humano tem sua individualidade e características próprias.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Apesar de seu aspecto mecanicista, Taylor é considerado o pai da Administração Científica, dando o primeiro impulso ao estabelecimento da Administração como Ciência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>2a. fase - Ênfase na estrutura organizacional</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar a estrutura de órgãos que compõem a instituição, adequando os cargos aos fins que se deseja alcançar. São três as abordagens nesta visão: a Teoria Clássica de Fayol, a Teoria da Burocracia de Weber e a Teoria Estruturalista.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Teoria de Henri Fayol (1841-1925) tem como principais características:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A proporcionalidade da função administrativa - Toda empresa possui funções técnicas, comerciais, financeiras, contábeis e administrativas; sendo a última é relacionada com a integração das outras funções. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Contudo, a função administrativa não é privativa da cúpula. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Ela se reparte proporcionalmente por todos os níveis hierárquicos, pois à medida que se desce na escala hierárquica, aumenta a proporção das outras funções. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Neste sentido, parece natural que os mais altos cargos tenham menor compreensão dos aspectos técnicos e cotidianos da organização.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Assim, os líderes devem ficar muito atentos a não se distanciarem exageradamente dos seus comandados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Os elementos da administração - As funções administrativas englobam cinco elementos que, quando em conjunto, constituem o processo administrativo. Estes elementos são: previsão, organização, comando, coordenação e controle.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Princípios gerais da administração - Como toda ciência, a administração deve se basear em princípios aplicáveis a todas as situações. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Neste trabalho, serão citados apenas dois: o princípio da divisão do trabalho que designa tarefas aos órgãos ou pessoas e o princípio da autoridade e responsabilidade, onde a autoridade é derivada da posição ocupada pela pessoa e sua responsabilidade é uma consequência natural. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ambas devem estar equilibradas entre si.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Na Teoria da Burocracia de Max Weber (1864-1920), o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso cotidiano, mas um significado técnico que identifica uma organização formal que, para funcionar de modo ideal, ter deve algumas características (dentre outras): </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> 1) Formalização - todas as atividades são definidas por escrito. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">2) Divisão do trabalho - cada participante tem cargo e posição bem definidas e especificadas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">3) Impessoalidade - o funcionário ideal desempenha com impessoalidade o seu relacionamento com outros ocupantes de cargos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">4) Separação entre a propriedade e a administração - os recursos das organizações não são de propriedade dos burocratas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Contudo, o comportamento das pessoas não ocorre dentro da previsibilidade de Weber. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Estas consequências indesejadas são chamadas disfunções da burocracia, cujas principais características são a despersonalização do atendimento dos serviços, a valorização das normas acima do trabalho, excesso de papelório e formalismo, autoritarismo (ênfase na hierarquia), conformidade e resistência a mudanças.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>A Teoria Estruturalista se desenvolveu a partir das limitações do modelo burocrático</b>. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nele, verificou-se que a inovação e a mudança trazem conflitos e que estes são importante sinal de vitalidade dentro das organizações. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A administração do conflito passa a ser um elemento crucial na função administrativa. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A teoria Estruturalista representa um período de transição na Administração.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>3a. fase - Ênfase nas pessoas</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É chamada de abordagem humanística e se desdobra em duas escolas descritas a seguir:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>A Escola das Relações Humanas teve em Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947) seus principais precursores.</b> </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Trata-se de abordagem liberal de oposição as obras de Taylor e Fayol, pois substitui conceitos como: eficiência, estrutura e hierarquia por princípios desenvolvidos a partir da Psicologia e Sociologia Industrial como: motivação, necessidades, dinâmica de grupo etc.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Segundo esta concepção, o homem é motivado basicamente por recompensas sociais e simbólicas, pois as necessidades psicológicas são as mais importantes. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A partir de uma experiência de Hawtorne (1927-1932), surgem inúmeras pesquisas para comprovar cientificamente algumas conclusões dos autores humanistas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A Teoria Comportamental salienta que a decisão é muito mais importante do que a execução que se sucede. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> As organizações são visualizadas como um sistema de decisões.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Logo, essa abordagem compara estilos de administração que potencializem motivações e minimizem conflitos e incongruências.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>4a. fase - Ênfase na tecnologia</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de extrair dela melhor eficiência. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Muito embora Taylor e seus seguidores tenham se preocupado bastante com a tecnologia, suas pesquisas enfocaram estritamente a tarefa individual. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Nesta quarta fase, a tecnologia tem o papel de determinar a estrutura e o funcionamento das organizações, trazendo à tona o conceito de sistema sócio-técnico - que integra o subsistema social ou humano com o tecnológico.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>5a. fase - Ênfase no ambiente</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com as demandas do ambiente. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Verificou-se que o estudo das variáveis internas não proporciona uma compreensão ampla. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Torna-se necessário levar em conta as variáveis situadas fora dos limites da organização.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Neste sentido, alguns autores falam em "imperativo ambiental", afirmando que características das organizações são determinadas pelo ambiente que as cercam. