As forças armadas, no sentido de organizações militares estruturadas para defesa territorial e ataque a inimigos são atribuídos às cidades-estados da Suméria, na Mesopotâmia, por volta de 2500 a.C. Curiosamente, o Exército Romano, inicialmente um exército miliciano de cidadãos, passou por reformas que o tornaram uma organização profissional, utilizando também tropas auxiliares de outros povos.
Os primeiros exércitos nacionais, como são conhecidos hoje, surgiram com os processos de centralização política na Europa, especialmente após a Idade Média. Cumpre destacar a Honourable Artillery Company (HAC), fundada em 1537, como a mais antiga unidade militar em existência, segundo o Exército Britânico. E, neste influxo, por oportuno, enaltecer a infantaria, primaz força militar da História.
Destaco a primaz Força Armada da América do Sul, nascida em 1822, a Marinha “invicta” de Tamandaré, assim chamada em perene evocação das qualidades do seu patrono o Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré ao passo que reconhece sua história de dedicação e feitos notáveis na formação do país, servindo como inspiração para os soldados da marinha e a toda a nação brasileira.
Cumpre ressaltar que a História do Glorioso Exército de Caxias, embora remonte à independência do Brasil em 1822, tem suas origens associadas a mobilizações de brasileiros contra invasores durante o período colonial, especialmente na Batalha dos Guararapes (1648), celebrada como seu marco inicial. O nome "Caxias" evoca os valores de seu patrono: disciplina, lealdade e autoridade.
Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, principal ícone do militarismo brasileiro, subiu meritoriamente os degraus da carreira militar, sendo a figura central em diversos momentos históricos do Brasil, como a Balaiada e a Guerra do Paraguai. Mas, também, foi um importante político do período da monarquia. É conhecido como "O Pacificador" por seu papel na resolução de conflitos internos do Império.
Filha de Titãs, emergiu em 1941 a Força Aérea de Gomes com a primazia de unificar as forças aéreas do Brasil, separadas entre o Exército e a Marinha, para uma atuação mais eficaz, que fora provada e aprovada durante a Segunda Guerra Mundial, participando da guerra antissubmarino no Atlântico Sul e combatendo na Itália. Seu protagonismo é tão incessante quanto o orgulho que imprime ao Brasil.
O Marechal do Ar Eduardo Gomes, reconhecido por sua dedicação, patriotismo e integridade, sendo uma referência que continua a inspirar as gerações de militares e civis na Força Aérea Brasileira. Destacou, também, como impulsionador do Correio Aéreo Nacional e o primeiro a comandar o seu desenvolvimento. Assim, além de ser o patrono da FAB, também, é o Patrono do Correio Aéreo Nacional.
Por justo mérito, evoco o Arguto General do Exército de Caxias Morivalde Calvet Fagundes, que valora a literatura como formadora de homens probos e dignos da sociedade que constroem, posto que, a literatura fomenta o desenvolvimento da imaginação, da criatividade, do senso crítico e da interpretação do mundo. E preceitua que leitura é uma atividade que transcende a simples aquisição de conhecimento.
Neste toar, as instituições militares e/ou civis, os soldados e o povo brasileiro evocam os ideais e os exemplos de Tamandaré, de Caxias, de Gomes e de Calvet como contumaz referência para suas funções e identidade, pois, são eternos soldados a serviço dos valores que promanam, a fomentar a ordem e o progresso, a incitar o vanguardismo e, principalmente, a animar o protagonismo de um por vir glorioso.
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