O MESTRE - final



Mestre é aquele que jamais para de estudar, não apenas temas Maçônicos, mas também os assuntos da atualidade, procurando estudá-los à luz dos conceitos Maçônicos e relatando suas conclusões à Loja, para discussão e esclarecimento de todos. 

É aquele que, por ter assumido a maioridade Maçônica aceita críticas como um favor feito por aquele que critica e analisa os motivos que podem justificá-las, para auto-análise e amadurecimento, sem ressentimentos. 

Por outro lado, Mestre é também, aquele que entende ser seu dever fraternal apontar a um Irmão um erro que este possa ter cometido, com franqueza e como crítica construtiva, pois é assim que devem agir os Irmãos, sem hipocrisia. 

Mestre é aquele que sabe ouvir o próximo e, também, falar ao próximo.

Ser Mestre, em suma, é assumir a dimensão da própria Maçonaria.

Para a formação do Mestre, necessário é que instruções sejam dadas, de Mestre para Mestre, a respeito da simbologia do grau e de sua materialização no plano das atitudes. 

Como o grau de mestre é mais elevado que os anteriores, é natural que os ensinamentos sejam mais complexos e que a simbologia seja de decifração mais trabalhosa; isto significa mais trabalho para o Buscador da Verdade, mas o Maçom, principalmente o Mestre, deve trabalhar com denodo pela realização do objetivo da Ordem. 

Diz o ritual que, começando ao meio dia, o trabalho se prolonga por doze horas seguidas, indicando que o Maçom deve empregar metade de seu tempo em tomar-se útil, em instruir-se e em instruir; é recomendável, senão obrigatório, que diária e continuadamente, ocupemos-nos com a Loja, com a Ordem, conosco enfim.

O campo de atuação do Mestre transcende o físico, atingindo os corpos astrais(ou espirituais) , mentais e causais.

Neste grau, Cosmo e Homem se interpenetram e sua unicidade é explicada com a lenda do grau. 


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