De olhos vendados, numa cegueira
De tudo que se refere à matéria
Sentindo a pura sensação etérea
Na brisa akáshica alvissareira
Poucos viajam entre os planetas
Ou entre os astros das emoções
Materialistas dos tolos padrões
Sazonais como fugazes cometas
Só a gêmea alma o amor pressente
Sentindo o calor da paixão presente
Para viver passado e futuro
Só quem nasce bem além da nascente
E vence a dor que deveras sente
Viverá o amor do modo mais puro

Nenhum comentário:
Postar um comentário