abril 14, 2021

PALESTRA NA ARLS SÃO VICENTE 306

 



            No dia 13 de abril retornei à ARLS São Vicente 306, na bela cidade do mesmo nome, aliás a primeira cidade do Brasil, para realizar a palestra virtual "O caminho da felicidade", a convite do VM Nelson da Costa Filho. Eu havia estado há onze meses na mesma Loja para outra palestra, "Maçonaria de Isaac Newton à internet" e os irmãos do quadro me honraram com este
novo convite para nova palestra. Agradeço ao Venerável Mestre Nelson da Costa Filho pela fidalga recepção. 




abril 13, 2021

PALESTRA NA ARLS MONTANHESES LIVRES DE JUIZ DE FORA, MG




Realizei na noite de ontem, dia 12 de abril de 2021 a palestra O Caminho da Felicidade na ARLS Montanheses Livres da bela cidade de Juiz de Fora, a convite do VM Ilan Caiafa Soares, a quem agradeço a gentl recepção.

Cerca de 50 irmãos, de várias cidades, participaram da live. A Loja se comprometeu a fazer uma doação a instituições de beneficência da cidade, como agradecimento pelo evento.

O irmão poeta Adilson Zotovici, assistiu a palestra e escreveu em um grupo: "...aprendi mais uma com o Mestre Michael, ao explicar-nos o porque de ele usar "acrósticos", sublimando a força das letras, das palavras", e ato contínuo compos um poema, que muito me honra  referente à palestra, que apresenta a Cabalá através do Notariqon cabalistico, ou seja, da vibração e misticismo da letras iniciais, dos acrósticos, com a dedicatória: De Adilson Zotovivi ao Mestre Michael Winetzki, pela forma de enfatizar "o verbo em seus sábios escritos.

Assimila obreiro erudito
Com sapiência notória
Regular feito, bom rito
Onda verbal, vibratória,
Saída d'algum escrito
Tornada declamatória
Inda que inaudito
Com força peremptória..
O Verbo, poderoso, bendito

Por sua vez, o erudito irmão Newton Agrella, comentando o poema, escreve:

"Nosso poeta maior Adilso Zotovici, sempre nos brindando com seu talento, criatividade e sabedoria.
Desta vez, inspirado em nosso notável Ir.; MICHAEL, ele consstruiu versos a partir de uma estrutura poética e literária chamada Acróstico.

E cabe lembrar nessa história que o termo acróstico tem sua origem no grego "akrostikhis", cuja tradução, literalmente significa "verso na extremidade"

É exatamente nessa construção de imagem, na justaposição das letras e na arquitetura e disposição das mesmas, que se consegue com rara inteligência, empreender uma mensagem a partir de uma imagem.

Só nos resta aplaudir."

DESEJO E ESFORÇO


Muitas vezes nós fazemos a ação física necessária para fazer com que as coisas aconteçam, mas a questão principal que nos impede de progredir é não ter o desejo verdadeiro.
Podemos desejar ser bem-sucedidos ou felizes, mas não desejamos participar do trabalho que é preciso para chegar lá.
Podemos desejar emagrecer ou nos libertar de vícios, mas não desejamos fazer o esforço queé preciso para vencer os nossos desafios.
 Podemos até desejar a grandeza, mas não desejamos risco e vulnerabilidade, então preferimos continuar pequenos e presos.
Nós desejamos coisas poderosas, mas será que desejamos a responsabilidade que vem com isso?
Por quê?
A falta é um catalisador para o desejo verdadeiro.
E o desejo verdadeiro é a chave para se alcançar o nosso propósito neste mundo.
Então, você tem duas tarefas:
1) Nas áreas de sua vida em que lhe falta desejo – aprecie o que você tem em vez de se concentrar naquilo que você não tem. A apreciação aumenta suas benções. A falta de apreciação faz com que elas se dissipem.
2) Nessas mesmas áreas em que lhe falta desejo – chegue à questão principal.
Você está fugindo da responsabilidade? Com medo do fracasso? Com preguiça?
Se você conseguir trabalhar na questão principal, seu desejo vai aumentar com grande velocidade.
Você muito provavelmente vai ver que seu esforço e risco valem a pena.
 
Por: Yehuda Berg

abril 12, 2021

QUAL É A VERDADEIRA CURA?




Antes de entendermos a cura, temos que entender a doença, para nunca mais ficarmos doentes de novo.
Segu
ndo a Cabala, toda e qualquer doença, desde do pequeno resfriado até o câncer mais terrível, se origina no mundo espiritual.
Quando nos comportamos negativamente – pessimismo, dúvida, medo, baixa auto estima, raiva, orgulho, egoísmo, estado de vítima, etc. – nós nos desconectamos da Luz do Criador, e essa desconexão cria um “espaço” onde a doença pode entrar e plantar dor, caos e sofrimento na vida da gente.
Olhemos para alguma área da nossa vida hoje que esteja com algum tipo de caos. Achamos que isso começou quando?
Quando nosso chefe nos colocou pra fora do emprego? Ou quando nosso filho conheceu um “amiguinho” e começou a usar drogas? Quando nosso amigo nos roubou? Quando a nossa pressão subiu demais?
Não.
A Cabala ensina que Nada que acontece nesse mundo físico pode ser considerada a Causa, apenas o Efeito! Tudo que vemos acontecer conosco aqui no mundo físico é considerado apenas o efeito.
Então, o que ou quem pode ser considerado a causa?
Nossas ações. Nossos pensamentos. Nossas palavras.
Somos 100% responsáveis por tudo que acontece conosco.
Tudo começa em nossa mente. E tudo termina em nossa vida.
Falamos da doença (que é uma desconexão com a Luz do Criador) e agora falemos da cura.
A Cura, segundo os Cabalistas, é a conexão Constante e Progressiva com a Luz! Temos que não só nos mantermos conectados com a Luz, mas também, aumentarmos e melhorarmos essa conexão a cada dia, a cada momento!
Quanto mais conectado mais bênçãos, proteção, boa sorte e plenitude poderemos ter em nossas vidas.
Quando estamos conectados com a Luz do Criador, nada em nosso corpo, mente e qualquer área da nossa vida pode ficar doente

abril 11, 2021

A OBEDIENCIA CEGA É INÚTIL E INGLÓRIA


        A obediência cega aos rituais sem o entendimento dos princípios da maçonaria é inútil e inglória.

        Por seus princípios e  história a Maçonaria é uma instituição admirável. Destacam-se como seus princípios fundamentais o culto permanente à virtude e o combate  incessante aos vícios.

        Na história de muitas nações  a maçonaria participou ativamente das lutas pela liberdade e pela independência e pela defesa aos direitos humanos.

