outubro 10, 2025

A CAMINHADA DO MAÇOM - Jorge Souza




Sei que minha caminhada tem um destino e um sentido, por isto devo medir meus passos, devo prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho, cansando-se mais cedo... Todavia, quando o cansaço houver chegado, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente, quando houver quem me auxilie...

É oportuno que em meus sorrisos eu me lembre de que existem os que choram e, assim, que meu sorriso não ofenda os que sofrem. Por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...

Bota nos pés e chapéu na cabeça e, assim não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo, que não me considere melhor do que aqueles que ficarão para trás, porque pode vir o dia em que nada mais terei para a jornada e aqueles que ultrapassei na caminhada me alcançarão e também poderão, como eu fiz, nada de fato fazerem por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e amena, porém quando for noite e a escuridão tornar mais difícil à chegada, que eu saiba esperar o dia como a aurora o espera, que eu saiba esperar o calor como Bênção...

Que eu perceba que sozinho a caminhada pode ser mais rápida, mas que é mais vazia...

Quando eu tiver sede que encontre a fonte no caminho e quando me perder que eu ache a indicação, o sentido...Que eu não siga os que se desviam. Mas e principalmente, que ninguém se desvie seguindo os meus passos...

Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores à beira do caminho, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, e que perceba, que se seguir faz bem, às vezes é preciso ter-se a bravura de retornar, de recomeçar e tomar outra direção...

Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, tampouco não tema os que assaltam e os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir. E, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...

Que eu chegue sim, mas ainda mais importante é que eu faça chegar quem me perguntar, me pedir conselho e, acima de tudo, que continuem a me seguir, apoiando em mim, porque Maçom, meus irmãos como tal me reconhecem.

Eu Sou o que Sou,

Eu Sou a Sua manifestação Divina,

Eu Sou,



outubro 09, 2025

ARLS CAVALEIROS TEMPLARIOS DE PRAIA GRANDE 455


A convite do irmão Clodoaldo Maffei participei na noite de ontem de uma sessão de iniciação na ARLS Cavaleiros Templários de Praia Grande n. 455, Loja recentemente fundada e filiada ao Grande Oriente Paulista.

Conduzida com calma e cuidado ritualístico pelo Venerável Mestre Henrique Ruiz Poyatos Filho, e com a presença de um grande número de convidados de diversas Lojas e cidades a sessão, como sempre acontece em iniciações foi emocionante.

Estiveram presentes representantes da GLESP, do GOB e também o Delegado da 55a Região do GOP irmão Julio Seikio Zakime.

A solenidade foi encerrada com um delicioso jantar e aproveito para agradecer ao irmão Arruda, de Itanhaém, pela carona.


O QUE É FILOSOSFISMO - Kennyo Ismail



Constantemente escutamos os Irmãos se referindo aos Graus Superiores dos Ritos como “filosofismo”. Muitos autores maçônicos brasileiros costumam fazer a divisão dos graus maçônicos entre “Simbolismo” e “Filosofismo”, entre eles, Rizzardo da Camino e uma infinidade de Grandes Inspetores Gerais da Ordem. Outros poucos maçons estudiosos dizem que essa palavra, filosofismo, simplesmente não existe. Que teria sido inventada no seio da Maçonaria.

Ambos estão errados.

A palavra existe e, em poucas palavras, significa “falsa filosofia”. Gabriel Perissé (2008), Doutor em Educação pela USP, escreveu que “filosofismo é a filosofia que virou jogada, pretexto, mania, suborno, insulto. O filosofista finge que pensa…”. Já no Dicionário UNESP do Português Contemporâneo, organizado por Francisco Borba (2004), filosofismo é “ostentação exagerada de princípios e conceitos filosóficos; uso de considerações filosóficas onde elas não têm cabimento; filosofia sem fundamento.”

Fica claro que a maçonaria brasileira, de forma geral, tem usado o termo de modo totalmente equivocado. Estamos com isso nos auto-intitulando de “falsos pensadores”, enquanto que nossos Ritos são sistemas completos de ensinamentos morais e espirituais, todos comprometidos com a busca da Verdade.

