setembro 20, 2025

IR:. JOSE REINALDO CAPRILES NA ASSEMBLEIA DA GLESP

 


     Há exatamente uma semana fiz uma palestra virtual, a de número 600 da C.E.M.I - Centro de Estudos Maçônicos Internacionais, que foi também a primeira palestra com tradução simultânea para diversos idiomas e que contou a presença de irmãos de muitos países da América Latina e Estados Unidos. Foi no dia que se comemorava a data magna da Independência do México e objeto de grande comemoração.

     Ontem encontrei na Assembleia da GLESP o irmão José Reinaldo Caprile, conselheiro do C.E.M.I. no Brasil e autor do convite além de organizador desta façanha e pude lhe dar um fraterno abraço de gratidão.

ARLS TRÍPLICE ALIANÇA 341 NA GLESP






      Na Assembleia da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, GLESP, neste sábado, a presença de irmãos de minha querida Loja ARLS Tríplice Aliança 341 de Mongaguá.

      Ao meu lado o irmão Osvaldo T. Takakura, membro da Comissão de Assuntos Gerais, no centro o Venerável Mestre Alexandre de Oliveira Lucena e a direita o irmão Carlos Bastos P. Campos.

     Foi a minha apresentação como Grande Bibliotecário da GLESP, e a minha pequena Loja, contando com o Delegado Distrital irmão João Roberto da Silva, tem agora três membros na administração da Potência.

       


IR:. ERNESTO QUISSAK NA ASSEMBLEIA DA GLESP


         No Teatro Liberdade, da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, completamente lotado, durante a Assembleia Geral encontro-me com o irmão e confrade Ernesto Quissak e sentamos praticamente lado a lado

         Uma grande honra para mim.. 
 

O CELULAR NA LOJA


A presença do celular no templo maçônico representa um profundo paradoxo moderno: uma ferramenta de conexão que, ironicamente, nos afasta do que é essencial. Em sua natureza padrão, ele é uma grande distração. Seu zumbido silencioso e a luz piscante são faróis que puxam nossa consciência para fora do ambiente sagrado, diluindo a concentração e sabotando a imersão necessária para o ritual. Ele promete conexão com o mundo exterior, mas à custa da desconexão de nós mesmos e dos irmãos ao nosso redor.

No entanto, categorizá-lo apenas como um vilão é uma simplificação. Quando intencionalmente domado e redirecionado, o mesmo aparelho pode se tornar um auxiliar valioso. Ele pode garantir acessibilidade, apoiar a memória de um orador ou servir como um elo crítico em situações de emergência. O seu potencial como ajuda reside exclusivamente na nossa capacidade de impor limites rígidos e transformar seu uso em um ato deliberado, e não impulsivo.

Assim, a pergunta "ajuda ou atrapalha?" não possui uma resposta única, mas sim uma resposta condicional. O celular atrapalha por natureza, por sua designação de interromper. Ele só se torna uma ajuda através de um esforço consciente e coletivo para redefinir sua função dentro daquele espaço. A conclusão é que o celular não é bom nem mau; ele é um espelho da nossa própria disciplina. Cabe a nós decidir se ele será um malhete que quebra a concentração ou um esquadro que auxilia na construção.


Fonte: Curiosidades da Maçonaria 



O DECLÍNIO DAS AMIZADES - Padre Lellis


Recentemente, um artigo na Harvard Business Review analisa como a "recessão das amizades", ou a tendência de declínio de amizades significativas, está lentamente se enraizando em nossas vidas.

De acordo com a Pesquisa American Perspectives, o número de adultos americanos que afirmam não ter "nenhum amigo próximo" quadruplicou desde 1990, chegando a 12%. Enquanto isso, o número de pessoas com "dez ou mais amigos próximos" diminuiu em um terço. Uma tendência semelhante está surgindo em áreas urbanas da Índia: enquanto o número de conhecidos aumenta, as amizades profundas estão se tornando cada vez mais raras.

No passado, as pessoas conversavam facilmente com estranhos em cafés ou bares. Agora, as pessoas sentam-se sozinhas, desconectadas da multidão. Nos Estados Unidos, o número de pessoas comendo sozinhas aumentou 29% nos últimos dois anos. A Universidade Stanford até lançou um curso chamado "Design para Amizades Saudáveis", que destaca que formar e manter amizades agora exige aprendizado e esforço.