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Além disso, deixa de existir uma única melhor maneira (the best way), pois as soluções dependem do mutável ambiente externo – Teoria da Contingência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Fase atual</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Através de suas várias fases, a Teoria da Administração acumulou os diferentes enfoques apresentados. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Atualmente, estuda-se as organizações do ponto de vista da interação e da interdependência entre as cinco variáveis principais - TAREFAS, PESSOAS, TECNOLOGIA, AMBIENTE e ESTRUTURA, onde o comportamento do conjunto funciona diferentemente da soma dos comportamentos de cada variável isoladamente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Deste modo, uma administração moderna e balanceada deve levar em conta os cada um dos aspectos apresentados, seja em que nível ela ocorrer.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Dando continuidade aos artigos da série "Administrando Maçonaria", este trabalho tem por objetivo tratar o assunto da motivação - fundamental para o bom andamento das atividades de uma Loja Maçônica.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>A Motivação Humana</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para se compreender o comportamento humano, é fundamental o conhecimento da motivação humana. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> O conceito de motivação é utilizado com inúmeros sentidos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> No entanto, de modo genérico, motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Logo, todos os atos do indivíduo são guiados pela cognição, isto é, aquilo que ele pensa, acredita e prevê.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Quando se analisa o motivo pelo qual um indivíduo age de determinada forma, entra-se na questão da motivação. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> E a grande resposta pode ser dada em termos das necessidades humanas, ou seja, o homem é impulsionado por suas necessidades.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Como as pessoas diferem muito entre si, as necessidades humanas, os valores pessoais e capacidades intelectuais que motivam e influenciam seus comportamentos variam de indivíduo para indivíduo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Além disso, estas três variáveis variam com o tempo e a idade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Apesar de todas as dificuldades, o processo que dinamiza o comportamento humano é relativamente semelhante. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Existem três suposições que tentam explicar o comportamento humano:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O comportamento humano é causado, ou seja, existe sempre uma causa para determinada ação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O comportamento humano é motivado, ou seja, há sempre uma finalidade em todo comportamento humano.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O comportamento humano é orientado para objetivos pessoais. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Subjacente a todo ato, existe sempre um "impulso", um "desejo", uma "necessidade" ou uma "tendência".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Se estas três suposições estiverem certas, o comportamento humano não é espontâneo, nem isento de finalidade: sempre haverá algum objetivo implícito ou explícito que orienta o comportamento das pessoas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Uma forma de explicar o comportamento das pessoas é através do ciclo motivacional: EQUILÍBRIO INTERNO - ESTÍMULO ou INCENTIVO - NECESSIDADE - TENSÃO - COMPORTAMENTO ou AÇÃO - SATISFAÇÃO. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Com a repetição deste ciclo (reforço) e com a aprendizagem daí decorrente, os comportamentos, ou ações, tornam-se gradativamente mais eficazes. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Por outro lado, uma necessidade satisfeita não é motivadora de ação já que não causa tensão, desconforto ou desequilíbrio. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><i> "Uma pessoa sem fome não é motivada a procurar comida."</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>A Hierarquia das necessidades</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nesta teoria da motivação desenvolvida por Maslow, as necessidades humanas são organizadas em uma hierarquia, formando uma espécie de pirâmide.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Necessidades fisiológicas: são vegetativas e relacionadas com a fome, cansaço, sono, desejo sexual etc. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Dizem respeito à sobrevivência do indivíduo, constituindo pressões fisiológicas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Necessidades de segurança: levam o indivíduo a proteger-se de qualquer perigo real, imaginário, físico ou abstrato.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Necessidades sociais: relacionadas com a vida associativa do indivíduo com outras pessoas - amor, afeição, amizade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Necessidades de estima: relacionadas com a autoavaliação e autoestima dos indivíduos que conduz aos sentimentos de autoconfiança, reputação, reconhecimento, amor próprio, status, força, poder etc.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Necessidades de autorrealização: relacionadas com o desejo que cada indivíduo tem de realizar seu potencial - a realização plena dos talentos individuais.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Os Dois Fatores</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Outra teoria, chamada de "dos dois fatores", explica o comportamento no trabalho dos indivíduos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para ela, existem dois fatores:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Higiênicos: Se localizam no ambiente que rodeia o indivíduo e se referem as condições de trabalho. Estes fatores não estão sob controle da pessoa, sendo administradas pela organização. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Estes fatores, quando ótimos, apenas evitam a insatisfação. Por essa razão, são chamados de preventivos ou profiláticos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Motivacionais: São relacionados com o conteúdo do cargo ou com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Tais fatores estão sob controle do indivíduo e englobam sentimentos de autorrealização e crescimento individual.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em resumo, pode-se dizer que a satisfação é função do conteúdo ou das atividades desafiadoras, ou seja, dos fatores motivacionais. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Por outro lado, a insatisfação é função do contexto geral (ambiente, colegas), ou seja, dos fatores higiênicos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> As duas teorias da motivação apresentam aspectos de concordância. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Os fatores higiênicos se referem às necessidades primárias (fisiológicas, segurança e sociais) enquanto que os fatores motivacionais se referem às chamadas necessidades secundárias (estima e autorrealização).