        A defesa permanente da fraternidade universal e o combate sem trégua as ideologias e ações que atentem contra a dignidade do homem e à ética nas relações de convivência, dentre outras, justificam a sua existência.

        Por isso é fundamental que todos aqueles que através da Iniciação penetram nos mistérios da Maçonaria, possam conhecer e interpretar seus símbolos e alegorias. Não se pode entender que o Maçom não saiba o significado da ritualística que pratica e da liturgia dos diversos atos maçônicos.

        Se o Maçom não sabe o significado real de sua Iniciação e o que significam os símbolos que ornamentam o interior de uma Loja Maçônica; jamais poderá fazer progresso na Sublime Ordem e o que é pior inapelavelmente, por não saber o que está fazendo na Maçonaria, seu desinteresse e sua inércia só concorrerão para a fragilização da Instituição.

       O iniciado deve cumprir os sagrados juramentos que faz e os compromissos a que se submete, tem que tomar posse de seus postulados, e precisa conhecê-la bem para poder amá-la e contribuir para o fortalecimento de sua existência.

        A Maçonaria não é mais aquela sociedade secreta que gerou intrigas, inveja, perseguição  e até a condenação da Igreja Católica Apostólica Romana. Conseguimos preservar a forma de comunicação entre os Maçons e apesar da devassa da Internet, o ritual e o desenrolar das sessões ainda estão preservados. Mas principalmente, é uma Escola de Conhecimento.

        Os conhecimentos adquiridos conduzem o Maçom à senda da Perfeição, da Justiça, da Moral e dos Bons Costumes; se praticados dentro de um Templo interior, que denominamos de Cátedra Maçônica, que em nossa interpretação é o Templo Sagrado onde o Irmão eleva-se espiritualmente, em presença do Ser Onisciente e Onipotente, e isso é o que difere de uma cátedra comum no mundo profano.


abril 10, 2021

FIZ ISSO PORQUE EU SOU MAÇOM




Certa vez um velho maçom estava indo para o interior em seu carro, para visitar uma tia doente. A viagem estava tranquila até que ao cair da noite seu carro teve problemas mecânicos. O velho maçom abriu o capô mas nada pode fazer, ao sacar o celular notou que estava sem sinal de rede.

 Quase sem saber o que fazer surge um farol ao fundo na estrada, para o seu alívio.

  Aparece um senhor, vestimenta humilde e rústica. E se dispõe a ajudar o velho Maçom.

O Anfitrião rebocou o carro do Maçom e o levou até sua casa.

 Chegando la preparou o Jantar e deu de comer e beber ao velho Maçom. Beberam um vinho e conversaram até tarde. O indicou para que tomasse um banho e depois lhe mostrou o quarto para descansar e dormir.

No dia seguinte ao acordar, o velho maçom encontra o café da manhã na mesa. Então sentou-se fez a refeição.

 No término da refeição matinal ele escuta o barulho típico de seu carro e vai para fora. E ficou espantado e feliz pelo fato do amigo anfitrião ter arrumado seu carro.

 Ao sair o velho Maçom agradeceu pela acolhida e pelo conserto do carro. Mas uma dúvida lhe veio a mente e Então ele perguntou:

 -Meu Amigo, fizeste tudo isso por mim pois notaste em meu anel e no adesivo do carro que Eu Sou Maçom?

E então o velho sujeito do interior, de modo simples lhe responde:

-Não meu caro, eu fiz isso porquê EU SOU MAÇOM. 

abril 09, 2021

JESUS ERA MAÇOM ? - A IMAGINAÇÃO DELIRANTE...




Por José Castellani, um dos maiores maçonólogos do Brasil

Emanuel foi o nome dado a Jesus ao vir ao mundo. Era um menino possuidor de alta inteligência, Q.I. bastante alto. Na ordem maçônica dos essênios só era permitido iniciar candidatos com idade mínima de dezessete anos: Emanuel, com doze anos de idade, procurou ingressar na Ordem Maçônica, mas como não era permitida Iniciação com aquela idade, os padres essênios levaram-no para educa-lo numa escola na Alexandria. Quando completou dezessete anos, Emanuel foi iniciado na Ordem Maçônica dos essênios. 

Os Maçons receberam nomes simbólicos em suas Iniciações, Elevações e Exaltações a depender do Ritual utilizado pela Loja. Emanuel, em sua Iniciação, recebeu o nome simbólico de Jesus que quer dizer JUSTO, e na Exaltação recebeu o nome simbólico de CRISTO, que significa PERFEITO. Até a idade de dezessete anos só era conhecido pelo seu nome profano, Emanuel.

 A Exaltação de Jesus ou seu ingresso no terceiro Grau, da Ordem Maçônica dos essênios ocorreu no dia vinte e cinco de dezembro do ano trinta. 

Os Reis Magos também eram maçons. Os seus nomes simbólicos eram: Gaspar, Melchior e Baltazar. Gaspar era Rei da Índia, Melchior, Rei do Egito, Baltazar, Rei da Babilônia. Eles estiveram presentes às solenidades de Exaltação de Emanuel. 

Emanuel nasceu em vinte e três de dezembro do ano um. Os Reis Magos não estiveram presentes no nascimento de Emanuel e sim em sua Exaltação na Ordem Maçônica. Jesus foi um grande maçom. Tudo foi tão JUSTO E PERFEITO com Jesus Cristo, que tornou-se muito mais conhecido na história da humanidade pelos seus nomes simbólicos --- Jesus, Cristo --- do que pelo seu nome profano, Emanuel.

 A Iniciação na Maçonaria dá-se no primeiro Grau, a Elevação no segundo Grau e a Exaltação no terceiro Grau. Já sabemos que no primeiro Grau, Emanuel recebeu o nome simbólico de Jesus e de Cristo no terceiro. O segundo Grau era também conhecido como o Grau de profeta. Nesse Grau Jesus recebeu o nome simbólico de Issa. 

Jesus foi nosso Irmão, iniciado numa Loja essênia 

* * 

O primeiro texto está inserido no certificado de presença de uma Loja brasileira, sem que conste o nome de qualquer autor, ou bibliografia. O segundo texto fez parte de uma palestra feita por um antigo maçom. Asas à imaginação!

