VIVENDO EM DOIS MUNDOS - Francisco Feitosa



A humanidade caminha automatizada, em uma rotina sem fim, brigando por sua subsistência, em um mundo de tão exacerbado materialismo, que a fez se distanciar, em muito, da Fonte Criadora. Bem descreve um trecho da letra de um sucesso musical do cantor e compositor Lulu Santos, lançado há quase três décadas: “Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade”.

Estamos sobrevivendo ao cotidiano de trabalhar e pagar boletos, e já nos damos por satisfeitos quando conseguimos fechar o mês sem ter que nos socorrer ao cheque especial ou parcelar a fatura do cartão de crédito.

Um estudo do IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação aponta que o valor pago em impostos representa 40,82% do rendimento médio brasileiro, o que significa que trabalhamos 149 dias, apenas, para pagar impostos. Assim, poderemos afirmar que, até a segunda-feira, dia 29 de maio de 2023, todo o fruto de nosso trabalho foi para pagamento de tributos.

Durante o Brasil Colônia, o ciclo do ouro levou, tanto portugueses como brasileiros deslocarem-se para as regiões das minas, onde tentariam a sorte para adquirir o precioso metal. Entretanto, a Coroa Portuguesa interviu, colocando, assim, impostos sobre o ouro obtido. A partir de 1750, já nas casas de fundição, iniciou-se a tributação de 20%, portanto, um quinto de toda a quantidade de ouro extraído, o que era enviado para Portugal. Esse tributo era muito odiado pelos donos de minas, que passaram a chama-lo de o “quinto dos infernos”. Esta é a origem e o verdadeiro significado desta expressão!

Hoje, pagamos de imposto mais do que o dobro do “quinto dos infernos”, o que significa que trabalhamos os primeiros 149 dias do ano sem nada receber, para, então, começarmos a fazer jus ao suor que escorre de nossos rostos. 

Somos escravos de nós mesmos ao nos contentarmos com tal realidade. Se tais tributos fossem revertidos em benefícios para a população, pelo menos, no que deveria nos assegurar a nossa Constituição -  Educação, Saúde e Segurança, seria até justificável esse exagerado percentual.

Normose - a Patologia da Normalidade, publicado em 2003, é o título do livro de autoria Jean-Yves Leloup, Pierre Weil e Roberto Crema, que assim define o termo Normose: “um conjunto de hábitos considerados normais pelo consenso social que, na realidade, são patogênicos e nos levam à infelicidade, à doença e à perda de sentido na vida”.  

Vivemos, de fato, uma normose, que é uma anomalia da normalidade, que faz com que aceitemos que, as distorções da realidade de nosso cotidiano passem a ser consideradas como algo normal. Ao “escolhermos” nossos representantes políticos, os quais nos escravizam; ao aceitarmos certas inovações tecnológicas, sem sequer questioná-la, a exemplo da IA – Inteligência Artificial; ao assistirmos o desvanecer da instituição Família, célula mater de uma nação, em nome de uma pseudo modernidade; ao permitirmos que nossos filhos sejam adotados por ideologias, abrindo mão de nossa responsabilidade de bem educa-los; assim como, quando acatamos as imposições da Agenda 2030, criada pelo Fórum Econômico Mundial, sem se importar em sequer investigar seus interesses escusos, estaremos, assim, em meio a uma normose.

A humanidade segue sem rumo, e quem não tem destino, aceita chegar a qualquer lugar! Permitam-me pensar diferente da “manada” e rejeitar, no meu cotidiano, essa Normose. Convido-lhe a uma reflexão, ainda que por um lapso de tempo, sem interromper, é claro, seu jogo de futebol; fora do horário do seu Big Brother; antes ou depois do capítulo diário da sua novela preferida, a fim de leva-lo a pensar se esse comportamento da população não está atendendo a interesses ocultos de outrem.

Quando nos concedemos o direito de duvidar dessa realidade, ainda que por um breve momento, estaremos abrindo um portal de Luz para expandir nossa consciência. É fato que existe um Sistema de Poder que nos remete a tais comportamentos, ditando a tendência da moda; o carro de devemos comprar, a cada ano; o que devemos comer ou beber e aonde; o livro que devemos ler; os seriados que devemos maratonar; e com a desculpa tecnológica de facilitar a vida humana, surge a Inteligência Artificial, que, logo, substituirá o seu Deus, já que a humanidade O abandonou, e olha que isso já faz tempo! 

Decerto, sob as vendas da ilusão, alguns irão me rotular de “Teórico da Conspiração”. Não me importo. Muitos que sofrem e/ou sofrerão os efeitos desse experimento genético, chamado de vacina, também, já assim o fizeram! Diria, então, o cantor Zé Ramalho: “Eh, vida de gado! Povo marcado, povo feliz!”

“A República”, escrito pelo filósofo Platão (428-328 a.C.), sua Obra mais complexa – composta por dez livros, fala sobre as várias formas de governo e política para se chegar ao modelo político ideal. Nela, encontramos o “Mito da Caverna” que, segundo Platão, trata-se de uma narrativa sobre um grupo de prisioneiros (humanidade) acorrentado dentro de uma Caverna (que somos nós mesmos), onde só lhe é possível avistar as sombras que são projetadas na parede, a sua frente (a mídia comprada). Na verdade, tais sombras eram criadas por pessoas escondidas que passavam em frente a uma fogueira, fazendo gestos e expondo objetos, formando figuras, que se projetavam na parede. Essa é a única realidade dessas pessoas que, com o passar do tempo, já nem tinham mais consciências de que eram prisioneiras. 

Em certo momento, um deles, descontente com aquela realidade, conseguiu se libertar das correntes (o Despertar), e acabou por descobrir como era manipulado, conseguindo fugir da Caverna, deparando-se com a Luz Solar (consciência) que, de início ofuscou suas vistas, mas, aos poucos, retomou sua visão e contemplou um mundo de cores, cheiros e gostos sem fim. 

Aquele que se libertou da Caverna se encontrou diante de um dilema: voltar e tentar convencer seus companheiros que tudo aquilo era uma grande ilusão, correndo o risco de ser chamado de louco ou, simplesmente, seguir sua nova vida, em liberdade? 

Eu, ao lhe enviar este texto, talvez seja esse louco que retorna à Caverna na esperança de salvar seus companheiros e que, muito provavelmente, serei chamado por alguns leitores de “teórico da conspiração”. Mas como dizia o poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena, se a Alma não é pequena”.

E como dizia Lulu Santos, “assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade”, sob os grilhões da ignorância, aprisionada por um Sistema de Poder, formado por um pequeno grupo de poderosos - os metacapitalistas – a exemplo do Club de Bilderberg, que se reuniu neste 18 de maio de 2023, em Lisboa, para ditar, mais uma vez, os destinos da economia mundial e consequentemente da humanidade.

Pesquisar sobre temas como a Nova Ordem Mundial; Agenda2030; O Grande Reset; os bastidores da Guerra da Ucrânia, dentre outros assuntos que, jamais, passarão nas “Rede Globo da vida”, fará você despertar para uma nova realidade, abandonar a “manada”, e se recusar a aceitar a viver nessa “Normose”.

Quem assim DESPERTAR, perceberá que vivemos, de fato, em dois mundos: um, que nos induz a cumprir o que dita esse Sistema de Poder, a exemplo da campanha do Fórum Econômico Mundial, na implantação da Agenda 2030: “Você não terá nada e será feliz”. E, outro, reservado aos DESPERTOS que optaram por quebrar as correntes, abandonar a Caverna e contemplar a LUZ de sua própria consciência! 

Um feliz despertar para você! 



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