A BAZOFIA DO BODE - Roberto Ribeiro Reis

 


A Bazófia do Bode

À presunção exacerbada,

Ostentação e vanglória

Vai uma triste dedicatória

Ao Maçom e sua vaidade.


Tamanha a sua infelicidade

De achar-se sempre melhor

Fá-lo (talvez) até bem pior,

Titular de muita boçalidade.


Cuidemos, a bem da verdade,

Para que tal não nos acometa,

Algo que até nos comprometa

De vivermos nossa fraternidade.


Saber que toda essa jactância

Afasta-nos do carisma alheio,

Levando-nos bem lá para o meio,

Para o centro de nossa ignorância.


A Ordem não é de exuberância,

Pugna pela simplicidade, a rigor;

Tem viço sim, quando há o amor,

Fazendo-o com devida abastância.


Que não sejamos a insignificância

Que o mundo assola e sacode;

Saibamos que essa bazófia do bode

Não tem respaldo, é sem importância!

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