Como descobrir com quem está a verdade em nossos relacionamentos interpessoais?
Com o advento das redes sociais as informações interpessoais, inter institucionais, políticas, educacionais, econômicas, empresariais, curiosidades, novas invenções, novas descobertas, etc., se multiplicaram milhões de vezes, diariamente.
Fato que também ocorreu no ambiente da Maçonaria no Brasil - que até então considerada reservada, com o uso das redes sociais - onde as informações sobre o dia a dia maçônico se expandiu, se popularizou e perdeu a áura de secreta. Não só pelos seus filiados, mas, também, pelos seus dirigentes, que passaram a usar a internet para divulgar informações, eventos, visitas nacionais e internacionais, convites para iniciações, palestras, etc.
No Grande Oriente do Brasil, o uso das redes sociais teve início na gestão do então Grão-Mestre Geral Irmão Laelso Rodrigues, com a criação da TV e da Rádio GOB digital e com as instalações de aparelhagem de informática, para uso interno. Ele e o seu substituto o então Soberano Irmão Marcos José da Silva, não fizeram uso sem limites das redes sociais. Ainda havia um certo temor para a divulgação pública via internet dos eventos produzidos em nossa Federação Maçônica.
Contudo, a partir da gestão do então Grão-Mestre Geral Irmão Mucio Bonifácio Guimarães e por força das circunstâncias provocadas pelo período de pandemia no Brasil, que suspendeu praticamente todas as atividades físicas em nossas Lojas e em nossos Grão-Mestrados, o uso constante da redes sociais tornou-se uma necessidade e passaram a ser usadas em nosso dia a dia. Se fez necessário ampliar o sistema de informática, a TV e a Rádio GOB, bem como os estúdios de gravação, etc.
Porém, o assunto maçonaria, Lojas maçônicas e potências obedienciais passou a conviver com um sistema eletrônico de informações, embora avançado no aspecto da informação propriamente dita, no qual circulam diariamente notícias falsas, as mais diversas, sobre tudo e sobre todos os aspectos pessoais e coletivos. Surgindo dai os crimes cibernéticos. Ou seja, tornou-se difícil saber com quem está a verdadeira verdade dos fatos e atos produzidos no ambiente maçônico.
Daí a pergunta: com quem está a verdade real? com quem divulga uma mensagem na internet, com quem acusa alguém de ter cometido um deslise, um desfalque, uma traição, uma deslealdade, um crime, uma infração, uma acusaão, um abuso de autoridade, um julgamento em descumprimento da lei? E como identificar com quem está a verdade?
Sabemos que a dissiminação de informações falsas e a manipulação de opiniões nas redes sociais têm se tornado um problema significativo, com possíveis consequências graves, como influenciar eleições, criar pânico ou espalhar ódio.
É importante que estejamos cientes disso e saibamos lidar com essas situações. Portanto, é fundamental que cada um de nós assuma a responsabilidade de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. E isto pode ajudar a reduzir a dissiminação de informações falsas e promover uma cultura de compartilhamento de informações precisas e confiáveis, particularmente no ambiente maçônico.
Enfim, a meu ver, cabem às nossas autoridades manifestarem-se oficialmente no sentido de orientar e esclarecer aos obreiros de suas respectivas potências de como devem fazer uso das redes sociais, particularmente na divulgação de informações maçônicas; bem como alertar sobre as consequências que podem ocorrer com o uso indevido da internet, quando divulgarem informações sem as devidas verificações, em face das sanções disciplinares que poderão sofrer ao gerarem ou divulgarem notícias falsas.
Não existe a verdade absoluta, mas existe a verdade verdadeira baseada em fato e atos reais!
Brasília, df, 28 de Setembro de 2025
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