outubro 19, 2025

SOM, LUZ E PERCEPÇÃO - Eleuterio Nicolau da Conceição

Em homenagem a um dos maçons mais cultos do país, Eleuterio Nicolau da Conceição, que se encontra recuperando sua saúde, para continuar a nos brindar com a sua inteligência.



NO LIVRO DA LEI A VERDADE - Adilson Zotovici


No livro da Lei a Verdade

Seja qual crença ou opção

Nas linhas religiosidade

Nas entrelinhas cognição


Que serve à nossa irmandade

Guia moral, ético e razão

De sabedoria e probidade

D’Arte Real base à perfeição


É o alicerce da construção

Seja qual a prioridade

Se Bíblia, Torá ou Alcorão


Há que se ter a convicção

Filosófica fraternidade

Jamais seita ou religião


ORGULHO E HUMILDADE - Elias Mansur


Você já percebeu como o orgulho pode ter duas faces bem diferentes?

Quando a vida corre bem, o orgulho sussurra:

"Você fez isso. Você merece ainda mais."

Quando a vida se complica, o orgulho muda de tom:

"Você falhou. Todos percebem."

De qualquer forma, o orgulho mantém o foco diretamente em si mesmo — nos exaltando no sucesso ou nos destruindo na luta.

Ele vincula o valor ao desempenho e nos cega para quem realmente somos.

A humildade atua na direção oposta.

Não é auto degradação ou insegurança.

A verdadeira humildade admite que não somos autossuficientes e, paradoxalmente, nos liberta da tarefa interminável de provar que somos "suficientes".

Quando você não está mais se ausentando para ser significativo, pode finalmente ver os outros com clareza e servir sem segundas intenções.

A Maçonaria, por exemplo, espera até suas últimas lições para lembrar ao candidato que o cargo mais alto e o assento mais humilde se encontram no mesmo Nível, e que toda ferramenta de trabalho perde precisão se quem a empunha for cativo do orgulho.

Portanto, da próxima vez que a conquista o tentar a flutuar acima de seus Irmãos, ou o fracasso o tentar a desabar sob eles, lembre-se do caminho do meio...

Escolha a força silenciosa.

Deixe a humildade fazer seu trabalho constante.

Você encontrará o prumo reto, o nível equilibrado e o esquadro correto.




outubro 18, 2025

ARLS ORLANDO ASSIS DA COSTA RANGEL 894



 
Estava em reunião com Grão Mestre Jorge Anysio Haddad e o Grande Secretário da Cultura da GLESP Ir. Roberto Hathner, quando lhes disse que eu precisava sair porque havia marcado uma visita a ARLS Orlando Assis da Costa Rangel n. 894. Pois ambos resolveram me acompanhar até a Loja, que funciona no segundo andar do Palácio Maçônico.

A Loja nunca havia recebido a visita de um Grão Mestre e o Venerável Mestre Sérgio Gomes Brandao e os demais irmãos do quadro ficaram muito felizes neste momento e com a afirmação do SGM de que as portas do seu gabinete estariam sempre abertas para a Loja. 

Na sessão, o Venerável Mestre cedeu a Ordem do Dia para que eu pudesse fazer uma apresentação sobre a história da Maçonaria Especulativa e respondesse a diversas questões dos irmãos. Também pude apresentar o trabalho que estou realizando na Biblioteca.

Foi uma excelente sessão e todos os presentes afirmaram que foi muito proveitosa.

PARABÉNS PELO DIA DOS MÉDICOS - Adilson Zotovici

 


Indaguei aos enciclopédicos,

Qual a maior referência

Buscando neles anuência

Para louvar “os médicos” 


Responderam com veemência

“ Hipócrates, Asclépio,...diversos 

Que pelo mundo dispersos

Quais merecem deferência “


Tema para ternos versos 

Pois profissão de bondade

Que sacerdócio em verdade !

Em momentos bons ou adversos 


Sem distinções na sociedade

Como Lucas, com zelo e amor,

Labutam com igualdade e penhor

A abrandar a dor da humanidade !


De imensurável valor

Cumprem sagrada missão

Tem nossa imensa gratidão

E a proteção ...do “ CRIADOR “ !



