dezembro 23, 2025

JESUS CRISTO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO? - Almir Sant’Anna Cruz


 

Existem eventos que pela sua natureza quase não são questionados. Um deles refere-se ao Natal. 

Habituados que estamos a comemorá-lo todos os anos em 25 de dezembro, jamais poderíamos supor que o nascimento de Jesus tivesse ocorrido em outra data. 

No entanto, é justamente o nascimento de Cristo o acontecimento histórico que mais tem atraído a atenção de inúmeros astrônomos e astrofísicos, além de historiadores, em particular daqueles interessados em problemas historiográficos e preocupados com a procura de uma explicação racional para o grande mistério da Estrela de Belém.

Segundo o internacionalmente famoso astrônomo e astrofísico brasileiro Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935-2014) em sua obra “O livro de Ouro do Universo”, Jesus Cristo não nasceu em 25 de dezembro, apresentando argumentos astronômicos, climáticos e históricos, inclusive bíblicos, para apontar o seu nascimento no dia 23 de agosto do ano 7 AC. Como nossa era baseia-se no nascimento de Cristo, então, 2025 seria 2032!!!!!

E explica que o dia 25 de dezembro corresponde ao solstício do inverno no Hemisfério Norte. É o meio do inverno, dia depois do qual os dias começam a se alongar aos poucos.

A festa pagã do “dies solis invicti natalis”, ou seja, “dia do nascimento do Sol”, era celebrada no dia que coincidia com os meados da saturnália, estação durante a qual os trabalhos cessavam. 

Neste dia em que o Sol começava a se dirigir para o Norte, as casas eram decoradas com árvores, presentes eram trocados entre amigos e parentes, ceias e procissões eram realizadas pelos povos pagãos em homenagem ao Sol que voltava a sua posição elevada. Como os primeiros cristãos comemoravam esse feriado, a Igreja primitiva decidiu transformar tal cerimônia pagã numa festa genuinamente cristã. 

Assim, o dia 25 de dezembro passou a representar o dia do nascimento de Cristo, e não mais o nascimento do Sol.

No Oriente, o nascimento de Jesus foi inicialmente celebrado em 06 de janeiro, data que estava associada à Estrela de Belém. 

Essa comemoração tinha como objetivo substituir a cerimônia pagã que, em 06 de janeiro, se comemorava no templo de Kore, em Alexandria, no Egito, a virgem que deu à luz Aion, um deus pagão das Arábias.

Mas não será por esse conhecimento que deixaremos de comemorar o Natal no próximo dia 25

Feliz Natal para todos os Irmãos e família!

FELIZ NATAL UNIVERSAL - Adilson Zotovici


Iluminados os canteiros

Irmanados  num mesmo ideal

As famílias dos obreiros

Dos artesãos d’Arte Real


Gestos de amor verdadeiros

Uma estação sem igual

Sem penumbras, nevoeiros,

Tempos de Paz, Divinal


Lá dos céus tantos luzeiros

Na terra festa celestial

Credos e povos inteiros

Em uno espírito fraternal


Em união, companheiros,

À celebração anual

Convergindo qual romeiros

À reflexão espiritual


Assim, oram os brasileiros

Para um  feliz e Santo Natal

A todos  Livres pedreiros

À comunhão Universal 



MAX BORN, O GENIO A QUEM EINSTEIN RESPEITAVA



 Max Born, o homem a quem Einstein recorria quando tinha dúvidas sobre mecânica quântica.

O Prêmio Nobel de Física de 1954 manteve uma amizade estreita e singular durante quarenta anos com o grande cientista do século XX, mas suas opiniões sobre a ciência eram totalmente irreconhecíveis. Einstein vinha ter com ele sempre que tinha dúvidas sobre a mecânica quântica, e foi a ele que dirigiu a sua famosa frase: "Você crê num Deus que joga dados e eu acredito na ordem total".

Max Born nasceu em 11 de dezembro de 1882, há 135 anos, dentro de uma família judaica de Wreslávia, então capital da província prussiana da Silésia e hoje cidade de Wreslávia, na Polônia. Filho de um anatomista e embriólogo e herdeiro de uma rica família de industriais silésios, foi aluno de matemáticos famosos, como Klein ou Minkowsky, na "meca da matemática teutônica", a Universidade de Göttingen, depois de ter investido anteriormente nas de Heidelberg, Wreslávia e Zurique. Em 1921 foi nomeado professor de física teórica e 12 anos depois, as suas raízes o obrigaram a fazer as malas e a abandonar a Alemanha, onde não queria ter sangue judeu nas veias.

