Sem sombra de dúvida, na Maçonaria, um dos termos mais frequentes com que nos deparamos é o substantivo "Oriente".
Considerando-se que a principal ciência de que a Maçonaria Universal se ocupa é a chamada "Simbologia" - nela o substantivo Oriente simboliza o lugar de onde vem a luz, numa clara referência ao Levante (erguimento do sol).
Diante desse cenário, os maçons que buscam sua "Luz Interior" esforçam-se pelo aprimoramento na construção de seu próprio Templo e no encontro transcendental de seu Oriente Interior.
A simbologia contida na expressão "Oriente" faz analogia ao lugar onde o Sol nasce, de onde se origina a Vida e por conseguinte de onde flui a Sabedoria.
Do ponto de vista etimológico
A palavra "Oriente" provem do Latim *"oriens"*, ‘o sol nascente’, de orior, orire, "surgir, tornar-se visível" palavra da qual nos vem também "origem".
Em contraposição a "Oriente" temos o substantivo "Ocidente"que vem do Latim *"occidens"* cujo significado é : ‘o sol poente’, proveniente da composição vocabular "occ-cidere", ou seja; de oc, ‘embaixo’, e cadere, ‘cair’.
Valendo-se da Simbologia Maçônica somos induzidos à seguinte analogia:
"...do mesmo modo que o sol nasce no Oriente para romper o dia, e põe-se no Ocidente para concluí-lo, assim também a Sabedoria e a Cultura nascem no Oriente e pousam no Ocidente fruto de todas as experiências vivenciadas.
Não menos interessante cabe registrar que na Sublime Ordem o termo "Oriente Eterno" é a designação simbólica referente ao que nos aguarda após a morte física.
Lembrando que são condições imprescindíveis para ser reconhecido maçom regular, que além da condição de homem livre e de bons costumes e do firme propósito de aprimoramento interior, a crença num Princípio Criador e Incriado do Universo e na vida após a morte.
O Grande Arquiteto do Universo, por definição e à proporção humana, é Eterno.
Diante deste breve esboço podemos compartilhar o conceito filosófico que a palavra "Oriente" traduz na sua semântica esotérica.
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