OS ESTATUTOS DE SCHAW

         


        Um marco fundamental para a história da Maçonaria ocorreu em 1598 e1599, com os Estatutos de Schaw. Esta diretriz obrigou as Lojas escocesas a contratarem um tabelião para registrar todas as transações importantes. Essa simples medida de organização fez com que as Lojas começassem a manter atas detalhadas, criando um acervo documental precioso. Graças a isso, hoje é possível rastrear com muito mais clareza o surgimento dos primeiros maçons "aceitos" (não-operativos) na Escócia, um fenômeno que na Inglaterra permanece envolto em mistério devido à falta de registros internos semelhantes.

        A primeira admissão registrada de maçons não-operativos ocorreu a 3 de julho de 1634, na Lodge of Edinburgh (Mary's Chapel) No. 1. Foram iniciados Sir Anthony Alexander — Mestre Principal de Obras do Rei —, o seu irmão Lord Alexander e Sir Alexander Strachan de Thornton. A presença de Sir Anthony, uma figura poderosa responsável pelas Lojas da Escócia, sugere uma entrada estratégica, embora as razões exatas para a iniciação do seu irmão e amigo permaneçam pouco claras.

        As razões exatas para esta transição de uma Maçonaria Operativa para Especulativa continuam a ser debatidas. É provável que arquitetos, que foram assumindo a responsabilidade pelo projeto no século XVI, tenham começado a juntar-se às Lojas dos pedreiros. Outra teoria aponta que as Lojas operativas poderiam ter começado a cobrar entradas à nobreza, inspiradas por outras corporações, como uma forma de angariar fundos. Ou talvez tenham recrutado deliberadamente figuras influentes na esperança de melhorar os seus salários e condições de trabalho. O mistério persiste, mas os registos escoceses são a chave para esta investigação.

Fonte: curiosidadesdamaconaria #curiosidadesmaconicas #Maçonaria

ORIGEM DA PALAVRA RESTAURANTE

        


        Em 1765, um estalajadeiro chamado Dossier Boulanger abriu um restaurante em Paris e pendurou na porta a seguinte placa: "Come ad me vos qui Stomach laboratis et ego restaurabo vos".  Não havia muitos parisienses que no ano 1765 sabiam ler francês, muito menos latim, mas quem sabia, entendeu o que Boulanger, o proprietário, disse: "Venham para minha casa, homens de estômago cansado, e eu os restaurarei." A frase fez tanto sucesso que, desde então, todos os restaurantes do mundo são chamados de “restaurantes”.

         Além da deliciosa gastronomia que se tornou famosa em toda a França, Boulanger encantou seus comensais com deliciosas sobremesas preparadas por ele mesmo e devido à fama de seus doces Boulanger é também o “culpado” que na França as padarias são chamadas de “boulangeries”.

         A palavra restaurante logo se consolidou e os mais conceituados chefs que até então trabalhavam apenas para famílias privadas, reis e ministros também abriram seus próprios negócios ou foram contratados por um novo grupo de pequenos empresários: os donos de restaurantes.

     O termo “restaurante” chegou aos Estados Unidos em 1794, trazido pelo refugiado francês da revolução Jean Baptiste Gilbert Paypalt, que fundou o que seria o primeiro restaurante francês nos Estados Unidos denominado Julien's Restorator.

Fonte: Facebook

outubro 17, 2025

Resposta à Homenagem da Loja Maçônica Sete de Setembro número 01 - Jorge Gonçalves


Da esquerda para a direita: Jorge Gonçalves (Venerável da Loja Sete de Setembro nº 01), Jorge Antônio Vieira Gonçalves (Venerável Mestre da Loja Constâncio Vieira nº 3300) e o Irmão José Genival de Andrade (Sereníssimo Grão-Mestre

Meus Irmãos,

Existem momentos em que as palavras se tornam pequenas diante da emoção. Foi o que aconteceu na noite de ontem, 16/10/2025, durante o discurso do extraordinário Irmão Orador (veja em anexo).

Na noite anterior, 15/10/2025, Dia do Professor, apresentei uma palestra na Loja Unidos da Serra número 3, em Itabaiana, onde o estimado Irmão Léo Andrade recebeu a justa homenagem com o título de Membro Honorário.

Fui à Sete naquela noite para agradecer aos Irmãos que participaram da Campanha Fraternidade em Ação, Dia das Crianças 2025. Já estava com as palavras memorizadas, quando, de repente, ainda na Ordem do Dia, o Venerável, também Jorge Gonçalves, me convidou a ficar entre colunas. Tomei um susto e confesso que o coração acelerou.