Emigrou com a esposa para Cambridge e depois para Edimburgo. Só regressou à Alemanha em 1954, quando o país já estava livre de suásticas, ano em que recebeu, juntamente com Walter Bothe, o Prêmio Nobel de Física pelo seu trabalho sobre a mecânica quântica, o pai da sua estrutura filosófica, um génio na matéria. Tanto que até o próprio Einstein se dirigia regularmente a ele para lhe consultar as suas dúvidas sobre o assunto.

Com o famoso cientista Max Born manteve uma amizade especial e peculiar ao longo de sua vida. Suas relações com a natureza da física eram opostas, algo que ele admitiu francamente ao escrever sobre suas disputas científicas. Foi precisamente o próprio Einstein que o encorajou a fazer as malas quando as coisas começaram a ficar feias no reino de Hitler, e ambos mantiveram uma correspondência regular baseada em dúvidas e respostas, teorias e discussões acaloradas. Eles compreendiam a natureza de uma maneira radicalmente oposta. «Você acredita em um Deus que joga dados e eu acredito na ordem total e nas leis de um mundo que existe objectivamente e que eu tento traduzir de forma freneticamente especulativa», escreveu Einstein nas suas cartas.

Max Born e Albert Einstein foram amigos próximos e peculiares por mais de quarenta anos, mas suas visões da ciência eram totalmente irreconciliáveis. O primeiro compreendia, como a maioria dos cientistas da sua época, que a base do mundo material residia no comportamento puramente aleatório das partículas elementares do átomo. O segundo sempre manteve a convicção de que todo evento respondia a uma causa, e por isso dedicou toda a sua vida à busca obstinada de uma explicação mais profunda que ponha ordem no aparentemente caótico mundo subatómico.

Nas cartas que Max Born e Einstein trocaram entre 1916 e 1955, há um tema que ambos abordam com especial preocupação, no qual, no entanto, concordam: as implicações sociais da nova ciência, as armas atómicas. Além de falar das ondas de Schrödinger, ter pena do seu estatuto de judeus alemães no exílio e trocar comentários satíricos sobre os seus colegas cientistas, ambos acabaram lamentando, após o bombardeamento de Hiroshima e Nagasaki em 1945, a «desgraça que a nossa outra bela ciência trouxe ao mundo».

Mas por que Max Born foi tão importante? Por que Einstein lhe disse que "Deus não joga dados com o universo"? O que o avô materno defende de Olivia Newton John? O físico introduziu o conceito de probabilidade na equação de Schrödinger. Antes dele, acreditava-se que as leis da natureza eram deterministas, que tudo tinha uma causa e que, portanto, o estado atual determinava o futuro. Que não existiam aleatórios ou eventos aleatórios, que o amanhã era previsível a partir do presente. A interpretação de Born supunha que o comportamento individual das partículas permanecia manifestamente indeterminado. Abriu a porta para a acausalidade e enunciou um dos princípios fundamentais da física que sustenta a mecânica quântica: a complementaridade.

Para a maioria dos físicos, a mecânica quântica foi um verdadeiro terremoto. Considere que nem tudo pode ser compreendido, que nem tudo pode ser medido, que tudo tem uma explicação de causa e efeito. Max Born tinha certeza de que o universo é como um gato: tem um núcleo caótico.

Por curiosidade, Max Born é o avô da artista britânico-australiana Olivia Newton-John.


Fonre: Recanto Educacional -Via Judios Mentes Brillantes

dezembro 22, 2025

LAELSO RODRIGUES -; Michael Winetzki

 


Recebo entristecido a notícia do falecimento do extraordinário maçom e cidadão Laelso Rodrigues, que foi uma das minhas principais motivações para ingressar na maçonaria.

Em 1969 fui trabalhar no Jornal Cruzeiro do Sul, em Sorocaba, de propriedade da Fundação Ubaldino do Amaral, instituída pela ARLS Perseverança III, uma das mais antigas do país.

Foi quando conheci Laelso e muitos outros maçons cuja obra social mudou o perfil de Sorocaba, entre os quais José Aleixo Irmão, autor de robusta obra em seis volumes intitulada "A Perseverança III e Sorocaba" da qual tive a honra de participar em um capítulo.