Este não é apenas um problema social, mas uma crise cultural. Reservar um tempo para a amizade não deve mais ser um luxo, mas sim uma prioridade. A solidão não é mais uma escolha; está se tornando um hábito. Se não priorizarmos conscientemente a amizade, não só será difícil fazer novos amigos, como também perderemos conexões antigas.

Reuniões religiosas, clubes, esportes e organizações voluntárias — todos os quais antes fomentavam a amizade — estão em declínio. Nos limitamos às mídias sociais, às responsabilidades familiares e até mesmo aos animais de estimação. Sim, alguns amigos não se veem mais porque não conseguem deixar seus animais em paz!

Hoje, a amizade não faz mais parte da vida cotidiana; ela só acontece quando outras responsabilidades são cumpridas. No entanto, pesquisas enfatizam a importância da amizade. No livro de Bonnie Ware, "Os Cinco Maiores Arrependimentos dos Moribundos", ela destaca um lamento pungente: "Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos..."

Pesquisas mostram:

•⁠ ⁠O isolamento social aumenta o risco de doenças cardíacas, demência e mortalidade.

•⁠ ⁠É tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia.

•⁠ ⁠As amizades melhoram a saúde mental, física e emocional.

•⁠ ⁠O estudo de 80 anos de Harvard concluiu que a maior fonte de felicidade e saúde na vida não é riqueza ou carreira, mas relacionamentos próximos.

A verdadeira amizade é como um investimento: perdoe, ligue, crie memórias e passem tempo juntos.

Como Mirza Ghalib disse lindamente:

“Ó Deus, concede-me a oportunidade de viver com meus amigos... pois posso estar contigo mesmo depois da morte.”

Valorize as amizades, reserve um tempo e enriqueça sua vida com relacionamentos amigáveis e significativos.

Recebi de um amigo e repasso, com amizade, Padre Lellis

setembro 19, 2025

A RENOVAÇÃO COM A LUZ - Jorge Gonçalves


No próximo 23 de setembro, data em que a natureza se renova com o equinócio de primavera, a *Loja Maçônica Constâncio Vieira nº 3300* realizará, às 19h30, a regularização do Irmão *Hildebrando Vieira Filho*.

A Luz em uma Loja Maçônica é símbolo da busca pelo conhecimento, e cada maçom deve descobri-la por si mesmo. A Ordem não oferece verdades prontas, mas inspira o Irmão a trilhar seu próprio caminho em direção à sabedoria.

Na Maçonaria, o ingresso é fruto de uma escolha livre e consciente. Contudo, quando um Irmão retorna, é porque a chama da Maçonaria jamais deixou de brilhar em sua vida. Esse reencontro, essa renovação com a Luz, é para nós um momento muito especial.

Portanto, convidamos você, sim, você, meu Irmão, a participar desta noite memorável. Juntos somos mais fortes.


*Jorge Gonçalves*

ARLS PEDRO ALBA - Peruíbe e ARLS FRATERNIDADE DE ITARIRI

 



Em sessão conjunta realizada na noite de ontem. A ARLS Pedro Alba 189 de Peruíbe (VM Luis Paulo de Souza Correa)  e ARLS Fraternidade de Itariri 293 (VM Marcos Antonio Camara Abelha) homenagearam o Delegado Distrital João Roberto da Silva, membro de minha Loja, que entrega o 12o Distrito para assumir o 11o, e o Delegado Distrital Valter Sanches Fernandes, que assume agora o Distrito, renomeado para 13o.

A minha Loja, ARLS Tríplice Aliança 341, de Mongaguá. esteve representada em peso, através do seu VM Alexandre Lucena e comitiva.

Foi uma bela sessão de homenagem, na qual diversos irmãos usaram da palavra e os Delegados receberam mimos. Um delicioso ágape encerrou a noite.

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE - Redaelli


Famoso lema francês de origem revolucionária, ele se confunde com a história da ideia republicana, depois com a da República, a ponto de se tornar um de seus principais símbolos.

Em uso entre 1793 e   o Consulado, depois durante a Segunda República (1848-1851), a tríade foi o lema não oficial e depois oficial da República Francesa desde 1871.

Para o maçom, esse lema tem uma força simbólica intrínseca que ele aprecia quando o pronuncia na loja após a aclamação escocesa.

Longe de se imporem naturalmente, os valores da liberdade, igualdade e fraternidade só foram afirmados após longa luta. De fato, antes de serem consagrados no lema da República e de nossas lojas, eles tinham legitimidade diferente.