* * *

A REALIDADE HISTÓRICA 

Dificilmente são vistas tantas informações sem qualquer compromisso com a verdade histórica, que vive apenas de fatos e não de especulações. Alguns tópicos merecem uma análise mais profunda:

1. Emanuel foi o nome dado a Jesus ao vir ao mundo. Era um menino possuidor de alta inteligência. Q.I. bastante alto.

Inicialmente, cabe perguntar como é que se media o Q.I. há 2000 anos, já que essa prática é recente, do século XX. Em segundo lugar, é necessário esclarecer que Emanuel --- que, realmente, significa Deus conosco--- foi o título pelo qual o profeta Isaías chamou o Messias que viria, como se pode constatar em Isaías, 7 14 e em 8-8 e em Mateus 1 23:

O nome do Messias, na realidade, era mesmo Jesus, forma latina da palavra hebraica Ieshua, que significa Salvador. E existiram, na História hebraica, outros homens com esse nome: um Jesus, sumo sacerdote, depois do exílio na Babilônia (538 a.C.); um Jesus, chamado o Justo, louvado por Saulo (S. Paulo) como auxiliar no reino de Deus: e um Jesus, filho de Sirac, autor do Eclesiastes.

2. Na ordem maçônica dos essênios só era permitido iniciar candidatos com idade mínima de dezessete anos; Emanuel, com doze anos, procurou ingressar na Ordem Maçônica, mas como não era permitida iniciação naquela idade, os padres essênios levaram-no para educa-lo numa escola de Alexandria: quando completou dezessete anos, Emanuel foi iniciado na Ordem Maçônica dos essênios.

A maçonaria, mesmo que os místicos fantasistas e sem base histórica desejem o contrário, é uma ordem que surgiu na Idade Média. Não havia, portanto, maçonaria no início do Universo, na Pré-História, no Parque dos Dinossauros, no Paraíso, ou no início da era atual. Falar, portanto, em ordem maçônica dos essênios, é absoluta heresia histórica. Além de tudo, os essênios foram bem conhecidos, historicamente, graças a Flávio Josefo e Filon, historiadores contemporâneos de Jesus, os quais nos dão conta de que eles --- que nem são citados no Evangelho--- formavam uma comunidade de homens e mulheres, que levavam uma vida austera, praticavam o celibato e tinham os seus bens em comum. Nada, historicamente, autoriza a afirmação de que eles possuíam ritos iniciáticos para a sua seita, simplesmente contemplativa, e muito menos de que havia uma idade mínima --- 17 anos --- para a iniciação. De onde foi tirado isso? Existe, sim, a iniciação religiosa do menino e da menina judia --- o bar-mitsvá e o bat-mitsvá, respectivamente --- aos 13 anos de idade.

Os hebreus e --- a partir do exílio na Babilônia --- judeus, tinham de maneira geral, os seus sacerdotes, da tribo dos Levitas, os quais oficiavam os serviços do templo de Jerusalém. Mas os essênios, que não participavam dos serviços litúrgicos do templo, não possuíam sacerdotes (muito menos padres, que são sacerdotes católicos), segundo os historiadores, já citados, da época.

A afirmação de que Jesus foi levado, para ser educado numa escola de Alexandria, é altamente temerária, por incidir em improbabilidades. Em primeiro lugar, Alexandria foi fundada pelo macedônio Alexandre Magno, em 332 a.C., no Mediterrâneo, a 206 quilômetros do Cairo, e disputava, com Roma, o título de maior cidade do mundo, sendo um grande centro da cultura grega. Mas a Judéia era província romana, o que tornava, portanto, muito mais lógico e racional que alguém, de lá saindo, fosse estudar em Roma e não na Alexandria grega.

Em segundo lugar, muitos levantam dúvidas sobre a existência real de Jesus, que teria nascido no ano 749 de Roma, ou ano 4 antes da era atual. Porém, a sua existência histórica é amplamente aceita pela comunidade científica, por comparação do contexto político, religioso e social de sua vida com os documentos e as informações arqueológicas. Embora Flávio Josefo e os historiadores romanos Tácito e Suetônio não o mencionem, suas descrições dos locais, dos costumes e das pessoas da época confirmam os dados dos evangelhos, escritos por contemporâneos de Jesus. Existe, todavia, uma fase oculta em sua vida, a qual não é abordada nem por esses contemporâneos, por ser absolutamente desconhecida. Seu nascimento e infância são descritos nos evangelhos, principalmente no de Lucas, terminando no regresso da família a Nazaré, depois da fuga para o Egito. O período da vida oculta de Jesus compreende os anos passados em Nazaré, após o retorno do Egito, e, dele, os evangelistas apenas abordam o episódio da peregrinação a Jerusalém --- ao templo --- quando ele tinhadoze anos de idade. Depois disso, só há registro de sua vida pública, cerca de vinte anos depois, quando ele iniciou a sua pregação e a divulgação de suas idéias, como se pode ver no Evangelho segundo Mateus.

É exatamente esse período, por não ter nenhum relato --- por isso é chamado de vida oculta --- que é altamente explorado pelos fantasistas, cujas elucubrações não têm nenhum compromisso com a realidade. Assim, segundo alguns, Jesus teria estado no Tibete; ou, segundo outros, na Índia, onde, entre budistas, teria o nome de Jesse; ou, ainda, no Egito, ou......, ou......... . e até numa escola em Alexandria e na ordem maçônica dos essênios!!!

3. Emanuel, em sua iniciação, recebeu o nome simbólico de Jesus, que quer dizer Justo, e, na Exaltação, recebeu o nome simbólico de Cristo, que quer dizer Perfeito.

Como já foi visto, Ieshua (Jesus) significa Salvador, ou Deus é o seu auxílio. Existiu um outro Jesus, que foi cognominado o Justo --- não que o nome significasse Justo --- mas não se devem misturar alhos com bugalhos.Já a palavra Cristo é originária do grego Khristos, que é a tradução do termo hebraico Meshiakh, que significa Messias, ou Ungido. Não tem nada de justo e Perfeito. Parece que o texto do certificado quer ligar Jesus a essa expressão, que era típica dos canteiros --- operários que esquadrejavam a pedra de cantaria --- medievais e que chegou à moderna maçonaria. Entre os canteiros, um Zelador, ou Vigilante, media a horizontalidade da pedra, com o nível, enquanto o outro media a sua verticalidade com o prumo, anunciando, depois, ao proprietário (ou o master): tudo está justo e perfeito; isso era feito no início e no fim dos trabalhos, para surpreender possíveis sabotagens do trabalho, coisa comum, diante da rivalidade das organizações profissionais de canteiros, que eram muito requisitados e considerados, já que, da perfeita forma cúbica das pedras, dependia a estabilidade das construções.

4. A exaltação de Jesus, ou seu ingresso no terceiro grau, da Ordem maçônica dos essênios ocorreu no dia 25 de dezembro do ano trinta. Alguém deve ter visto a ata dessa sessão de Exaltação!

E por que falar de ano trinta, se o calendário atual estava longe de ser inventado? Por que não 3791 da era hebraica, já que os essênios eram judeus, como Jesus?