Receber o título de Membro Honorário da Loja Sete de Setembro número 01 é muito simbólico para mim. Foi nesta mesma Oficina, ainda como Aprendiz, que realizei minha primeira palestra sobre astronomia na Maçonaria, uma das experiências mais marcantes da minha jornada.

Por isso, esta honraria representa mais do que um título. É um alerta para que nossa Obra continue, mesmo diante das perseguições, a mesma Obra iniciada há séculos, quando nossos Irmãos livres-pensadores decidiram erguer templos à virtude.

A relação entre Maçonaria e astronomia é uma lembrança de que somos parte do universo e de que, quanto mais compreendemos os símbolos e as alegorias da Maçonaria, mais percebemos que a beleza do mistério está na mente de quem as contempla.

A Loja Sete de Setembro, com sua tradição e força, demonstra que a Maçonaria permanece viva e continua a inspirar.

A cada um dos Irmãos que compõem esta Oficina, deixo o meu mais profundo agradecimento. O nome da Loja Sete de Setembro número 01 estará sempre comigo, com respeito, estima e admiração, lembrando sempre que a honra não está nos títulos de papel, mas na responsabilidade de tornar o mundo um pouco melhor.

Meu eterno agradecimento à Loja Sete de Setembro número 01.


Jorge Antônio Vieira Gonçalves


(Anexo)

Homenagem ao Irmão Jorge Antônio Vieira Gonçalves

Por ocasião da outorga do Título de Membro Honorário da Loja Maçônica 7 de Setembro nº 01 – GLMESE

Meus Irmãos,

Nesta noite iluminada pela Luz do Grande Arquiteto do Universo, a Loja Maçônica 7 de Setembro nº 01 se reveste de júbilo para render justa e sincera homenagem a um Irmão cujo nome já está gravado entre os pilares da sabedoria e da fraternidade: o Irmão Jorge Antônio Vieira Gonçalves, Venerável Mestre da Loja Constâncio Vieira nº 3300, jurisdicionada ao GOB.

Homem de ciência e de fé, de razão e de humildade, o Irmão Jorge é graduado em Física Pura, doutor em Engenharia de Materiais e professor da Universidade Federal de Sergipe. No entanto, jamais se deixou aprisionar pelos títulos ou pelas distinções do mundo profano. Sua grandeza está na forma serena e despretensiosa com que compartilha o conhecimento, não como quem ensina, mas como quem desperta consciências.

Por onde passa, leva Luz. E essa Luz brilha de forma ainda mais intensa através de sua consagrada palestra “Filhos das Estrelas”, apresentada em diversos rincões do Brasil. Com maestria e sensibilidade, ele nos conduz a uma reflexão profunda sobre a origem cósmica do ser humano, revelando que somos, de fato, filhos da mesma centelha divina que brilha no firmamento.

É uma mensagem que transcende a ciência e alcança o espírito, aproximando o saber acadêmico do ideal maçônico: o de unir o Céu e a Terra na busca pela Verdade.

Hoje, ao outorgar-lhe o título de Membro Honorário desta Oficina, reconhecemos não apenas o mestre e o estudioso, mas o Maçom de coração puro, o Irmão fraterno, o homem de bem que, com simplicidade e sabedoria, tem contribuído para a construção de uma Maçonaria mais iluminada, progressista e humana.

Que este título simbolize o nosso mais profundo respeito e admiração, e que o Irmão Jorge continue a inspirar a todos nós, Maçons e profanos, com seu exemplo de vida, de humildade e de dedicação ao conhecimento e à fraternidade universal.

Em nome da Loja Maçônica 7 de Setembro nº 01, receba esta homenagem como o reflexo do nosso apreço e da certeza de que sua presença enriquece a história e o coração desta Oficina.

Parabéns, Irmão Jorge Antônio Vieira Gonçalves.

Que o Grande Arquiteto do Universo continue a guiá-lo em sua luminosa jornada entre as estrelas.

ARLS MEMÓRIA E TRADIÇÃO 486 - Uma Loja judaica - São Paulo



    
    Na noite de ontem visitei a ARLS Memória e Tradição n. 486, da GLESP, fundada em maio de 1996, por um grupo de irmãos judeus e que até hoje mantem as tradições. Ela utiliza um templo especial no Palácio Francisco Rorato para o seu Rito de Emulação.