Reencontrei Laelso algumas vezes quando morei em Brasília e ele se tornou Grão Mestre Geral do GOB. Eu já era maçom (iniciado em Campo Grande, MS), e lhe contei da influência que exerceu sobre meu desejo de pertencer a Ordem.

Tive a oportunidade de abraçá-lo mais uma vez quando fiz palestra na sua Loja Perseverança III em Sorocaba.

Laelso foi o tipo de homem que não espera os acontecimentos, faz acontecer, constrói o futuro e torna o mundo um

lugar melhor e mais feliz 

Deixa um legado inesquecível.

Que o GADU o receba em seus braços.

TERCEIRA VIAGEM: A PROVA DO FOGO - Almir Sant’Anna Cruz

 


O Fogo é o mais sutil, ativo e puro dos quatro ele-mentos. Para os antigos, era considerado o princípio ativo, germe e origem da geração, fonte de energia, princípio animador e masculino, em oposição à Água. Para os hermetistas, representava as qualidades quente e seca, análogas ao verão, ao meio-dia, à cor vermelha e à inteligência brilhante. Na Maçonaria, o elemento Fogo é emblema da purificação iniciática, do fervor, do zelo e da Verdade.

O fogo foi adorado e considerado sagrado por inúmeros povos, seja como símbolo de vida ou da força animadora, seja diretamente como fogo aceso, seja como Sol, ou ainda como a própria divindade.

Na liturgia da Igreja Católica, o fogo novo simboliza Cristo, a Luz do Mundo, na cerimônia da Vigília Pascal, onde, no vestíbulo ou fora da Igreja, obtido pelo atrito de pedras, o novo fogo vai iluminar todo o templo. Esta cerimônia lembra a figura de Cristo ressuscitado, pelo que se acende o Círio Pascal até o dia da Ascensão.

Na Bíblia, no Antigo ou no Novo Testamento, a palavra fogo é usada, tanto no sentido literal quanto no figurado, com inúmeros significados e em diversos contextos, todos de denso sentido simbólico. Recolhemos alguns deles:

1 - O fogo do inferno, que queima, no sentido figurado, tanto a alma, que é espiritual, quanto o corpo, que é material, sem consumi-los. 

2 - O fogo como símbolo da providência divina:

Êxodo 13:21: E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite.

Salmos 78:14: De dia os guiou com uma nuvem, e toda a noite com um clarão de fogo.

3 - O fogo testando as virtudes:

Zacarias 13:9: E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro: ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo, e ele dirá: O Senhor é meu Deus.

I Coríntios 3:13: A obra de cada um se manifestará: na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

4 - O fogo simbolizando a purificação moral e espiritual:

Malaquias 3:2: Mas quem suportará o dia da sua vinda? E quem substituirá, quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros.

5 - O fogo como manifestação de Deus:

Gênesis 15:17: E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumo, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades.

Êxodo 3:2-4: E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia em fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés .

6 - O fogo associado ao Espírito Santo:

Atos 2:3-4: E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, confor-me o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

7 - O fogo associado ao Espírito Santo e a um batismo superior ao da água:

Mateus 3:11: E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.

Lucas 3:16: Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das alpacas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.

Portanto, embora todas as religiões cristãs utilizem a Água para as suas cerimônias de iniciação, batismo e purificação, seu próprio Livro Sagrado, a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, indica que existe um batismo superior, pelo Espírito Santo e pelo Fogo.

Na terceira viagem o recipiendário é conduzido por um dos Expertos por um caminho sem qualquer obstáculo e totalmente silencioso, pedindo passagem ao chegar ao altar do Venerável Mestre.

Para a Escola Oculta, o completo silêncio da terceira viagem representa a parte superior do mundo astral, contígua ao mundo celeste. Leadbeater in A Vida Oculta na Maçonaria, assim se expressa: Atrás de si ficou o mundo inferior; diante dele estão as alegrias do céu, e no espaço intermediário reina o silêncio.

Ao chegar ao altar do Venerável Mestre, será purificado pelo elemento Fogo, última purificação simbólica. Com a purificação pelo Fogo, o recipiendário chega, enfim, à Iniciação pura, à purificação superior, livrando-se das nódoas dos vícios do mundo inferior.


Do livro *Maçonaria para Maçons, Simpatizantes, Curiosos e Detratores

Interessados contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-1350

FELIZ NATAL A VOCE - Newton Agrella



Tô bem pertinho pessoal.