Fantasia, imaginação e mistificação! Seria bom que o desconhecido redator do texto conhecesse um pouco da História maçônica, para saber que o terceiro grau só foi introduzido no século XVIII e o segundo, no século XVII. E para saber que só se afirma alguma coisa à luz de documentos, ou de bibliografia fidedigna e não sonhando. Seria interessante conhecer, também, a situação político-religiosa da época de Jesus:

Desde a reconstrução do templo de Jerusalém, após o exílio na Babilônia --- 586 a 538 a.C. --- por Zorobabel, a vida religiosa em torno dele sempre foi muito intensa e vibrante, com a finalidade de preservar a pureza e a autenticidade das tradições hebraicas, constantemente ameaçadas pelos invasores. Existiam, todavia divergências teológicas e rivalidades políticas, que iriam originar três seitas, ou, na realidade, verdadeiros partidos de política religiosa: a dos saduceus, a dos fariseus e a dos essênios.

Os saduceus compunham o partido sacerdotal e dos poderosos, baseando toda a sua atividade na fidelidade intransigente aos textos da Torá --- os cinco primeiros livros bíblicos : Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio --- e lutando pela supremacia do povo eleito e pela grandeza espiritual do templo. Para os saduceus, somente as disposições legais e as crenças explícitas na Torá é que determinavam o rumo da fé de Israel. Daía sua extrema severidade nas leis penais e o fato de não aceitarem interpretações e especulações sobre o texto da lei, que teria sido recebida por Moisés, no monte Horeb, no Sinai. Por isso, eram adversários dos fariseus, que defendiam princípios não formulados, explicitamente, na Torá. Aferrados ao templo, os saduceus desapareceriam junto com ele, quando da destruição de Jerusalém, no ano 70 da era atual (3830 da era hebraica), pelas tropas romanas do imperador Tito, no dia 9 do mês av.

Os fariseus (do hebraico: perushin = separados), cuja importância havia crescido a partir do século II a.C., admitiam, além da tradição escrita da Torá, uma extensa tradição oral, que, segundo eles, autorizava, aos doutores da Lei, a interpretação do texto e a adaptação dele às diversas circunstâncias concretas da História. Compondo uma ordem religiosa, contemplativa e docente, os fariseus definiram as estruturas básicas do judaísmo, as quais iriam ser, em larga escala, absorvidas pelo cristianismo: a justiça de Deus e a liberdade do homem; a imortalidade pessoal: o julgamento após a morte; o paraíso, o purgatório e o inferno; a ressurreição dos mortos; o reinado de glória. Tais conceitos doutrinários seriam levados, ao cristianismo, por Saulo --- canonizado como São Paulo --- que se proclamava fariseu, filho de fariseus.

No primeiro século antes da era cristã, o movimento farisaico dividia-se em duas facções rivais: a de Shamai, rigorosa e intransigente na interpretação da Torá--- a ala extremista dos zelotes, que inspirou a revolta contra Roma era dessa facção --- e a de Hilel, o Velho, mais moderada. Quando o templo foi definitivamente destruído, foi a corrente de Hilel que manteve a unidade doutrinária do farisaísmo e que, por meio dele, proporcionou a sobrevivência do judaísmo. Com o conhecimento, que se possui, sobre a doutrina farisaica e sobre o aproveitamento desta pela Igreja, não se compreende o grosseiro conceito que se faz dos fariseus, o juízo pejorativo, geralmente injusto e que não considera a função fundamental que eles exerceram na vida religiosa judaica e, por extensão, na de toda a humanidade, através do aproveitamento de sua doutrina por outras religiões. O conceito pejorativo, que deles se faz, deve-se, fundamentalmente, à interpretação clerical dos Evangelhos, a qual os rotula como fanáticos e hipócritas, em geral, embora fanáticos e hipócritas existam em qualquer grupo religioso, ou seita.

Os essênios, embora sua atividade fosse descrita por Flávio Josefo e Filon, tornaram-se mais conhecidos a partir da descoberta dos manuscritos de Cumrán, ou manuscritos do Mar Morto. Eles formavam comunidades que praticavam um monaquismo, através do qual homens e mulheres, provindos de diversas regiões de Israel, agrupavam-se, para uma vida consagrada ao ideal de uma vida religiosa de isolamento, contemplação e silêncio. O ingresso na comunidade implicava o voto de viver, de acordo com os preceitos da Torá, uma existência de oração, pobreza, obediência e pureza, através da submissão à vontade de Deus. Isolados e quase enquistados, não participavam das atividades do templo, tendo pouca influência na vida religiosa judaica, embora alguns de seus hábitos, exclusivamente religiosos, tivessem sido aproveitados, chegando até à Igreja : preces e estudos em comum, preparando a alma para a eternidade; ressurreição dos mortos; purificação pela água; e a comunhão da confraria no vinho e no pão consagrados, origem da eucaristia. A comunidade dos essênios também iria desaparecer com a derrocada nacional, após a destruição de Jerusalém e do terceiro templo.

5. Emanuel nasceu a 23 de dezembro do ano um.

Eureka! Fez-se a luz! Ninguém, até hoje, sabia a data exata do nascimento de Jesus, nem mesmo os mais profundos estudiosos da História e da Arqueologia. Agora já se sabe, graças à sábia informação contida nesse folheto!

Sabe-se --- ou seria melhor dizer sabia-se? --- que a data de 25 de dezembro, para o nascimento de Jesus, é completamente fictícia e foi baseada no mitraismo persa, adotado pelos romanos. Como a noite de 24 para 25 de dezembro é a mais longa --- e, geralmente, a mais fria --- do ano, no hemisfério Norte, os adoradores do deus Mitra (o Sol), realizavam uma cerimônia , Natalis Invicti Solis(Nascimento do Sol Vitorioso), onde, durante a longa e fria noite, eram realizados cultos propiciatórios, pela volta da luz do Sol e do calor. O cristianismo, aproveitando essa cerimônia mitraica e assimilando Jesus àluz do mundo, fixou essa data, como se fosse a do nascimento de Jesus, já que não se sabe nem o dia e nem o ano em que isso ocorreu. Ou melhor, não se sabia!!!!

6. Gaspar era rei da Índia; Melchior, rei do Egito; Baltazar, rei da Babilônia.

Nada prova que os três personagens eram, realmente, reis, embora sejam tidos, popularmente, como tal. As Escrituras, em momento algum, fornecem informações suficientes para que se possa estabelecer qual é o país de cada um, destacando, apenas, que eram do Oriente. Até o número dos reis magos é motivo de controvérsia, pois já se falou em 3, 4, 5, 6 e até 12! O número de três se deveu à tradição, segundo a qual eles se apresentavam como representantes das três raças: branca, negra e amarela.

