A ARTE DE RELEVAR - Richard L. Evans (Adapt. Sidnei Godinho)



“A arte de ser sábio”, disse William James, “é a arte de saber o que relevar”

A vida sem amigos, parentes, camaradagem, seria completamente vazia. 

Mas como as pessoas não são perfeitas, o companheirismo nunca é perfeito.

Quando nos ligamos às pessoas, aceitamo-las com suas imperfeições.

Entretanto, superestimar imperfeições gera descontentamento, infelicidade, desencanto.

É assim no casamento, no lar, na família, entre amigos e em todos os contatos da sociedade. 

*É assim em uma Loja também.*

E uma das maiores lições da vida é aprender a auxiliar as pessoas a aperfeiçoarem-se sem deixá-las ressentidas, abalar sua confiança ou destruir nossa influência sobre elas.

Corrigir em público é particularmente embaraçoso e repreensões sarcásticas sempre ofendem.

Nenhum de nós jamais faz tudo o que precisa fazer com a perfeição com que deveria.

*Ninguém é dono de todas as virtudes de habilidades ou tem conduta impecável.*

Não existe pessoa que “nunca” seja descuidada. 

Que siga sempre uma mesma linha, tomando as refeições à hora certa (sem jamais se atrasar), que mantenha a casa como se esperasse constantemente visita, que tenha tudo sempre no lugar. 

O homem não é uma mera máquina – é muito mais – até as máquinas precisam de compreensão e apresentam falhas de funcionamento.

Há muito para ser relevado em cada um de nós – e muito que “não” deve ser relevado. 

Mas, mesmo essas coisas podem ser tratadas com tato e dedicação, escolhendo-se a hora, o lugar, a disposição de ânimo e o método certo.

Existem formas de sugerir, ser indulgente, corrigir com bondade, ao invés de repreender de maneira ríspida, cruel e precipitada, o que faz com que a pessoa fique humilhada, ferida, ressentida. 

Há hora de corrigir e de não corrigir.

Existem formas de repreender e de não repreender. 

“A arte de ser sábio é a arte de saber o que relevar” – e “quando”.

Que possamos aprender em loja a resolver nossas diferenças já que TODOS somos falhos em nossas ações, TODOS ERRAMOS em algum momento...


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