É mérito da Maçonaria tê-los nutrido, ter sido a primeira a perceber seu caráter fundador e ter encorajado sua síntese no templo e no mundo profano.

Trazidos pelo Renascimento, esses três valores foram encontrados em diferentes escolas de pensamento humanista preocupadas em combater a injustiça e a arbitrariedade. A máxima "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" tem suas origens no século XVIII (Iluminismo).

Em 1755, em uma ode à glória do governo suíço, Voltaire associa implicitamente   os três termos: "Liberdade! Eu vi essa deusa altiva com igualdade distribuindo todos os seus bens... Os Estados são iguais e os homens são irmãos." Mas é Rousseau quem, em seu Discurso sobre a Economia (1855), propõe essa tríade como uma das bases do contrato social.

No entanto, o lema não foi oficialmente estabelecido em 1789 e, ao contrário da crença popular, não se tornou uma criação oficial da Revolução, embora incorporasse certos valores-chave. Apenas os dois primeiros termos foram combinados na Declaração dos Direitos do Homem de  26/06/1789: "  Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos  ."

A primeira associação tríplice é atribuída a Robespierre em seu discurso proferido em dezembro de 1790, durante a criação da Guarda Nacional. Essa expressão acompanhou a aventura revolucionária de junho de 1793 até o Consulado (1799). Embora não fosse um lema oficial, a expressão causou impacto e se estabeleceu como símbolo das conquistas políticas e sociais revolucionárias, como programa político e, em última análise, como ponto de convergência dos republicanos.

De 1790 a 1830, o lema não foi mais usado; 1846 e 1847 se seguiram, anos de grande tensão social e política que levaram à Revolução de Fevereiro de 1848.

A Segunda República estabeleceu a expressão depois que o governo provisório a utilizou em sua primeira declaração (24 de fevereiro de 1848).

A Terceira República coincidiu com o renascimento da experiência republicana e a reativação do lema do tríptico em 1871. No entanto, foi somente com a revisão constitucional de 1879 que se decidiu reinscrever as três palavras nos frontões dos edifícios oficiais. A jornada da tríade terminou gloriosamente, pois a Constituição de 4 de outubro de 1958 a impôs como lema constitucional da República Francesa.

Da revisão bibliográfica, conclui-se que é impossível estabelecer claramente a origem maçônica ou republicana do lema. De fato, a pesquisa mais recente gerada pelo Bicentenário da Revolução mostra que a anterioridade maçônica do lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade não tem base concertada nas obediências e ritos maçônicos do período considerado, ou seja, de 1770 a 1848. 1848: aparecimento do lema na bandeira francesa; 1849: no nível da GODF, a aclamação passa a ser L, E, F em vez de vivat, vivat, semper vivat.

Muitas anedotas podem explicar as rivalidades em torno da origem do lema. Um vestígio da criação, pelo GO, de uma loja militar com o título distintivo "Liberdade, Igualdade, Fraternidade", localizada a leste da Legião Estrangeira Francesa, foi encontrado na Biblioteca Nacional. Esta loja foi instalada em 14/03/1793 pela Respeitável Loja "Amizade e Fraternidade" (Oriente de Dunquerque). Certamente, trata-se de um título distintivo, um nome de loja; no entanto, este título da loja é mencionado em cada reunião, pelo menos duas vezes, na abertura e no encerramento dos trabalhos, como hoje.  Daí até torná-lo um lema... a coisa é ainda mais fácil, pois uma loja militar se muda e recebe muitos visitantes.

Em 1848, quando Lamartine, que não era maçom (mas aderia ao ideal maçônico) proclamou a Segunda República, ele declarou: "  na bandeira nacional estão escritas estas palavras: República Francesa, Liberdade, Igualdade, Fraternidade, três palavras que explicam o significado mais amplo das doutrinas democráticas, das quais a bandeira é o símbolo, ao mesmo tempo em que suas cores dão continuidade à tradição  ."

Poucos dias depois, Adolphe Crémieux, maçom e membro do Governo Provisório, recebeu uma delegação de Lojas Maçônicas e pronunciou a seguinte frase em nome do Governo: "  Em todos os tempos, em todas as circunstâncias, sob a opressão do pensamento como sob a tirania do poder, a Maçonaria repetiu constantemente estas palavras sublimes: Liberdade, Igualdade, Fraternidade!  "

Jules Barbier, da delegação maçônica, acrescentou: "Saudamos com as mais vivas aclamações o governo republicano que inscreveu na bandeira da França este triplo lema que sempre foi o da Maçonaria: Liberdade, Igualdade, Fraternidade."

