Origem e a motivação do ato de produzir som através da batida das mãos.
Encontramos na história da humanidade relatos pagãos do milênio anterior a Cristo, onde bater palmas tinha a intenção de acordar/despertar os Deuses.
Também eram, desde esta época, usadas para afugentar os maus espíritos.
Durante os antigos espetáculos circenses na Grécia e Roma, bater as mãos era a manifestação de agrado pelo que estava sendo apresentado e uma expressão não oral de saudação à autoridade presente.
Ao ser incluída nos trabalhos maçônicos, a Bateria Maçônica resgata sua origem e passa a ser sacralizada em nosso trabalhos.
Executamos sequências de som de percussão usando as mãos, em quantidades determinadas a cada situação/grau e circunstância/momento.
A Bateria Maçônica é uma atividade eminentemente esotérica.
Primeiramente ela envolve o contato das duas partes internas das mãos.
Todos nós reconhecemos e já sentimos a energia que envolve juntá-las, seja para orar com os dedos voltados para o Altíssimo ou para com outra pessoa, através de um aperto de mão, demonstrar confiança e amizade.
“Pela Bateria”, percebemos a harmonia e iteratividade nos trabalhos.
A Bateria unissomamente executada produz dois efeitos primordiais: Inconscientemente, passa aos Irmãos a sensação de unidade.
Não devemos esquecer que ela precede a Aclamação, e que mantendo esta unidade, estará mantida a EGRÉGORA do grupo.
O segundo efeito é de ordem sutil e vai além das fronteiras do próprio inconsciente.
Mais do que o som audível, a vibração produzida tem a função de harmonizar/equalizar o ambiente.
Ao adentrar no recinto sagrado, muitos não conseguem canalizar bons fluídos e deixar para trás as impressões sensoriais negativas vividas antes da reunião.
Levando-as assim para dentro do Templo e deixando dentro de si energias desarmônicas.
A própria palavra BATERIA, deve ser bem compreendida. Bateria é um agrupamento de coisas que vão juntas, portanto:
BATERIA MAÇÔNICA NÃO É SIMPLESMENTE BATER PALMAS.
O MAÇOM DE PÉ E A ORDEM.
COM UM MOVIMENTO CONFIRMA SEU JURAMENTO.
JUNTA O TOPO DE SUAS COLUNAS E USANDO O PRIMEIRO INSTRUMENTO DE TRABALHO DADO PELO CRIADOR, PRODUZ CADENCIADAMENTE VIBRAÇÕES ETÉREAS, PARA A MATÉRIA E O ESPÍRITO.
“O som jamais se destrói; avança Cosmos adentro, numa incessante viagem através do Universo, tanto exterior como interior.
O som não atinge somente a periferia, mas adentra na parte espiritual e produz os seus efeitos.”
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