O duro é ter que me desviar de alguns tantos lugares em que o desentendimento e a intolerância não dão trégua e atrapalham demais.

São vários caminhos tortuosos, cheios de obstáculos, onde se ouvem ruídos, estampidos e estrondos de tudo quanto é tipo.

Seja no hemisfério norte, no hemisfério sul.

No Oriente ou no Ocidente.

Fato é, que por mais que se esforcem para disseminarem mensagens de paz ou que entoem canções de  esperança por dias melhores, a coisa parece que ganha ares cada vez mais sinistros e intransponíveis.

Porém, desistir jamais !

Afinal de contas, levo  comigo um enorme saco  de Símbolos e de Alegorias, repleto de Desejos Positivos, que não posso me dar ao luxo de esmorecer.

Venho em nome de uma Luz Radiante e Inefável, fruto de um Princípio Criador e Incriado de tudo o que nos cerca.

Não importa por qual nome ele responda.

O que vale nesse instante é que eu possa empreender a jornada com o intuito de trabalhar por um mundo em que a Paz e a Harmonia entre os "Seres Pensantes" possam prevalecer.

Sigo com esse trenó, deslizando por todos os cantos do planeta, com a missão de cumprir um papel, que de há muito, deveria ter sido compreendido pela humanidade.

Conto com o seu aceno e com um sinal de aprovação de que tudo vai melhorar e de que eu posso completar  minha viagem.

Afinal de contas, temos novas gerações à nossa frente e precisamos deixar um legado positivo !

Passa o tempo e alguns ranços de preconceitos insistem em ocupar um incômodo espaço em nosso baú interior.

É hora de renovar, rever alguns conceitos e de deixar a vida fluir de maneira mais leve.

É tempo de semear amor, cultivar, dividir e compartilhar felicidade.

Ninguém fica pra semente.

A viagem tem que ser completada entre o 24 e o 25.

Há muita gente esperando ansiosa e  sobretudo um contingente imenso que nem sabe que eu vou passar.

FELIZ NATAL A VOCÊ !!!




CELEBRAÇÃO UNIVERSAL - Adilson Zotovici



Uma grande festa global 

Que desde há muito comoveu 

No fim do ano o apogeu 

Dia soberano, especial


Que a todos o amor converteu  

Pela paz incondicional 

Traz sentimento fraternal 

Rico, pobre, nobre, plebeu  


Seja o credo Divinal  

Que cada povo nele creu 

Tal pedreiro d’Arte Real


Celebração universal 

“Deus Menino era Judeu” 

Toca o sino...é Natal 



O PRISIONEIRO 119104


 

Viena, 1942. Viktor Frankl, aos 37 anos, estava no auge do que a vida costuma oferecer aos homens: uma profissão respeitada, um futuro promissor, um livro quase terminado e uma esposa, Tilly, que lhe dava chão e direção. Tinha até nas mãos uma saída rara — um visto para recomeçar na América. Mas os pais, já frágeis, não podiam partir com ele. E então Frankl fez a escolha que define um destino: permaneceu. Sabia que talvez estivesse entregando sua vida. Ainda assim, ficou.

Meses depois, o destino veio uniformizado de cinza e preto. Primeiro Theresienstadt. Depois Auschwitz. Por fim, Dachau.

Quando Viktor chegou ao campo, o manuscrito que guardava costurado no casaco — a obra que lhe consumira anos e esperança — foi arrancado de suas mãos em poucos minutos. Em seguida veio o resto: a família, a liberdade, o corpo, o nome.

A partir dali, ele era apenas um número: 119104.

Mas havia algo que os nazistas não podiam confiscar: a sua maneira de olhar o homem.

Frankl percebeu algo que ninguém discutia abertamente nos campos: os prisioneiros não morriam apenas por fome, frio ou doença. Morriam quando desistiam. Os médicos chamavam isso de “renunciar-ite” — o instante em que o motivo para viver se apaga, e o corpo o segue poucos dias depois.

Os sobreviventes não eram os mais robustos. Eram os que tinham um porquê:

um rosto amado à espera, um trabalho inacabado, uma promessa que não podia ser traída, um fragmento de sentido capaz de atravessar o arame farpado.

Foi assim que Frankl iniciou seu “experimento” — não científico, mas profundamente humano.

Aproximava-se dos homens prestes a sucumbir e, sem ter nada material a oferecer, fazia perguntas que reacendiam algo quase invisível:

Quem te espera?