Para o Rito Escocês, Adolphe Crémieux, que se tornou Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito em 1869, comprometeu-se a reescrever o Regulamento Geral do Rito, que datava de 1846. Entre outras propostas, ele queria incluir no final do Artigo II a frase: "  A Ordem Maçônica tem como lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade...  ". Neste   ponto específico, não houve oposição; o bloqueio dizia respeito à invocação à GADLU. Este bloqueio, seguido pela Guerra Franco-Prussiana, pela vigilância policial das lojas (1874) e pelo início de ações anticlericais, desviou as preocupações dos maçons do Rito Escocês. Finalmente, o lema maçônico foi afirmado em um decreto datado de 2/12/1873, com efeito a partir de 1/05/1874.

A discussão se concentra no significado a ser dado às três palavras e sua conjunção em uma fórmula: a liberdade é limitada? Se sim, por quê? Igualdade de direitos ou igualdade econômica? Igualdade ou equidade? O que a fraternidade traz para as duas primeiras noções? Os valores políticos devem orientar e mensurar o valor de um sistema de organização social.

Liberdade. Dela emergem duas noções: uma liberdade do chamado "estado selvagem da natureza" e uma liberdade regulada e policiada, definida por regras sociais como "o que não prejudica os outros" ou "o que não é proibido por lei". A chamada liberdade selvagem institui a lei da violência mais forte e generalizada. Liberdade regulada é aquela compatível com a vida em sociedade. A liberdade deve ser o resultado de uma conquista e de uma construção progressiva. O homem livre não é o bruto que segue seus instintos e paixões, mas aquele que pensa, sente e age de acordo com o pensamento. A partir daí, a liberdade do indivíduo não é limitada pela dos outros, mas, ao contrário, ampliada por ela.

Em relação à igualdade, o debate mais comum opõe a igualdade de direitos à igualdade econômica. Outra posição introduz a igualdade de oportunidades, que seria uma espécie de direito ao sucesso econômico. Cada ser humano não cria o mesmo valor por meio de suas ações, mas cada um possui o mesmo valor como ser humano, a sede da liberdade. Outra tendência é substituir a igualdade pela equidade, com dois cenários: ou igualdade de oportunidades, e quaisquer desigualdades são justificadas apenas se resultarem das desigualdades naturais ou congênitas dos indivíduos. Ou desigualdade social que contrabalança as desigualdades naturais ou congênitas dos indivíduos. Qualquer que seja a resposta considerada, a noção-chave diz respeito ao valor igual dos seres humanos. A fraternidade resume todos os deveres dos homens uns para com os outros. Significa: devoção, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É frequentemente apresentada como a cereja do bolo da fórmula, como uma espécie de adoçante ou flor decorativa que suaviza a secura dos dois primeiros termos. A fraternidade é um vínculo muito forte entre indivíduos que inclui reconhecimento mútuo e uma comunidade essencial de valores, de tal forma que pequenas pontes rompem a compartimentalização da nossa sociedade moderna. O bem não é bom apenas para mim, mas para todos.

Todos os fundadores da Segunda República insistiram na natureza lógica e inseparável dos três componentes do lema. Eles são interdependentes e se apoiam mutuamente. A liberdade associada à desigualdade e ao ódio estabelece uma relação fraco/forte e termina em tirania. Quando a igualdade opera com ditadura e ódio, emerge uma relação dominante/dominado. A fraternidade exercida com tirania e desigualdade resulta em ressentimento e/ou desespero. Nenhum regime político incorpora plenamente o ideal do lema: caso contrário, este regime asseguraria a liberdade absoluta baseada unicamente nos pensamentos dos indivíduos, a igualdade perfeita sem hierarquia, sem privilégios, uma fraternidade franca e espontânea sem cálculos, sem exceção, sem limites. Este regime seria uma utopia anarquista, sugerindo que poder, hierarquia, desigualdade e ódio são males inevitáveis ​​ou necessários.