Os nomes pelos quais ficaram conhecidos também são duvidosos, pois resultam de uma tradição tardia e não da época em que os fatos teriam acontecido. E é mais provável que tais personagens fossem meros viajantes, com conhecimentos de ciências naturais e de astrologia. Quem disse que eles eram, respectivamente, reis da Índia, do Egito e da Babilônia? Da Babilônia, seria impossível! Depois do domínio persa, iniciado com Ciro, o Grande, em 539 a.C., a Babilônia conheceu o período helenístico, quando entrou em decadência, desaparecendo antes do início da era cristã. O termo babilônia surge, no Novo Testamento, apenas de forma metafórica, para designar a Roma pagã, ou o próprio mundo. Como Baltazar poderia ser rei de um Estado desaparecido? E como Melchior poderia ser rei do Egito, se o Egito, desde 30 a.C., era província romana? E nem se fale da Índia, que, na época, estava tão dividida, que nem se poderia falar em um governo único. Conclusão: invenção!

7. O segundo grau era também conhecido como o grau de profeta. Nesse grau, Jesus recebeu o nome simbólico de Issa.

Abstraindo essa história fantástica de segundo grau, sem qualquer comprovação --- o segundo grau, na maçonaria, surgiria no final do século XVII --- a própria explicação sobre esse nome, a mais aceita, é, também, mera especulação: Issa teria sido o nome de Jesus, quando de sua permanência nos claustros do Tibete. Isso, obviamente, é mera suposição, embora Raul Silva, um místico sem bagagem histórica, em seu antigo livro Maçonaria Simbólica --- da editora ocultista Pensamento --- diga que um nosso irmão russo, de nome Nicktowysk, compulsando esses documentos da antiguidade, neles encontrou a permanência de Jesus, durante anos, no convento do Tibete, sendo ali conhecido com o nome de profeta Issa. Só que ninguém sabe quem é Nicktowysk e tais documentos nunca foram exibidos, o que leva à conclusão de que se trata de mais uma farsa. Mais uma!

Acrescente-se, porém, que, para o Islã --- a religião fundada por Mohammed ibn Abdallah (Maomé), no século VI da era atual ---- Adão foi o primeiro profeta e Jesus, um dos profetas mais perfeitos. Daí a origem desse título, que nada tem a ver com o Tibete e nem com uma eventual e fantástica maçonaria dos essênios.

8. Os Reis Magos também eram maçons.

IMAGINAÇÃO DELIRANTE...........SEM COMENTÁRIOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


abril 08, 2021

CONHEÇA UMA UTILIDADE ESCONDIDA EM SEU CELULAR.


 

 
Emergência  *#06#
Para conhecer o número de série do seu celular, (imei), pressione os seguintes dígitos: *#06#


Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.
 
PS: Essas informação não é conhecida, por isso repasse para seus amigos e familiares.

 

 

CABALÁ E POLÍTICA


        Porque será que cada vez mais pessoas de bem encaram a atividade política como um assunto que incomoda, que beira o crime, que até mesmo enoja.

        O ideal da  atividade política é que o povo possa eleger representantes que sirvam aos interesses da comunidade, que criem novas leis para beneficiar a todos e possam discutir ideias para a nação ir cada vez melhor.

        Mas existe um forte adversário neste jogo: a vaidade ou o ego. Tudo é vaidade!
Este cria divisôes, separações, desentendimentos, inimigos, exatamente como está acontecendo agora, jogando uns contra os outros. O ego quer  "se dar bem", ainda que seja à custa do próximo.

        Movido pela vaidade, pelo ego, pelo poder, pelas benesses, o político deixa de servir ao seu eleitor e passa a buscar se perpetuar no poder em busca de cargos e cada vez mais poder.

        Existe solução? Sim, mas não basta mudar os políticos a cada eleição.

        O Zohar diz que os líderes de uma nação representam a consciência coletiva daquele povo, são o retrato de quem os elegeu. Desta forma nós que temos que mudar, e quando a consciência coletiva muda para melhor automaticamente a atividade política se torna melhor e deixa de ser corrupta.


abril 07, 2021

AKHENATON E NEFERTITI - O CULTO MONOTEÍSTA SOLAR




        Catorze séculos antes de Cristo, quando a civilização do Egito ainda vivia o seu auge, reinava a XVIII dinastia de faraós, na qual se destacaram as linhagens dos Tutmés e dos Amenófis.

        O culto religioso egípcio de então era dedicado a Amon, politeísta, de natureza lunar, portanto anímico, sendo então comandado por uma corte privilegiada de sacerdotes corruptos e fanáticos.

        Nesse cenário, assumiu o trono egípcio Amenófis IV, em aproximadamente 1.370 A.C., ainda adolescente e na mesma época ele se casou com a princesa Nefertiti.

        Durante o seu reinado, que durou menos de duas décadas, Amenófis IV promoveu uma grande reforma religiosa, ao adotar o culto solar, monoteísta, a Aton, cujo emblema é o próprio disco solar, destituindo o clero amonita e acabando com os seus privilégios.

        Por conta disso, Amenófis IV adotou o nome de Kunaton (ou Akhenaton)e assumiu o papel do comando temporal e espiritual do Egito, acumulando, assim, as funções de rei e de sacerdote supremo.

        Transferiu a capital do país de Tebas para uma região então desabitada, que recebeu o nome de Aketaton (que significa o Horizonte de Aton), onde ordenou a construção de grandes palácios e imponentes templos dedicados a Aton.

        A cosmogonia de Aton, solar, era baseada na verdade, na consciência, na emancipação intelectual, e partia de uma concepção universalista, pacifista e, portanto, humanitária.

        Tratava-se de uma religião verdadeiramente espiritualista e iniciática, estruturada, sobretudo, no amor-sabedoria.

        Conforme essas premissas, podemos perceber, assim, que existe uma grande identidade entre a religião monoteísta solar instituída por Kunaton, e o cristianismo, que surgiria apenas 14 séculos depois, com o advento de Jeoshua (o Jesus bíblico), na Palestina.

        E certamente essa semelhança não é casual.

        Assim como Jeoshua (o Jesus bíblico), Kunaton foi um Avatara, ou seja, a própria manifestação antropomorfizada do Logos Solar, do Espírito da Verdade, da LEI (Dharma).

        E, assim como Jeoshua, Kunaton teve missão sobretudo sinárquica, isto é, de restabelecer a Satya Yuga (Idade de Ouro), tal como florescera outrora no auge da 4ª Raça-Mãe atlante e cujos mistérios até hoje permanecem resguardados na Agartha, de onde promanam as diretrizes do G.O.M (o Governo Oculto do Mundo).

        Antes de ascender ao trono, Kunaton já havia sido iniciado em uma fraternidade oculta e iniciática egípcia, que era conhecida no mundo profano como Heliópolis (a Cidade do Sol).