O que ainda precisa ser terminado por você?

O que dirias ao teu filho se ele estivesse aqui, tremendo ao teu lado?

Não podia dar-lhes pão, nem calor, nem garantias.

Mas oferecia aquilo que sustenta o espírito quando todos os recursos falham: um motivo para amanhecer.

E por causa dessa fagulha, muitos viveram.

Um pai sobreviveu para rever a filha.

Um cientista resistiu para concluir seu trabalho.

E o próprio Frankl perseverou reconstruindo mentalmente, noite após noite, seu manuscrito perdido — como se cada página lembrada fosse uma pequena vitória contra o nada.

Quando a libertação chegou, em abril de 1945, Frankl pesava apenas 38 quilos. O corpo destruído, o olhar endurecido pelo horror. A família pela qual havia ficado — os pais, a esposa — não sobrevivera.

Ele tinha todas as razões para desistir.

Mas escolheu escrever.

Em nove dias, reescreveu o manuscrito.

Não era mais apenas teoria. Era testemunho. Era prova. Era vida atravessando cinzas.

Frankl havia descoberto — e encarnado — uma verdade que regimes inteiros tentaram esmagar:

até no inferno há sentido, se o homem consegue orientar seu sofrimento para algo que o transcenda.

Chamou essa visão de logoterapia: terapia pelo sentido.

O livro foi rejeitado no início. Depois, lentamente, o mundo ouviu.

Ex-prisioneiros reencontraram esperança.

Terapeutas se emocionaram.

Pessoas enfrentando doenças, luto, rupturas e perdas profundas descobriram que a dor, quando encontra direção, deixa de ser puro tormento e se torna força.

Traduzido para mais de cinquenta línguas e lido por milhões, reconhecido entre os livros mais influentes da história americana, o testemunho de Frankl se tornou um farol silencioso no século XX.

Porque Viktor Frankl provou — com o corpo aniquilado, com o espírito intacto — algo que permanece como uma das maiores declarações de liberdade humana:

quando tudo nos é tirado, resta-nos uma última escolha: a atitude com que enfrentamos o que acontece conosco.

E essa escolha, nenhuma tirania jamais conseguiu arrancar.

Fonte: Facebook 

dezembro 21, 2025

O VERDADEIRO ESPÍRITO MAÇÔNICO - Fernando Valle


O verdadeiro espírito maçônico não habita títulos, cargos ou insígnias.

Ele vive na humildade, no silêncio do trabalho, no respeito ao próximo e na consciência de que ninguém é maior que a própria Ordem.

A Maçonaria não foi criada para alimentar vaidades, hierarquias de ego ou a ilusão de superioridade moral.

Ela existe para lapidar o homem, não para coroá-lo.

Quem se coloca acima dos princípios maçônicos já se afastou deles — ainda que permaneça fisicamente dentro do Templo.

Ser maçom é compreender que o avental não eleva o homem, é o homem que dignifica o avental.

É saber ouvir antes de falar, servir antes de exigir, corrigir a si mesmo antes de apontar o erro alheio.

A verdadeira grandeza maçônica está no exemplo, não no discurso.

Na conduta fora do Templo, não na retórica dentro dele.

E sobretudo na certeza de que todos estamos em constante construção, sem exceções.

Quando a vaidade entra pela porta, a Luz se retira em silêncio.

Que cada um olhe para sua própria pedra antes de julgar a do Irmão ao lado.

Esse é — e sempre foi — o verdadeiro espírito da Maçonaria.

O SOLSTÍCIO DE VERÃO E O NATAL - Evaristo de Miranda


O 21 de dezembro é o dia mais longo do ano. E tem a noite mais curta. Neste dia, como sói acontecer todo ano, o sol, em seu deslocamento aparente em direção ao Sul, atinge sua maior distância do Equador. Aí, o sol para, estaciona. 

Daí, o termo *sol-stício, sol estaciona*. É o fim da primavera e o início do verão no hemisfério Sul. E do inverno no hemisfério Norte.

Em seu traçado aparente, dia 21, o sol passa a pino pelo Queensland no norte da Austrália, percorre o Sul do Oceano Indico, corta Madagascar e Moçambique, passa ao norte da Cidade do Cabo e transita a pino ao norte da cidade de São Paulo. *O rastro no solo do caminhar do sol neste dia define ou traça o chamado de Trópico de Capricórnio*.