O termo filosofismo surgiu em nossa Sublime Ordem da generalização de que os Graus Superiores do REAA, do 04º ao 33º, são “Graus Filosóficos”. Com base nisso, chamam os Graus Simbólicos de “simbolismo maçônico” e os conhecidos como Graus Filosóficos acabaram sendo chamados de “filosofismo maçônico”. Mas esse é outro grande equívoco cometido pelos Irmãos, por influência dos pseudo-sábios de nossa instituição. Na verdade, apenas os graus 19º a 30º do Rito Escocês são considerados filosóficos. A divisão correta dos graus do REAA se dá da seguinte forma:

01º a 03º – Graus Simbólicos

04º a 14º – Graus Inefáveis

15º ao 18º – Graus Capitulares

19º a 30º – Graus Filosóficos

31º a 33º – Graus Administrativos

Na próxima vez que você se referir de forma abrangente aos graus que não compõem a Maçonaria Simbólica, ou seja, os graus posteriores ao grau de Mestre Maçom, use o termo “Graus Superiores”. Independente se são filosóficos, capitulares, crípticos, administrativos ou de cavalaria, essa é a melhor expressão para tratar desses graus em praticamente todos os Ritos Maçônicos. A única exceção é observada no sistema maçônico da Inglaterra, em que os graus posteriores ao de Mestre Maçom são considerados “paralelos”, e não superiores, visto ser um sistema não-sequencial.

Portanto, mesmo que esteja se referindo apenas aos Graus Filosóficos do REAA (19º ao 30º), não utilize o termo “filosofismo”. Abolindo o uso do termo “filosofismo” na Maçonaria, você estará ajudando a evitar a difamação da nossa Sublime Ordem, mesmo quando praticada por ignorância de seus próprios membros.

O ÁGAPE - Rui Bandeira



O ágape é a refeição que os maçons partilham logo após (de preferência) ou imediatamente antes (se assim tiver de ser) de uma reunião de Loja. É considerado a extensão dos trabalhos da Loja. Destina-se a aprofundar os laços de amizade e fraternidade entre os elementos que compõem a Loja e a debater assuntos de interesse comum, num ambiente mais descontraído e informal do que os trabalhos rituais.

Em termos de formalismo, pode ser ritual, formal com libações ou informal.

O ágape ritual processa-se com a execução de um ritual próprio, similar ao ritual dos trabalhos em Loja, com abertura, encerramento e outros momentos próprios do trabalho em Loja.

Este tipo de ágape só ocasionalmente ocorre. As condições logísticas, temporais e anímicas necessárias para um ágape deste tipo são estritas e de difícil verificação. Para garantir a sua simultânea existência, é necessário que a Loja antecipadamente deseje, programe e organize um ágape desse género. 

É necessário garantir um espaço adequado, exclusivamente destinado aos intervenientes no ágape. Estes terão, obrigatoriamente, de ser maçons, não sendo admitida a presença, ainda que ocasional ou por curto período, de profanos. Isto implica que o ágape decorra, ou nas instalações da Loja, ou em local cedido para acesso reservado exclusivamente para os maçons participantes. Implica também que os mantimentos a consumir sejam preparados pelos próprios maçons, na hora ou pouco antes, ou que sejam encomendados e recebidos já preparados antes de se iniciar o ágape. Implica a disponibilidade de todo o equipamento necessário para uma refeição de um considerável número de comensais: mesa de tamanho adequado, cadeiras, toalhas, pratos, copos, talheres, guardanapos, etc.. Implica prévia organização de como decorre o repasto: quem faz o quê, quando e como. Enfim, não é prático nem fácil organizar rotineiramente – e que, portanto, só ocorre extraordinariamente, seja para celebrar algo, seja para permitir aos seus participantes a experiência de um ágape inteiramente ritual.

Acresce ainda que, saídos de uma reunião com ritual, não apetece propriamente passar a uma refeição… igualmente ritual, com óbvia proscrição da informalidade e diminuição da descontração…

O Antigo Grão-Mestre e Grão-Mestre ad vitam da G.·. L.·. L.·. P.·./G.·. L.·. R.·. P.·. Luís Nandin de Carvalho elaborou, em 2002, adaptado de vários rituais de tradição oral, portugueses e franceses, um ritual de ágape que, segundo creio, nunca chegou a ser formalmente adotado pela Obediência, mas que é detido por várias Lojas, que o poderão, quando desejarem, executar.

O ágape formal com libações não é ritualizado, exceto quanto a estas, mas seguem-se tradicionalmente algumas regras, designadamente quanto à posição na mesa do Venerável Mestre (e, quando possível, também dos Vigilantes), quanto à invocação inicial e mais um ou outro aspecto, variável de Loja para Loja. As libações, isto é, os brindes, são obrigatoriamente no mínimo de sete e ocorrem segundo uma ordem determinada. Este tipo de ágape pode ocorrer apenas com a presença de maçons ou também como ágape branco, isto é, com a presença de profanos.

Finalmente, o ágape absolutamente informal destina-se essencialmente ao convívio. Não ocorrem libações. É o ágape possível quando apenas se tem disponível um local público, não exclusivamente utilizado pelos maçons presentes.

