A VAIDADE - E. Fondello

 




A vaidade, como quase tudo que se apresenta de forma excessiva no ser humano, afeta não só a saúde emocional e física do indivíduo, mas também, o seu relacionamento com o mundo em que vive cegando-o, do mínimo bom senso. 

Vem daí, a necessidade de estarmos em estado de permanente vigilância para repelirmos essa indesejável e maléfica anomalia. 

A “vaidade”, promove nos indivíduos que a ela dão guarida, a busca desenfreada por padrões outros, fazendo com que “pessoas vaidosas”, acabem se tornando insatisfeitas consigo mesmas enfrentando variados transtornos ao longo de suas vidas;

No meio maçônico, a vaidade  também faz vítimas trazendo inúmeras consequências negativas, já que as pessoas vaidosas, se acham superiores as demais, sentem-se os “professores de Deus”…. Por questões e pseudoargumentos que não se coadunam com nosso princípios, notadamente os princípios do: Amor Fraternal, da Assistência e da Lealdade. Eis que, em seus ensinamentos são enfatizados os postulados da mais elevada moral e a prática de virtudes cardeais proclamadas em todas as eras: Temperança, Firmeza, Prudência, Justiça, Fé, Esperança e Caridade. 

Por fim, a análise da vaidade, tem demonstrado que ela também leva as pessoas a se tornarem superficiais e egoístas, valorizando apenas a exteriorização aparente de suas próprias condições físicas, financeiras, intelectuais ou profissionais; em detrimento das qualidades e da profundidade nas relações maçônicas de igualdades interpessoais. 

Assim, o estudo prático da maçonaria, busca incansavelmente combater essa predatória vaidade,  valorizando aspectos como caráter, fraternidade e empatia, busca conexões serias e significativas pautadas na defesa prática da igualdade entre os irmãos maçons praticantes  da nobre Ordem.



Comentários