Essa linha imaginária tem sua passagem sinalizada em diversas rodovias paulistas como a SP 75, a SP 255 e a SP 348, a rodovia dos Bandeirantes. Poucos atentam para essas placas e entendem seu significado. Também cruza o norte do Paraná, perto de Maringá e Londrina, devidamente sinalizado em placas e monumentos, pouco conhecidos.

A partir do dia 22, o sol se desloca lentamente em direção oposta, para o hemisfério Norte. Neste tempo, ao meio-dia, em S. Paulo ou no Mato Grosso do Sul, é possível avistar o disco solar no fundo de um poço. Postes e casas não apresentam sombras. Isso nunca ocorre em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, nem em grande parte do Paraná, fora da zona intertropical. *O solstício de verão sempre foi visto como um sinal cósmico de vitória da luz sobre as trevas*. É tempo de Iluminação.

*Solstício e Natal estão associados*. A Igreja nunca disse: Jesus nasceu no 24 de dezembro. Ele nasceu um dia. Certeza. Cristãos festejavam a Natividade em diversas datas. Coube à Igreja definir um dia para juntos celebrarem seu nascimento. No calendário litúrgico, a data foi associada ao solstício, nove meses após a festa da Anunciação ou da Imaculada Concepção de Maria, no equinócio, em 25 de março.

No Brasil, o solstício de verão marca o início do tempo das colheitas, do plantio da segunda safra e da grande produção agropecuária. A agricultura segue ciclos cósmicos e deles tira proveito. É tempo de abundância e riqueza. Este ano, quase não houve atraso no plantio da soja. Boas perspectivas de calendário para o plantio do milho de segunda safra.

O solstício ilumina não apenas a Terra, o hemisfério Sul, o espaço em suas três dimensões. Também ilumina o tempo, a quarta dimensão da existência (_chronos_). *O Natal ilumina os corações humanos. Anuncia a proximidade de um ano novo e a possibilidade, renovada, de um novo Tempo (_kairós_), tão necessário à Nação brasileira.* A luz sempre vence as trevas.

VENERÁVEL PAPAI NOEL - Adilson Zotovici



Vibra o malhete o Papai Noel

Em sessão do “Dia de Natal”

Qual Venerável d’Arte Real

Com inefável alusão do papel


Sob o bom teto Universal

Do Grande Arquiteto o Dossel

Que emana Luzes do Betel

Em sua mensagem doutrinal ;


Tempo de aguçar o cinzel

Adoçar o bom maço brutal

Desbastar sentimento cruel


Sacudir aparas do avental

Imprimir o que ensina o cordel

Transmutar fel em mel afinal !!



LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE... É NATAL - AMVBL E ARLS LUX IN TENEBRIS



 

O QUE É NO JUDAISMO A DECISÃO DE "LIVRE ARBITRIO"?


 

É uma escolha entre chocolate e sorvete de baunilha?  

Não. Essa é uma preferência, mesmo os animais fazem esse tipo de escolha.

É uma escolha entre o bem e o mal?  

Não, porque todos racionalizam suas escolhas para se verem como bons (pelo menos, é assim na hora, embora, em retrospectiva, você possa vir a perceber como algumas escolhas foram realmente ruins).

No Judaísmo, uma decisão de livre arbítrio é uma escolha entre a vida e a morte.  

É uma escolha de ser a pessoa que você deseja ser, em vez de ser a pessoa que quer satisfazer suas vontades.  

Por exemplo, hoje à noite você definirá seu alarme para as 6h.  É isso que você deseja.  Mas o que acontece amanhã de manhã?  Você aperta a soneca.  Por quê ?  Porque o travesseiro é tão macio e os cobertores tão quentes.  Você tem vontade de ficar na cama.

Uma escolha de livre arbítrio é uma escolha entre viver, ser ótimo e realizar seu potencial;  ou dar uma desculpa, voltando a dormir, e morrendo um pouco.  Escolha viver.  

Seja quem você deseja ser.

Diz na Torá: 

"Perante você coloquei a vida e a morte, a bênção e a maldição. Você deve escolher a vida ... (Deuteronômio 30:19)." 

Uma escolha de livre arbítrio é uma escolha entre a vida e  morte.

Escolha ser a pessoa que deseja ser.  Não seja um escravo da pessoa que quer ter suas vontades satisfeitas.

Fonte: Guisheft News via Aish.com