Havendo condições para tal (local e tempo), pode e deve providenciar-se para que, integrado no ágape, ocorra um debate sobre qualquer tema, maçónico ou profano, ou a apresentação de uma prancha, igualmente de cariz maçónico ou profano. Obviamente que o debate ou apresentação de tema de cariz maçónico só ocorre em ágapes em que estão exclusivamente presentes maçons. Já os debates ou apresentações de temas profanos podem ocorrer em ágapes de maçons ou ágapes brancos.

Podem ser convidados profanos a proferir uma comunicação ou a intervir num debate, em ágape branco, em regra sobre temas profanos da especialidade do convidado. Pode também ocorrer que esse convidado, profano, conferencie sobre um tema de interesse maçónico – do ponto de vista do profano.

As intervenções são abertas a todos – isto é, não vigora a regra do silêncio de Aprendizes e Companheiros. O ágape funciona, assim, como meio importante da integração dos Aprendizes na Loja e reforço dessa integração, quanto aos Companheiros.


outubro 08, 2025

CALENDÁRIOS E O SIGNIFICADO DOS NOMES DOS MESES





    Calendário Juliano - O primitivo ano romano compunha-se de 10 meses com 304 dias, ou, segundo Plutarco, 10 meses com 360 dias e tinha início no mês de março. Numa estabeleceu o ano lunar de 12 meses desiguais, com 355 dias, mas não sendo esse ano exato foram se dando modificações, até que Júlio César, no ano 46 a.C. encarregou o matemático egípcio Sosigenes de organizar o novo calendário, fixando a duração do ano em 365 dias e 6 horas, as quais de 4 em 4 anos constituiriam um dia suplementar, colocado em fevereiro. 
    
Calendário Gregoriano - O ano de 365 dias e 6 horas, porém, estava também errado, porque o excedente de 365 dias não era realmente de 6 horas, mas 5 horas, 48 minutos e 50 segundos. Essa diferença produzira, ao tempo do Papa Gregório XIII, 10 dias. Para acertar o calendário, Gregório XIII, a conselho do astrônomo Lélio, ordenou que em 1582, de 5 se passasse para 15 de outubro, e para evitar que o erro fosse repetido no futuro, determinou que os anos seculares de 1.700 em diante, que seriam bissextos pelo calendário Juliano, não o fossem todos, porém o ultimo de cada grupo de 4. Por isso 1.700, 1.800 e 1.900 não foram bissextos, mas 2.000 foi. Esta reforma foi aceita pelos povos ditos “civilizados”,  com exceção dos Russos e Gregos, os quais por esse motivo ficaram atrasados de nós 13 dias.

Janeiro: Jano, deus romano das portas, passagens, inícios e fins.

Fevereiro: Februus, deus etrusco da morte; Februarius (mensis), “Mês da purificação” em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 45 a. C.. Relacionado com a palavra “febre”.

Março: Marte, deus romano da guerra.

Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão.

Maio: Maia Maiestas, deusa romana.

Junho: Juno, deusa romana, esposa do deus Júpiter.

Julho: Júlio César, general romano. O mês era anteriormente chamado Quintilis, o quinto mês do calendário de Rómulo.

Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.

Setembro: septem, “sete” em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.

Outubro: octo, “oito” em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.

Novembro: novem, “nove” em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.

Dezembro: decem, “dez” em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.

Fonte: etimologista.com

...ESPARGINDO LUZ.... - Valter Cardoso Junior


Espalhando pólen no cultivo de milho e espargindo luz no mundo maçônico


Diariamente, de segunda a sexta feira, recebo via WhatsApp, de meu IR∴ M.M. Jorge lá de Tubarão, uma Cidade linda conhecida como a Cidade Azul, que fica no Sul de nosso Estado de Santa Catarina, o “Diário do Sul”, um Jornal nos moldes de nossos antigos jornais de circulação diária aqui por Florianópolis e acredito, por todo Brasil e, que com o tempo foi desaparecendo dando lugar aos instrumentos virtuais, que para mim não tem o mesmo brilho, o mesmo cheirinho do papel, o mesmo prazer que tínhamos do virar as páginas, todavia a alegria de saber que ainda existem em muitas cidades, nos faz sentir abençoados.  

 Melhor ainda em saber que existem Colunistas, que pesquisam e escrevem, com a razão e o coração, trazendo boas informações e textos para nossas reflexões e, o prazer de exercitar a necessária e boa leitura diária. 

 Trata-se de um Jornal bastante completo e prazeroso de ser lido e, em toda pagina onde encontramos a Coluna de Ramires Linhares, base desse meu texto, existe um cantinho denominado de “Frase solta, que deveria estar presa” e, neste número 8963 em especial, temos este fragmento “ Há galos que acham que o sol nasce porque eles cantam” e, confesso já seria um belo título para um bom texto, onde poderíamos fazer uma viagem no mundo profano e mais ainda no mundo maçônico.