        O florescimento do Egito como a primeira grande nação e civilização com vistas ao Ocidente foi propiciado pelo fato de os egípcios serem descendentes diretos de parte dos povos que foram poupados das tragédias e cataclismos que provocaram a submersão da maior parte dos continentes onde se desenvolveram as 7 sub-raças da 4ª Raça-Mãe atlante, assim como pela razão de serem depositários da magna ciência atlante, agora reservada apenas aos iniciados na fraternidade de Heliópolis, como Hermes, o Trismegisto, e o próprio Kunaton.

        Como tratam os compêndios teosóficos, as manifestações avatáricas ocorrem ciclicamente, em determinadas regiões e entre certos povos, de Oriente a Ocidente e de Norte a Sul, conforme o misterioso Itinerário de IO e sempre se dão de forma dual, masculina e feminina.

        Os Avataras, portanto, quando se manifestam, sempre de modo dual, são conhecidos iniciaticamente como gêmeos espirituais ou parelha manúsica; trata-se da mesma consciência, ou seja, da mesma essência, polarizada em dois seres, um masculino e um feminino.

        Assim, a rainha Nefertiti não era somente a esposa do faraó, mas a contraparte feminina de Kunaton, refletindo, assim, o mistério dos gêmeos espirituais, que nada mais é do que a avatarização da consciência do Logos Solar manifestada em dois seres, representando os princípios masculino e feminino.

        Kunaton e Nefertiti fundaram uma nova ordem secreta, denominada de Ordem Lapis Faraoni, a fim de preservar, ocultamente, a tradição e a simbologia do novo culto solar; tal Ordem, já de feitio claramente maçônico, originou a Maçonaria Egípcia e foi a precursora das futuras fraternidades maçônicas e rosacrucianas surgidas na Europa no decorrer dos séculos.

        O trabalho e o empenho de Kunaton e Nefertiti para a fixação do monoteísmo solar no Egito, contudo, foi em vão, pois, com as suas mortes prematuras, os sacerdotes amonistas puderam pôr em prática suas tramas para trazer de volta os cultos politeístas de Amon.

        Tanto foi assim que Tutankâmon, sucessor de Kunaton no trono egípcio, restabeleceu o velho culto e rompeu definitivamente com o monoteísmo solar, tendo a tradição do culto a Aton remanescido apenas ocultamente no seio da Ordem Lapis Faraoni.

        A cidade de Aketaton e seus majestosos templos dedicados a Aton foram destruídos e iniciou-se o mister de apagar para sempre o nome de Kunaton e da tradição a Aton dos anais históricos egípcios.

        Conta a tradição que, quando da sua morte, o corpo de Kunaton foi colocado em um sarcófago de ouro puro, no qual constava o seguinte epitáfio: “O Belo Príncipe, o Eleito do Sol, Rei do Alto e do Baixo Egito, vivendo na VERDADE, Senhor do duplo país, Ahkenaton, o Belo Filho do Vivo ATON, cujo nome permanecerá para sempre…Chama-me por meu nome pela eternidade e jamais deixarei de responder.”

abril 06, 2021

LIST OF LODGES




 A publicação chamada List of Lodges ficou famosa entre os maçons brasileiros, devido a um entendimento errôneo sobre regularidade maçônica, promovida pelo Grande Oriente do Brasil. Muitos irmãos acreditam que a lista tem algum vínculo com a Grande Loja Unida da Inglaterra, ou que é algum órgão regulador dos trabalhos maçônicos no mundo.

Quando é dito que o List of Lodges é um livro que contém todas as potências maçônicas regulares do mundo, a afirmação dá a entender que as organizações não listadas, trabalham de forma irregular, o que não é verdade. Muitas potência regulares não fazem parte do List of Lodges.

Grande parte das potências maçônicas que estão listadas neste livro, não reconhecem todas as demais potências presentes. Inclusive as informações das potências do List of Lodges que não se reconhecem, também estão listadas na publicação.

O Grande Oriente do Brasil, por exemplo, na edição de 2018, declara não reconhecer as Grandes Lojas do Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte, todas filiadas a CMSB e listadas no List of Lodges.

Mas o que é o List of Lodges?

Uma publicação anual da empresa privada americana chamada Pantagraph Printing And Stationery Company, com sede em Bloomington, Illinois, que atua com serviços de impressão comercial, produção de artigos de papelaria, serviços litográficos, com atuação principalmente no fornecimento de material para os setores de seguros e finanças. Fundada em 1860, atualmente conta com uma equipe de, aproximadamente, 100 funcionários e uma receita anual de 9 milhões de dólares.

O “carro chefe” da empresa Pantagraph, é a publicação do livro “List of Lodges”, já que anualmente o livro é enviado para todas as Grandes Loja listadas, mediante o pagamento de uma taxa correspondente. A edição de 2019, por exemplo, contém 188 Grandes Lojas (com suas milhares de lojas), que deverão pagar pelas impressões enviadas para a sua organização, tornando assim, um negócio muito lucrativo.

O não pagamento incorre na remoção do nome da Grande Loja, da publicação do ano posterior. Sendo assim, uma potência maçônica que pauta as suas relações exteriores pelo List of Lodges, caso não pague a Pantagraph pelos livros enviados a ela, terá seu nome removido e considerado irregular em suas próprias regras. Isso tem lógica?

Se uma potência maçônica deixar de atualizar seus dados junto a Pantagraph por cinco anos consecutivos, também terá o seu nome removido do List of Lodges.

Como uma potência maçônica ingressa no List of Lodges?

A regra para inclusão no List of Lodges é apresentar a Pantagraph, 10 (dez) tratados de reconhecimento com Grandes Lojas Americanas “regulares” até o dia 1º de Julho do ano corrente, para ser incluído no ano posterior.

Por exemplo, as potências que apresentaram os 10 tratados até 01 de Julho de 2019, são incluídas na publicação de 2020, após esta data, irão para inclusão na lista de 2021.

Após a entrega dos tratados, a Pantagraph verificará os reconhecimentos com as potências envolvidas, e se tudo estiver certo, enviará um convite a potência solicitante, afim de obter a autorização para publicação seu nome na lista.

Quais informações estão no List of Lodges?

A publicação, que muda de cor a cada ano, tem diversas informações importantes para pesquisa a respeitos das potências maçônicas, como as listadas a seguir:

Dados da potência (Nome, data de fundação, endereço, site, e-mail)

Nome do Grão-mestre e do Grande Secretário (com informações de contato)

Lista de Lojas da potência (com nome, número e localização)

Número total de membros da potência

Idade mínima requerida para iniciação

Interstício para passagem de grau

Se permite dupla filiação

Se exige proficiência no grau para passagem ao próximo grau.

