DE DESGOSTO E SEM AR - Carlos Solera ASL





⛪ 28/12/1889

De desgosto e sem ar.

 A terrível morte de Tereza Cristina a última imperatriz do Brasil.

Depois da Proclamação da República, a Família Imperial voltou à Portugal para recomeçar, mas a decepção do golpe deixou a imperatriz de cama Pouco antes de marechal Deodoro da Fonseca declarar a Proclamação da República e colocar um fim no Brasil Imperial, a família de Dom Pedro II saiu do país. Chegaram à Portugal derrotados, depostos e com o sentimento de um golpe.


No dia 17 de novembro de 1889, logo que colocaram os pés em Lisboa, a Família Imperial recebeu um recado do governo português: não eram mais bem vindos na capital. Isso porque o rei D. Carlos I já estava assumindo o poder e um imperador deposto não era uma imagem desejada.

Ainda mais humilhados, D. Pedro II e Teresa Cristina, ex-Imperatriz Consorte do Brasil Império, foram para a cidade do Porto. Isabel e seus filhos tomaram rumo para a Espanha. 

D. Pedro II recebeu a notícia que ele e Teresa foram banidos do país sul-americano para sempre, no dia 24 de dezembro.

Segundo o próprio Dom Pedro II, a notícia sobre o banimento “aniquilou a vontade de viver de D. Teresa Cristina”. Em seu diário, ele escreveu que a esposa estava se queixando de frio e dor nas costas, mas não apresentava febre.

Ele saiu de casa em direção da biblioteca da cidade. Ao mesmo tempo, a saúde de Teresa Cristina piorou consideravelmente. Sua respiração ficou pesada e, de repente, seu sistema respiratório parou de funcionar.

Enquanto seu estado decaía, Teresa, em seu leito de morte, disse à Baronesa de Japurá que não morria de doença. “Morro de dor e de desgosto”, alegou. Suas últimas palavras demonstraram a saudade das filhas, dos netos e do Brasil.

A antiga Imperatriz Consorte do Brasil Império morreu naquela mesma tarde, no dia 28 de dezembro de 1889. Ela tinha 67 anos e foi vítima de uma parada cardiorrespiratória. O corpo da dama foi levado até a Igreja de São Vicente de Fora, perto de Lisboa.

Mais tarde, a pedido de Dom Pedro II, ela foi sepultada no Panteão dos Braganças. Quando o antigo Imperador morreu, ambos foram sepultados juntos na Catedral de S. Pedro de Alcântara, em Petrópolis, em 1939.



A terrível morte de Tereza Cristina a última imperatriz do Brasil.

Depois da Proclamação da República, a Família Imperial voltou à Portugal para recomeçar, mas a decepção do golpe deixou a imperatriz de cama Pouco antes de marechal Deodoro da Fonseca declarar a Proclamação da República e colocar um fim no Brasil Imperial, a família de Dom Pedro II saiu do país. Chegaram à Portugal derrotados, depostos e com o sentimento de um golpe.

No dia 17 de novembro de 1889, logo que colocaram os pés em Lisboa, a Família Imperial recebeu um recado do governo português: não eram mais bem vindos na capital. Isso porque o rei D. Carlos I já estava assumindo o poder e um imperador deposto não era uma imagem desejada.

Ainda mais humilhados, D. Pedro II e Teresa Cristina, ex-Imperatriz Consorte do Brasil Império, foram para a cidade do Porto. Isabel e seus filhos tomaram rumo para a Espanha. 

D. Pedro II recebeu a notícia que ele e Teresa foram banidos do país sul-americano para sempre, no dia 24 de dezembro.

Segundo o próprio Dom Pedro II, a notícia sobre o banimento “aniquilou a vontade de viver de D. Teresa Cristina”. Em seu diário, ele escreveu que a esposa estava se queixando de frio e dor nas costas, mas não apresentava febre.

Ele saiu de casa em direção da biblioteca da cidade. Ao mesmo tempo, a saúde de Teresa Cristina piorou consideravelmente. Sua respiração ficou pesada e, de repente, seu sistema respiratório parou de funcionar.

Enquanto seu estado decaía, Teresa, em seu leito de morte, disse à Baronesa de Japurá que não morria de doença. “Morro de dor e de desgosto”, alegou. Suas últimas palavras demonstraram a saudade das filhas, dos netos e do Brasil.

A antiga Imperatriz Consorte do Brasil Império morreu naquela mesma tarde, no dia 28 de dezembro de 1889. Ela tinha 67 anos e foi vítima de uma parada cardiorrespiratória. O corpo da dama foi levado até a Igreja de São Vicente de Fora, perto de Lisboa.


Mais tarde, a pedido de Dom Pedro II, ela foi sepultada no Panteão dos Braganças. Quando o antigo Imperador morreu, ambos foram sepultados juntos na Catedral de S. Pedro de Alcântara, em Petrópolis, em 1939.

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