As ideias contidas na tríade têm um valor próprio, que deve ser examinado à luz do que pretendem fazer: explicar a realidade, justificar as ações humanas e harmonizar as sociedades segundo normas. Querer ancorar valores em ideais absolutos equivale a querer dar-lhes uma força usurpada e, nessa mesma medida, enfraquecê-los se a usurpação for descoberta. O lema republicano visa não tanto a reconquista de uma fraternidade original supostamente anterior à sociedade, mas sim o advento de uma nova fraternidade.

Para nós, maçons, adotar certos valores como lema não significa que pretendemos incorporá-los, mas que pretendemos ser julgados por sua medida.

Em 1875, Victor Hugo publicou uma obra intitulada "Le droit et la Loi" (A Lei e o Direito), da qual se destaca um trecho: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade... estes são os três degraus da suprema humanidade. Liberdade é o direito; igualdade é o fato; fraternidade é a visão. Todo o homem está ali..."

"...E ASSIM VAI..." - Newton Agrella


Por mais prosaico ou ortodoxo que possa parecer, mas a "Ignorância" coadjuvada pela despreocupação com a legitimidade das fontes de informação tem sido inequívocas protagonistas na vida do brasileiro.

Sua algoz performance e sua subreptícia presença no universo intelectual de nossa gente, tem se pautado como plena justificativa para as mais diversas situações que envolvam comportamento, juízo de valores e praticamente quase todas as relações sociais.

A Ignorância se intensifica, à medida em que avalanches de informações chegam até nós, sejam pelas mídias sociais, pelos veículos de comunicação,  ou por quaisquer outros instrumentos.  

Ela se torna uma onda insurfável, especialmente quando reverbera "fake news" impiedosamente.

Ainda nessa esteira a Ignorância torna-se irrefreável e ganha requintes de perversidade ao passar a inverter valores humanamente consagrados, códigos de costumes, princípios éticos e morais e quando arroga para si, uma legitimidade política.

Aí,  "a vaca realmente vai pro brejo";  pois fica quase impossível desalimentar conceitos que nascem viciados e torpes, em nome de uma pretensa "contracultura".

Aliás, nosso povo tem ganho grande destaque quando a questão é "ser do contra". 

Afinal "ser gratuitamente oposicionista"   para uma significativa parcela da  população, constitui-se em "vanguardismo e modernidade..." , mesmo que se desconheçam seus significados.

A Maçonaria, em tese,  filosoficamente está aí pra isso.

Uma de suas principais pilastras e finalidades é o "Combate à Ignorância".

Porém, por razões um tanto ocultas, talvez mais ocultas que os próprios Augustos Mistérios da Ordem - ela, a famigerada "Santa Ignorância"  - continue dando as cartas e viralizando nos mais diferentes ambientes do universo humano.

Que venham melhores dias e que a cada desfraldar  de "vendas" sejam possíveis revelarem-se novas Luzes que cultivem cada vez mais a Sabedoria e ampliem os horizontes do Conhecimento sustentados pelo Discernimento.

Ler mais, Pensar mais e Achar menos !!!



setembro 18, 2025

LIVROS DO IRMÃO ROQUE CORTES PEREIRA




                                                                                                                                                                         

                                                                                                                                              A cidade de São Paulo viveu na última sexta-feira (dia 12) uma noite histórica de cultura, esporte e reflexão. 

          O lançamento de três obras inéditas do Professor e Mestre Roque Cortes Pereira reuniu empresários, representantes do meio artístico, esportivo e musical, além de professores, mestres de artes marciais e lideranças políticas que prestigiaram o autor em um evento de grande destaque.

*A IMPACIÊNCIA É UM HÁBITO, A PACIÊNCIA, TAMBÉM - Barbosa Nunes


O mundo entrou em ritmo desenfreado. 

Ninguém consegue aguardar. 

Tudo tem que ser feito com rapidez e agilidade. 

A paciência é cada vez mais preciosa. 

A frase “aquela pessoa tem Paciência de Jó”, é pouco ouvida.

Paciência é uma palavra derivada do latim “pace“, que significa paz e “scientia“, conhecimento. 

Então, paciência é o “conhecimento da paz”. 

Arnaldo Jabor num dos seus artigos diz:

• “Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados… Muita gente iria gastar boa parte do seu salário nesta mercadoria tão rara hoje em dia… 

• O “cavalheiro” transforma-se numa “besta selvagem” no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar… 

• A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta… 

• Vi uma garota a abrir um e-mail com um texto maravilhoso e ela apagou-o sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais“.