Entre outras diversas informações…

Quais Potências Maçônicas que estão presentes no List of Lodges?

Como a Pantagraph disponibiliza abertamente a listagem com os nomes das potências maçônicas que fazem parte de sua publicação, segue abaixo a listagem de 2018 e as inclusões que serão realizadas em 2019.

List of Lodges 2018

Além das 51 Grandes Lojas dos EUA, estão presentes as seguintes potências maçônicas:

África do Sul – Grande Loja da África do Sul

Alemanha – Grandes Lojas Unidas da Alemanha

Argentina – Grande Loja da Argentina de Maçons Livre e Aceitos

Armênia – Grande Loja da Armênia

Austrália

Grande Loja Unida de Nova Gales do Sul e ACT

Queensland A.F. & A.M.

South Australia A.F. & A.M.

Tasmania A.F. & A.M.

Grande Lojas Unida de Victoria

Western Australia A.F. & A.M.

Áustria – Grande Loja da Áustria

Azerbaijão – Grande Loja Nacional do Azerbaijão

Bélgica – Grande Loja Regular da Bélgica

Bolívia – Grande Loja da Bolívia

Brasil

Grande Oriente Brasil (GOB)

CMSB – Grandes Lojas Maçônicas do: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal (Brasília), Espirito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins,

COMAB – Grandes Orientes Estaduais de: Mato Grosso, Rio Grande do Sul.

Bulgária – Grande Loja Unida da Bulgária

Burkina Faso – Grande Loja de Burkina Faso

Camarões – Grande Loja de Camarões

Canadá

Grande Loja de Alberta

Grande Loja de British Columbia & Yukon

Manitoba A.F. & A.M.

New Brunswick A.F. & A.M.

Newfoundland and Labrador A.F. & A.M.

Nova Scotia A.F. & A.M.

Canada (na Província de Ontario) A.F. & A.M.

Prince Edward Island A.F. & A.M.

Quebec A.F. & A.M.

Saskatchewan A.F. & A.M.

Chile – Grande Loja do Chile

China – China F. & A.M.

Colômbia

Grande Loja Nacional da Colômbia com sede em Barranquilla

Grande Loja da Colômbia Bogotá, D.C.

Grande Loja Nacional da Colômbia com sede em Cartagena das Índias

Grande Loja dos Andes com sede em Bucaramanga

Grande Loja Ocidental da Colômbia com sede em Cali

Costa do Marfim – Grande Loja da Costa do Marfim

Costa Rica – Grande Loja da Costa Rica

Croácia – Croatia A.F. & A.M.

Cuba – Grande Loja de Cuba

Chipre – Grande Loja do Chipre

Dinamarca – Grande Loja da Dinamarca

Equador – Grande Loja do Equador

Escócia – Grande Loja da Escócia

Espanha – Grande Loja da Espanha

Filipinas – Grande Loja de Maçons Livre e Aceitos das Filipinas

Finlândia – Grande Loja de Maçons Livres e Aceitos da Finlândia

França – Grande Loja Nacional Francesa

Gabão – Grande Loja do Gabão

Grécia – Grande Loja da Grécia

Guatemala – Grande Loja da Guatemala

Haiti – Grande Oriente do Haiti

Holanda – Grande Oriente da Holanda

Hungria – Grande Loja Simbólica da Hungria

Islândia – Grande Loja da Islândia

Índia – Grande Loja da Índia

Inglaterra – Grande Loja Unida da Inglaterra

Irã – Grande Loja do Irã (no exílio)

Irlanda – Grande Loja da Irlanda

Israel – Grande Loja do Estado de Israel

Itália – Grande Oriente d´Itália

Japão – Grande Loja do Japão

Luxemburgo – Grande Loja de Luxemburgo

Malta – Soberana Grande Loja de Malta

México

Grande Loja do Estado Baja California

Grande Loja de AA.LL. e MM. Baja California Sur

Grande Loja do Estado de Campeche

Grande Loja Benito Juarez do Estado de Coahuila

Grande Loja Cosmos do Estado de Chihuahua

Grande Loja do Estado Soberano e Independente de El Potosi

Grande Loja Ocidental Mexicana (Jalisco)

Grande Loja de Sinaloa

Grande Loja de Tamaulipas

Grande Loja Unida Mexicana de Veracruz

Grande Loja York do México

Nicarágua – Grande Loja Simbólica da Nicarágua

Noruega – Grande Loja da Noruega

Nova Zelândia – Grande Loja da Nova Zelândia

Panamá – Grande Loja do Panamá

Paraguai – Grande Loja Simbólica do Paraguai

Peru – Grande Loja do Peru

Portugal – Grande Loja Legal de Portugal / Grande Loja Regular de Portugal

Porto Rico – Grande Loja Soberana de Porto Rico

República de Maurício – Grande Loja de Maurício

República Dominicana – Grande Lojas da República Dominicana

República Moldova – Grande Loja de Moldova

República Tcheca – Grande Loja da República Tcheca

Romênia – Grande Loja Nacional da Romênia

Rússia – Grande Loja da Rússia

San Marino – Grande Loja da República de San Marino

Senegal – Grande Loja do Senegal

Sérvia – Grande Loja da Sérvia

Suécia – Grande Loja da Suécia

Suíça – Grande Loja Alpina da Suíça

Taiti – Grande Loja Regular do Taiti e Arquipélagos

Togo – Grande Loja Nacional Togolaise

Turquia – Grande Loja da Turquia

Ucrânia – Grande Loja da Ucrânia

Uruguai – Grande Loja do Uruguai

Venezuela – Grande Loja da República da Venezuela

Grandes Lojas Prince Hall


Alaska

California

Delaware

Illinois

North Carolina

Texas

List of Lodges 2019

Potências maçônicas que serão incluídas na publicação de 2019:

Bósnia e Herzegovina – Grande Loja da Bósnia e Herzegovina

Brasil – Grande Oriente do Paraná (COMAB)

Brasil – Grande Oriente de Santa Catarina (COMAB)

México – Grande Loja Soberana de Quintana Roo

EUA – Grande Loja Prince Hall do Distrito de Columbia

EUA – Grande Loja Prince Hall de Massachusetts

fonte: http://www.oprumodehiram.com.br/list-of-lodges-2018-2019/

abril 05, 2021

OS GUARDIÕES DA ALIANÇA

 


        Em “As Intrigas em torno dos Manuscritos do Mar Morto”, o leitor acompanha a trajetória dos manuscritos, desde das primeiras descobertas no deserto da Judéia, em 1947, durante o mandato britânico na Palestina, até o início da década de 1990, quando o conteúdo de muitos documentos ainda não tinha sido divulgado. A batalha para o livre acesso e publicação de mais de 800 manuscritos por parte de inúmeros pesquisadores de renome mundial é relatada por Michael Baigent e Richard Leigh que culpam a chamada “equipe internacional” comandada pelo padre Roland de Vaux, da École Biblique de Jerusalém, de manter por longo tempo o monopólio sobre os manuscritos. A polêmica se estendeu até a imprensa através das páginas do influente jornal americano New York Times que em editorial publicado em 9 de julho de 1989 criticou a morosidade das pesquisas, observando que “passados 40 anos, um círculo de estudiosos indolentes continua esticando o trabalho, enquanto o mundo espera e as preciosas peças vão se desmanchando em pó”. 