 Profanamente muitos acreditam, que pelo galo cantar antes do pôr do sol, este evento natural, torna ele, a causa do evento, fazendo achar-se o ator principal desta passagem terrena, ignorando todos os outros fatores que os circundam, tornando-se como um galo, que limitado que é, não consegue entender o mundo além de sua própria experiência.

 Assim são como muitas pessoas, que se agarram em suas crenças, sem aceitar e respeitar outras opiniões, precisamos na verdade refletir, sobre o mundo que vivemos e, aproveitarmos o verdadeiro papel que temos neste roteiro da vida, para não cairmos nas armadilhas que o mundo simplista está a nos levar.

 Já, no pensamento Maçônico, nós enquanto recipiendários, já visualizamos nos primeiros momentos, na Câmara de Reflexões um galo com significado de autor da trilha sonora do nascer do sol, quando simboliza, o despertar da nova consciência que ali está a nascer, que deve manter-se vigilante sempre, para que possamos entender de que depois da escuridão noturna, aquele galo cantará, anunciando um novo dia, uma nova oportunidade, onde morremos para o mundo profano e renascemos para uma nova Luz, oferecida pelo Grande Arquiteto.

 Este momento é de suma importância para o aprendiz de maçom, quando ele já pode desfrutar do seu direito individual, de viajar ao seu templo interior e, começar a construir templos as virtudes e cavar masmorras aos vícios, para que o mais rapidamente possível, possa compreender as verdadeiras forças que moldam sua vida e o mundo em que vive. 

Opa, quase esqueci o verdadeiro foco deste meu escrito, o maçom que gosta de pesquisar, estudar e escrever, passa por isso, pois nossa maçonaria, como sempre tenho dito, é um verdadeiro manancial de conteúdos, que nos oferecem maravilhosas reflexões, principalmente para o maçom que busca respostas para seus questionamentos mais profundos sobre a grande Verdade, somos instigados a buscar o autoconhecimento, explorando cada vez mais as grandes questões da vida, do porquê nascemos, vivemos e um dia temos que partir para o O.E., sem jamais esquecer de que nada adiantará se não nos tornarmos multiplicadores destes conhecimentos.

Voltemos, ao Jornal “Diário do Sul” naquele dia 22.09.2025, na página 7, quando o bom colunista Ramires Linhares deixou seu coração falar mais alto sobre o tema “ESPALHAR”, interessante é que minha mente viajou no passado quando meu pai, assinante da Revista Seleções como chamávamos, que na verdade o nome era Revista Americana Reader´s Digest, numa versão brasileira, de excelente qualidade e conteúdo, que todos nós, pais e filhos, liamos de forma prazerosa e, lembrei que devo ter lido este texto utilizado pelo Ramires exatamente naquela revista e, já na época sentindo o mesmo valor filosófico ali contido.

O Colunista inicia seu texto dizendo: “ Mesmo com dificuldades, mesmo com barreiras pelo caminho, mesmo ás vezes nos falte esperança e até fé, é preciso que entendamos o valor de espalhar coisas boas por aí. ”, na sequencia deixa o conteúdo que foi base para seu texto:  


Isso lembra a história de John, um agricultor americano. Ano após ano, John ganhava o troféu “Milho Gigante” da feira da agricultura do seu município, por cultivar o melhor milho de todos. Numa dessas ocasiões, um repórter, ao abordá-lo após a colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos. – Como pode o senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o senhor aqui na feira? O fazendeiro respondeu: – Você deve saber que é o vento que apanha o pólen do milho maduro e o leva através do campo para os outros milharais, né? Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu próprio milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom. 

 E Ramires conclui filosofando, de que: 

John era atento às conectividades da vida. Assim é também em outras dimensões da nossa existência. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus semelhantes estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros a assim viver. Aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os que com ele convivem a encontrarem a felicidade. Que todos consigamos ajudar nossos vizinhos a cultivar um milho cada vez melhor.

 No mundo em que hoje estamos inseridos, não podemos negar este entendimento, pois mais do que nunca, a vida com o outro, nosso semelhante, exige entender de que nossas ações afetam o meio em que vivemos, assim como sabemos que o meio com seus múltiplos procedimentos também nos afetam, mostrando que o sucesso de um depende em muito do sucesso do outro, compartilhar é necessário, não precisamos ver o outro que está ao nosso lado como um concorrente; aliando-se conseguem atingir objetivos de forma muito mais produtiva e que atenda de igual forma seus propósitos e necessidades, certamente prosperar vem de espalhar colaboração, uma necessidade que atinge a todas as áreas de nossas vidas.