É raro encontrar seres humanos que tenham a capacidade da espera, que aguardam a sua vez e que perante dificuldades ou descontentamentos, têm uma disciplina de espera, capaz de lhes dar resistência diante de situações que não merecem acção imediata. 

Paciência é resistência, domínio do seu ímpeto e controlo. 

A essência da paciência é disciplina, domínio próprio, capacidade de esperar a hora certa.

Pesquisas mostram que entre uma barreira electrónica e outra nas estradas, exigindo redução de velocidade, poucos segundos serão adiantados no seu deslocamento. 

Mas a pressa e a incompreensão do ser humano ao volante, causa desmoronamentos de famílias, com trágicos acidentes, resultando em lesões gravíssimas e milhares de mortes, exactamente pela falta de paciência.

A vida é mais feliz para quem tem paciência. 

Jó, conhecido na Bíblia pelo seu sofrimento, perdendo os seus filhos, sustento financeiro e saúde numa mesma ocasião, foi um homem paciente e sobretudo, perseverante.

Na letra da música “Paciência”, de Lenine e Dudu Falcão, sucesso na voz de Lenine, também interpretada por outros cantores, encontramos afirmações muito verdadeiras sobre este mundo impaciente, senão vejamos, absorvendo a mensagem.

“Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para. 

• Enquanto todo mundo espera a cura do mal, e a loucura finge que isto tudo é normal, eu finjo ter paciência. 

• E o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós, um pouco mais de paciência“.

Esta letra foi composta quando Lenine estava num grande congestionamento de trânsito e a inspiração lhe veio em conhecimento da paz e não da revolta pelo trânsito, que não é violento; quem é violento são os condutores indisciplinados e irresponsáveis que fazem dos seus veículos armas perigosas.

Lenine adverte no final da sua poesia: 

• “Será que é tempo que lhe falta para perceber? Será que temos este tempo para perder? E quem quer saber? A vida é tão rara, tão rara”.

Leio no momento, e sugiro o livro “O Poder da Paciência”, de M. J Ryan, uma orientação para diminuir a pressa, ter mais felicidade, sucesso e paz no seu dia a dia. 

É uma publicação que contribui para o leitor diminuir o ritmo, relaxar e encarar a rotina de uma forma mais tranquila, mostrando que a paciência, uma das virtudes mais ignoradas nos dias de hoje, ajuda a aproveitar talentos, administrar a raiva e usufruir o prazer de cada momento.

O autor estimula a reflexão sobre actos, hábitos, sentimentos e ensina que a impaciência envenena a alma, tornando as pessoas grosseiras e mal humoradas, mostrando que a paciência pode ser hábito, cultivada e exercitada. 

Diz ele que a fúria no trânsito, violência de todos os tipos, explosões de raiva no trabalho, discussões familiares, geram doenças outras, em parte, pela falta de paciência.

Na verdade, parece que quanto mais depressa tudo anda, mais impaciente ficamos. 

Sem paciência, não podemos aprender as lições que a vida nos ensina e não conseguimos amadurecer. 

Conclama que o mundo nunca precisou tanto de paciência como agora, e nunca o estoque esteve tão baixo.

Deixo neste fim de artigo minha mensagem pessoal a cada Maçon, que nos distingue com as leituras, sugestões e comentários. 

Eu que também sou às vezes impaciente, mas aprendendo na escola da paciência que, ao aceitarmos os outros como são, e a vida como ela se apresenta a cada momento, damos prova da nossa força e da nossa paz interior. 

É fácil ser tolerante quando tudo está bem. 

Mas ao demonstrar impaciência quando as coisas não são do jeito que queremos, revelamos a nossa condição autoritária. 

Que todos nós paremos para reflectir quando conseguimos acalmar uma situação que poderia ser explosiva na nossa loja maçónica, orientes estaduais e geral.

Este é o verdadeiro sentido do ser humano integrante e praticante dos nossos preceitos maçónicos, na revelação da nossa melhor dimensão como pessoas.

No livro “O Poder da Paciência”, encontro que ela: “É uma virtude tão valiosa, que todas as religiões nos oferecem exemplos a seguir. 

Os seguidores do Buda aprendem que a prática da paciência é uma das maneiras de alcançar a sabedoria. 

No Antigo Testamento, Jó é a personificação da paciência e no Novo, somos inspirados pela vida e pelo sacrifício de Jesus Cristo”. 

