A IMPORTÂNCIA DO GRAU DE APRENDIZ



Somente aqueles que verdadeiramente reconhecem a importância do Grau de Aprendiz, que entendem que seremos sempre “Eternos Aprendizes”, poderão efetivamente se considerar Maçons e não “Profanos de Avental”. 

É no Grau de Aprendiz que se começa a aprender o que é a Maçonaria.

Sem absorver, sem atentar minuciosamente para tudo o que se passa nesse Grau, sem pressa de galgar outros Graus, é que o Iniciado se converte num verdadeiro Maçom, num pedreiro construtor de si próprio e da Sociedade.

É necessário compreender primeiramente e nos mínimos detalhes, por mais simples que possam parecer, cada um dos ritos iniciatórios e seus simbolismos, sem o qual o aprendizado ficará comprometido para a segunda fase, que são os ritos previstos nos Rituais das sessões do Grau. 

Nas sessões, cada fala, cada prática ritualística, tem um propósito definido, embora oculto, e que deve ser igualmente estudado com atenção. 

Compete ao Aprendiz aprender.

Ele não fala, ele ouve.

Será instruído pelos Mestres, mas deve estar atento ao que lhe é ensinado, retendo apenas o que se coadunar com seu intelecto e com o que aprendeu também em obras de grandes autores.

Deve sempre, com a devida educação e calcado no princípio da dialética, questionar se considerar a instrução inadequada.

Isso porque nem tudo o que os Mestres ensinam está rigorosamente correto, pois é fato que muitos, humanos que são, galgaram os graus sem o necessário conhecimento para tal.

O aprendizado também se faz com livros de bons autores maçônicos, e que assim se avança no conhecimento do Grau.

Mas igualmente deve estar atento, pois nem tudo o que já se escreveu sobre a Maçonaria é confiável.

A Verdade é tão complexa que seria temerário alguém se julgar sua detentora.

Por isso, a Verdade só pode ser considerada Verdade quando se coadunar com a Razão.

E cabe a cada irmão assim questionar a si mesmo como um eterno aprendiz. 



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