COMO A MAÇONARIA ESTA INSERIDA NESTE SENTIDO

Sinceramente, depois que fui iniciado na Maçonaria, naquele feliz dia 07.08.2013, venho de forma constante verificando que ela tem me dado respostas a todas as minhas dúvidas, oferecendo-me oportunidades para entender minha vida e meus propósitos, inclusive neste sentido do ESPALHAR, na sua forma mais ampla, ela tem me oferecido uma base de sustentação filosófica e ética tão forte, que acabam me trazendo ensinamentos que se transformam guias para minha caminhada.

 Interessante que quando estamos lá fora ainda no mundo profano, pensamos maçonaria com fundamentos apenas alicerçados em seus rituais e símbolos, quando na verdade ao adentrarmos no grande portal que se abre ao recebermos a luz, vemos que tratam-se na verdade, de princípios universais que adentram ao nosso templo individual, tocam nossos corações, como num ressoar profundo que amplia nosso horizonte espiritual e preenche nossos sentidos do porquê vivemos, morremos e um dia partimos para o Oriente Eterno.

 Estes princípios fundamentais que acabei de citar, começam desde cedo, como ensinamentos de vida, entender de que Liberdade, com Igualdade e com Fraternidade, não espelhou apenas os aspectos da luta empreendida na Revolução Francesa, mais sim representam valores individuais, onde o livre pensar, a igualdade entre irmãos, em todos os sentidos e, a fraternidade a cada momento, criam o que pode ser chamado de a verdadeira cultura maçônica, sustentada por um ambiente harmonioso, onde se valoriza a dignidade, se compreende as emoções de cada irmão, onde estimulamos o dialogo fraterno, a tolerância e a cooperação mútua, auxiliando na construção do sonhado Edifício Social.

 É esse ESPALHAR como entendimento maçônico, que da base de sustentação para que cada membro da Ordem entenda sua responsabilidade, com sua própria evolução, fator que é inato e individual, o maçom absorve desde cedo que tem capacidade de agir conscientemente, assumindo erros, é como um sinal adquirido em nossa iniciação, que nos faz lembrar sempre de que no uso de nossas decisões , façamos com ética e moral, realidade que nos moldam a cada novo momento, tornando-nos mais experientes e maduros, aplicando-os em nossos Templos, em nossos lares, em nossos locais de trabalho, enfim, em todas as nossas relações humanas.

 Enquanto o (...) vento que apanha o pólen do milho maduro e o leva através do campo para outros milharais (...), como deixou dito John, a maçonaria entende este pólen como luz que o maçom ESPALHA, compartilhando sabedoria, agindo com bondade e assim, contribuindo para o bem de todos, tornando-nos sementes transformadoras, onde todos se beneficiam e, a qualidade do milho de John é a mesma qualidade da luz que espalhamos, onde tudo depende da saúde dos (milharais/luz) de nossos vizinhos.

 Facilmente vemos isso acontecer, de forma sistemática em nossa Arte Real, onde fica refletida a compreensão de que o sucesso de cada um de nós, pode ser levado a toda nossa comunidade, permitindo um ambiente mais saudável e próspero, num mundo mais justo e perfeito, lembrando sempre de que para cultivar um bom milho e, espargir a boa luz, , precisamos estar atentos, verificando se todos em nosso redor estão bem, se a paz, a justiça e o entendimento comum, estão existindo entre todos os seres, nossos parceiros de caminhada.

 Assim, este mesmo pólen que orbita e influência a história de John, é a mesma luz que amplia nossas estruturas evolutivas, quando estamos imbuídos nesta constante construção do Edifico Social com mais harmonia e prosperidade, onde todos de forma igualitária recebem a oportunidade de florescer, onde os bons frutos irão representar o esforço contínuo e consciente de todos.  

 Sim, o maçom, espalhando está luz (pólen) vê em si próprio uma evolução constante, e arregimentando forças para enfrentamento das dificuldades apresentadas, vai a cada grau na escada de Jacó, celebrando suas conquistas ao longo da caminhada, precisamos ser continuamente um John plantador de milho, esforçando-nos pacientemente, para nos tornarmos auxiliares no cultivo da vida, onde cada processo deste plantio seja essencial para nossa própria colheita, que John o plantador de milho e, nós maçons espalhadores de luz sejamos iguais sempre, neste mesmo desejo de crescer e prosperar mesmo que os campos de plantio sejam diferentes.

 John o plantador, espalhador de pólen e, o maçom disseminador de luz, estão de certa forma intimamente ligados, nesta ideia que respeita a solidariedade e, engajados nesta tarefa prazerosa de semear e colher algo bem mais valioso em nossa existência, passamos a transmitir valores que atendam a todos em igualdade de condições, criando oportunidades para o autoconhecimento e a busca pela Verdade, lembrando que pólen e luz espalham-se em grandes velocidades, mais como disse o poeta, não por imposição mais sim por ressonância, tocando a todos aqueles que buscam sentido , sabedoria e fraternidade. 