Na maçonaria, o fundamento sagrado é o da Fraternidade, ideia que mostra o homem, na vida em sociedade, estabelecendo, com os seus semelhantes, uma relação de igualdade, pois, na essência, não há nada que hierarquicamente os diferencie. 

São como irmãos, ou seja, fraternos.

..."A impaciência é um hábito, a paciência, também"...


Barbosa Nunes – Ex-Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil 

AS SEIS GRANDES LOJAS DA INGLATERRA - Alfério Di Giaimo Neto


Nos séculos XVIII e inicio do século XIX ocorreu na Inglaterra uma formação simultânea de “Grandes Lojas”, começando pela primeira em todo o mundo, que foi a Grande Loja de Londres e Westminster, em 1717. Posteriormente, algo semelhante ocorreria, também, nos demais países.

Baseando-me em livros de origem inglesa, inclusive um pequeno livro (The History of English Freemasonry),  editado pela Grande Loja Unida da Inglaterra, vou expor abaixo um resumo das seis Grandes Lojas que apareceram na Inglaterra naquela época.

A primeira delas foi a “Grande Loja de Londres e Westminster”, de 1717, a mãe de todas as Grandes Lojas do mundo, que permaneceu ativa ao longo dos anos, transformando-se, em 1813, na Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).

A segunda delas, apareceu em 1725: a antiga Loja da cidade de York, norte da Inglaterra, transformou-se na “Grande Loja de Toda a Inglaterra”. Entretanto, sua influencia se restringia nas províncias de York, Cheshire, e Lancashire. Ela existiu por algumas décadas, elegendo seus próprios Grãos Mestres, erigindo também suas próprias oficinas de Royal Arch e Cavaleiros Templários.

Dessa Grande Loja apareceu uma outra em 1779, que será a 4ª em nossa     seqüência.. 

A terceira Grande Loja foi a “Grande Loja dos Antigos” em 1751, a qual, juntando-se, em 1813, com a primeira mencionada acima, também conhecida como a dos “Modernos”, formou a “Grande Loja Unida da Inglaterra” (GLUI).

A quarta foi formada em 1779.  Com a responsabilidade e autoridade da Grande Loja de Toda Inglaterra foi formada a “Grande Loja do Sul do Rio Trent”, constituída de antigas Lojas que estavam em desacordo com as diretrizes da primeira Grande Loja.

Em 1788, ajuntou-se com a terceira das Grandes Lojas, a “Grande Loja dos Antigos” e parou de existir.

A quinta delas, e é a que existe hoje, foi formada em 1813. A primeira Grande Loja juntou-se com a “Grande Loja dos Antigos” para dar ao mundo maçônico a “Grande Loja Unida dos Antigos Maçons, Livres e Aceitos da Inglaterra”, conhecida por todos hoje em dia como a “Grande Loja Unida da Inglaterra” (GLUI)

A sexta e ultima apareceu e sumiu da seguinte forma: após a união, descrita acima, em 1813, houve dificuldades com algumas Lojas e quatro delas, afastadas da GLUI, formaram em 1823, estabelecida em Wigan, a “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra de acordo com as Antigas Constituições” depois de dois anos ficou inativa até 1838. Em 1844, teve uma aceleração das atividades até 1858, e depois foi decaindo aos poucos, sendo que em 1866 foi o ano em que suas ultimas Atas foram registradas.


Fonte: Pílula maçônica 56




setembro 17, 2025

VIVENCIAS QUE TRANSFORMAM - Michael Winetzki





Em Taguatinga, DF, visitei a empresa de uma amiga de muitos anos, casada com um querido irmão, Ricardo Gomide Castanheira. Há cerca de 20 anos dei consultoria à empresa que possuíam, de móveis modulados, e que por diversas razões não ia bem. Na análise achei que era melhor fechar do que tentar recuperar e lhe disse: - você pode ensinar a outras empresas a evitar os mesmos problemas .

Foi providencial. Nestes anos  investiram em um espetacular empreendimento de coworking muito bem sucedido, e Nadia tornou-se o exemplo de superação e vitória para toda uma geração de mulheres de meia idade que acham que no primeiro tropeço a vida acabo

Atualmente administra a Instituto Anima de Desenvolvimento Humano, a Anima Coworking, e é palestrante para grandes empresas. Conta a sua vitoriosa trajetória em um livro onde outras tantas mulheres relatam as "Vivências que transformam", e por delicadeza cita o pequeno estímulo que pude dar ao seu imenso talento. Fico agradecido e orgulhoso.