NÃO BASTA DIZER QUE OS IRMÃOS ME RECONHECEM - Ir. Carlos Lima






É de conhecimento universal na Maçonaria ser praticamente impossível se tornar um maçom sem ser um leal, um sincero, um pregador e disseminador da verdade.

Evidentemente aliado aos bons costumes (…)

O maçom que não procura melhorar a si mesmo, reconhecendo que é imperfeito não entenderá e vai permanentemente ignorar o significado da ‘lapidação’.

Jamais compreenderá o porquê da transformação dos vícios em virtudes e da ignorância em sabedoria (…)

O maçom deve ser aberto na busca e na manifestação da verdade, impedindo que as trevas dominem o seu ser. 

Mesmo porque não se encontra dificuldades em defender opiniões que lhes sejam favoráveis, o que complica o comportamento Maçônico é quando a defesa deve ser contrária a si, indo de encontro ao seu Eu.

O maçom defende e luta a verdade do “Universo e da humanidade” (…)

Em certas ocasiões muitos irmãos maçons reprimem a liberdade de expressão pelo receio de gerar antipatias.

Dessa forma assumem uma autodefesa não se manifestando, na tentativa de preservar simpatias para projetos pessoais presentes ou futuros.

É o mundo profano se impondo no interior do ‘ser.’

A prática e a absorção Maçônica da liberdade de expressão não se referem apenas as opiniões convergentes, na verdade não se pode exigir que o maçom torne-se prisioneiro do que significa o politicamente correto. 

Os irmãos podem e devem pensar e se expressarem de forma contrária, livres de temores.

Afirmar que todo maçom é igual É uma temeridade e se deve considerar tal informação como inverídica.

“Nem todos que dizem Senhor, Senhor, entrarão no reino de Deus”.

Nem todo aquele que responde: “meus irmãos como tal …”  são.

 – Todo homem que faz parte de uma “Maçonaria” que não esteja inserida na egrégora da maçonaria, na espiritualidade não é considerado maçom.

Simplesmente porque não faz parte da egrégora espiritual da Maçonaria, conforme entendimento da Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).

Como se vê, a imperfeição do homem e suas vaidades estão sempre professando a divisão.

A Maçonaria nas suas três fases: primitiva, operativa e atualmente especulativa, sempre conviveu com dissidências e perseguições.

Não é diferente nos momentos atuais.

Ela não consegue extrair, criar e apresentar explicações plausíveis para uma realidade que, quanto mais avança no tempo, mais se divide em “Obediências”, algumas com uma identificável tentativa de forçar o distanciamento uma das outras.

Ser maçom não é simplesmente se chamarem de irmãos. 

Ele não é membro de uma Associação de profanos. 

Ou seja, não é a Maçonaria que vai se adaptando ao homem; o homem é que vai se moldando com a Maçonaria.

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