Deixo meu Abraço fraterno a todos e, para reflexão final, este fragmento trazido pelo Ir. Bruno Linz de Arruda, da ARLS Rei Salomão 21 – GLOMEAL de Maceió, em Alagoas:

“Somos pedras em constante lapidação. Cada vício vencido, uma aresta retirada. Cada virtude conquistada, um traço definido. O maçom é escultor de si mesmo, obra sempre inacabada, em busca de luz”.



outubro 07, 2025

CIENTOLOGIA - Almir Sant’Anna Cruz

 



Talvez em função de diversas personalidades americanas, pessoas de muitas posses e artistas como John Travolta, Tom Cruise, Will Smith, Isaac Hayes, Chick Corea, e muitos outros terem aderido à Igreja da Cientologia, essa seita criada no século passado, vem sendo objeto ultimamente de grande curiosidade. 

Recorremos então a Dra. Eileen Barker, decana de Estudos Universitários da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres in The Penguin Dictionary of Religions (Tradução Livre): 

Foi em 1950 que a dianética (forma de psicoterapia), apareceu pela primeira vez nos Estados Unidos. Como o seu fundador, L. Ron Hubbard, descobrisse que as pesquisas o conduziam da mente para o espírito, o movimento desenvolveu-se e resultou na Igreja da Cientologia, incorporando uma filosofia e um estilo de vida mais orientado para a religião, sobretudo para os membros mais “avançados” e engajados. 

A Cientologia tem um vocabulário próprio, complicado, e um instrumento especial para “auditar” (aconselhar), conhecido como o E-Meter. 

Oferecem-se cursos para ajudar o indivíduo a libertar-se de situações desnecessárias e nocivas de suas vidas, a presente e as passadas, e, desse modo, libertar o Eu essencial, espiritual, o Thetan. 

Há uma longa história de crítica das práticas da Cientologia feita tanto por órgãos governamentais quanto pelo Movimento Anticulto. 

Em 1968 o governo britânico impôs restrições aos estrangeiros que entrassem no Reino Unido com o propósito de estudar ou trabalhar para a Cientologia. 

Em 1979, onze líderes acusados de roubo praticado em departamentos do governo dos Estados Unidos, foram condenados. 

As citadas restrições foram levantadas em 1980, após investigação de uma comissão de inquérito oficial (Foster report).

A VELHICE NA MAÇONARIA - O CÉU NÃO PODE ESPERAR - Laurindo Roberto Gutierrez



Outrora, a velhice era uma dignidade; hoje, ela é um peso.

 "Francois Chateaubriand"


Quando fui iniciado, a vida para mim ganhou um novo sentido, pelas novas amizades e pelo ensinamento que recebia nas instruções de meus preceptores. 

A sessão maçônica era uma coisa extraordinariamente nova e reveladora. Sonhava em crescer na ordem e ser como aqueles irmãos mais antigos, pois via neles tanto conhecimento e amizade, meus sábios inspiradores.

Aqueles “velhinhos” eram a porta para meu ingresso no conhecimento e na filosofia da Arte Real.

Para mim, eles viviam num mundo de felicidade e que aquilo era uma herança, que levariam até os dias da velhice.

Esse sentimento inundava o meu espírito de paz e esperança.

Jamais poderia pensar que o caminhar dos anos trouxesse consigo mudanças tão importantes. Parece que a juventude não conhece o segredo para a transmutação e quando a idade avança, somos pegos por uma realidade surpreendente, às vezes desalentadora.

A ordem que servimos por décadas a fio, dispensando os maiores esforços, nos abandonara na idade senil. Justamente quando estamos mais carentes e fragilizados.

Na América do Norte, os maçons idosos vão para o albergue da ordem onde vivem em paz e dignamente.

Toco nesse assunto, levando em conta casos de irmãos que vivem no mais completo abandono maçônico. Vitimados por uma enfermidade não saem para lugar algum, aprisionados em suas casas.

Essa realidade é bem diferente dos templos aconchegantes e das amplas festas e Copos D'Água que um dia frequentaram. Aquela alegria barulhenta e os abraços fraternos deram lugar ao abandono, ao ostracismo involuntário e ao silêncio cósmico que arrasa seu moral. 

Se tivessem a mão amiga de um irmão, poderia ir à Loja, aos almoços e de novo serem felizes.

A maçonaria, pródiga em ajudar os velhinhos dos asilos profanos, vira a cara para seus próprios membros que nem sempre precisam de apoio pecuniário, apenas de uma visita.

A tentativa de levar irmãos à casa de um enfermo sempre resulta em fracasso, pois ninguém se interessa. Os Veneráveis Mestres, esses, nunca vão.