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Fundamental para o bom desempenho de qualquer organização, a motivação requer um tratamento das necessidades de seus participantes assim como o oferecimento dos fatores vistos acima.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Desta forma, pode-se obter um bom clima organizacional.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Dando continuidade aos artigos da série Administrando Maçonaria, este trabalho tem por objetivo tratar o assunto da liderança em uma organização.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b>Liderança</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Para uma organização produzir seus resultados, o administrador deve desempenhar diversas funções. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Entre tais funções, destaca-se a Liderança e o uso adequado de incentivos para obter a motivação. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Estas duas funções requerem uma compreensão básica das necessidades humanas e dos meios pelos quais são satisfeitas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em suma, o administrador deve ser, antes de tudo, um líder que conhece a motivação humana.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Liderança não significa a mesma coisa que direção. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Um bom dirigente deve ser um bom líder, mas nem sempre um bom líder é um bom dirigente. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Eles não estão somente no nível institucional, mas em todos os níveis da organização e nos grupos informais de trabalho. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Neste sentido, "Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo de comunicação humana à consecução de objetivos específicos". </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Tal definição tem duas dimensões: </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A primeira é a capacidade de motivar as pessoas a fazer aquilo que precisa ser feito. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A segunda é a tendência dos seguidores a fazer aquilo que eles percebem como instrumentais para satisfazer suas necessidades e objetivos pessoais. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Concluindo, o líder deve ser capaz e os seguidores devem ter vontade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A liderança pode ser estudada em termos de estilo de comportamento do líder em relação aos seus subordinados. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em geral, caracteriza-se um estilo de liderança dentre três tipos:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Autocrática - São fixadas as diretrizes, determinando as providências e técnicas para a execução das tarefas a medida da necessidade. Ele também determina a tarefa que cada indivíduo deve executar, juntando-os em grupos de trabalho. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Assim, o líder é dominador e "pessoal" nos elogios e críticas ao serviço de cada membro.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Democrática - As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo com assistência e estímulo do líder. O grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico através de diversas alternativas; o que traz intenso debate. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> A divisão de tarefas fica à critério do próprio grupo e todos têm a liberdade de escolher seus companheiros de trabalho. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> O líder procura ser um membro "normal" do grupo, sendo objetivo e limitando-se aos fatos em suas críticas e elogios.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Liberal - Há liberdade completa para as decisões grupais, com participação mínima do líder. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Nos debates, ele apresenta apenas dados informativos, esclarecendo o que pode ser útil ao grupo. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Tanto a divisão de tarefas quanto a formação de grupos é feita sem sua presença, ficando a cargo do grupo. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Além disso, o líder não tenta avaliar ou regular o curso dos acontecimentos, comentando as atividades quando perguntado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em 1939, R. Lipitt e R. White fizeram um estudo para verificar o impacto causado pelos três estilos de liderança em meninos de dez anos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Os rapazes foram divididos em grupos e submetidos à liderança com os três estilos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Resumidamente, o resultado foi:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Na liderança autocrática, o comportamento do grupo mostrou forte tensão, frustação e sobretudo agressividade de um lado; do outro nenhuma espontaneidade, nem iniciativa ou formação de grupos de amizade. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> As atividades só eram cumpridas com a presença física do líder. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Quando este não estava presente, os grupos expandiam sentimentos reprimidos como indisciplina e agressividade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Na liderança liberal, a atividade do grupo era intensa, mas a produção medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso e com muitas oscilações, perdendo-se muito tempo com discussões de motivos pessoais não relacionadas com o trabalho em si. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Foi notado individualismo agressivo e pouco respeito com o líder.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Na liderança democrática, houve formação de grupos de amizade e relacionamentos cordiais. O líder e os subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas e o trabalho mostrou um ritmo suave e seguro, sem alterações, mesmo quando o líder se ausentava. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Houve um nítido sentimento de responsabilidade, impressionante integração grupal.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">A partir desta experiência, passou-se a defender intensamente o papel da forma democrática - compatível com o espírito americano da época. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Nasceu a liderança comunicativa, que encoraja a participação do empregado e que se preocupa também com os problemas das pessoas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">No entanto, o líder utiliza os três estilos de liderança na vida prática, dependendo da situação, das pessoas e tarefas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Neste aspecto, existe outra maneira de estudar liderança. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> Esta é uma abordagem situacional que sugere uma gama bastante ampla de padrões de comportamento, dentro do chamado continuum de padrões de liderança - sem extremos e sem pontos absolutos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Em suma, o líder esta constantemente sintonizando suas ações e seus métodos de trabalho.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: arial;">Fonte: </span><span style="font-family: arial;">GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON . Fundado em 31 de maio de 2006 - Rio de Janeiro – RJ – Brasil</span></span></p><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div>Michael Winetzkihttp://www.blogger.com/profile/01814682237457932132noreply@blogger.com0