MEIO AMBIENTE - Adilson Zotovici



Faço uma prece silente 

Com esperança, com devoção

Rogando ao “PAI”  indulgente

Despertar a população 


Um assunto tão urgente 

Cabível em qualquer Nação

Tornar o homem  prudente

Face a auto-degradação


Uma agressão mui valente 

De norte a sul, qualquer rincão

Do rio, se mata a nascente,

A mata, onde nasce o  varjão 


Água outrora transparente

Pura, de um bom ribeirão 

Hoje, sabor de solvente

Escura por diluição 


Aquela brisa envolvente ,

Lá fora, ontem, em aspersão,

Qual brindava o Sol nascente...

Agora é só poluição 


Há uma explosão crescente

Na cidade em construção

Progresso inconseqüente 

Que chamamos...evolução


E o povo, renitente

Cobre de cimento o chão 

Cada chuva, nova enchente

Sofrimento, destruição 


“ PAI, tornai o Ser penitente 

Enquanto há tempo, opção 

Fazei do homem indiferente

Um homem, com nova visão 


Daí força ao Ser coerente

E aos animais, proteção  

Fazei a autoridade indolente

Brecar...a devastação 


Seja o mundo, producente ,

Herança, desta geração 

Guardando o  Meio Ambiente

Aos filhos e netos, que virão  ”



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