O tempo corre célere e a vida escapa pelos dedos como o mercúrio.

Irmãos, ainda há tempo, embora curto, para amar o próximo, pois o Céu não pode esperar. 



outubro 06, 2025

O FERIADO JUDAICO DE SUCOT


A noite de segunda-feira, 6 de outubro de 2025, marca o início do feriado judaico de Sucot, conhecido como a Festa das Cabanas, que dura sete dias. Esta festividade celebra tanto a colheita de outono quanto o período de 40 anos em que os israelitas vagaram pelo deserto após o Êxodo do Egito, vivendo em abrigos temporários. Os judeus celebram construindo e habitando uma sucá (cabana) e utilizando as chamadas "Quatro Espécies" (Quatro Tipos de Vegetação). 

O que é Sucot?

Festa Agrícola e Histórica: É uma festa de colheita que, ao longo do tempo, também se tornou um memorial da proteção divina e da peregrinação dos israelitas no deserto, que viveram em cabanas temporárias. 

A Sucá: 

A  é construída com materiais vegetais e com um teto que permite a visão do céu, simbolizando a fragilidade da vida e a dependência de Deus para a proteção. 

As Quatro Espécies: 

Os judeus também reúnem um ramo de palmeira (lulav), três ramos de murta (hadassim), dois ramos de salgueiro (aravot) e um etrog (citrino), que são usados nas orações e rituais. 

Como é celebrado?

Construção da Sucá: 

A construção da cabana é central na celebração, sendo o local onde se come e se passa tempo, especialmente durante os dias mais festivos. 

Yom Tov: Os dois primeiros e os dois últimos dias de Sucot são considerados Yom Tov, dias sagrados em que o trabalho é proibido e costumes especiais são observados, como acender velas e fazer refeições festivas. 

Dias Intermediários (Chol Hamoed): Os dias intermediários são dias semi-feriados, onde o trabalho é permitido com algumas restrições. 

Datas da celebração (2025): 

Início: Pôr do sol de segunda-feira, 6 de outubro

Fim: Anoitecer de segunda-feira, 13 de outubro.

QUEM SÃO OS JUDEUS ?




Progressistas do mundo, parem de sujar suas mãos com produtos de Judeus, grande parte do que há de bom no mundo nós devemos a eles!

Falemos a verdade: qual é o único Estado realmente democrático, moderno, Ocidental, limpo, secular, laico em todo o Oriente Próximo e Oriente Médio?

Qual é o único país do mundo em que há hoje mais árvores que havia há cem anos?

Qual país tem a maior média de universitários por habitante no mundo?

Em que país se produz mais documentos científicos por habitante que qualquer outro país?

Qual foi a primeira nação do mundo a adotar o processo Kimberly, que é um padrão internacional que certifica os diamantes como “oriundos de zonas livres de conflito “?

Qual país desenvolveu a primeira Câmara de Vídeo ingerível, tão pequena que se cabe no interior de um comprimido e é usada para observar o intestino fino por dentro, e ajuda no diagnóstico de câncer e outros distúrbios digestivos?

Em que país foi desenvolvida a tecnologia de irrigação por gotejamento? E onde foi que Albert Einstein fundou uma Universidade?

Qual é o 2° país em leitura de livros por habitante?

Fonte: Google

CARTA ABERTA DA MAÇONARIA INGLESA

 

As principais organizações da maçonaria do Reino Unido publicaram uma
carta aberta  em resposta a um artigo publicado no "The Spectator" pela jornalista Melanie McDonagh, intitulado “There’s something vulgar about Freemasons” (“Há algo vulgar nos maçons”).

O texto tem um tom defensivo e institucional, buscando corrigir equívocos e reafirmar valores da Maçonaria. Eis os pontos principais:

1. Contestação ao artigo

A carta acusa o artigo de ser injusto, impreciso e ofensivo, destacando que a crítica a símbolos maçônicos foi feita de forma desrespeitosa.

2. Defesa do Freemasons’ Hall

O prédio é descrito como um memorial de guerra erguido em 1933 para homenagear maçons mortos na Primeira Guerra Mundial.

A carta afirma que considerá-lo “vulgar” é desrespeitar a memória desses homens.

Ressalta o vínculo histórico da Maçonaria com as Forças Armadas.

3. Inclusão religiosa

Rejeita a afirmação de que católicos não podem ser maçons, chamando isso de “completa falsidade”.

Destaca a diversidade religiosa: cristãos, muçulmanos, judeus, hindus, sikhs etc. convivem em harmonia nas Lojas.

4. Ética e conduta

A Maçonaria proíbe ganhos financeiros ou profissionais decorrentes da condição de membro.