        Hoje sabemos que os membros da comunidade de Qumram costumavam referir-se a si próprios como “os guardiões da Aliança”. Tal conceito se baseia essencialmente na grande importância da “Aliança”, que impunha um voto formal de obediência, total e eterna, à Lei de Moisés. Daí a expressão “Ossei ha-Torá”, encontrada em um dos pergaminhos, que pode ser traduzida por “Agentes da Lei”, expressão talvez que fosse a origem da palavra essênio (As intrigas em torno dos Manuscritos...). Mas, para o pesquisador Robert Eisenman, autor de vários livros sobre os Manuscritos, termos como essênios, zadoques, zanoreanos, zelotes, sicários, ebionitas (os pobres) apontam para um mesmo grupo ou movimento ortodoxo de rigoroso cumprimento da lei mosaica.

        Em seu estudo “Paulo como herodiano”, apresentado na Sociedade de Literatura Bíblica (Society of Biblical Literature), em 1983, Eisenman credita a Paulo (Saulo de Tarso) o papel de agente secreto dos romanos, após ser ameaçado de morte pelos “zelosos da Lei”. A partir dos manuscritos e de referências encontradas no Novo Testamento, o pesquisador afirma que a entrada de Paulo em cena mudou o rumo da história. “O que começou como um movimento localizado dentro da estrutura do Judaísmo existente, e cuja influência se restringia aos limites da Terra Santa, se transformou em algo de uma escala e magnitude que ninguém na época poderia ter previsto. O movimento que estava nas mãos da comunidade de Qumran foi efetivamente convertido em algo que não tinha mais lugar para seus criadores” (As Intrigas em torno dos Manuscritos...).

        Para os autores ingleses de “A Chave de Hiram”, Saulo de Tarso não conhecia profundamente os ritos nazoreanos da comunidade de Qumram e a sua simbologia da “ressurreição em vida”, cerimônia adotada pela Maçonaria em seu ritual de 3º Grau. Em um dos manuscritos encontrados, denominado “Preceitos da Comunidade”, é explicado que ao entrar na comunidade o sectário era elevado a uma “altura eterna” e unido ao “Conselho Eterno” e à “Congregação dos Filhos do Céu” (Geza Vermes, em “Os Manuscritos do Mar Morto”). 

        Outro importante estudioso dos manuscritos, o historiador John Allegro, em seu livro “The Treasure of the Copper Scroll” que traz a tradução completa do Manuscrito de Cobre, explica que “Qumram” é uma palavra árabe moderna e que no século I da E.C. o local era conhecido como Qimrôn, raiz da palavra hebraica que significa abóbada, arco, portal. O pesquisador também observou a utilização de códigos no Manuscrito de Cobre quando são citados os 64 esconderijos com metais preciosos e manuscritos pertencentes à Comunidade. Detalhe igualmente notado pelo padre J.T.Milik, que fazia parte da equipe internacional que analisou os manuscritos em Jerusalém. O religioso constatou a presença de técnicas de codificação críptica em alguns documentos secretos que continham informações sobre eventos futuros.


Sheila Sacks

Jornalista de Investigação - Rio de Janeiro, Brasil

OS LIVROS SECRETOS DE MOISÉS

 



        Dizimada pelos romanos em 66-70 da E.C., a comunidade de Qumram pode ter enterrado sua história, seus segredos e sua tradição secreta ligada a Moisés em algum lugar do templo de Jerusalém, seguindo a prática judaica de não destruir documentos sagrados (a cidade de Jerusalém fica a 40 minutos de carro de Qumram). Na obra “A Chave do Hiram”, os autores aventam a hipótese desses manuscritos terem sido descobertos pelos templários, no século 12, em função das sigilosas escavações realizadas no local por mais de uma década. No livro “A Odisséia dos Essênios”, o historiador britânico Hugh Schonfield faz referência aos livros secretos que Moises teria dado a Josué para que ele os mantivesse ocultos “até os dias de arrependimento”.

        No livro do escritor francê Michel Lamy - Os Templários. Esses senhores de Mantos Brancos/1997 – é lembrado o interesse do abade Estevão Harding, amigo e mentor de Bernardo de Clairvaux (incentivador da criação da Ordem dos Templários e autor de suas regras), por textos hebraicos. O abade procurava a ajuda de rabinos nas suas traduções do hebraico dos livros do Velho Testamento. Para Lamy, esse intenso interesse por textos hebraicos demonstram a crença na existência de um tesouro oculto enterrado sob o monte do Templo e algum tipo de relação com o lugar que mais tarde se tornou a moradia dos templários. O historiador Piers Paul Read também destaca que uma das primeiras traduções encomendadas pelos templários na Terra Santa foi a do “Livro dos Juízes”, do Velho Testamento. “Havia uma íntima e inquestionável identificação dos cristãos da Palestina com os israelitas de antigamente” (Os Templários).

        Erguido pelo rei Salomão para abrigar a “Arca da Aliança” – relicário das palavras divinas a Moisés no deserto - , o grande Templo de Jerusalém concentrava nesse local toda a sua santidade. Construído sobre o Monte Moriá, o aposento onde ficava a arca sagrada era o lugar mais recôndito do Templo, chamado de “o Sagrados dos Sagrados” (Kodesh há-Kodashim), recinto cuja santidade era tal que somente o grande sacerdote (Cohen Gadol, em hebraico) tinha permissão de lá entrar, uma única vez durante o ano, no Dia do Perdão - Yom Kipur (Revista Morashá).

        A adoção pelos templários e maçons dessa simbologia estruturada nos mistérios e segredos que se iniciam com Abraão, tem seu ápice em Moisés, se perpetua com a construção do Primeiro Templo por Salomão e sofre transmutações generalizadas a partir dos primórdios da Era Comum, após a destruição da comunidade de Qumram, ainda permanece envolta em véus em sua nascente e tem se mostrado um desafio para a Igreja Católica. De igual forma, a imensa quantidade de publicações, teorias e suposições a respeito do tema ainda não produziu uma resposta diferente daquela que anima e justifica o trabalho da maioria dos pesquisadores: a da “busca pela verdade” .