QUIPROQUÓS - Roberto Ribeiro Reis



Causa-nos espécie o quão a 𝙞𝙜𝙣𝙤𝙧𝙖̂𝙣𝙘𝙞𝙖 ainda faz morada no coração dos incautos, e também daquelas pessoas cujo conhecimento deveria ser utilizado para trazer luz ao mundo. 

Com efeito, a humanidade tem padecido pelas 𝙨𝙤𝙢𝙗𝙧𝙖𝙨 𝙙𝙤𝙨 𝙚𝙣𝙜𝙖𝙣𝙤𝙨, das perversidades gratuitas, da reverberação infrene das inverdades, de sorte que já não se fazem mais filtros severos, ou já não se buscam as fontes verdadeiras da informação.

A Maçonaria, a despeito da infeliz pecha com a qual foi presenteada pelo mundo profano, tem se mantido 𝙨𝙤𝙗𝙧𝙖𝙣𝙘𝙚𝙞𝙧𝙖, 𝙞𝙢𝙥𝙖́𝙫𝙞𝙙𝙖, e imune às maledicências que lhe são alvejadas.

Enquanto os beócios do mundo vulgar tentam descredibiliza-la, ela age com a sabedoria e o 𝙩𝙞𝙧𝙤𝙘𝙞́𝙣𝙞𝙤 de uma 𝙞𝙣𝙨𝙩𝙞𝙩𝙪𝙞𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙞𝙢𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙡𝙞𝙣𝙝𝙖.

Essa beligerância gratuita e calcada (quiçá) na 𝙘𝙤𝙗𝙞𝙘̧𝙖 𝙝𝙪𝙢𝙖𝙣𝙖 pelos seus princípios e por seu patrimônio intelectual e filosófico não tem conseguido arrefecer o ânimo e o ideário da Augusta Ordem, que tem trabalhado, como nunca, na consecução precípua de seus sublimes objetivos.

São nos momentos caóticos, feitos os que estamos vivendo, é que a 𝙊𝙧𝙙𝙚𝙢 𝙨𝙚 𝙛𝙖𝙯 𝙧𝙚𝙨𝙩𝙖𝙗𝙚𝙡𝙚𝙘𝙚𝙧; nesse diapasão, a Maçonaria tem se preocupado em 𝙧𝙚𝙚𝙧𝙜𝙪𝙚𝙧 𝙤𝙨 𝙝𝙤𝙢𝙚𝙣𝙨 𝙘𝙖𝙞́𝙙𝙤𝙨, em educar aos ignóbeis, em amparar àqueles que buscam uma sociedade mais justa e igualitária.

Enquanto os cegos de espírito tentam macular a honradez de nossa Excelsa Instituição, promovendo uma artilharia pesada, do mais baixo padrão vibratório, a Maçonaria tem desdenhado a postura dos ignorantes, e seguido sua Marcha Real, com a 𝙨𝙚𝙧𝙚𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 e o 𝙚𝙦𝙪𝙞𝙡𝙞́𝙗𝙧𝙞𝙤 que a distinguem mundo afora.

Não devemos perder nosso sagrado tempo com o 𝙦𝙪𝙞𝙥𝙧𝙤𝙦𝙪𝙤́ fomentado pelos seres abjetos, vis, e cuja torpeza tem promovido sua própria ruína moral, sua decadência intelectual e, principalmente, seu 𝙥𝙚𝙧𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙚𝙨𝙥𝙞𝙧𝙞𝙩𝙪𝙖𝙡.

Maçonaria é 𝙛𝙤𝙣𝙩𝙚 𝙞𝙣𝙚𝙨𝙜𝙤𝙩𝙖́𝙫𝙚𝙡 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙣𝙝𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤, sabedoria e vida. Uma vida cheia de intensas vibrações, permeada pelo sutil toque da 𝙇𝙪𝙯 𝙄𝙣𝙛𝙞𝙣𝙞𝙩𝙖, com cuja centelha divina tem contribuído para nosso fortalecimento, e tem nos amparado para vencermos os desafios e agruras do quotidiano.

O Maçom deve fazer 𝙤𝙪𝙫𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙤𝙪𝙘𝙤𝙨 aos julgamentos profanos, os quais são desprovidos de ciência, e consubstanciados em premente estado de ignorância. Devemos nos ater aos ensinamentos do 𝙈𝙖𝙞𝙤𝙧 𝙃𝙤𝙢𝙚𝙢 de que a humanidade tem conhecimento.

Ele não caminhava somente com os sábios e mansos de coração, mas tinha uma 𝙞𝙣𝙙𝙪𝙡𝙜𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙞𝙣𝙚𝙭𝙖𝙪𝙧𝙞́𝙫𝙚𝙡 com os ignorantes, com os transviados, com os errantes, tendo para com eles 𝙞𝙣𝙚𝙭𝙘𝙚𝙙𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙥𝙖𝙘𝙞𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖, 𝙘𝙖𝙡𝙢𝙖 e 𝙗𝙖𝙨𝙩𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙘𝙖𝙧𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚. 

Seu Magistério foi à base da Lei de Amor e de Misericórdia. Que nEle nos espelhemos, buscando disseminar as 𝙇𝙪𝙯𝙚𝙨 𝙙𝙤 𝘾𝙤𝙣𝙝𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 e da 𝙑𝙚𝙧𝙙𝙖𝙙𝙚, corolário lógico de quem caminha rumo à 𝙋𝙚𝙧𝙛𝙚𝙞𝙘̧𝙖̃𝙤.




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