Quem descumpre essa regra pode ser punido ou expulso.

5. Trabalho filantrópico

Em 2023/24, a Maçonaria britânica arrecadou £26,3 milhões para caridade (R$ 190 milhões)

Seus membros realizaram 18 milhões de horas de voluntariado, incluindo ajuda durante a pandemia (centros de vacinação, apoio a idosos etc.).

6. Transparência e privacidade

Os maçons são incentivados a falar abertamente sobre sua condição.

Porém, a carta critica a ideia de obrigar membros a se identificar publicamente, considerando isso um ataque à privacidade e à liberdade de associação.

7. Valores e permanência

A mensagem encerra reafirmando os princípios centrais da Maçonaria:

integridade, amizade e serviço, vigentes há mais de 300 anos.

Reforça que a instituição continuará oferecendo camaradagem, tradição e união a homens e mulheres.

8. Assinaturas

A carta é assinada por:

United Grand Lodge of England

The Order of Women Freemasons

The Grand Lodge of Scotland

The Honourable Fraternity of Ancient Freemasons

 Em resumo: a carta responde às críticas da jornalista defendendo a memória dos maçons caídos em guerra, reafirmando a diversidade religiosa, destacando a ética e a filantropia da instituição, e reafirmando que a Maçonaria segue firme em seus princípios históricos.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE - Jorge Gonçalves


 *Campanha Fraternidade em Ação – Dia das Crianças 2025*

Agradecimento

O domingo amanheceu cinzento, com um tempo chuvoso incomum para Aracaju, onde o sol costuma reinar quase o ano inteiro. Chegamos cedo e descobrimos que um imprevisto havia acontecido: o irmão Daniel Heleno, um dos idealizadores da campanha, foi convocado para o trabalho. Ficamos desfalcados, mas o irmão Glauber, também militar e sempre pronto para a missão, assumiu o comando e colocou tudo em ordem.

Pouco a pouco, os irmãos chegaram, e o apoio da Loja Sete de Setembro nº 01 mostrou mais uma vez seu lema: “A sete é a sete”. Quando a Sete é chamada, todos comparecem.

Por volta das nove da manhã, as crianças começaram a chegar, vestidas de verde, cheias de alegria e expectativa.

O ponto alto do evento foi a chegada do irmão e piloto Argollo, com o helicóptero que encantou crianças e adultos. O brilho nos olhos delas, os sorrisos e a frase que ainda ecoa — “Oh tio, não queria ir embora” — mostraram que havíamos feito mais do que doar brinquedos: criamos lembranças que ficarão para sempre.

E o destino ainda nos presenteou com uma coincidência especial. No Aeroclube acontecia a gravação de um filme com atores conhecidos, e o talentoso Daniel de Oliveira decidiu deixar o almoço com a sua  equipe de filmagem para se juntar a nós no churrasco.

A todos os irmãos da Constâncio Vieira nº 3300, à Loja Sete de Setembro nº 01 e a todos que doaram tempo, contribuições, trabalho e coração, meu mais profundo agradecimento.

Porque, quando a fraternidade se une à vontade, até um domingo chuvoso se transforma em um dia de sol. E, por ironia do destino, o irmão Daniel Heleno não pôde estar presente, mas o ator Daniel de Oliveira apareceu para substituí-lo.


outubro 05, 2025

ARLS LEAIS PAULISTANOS 633 - São Paulo


    No final deste mês de novembro a ARLS Leais Paulistanos n. 633 completa 20 anos de existência. É um Loja relativamente recente, e pequena, mas de grande qualidade. Visitei a Loja na sexta feira passada, para assistir a uma sessão de companheiro maçom. Fui muito cordialmente recebido pelo simpático Venerável Mestre Maurício Tadeu Nicoletti e pelos irmãos do quadro.

    A sessão consistiu de uma instrução e de um trabalho, apresentado de maneira emocionante por um irmão, que falou sobre o tema "o que é a vida", relembrando que em curto espaço de tempo sofreu uma grande perda, com o falecimento de seu pai, e uma grande alegria, com o nascimento de seu filho. Pude notar que alguns irmãos disfarçaram lágrimas.

   Os comentários à instrução e ao trabalho apresentado, feitos pelos irmãos Segundo Vigilante Carlos Roberto Barbeiro Lima e pelo Orador Rubens Costa Ferreira foram excepcionais, demonstrando que estes mestres internalizaram os ensinamentos maçônicos e puderam transmiti-los enriquecendo sobremaneira os trabalhos. 

    Pude fazer uma breve exposição sobre a Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras, que tenho a honra de presidir e sobre o trabalho que pretendo realizar como Grande Bibliotecário da GLESP.

   Enfim, foi uma sessão notável pelo aprendizado.