     Os irmãos usam o kipá, (o solidéu), durante a sessão, os salmos de abertura e encerramento são cantados em hebraico e o Livro da Lei é a Torah. A maior parte dos irmãos são judeus.
 
    Ontem foi uma sessão de instrução sobre o "tracing board", a tábua de delinear, que equivale ao painel de grau no REAA. A tábua de delinear, um quadro que contém os principais símbolos maçônicos, é uma parte importante nas cerimônias deste rito, utilizada para explicar as histórias e o simbolismo para os novos irmãos.

    Fui gentilmente recebido pelo Venerável Mestre Luiz Henrique Prestes, por um dos dois fundadores remanescentes da Loja, Milton Birman, e para minha grata surpresa encontrei um amigo e vizinho de Sorocaba de nossa juventude há 60 anos, Jacques Kann, que está na foto acima. Não nos víamos desde aquela época. 

    Foi uma noite agradabilíssima onde pude participar ativamente fazendo uma mini palestra a respeito da história da maçonaria e também do meu trabalho como Grande Bibilotecário da GLESP.
    
    

TRIGONOMETRIA BABILÔNICA - Chris Matheka


Um matemático australiano decifrou o código de uma famosa tábua de argila babilônica de 3.700 anos, revelando que eles estavam fazendo trigonometria mais precisa quase 1.500 anos antes dos gregos

Em 2017, o matemático australiano Dr. Daniel Mansfield da Universidade de New South Wales decodificou uma tábua de argila babilônica de 3.700 anos conhecida como Plimpton 322. A tábua, que foi descoberta originalmente no início do século XX no sul do Iraque, contém uma série de números dispostos em quatro colunas e 15 linhas. Por muito tempo, o propósito desses números permaneceu um mistério.

O Dr. Mansfield e sua equipe descobriram que Plimpton 322 é uma tabela trigonométrica. Ao contrário da trigonometria grega, que é baseada em ângulos e círculos, a trigonometria babilônica usava proporções de lados de triângulos retângulos e um sistema numérico de base 60 (sexagesimal).  Este sistema, descobriram os pesquisadores, permitiu que os babilônios criassem uma tabela trigonométrica mais precisa do que o método grego, pois evita números irracionais e fornece proporções exatas.

OS PRINCIPAIS PONTOS SOBRE ESTA DESCOBERTA INCLUEM:

1. Plimpton 322 antecede matemáticos gregos como Hiparco, que é frequentemente creditado como fundador da trigonometria, em mais de um milênio.

2. O uso de um sistema numérico de base 60 pelos babilônios permitiu que eles fizessem cálculos complexos com grande precisão. Seu método é particularmente vantajoso para algumas aplicações práticas, como topografia e arquitetura.

3. A tábua mostra que os babilônios tinham uma compreensão sofisticada de triângulos retângulos e podiam resolver problemas relacionados aos seus lados com precisão excepcional.

4. Esta descoberta sugere que a história da matemática é mais rica e complexa do que se pensava anteriormente, com práticas matemáticas avançadas surgindo em diferentes culturas de forma independente.

 A descoberta do verdadeiro propósito de Plimpton 322 remodelou nossa compreensão do conhecimento matemático antigo e destaca as capacidades avançadas dos estudiosos babilônicos muito antes de conceitos semelhantes serem documentados na matemática grega.


Fonte: Daily Factfinder


outubro 16, 2025

ARLS UNIÃO, JUSTICA E VERDADE 115 - São Paulo


Uma Loja que tem em seu quadro o irmão Amilcar Alabarce Mathias, desfruta do privilégio de conviver com uma das mais brilhantes mentes maçônicas do país. Pois ontem eu também compartilhei deste privilégio.

Visitei a ARLS União, Justiça e Verdade n. 115, da GLESP que funciona no Palácio Maçônico Francisco Rorato, e que foi fundada em abril de 1962.

A Loja me mostrou duas de suas características, um delicioso bom humor e uma forte aplicação nos estudos. Dois companheiros, ambos médicos, apresentaram trabalhos de qualidade excepcional. Os comentários foram do mesmo nível.

O simpático Venerável Mestre, Luciano José Batista Machado conduziu a sessão de maneira leve, sem perder no entanto o rigor ritualístico. 

Usei da palavra para expor os trabalhos que pretendo empreender na biblioteca e na Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras, que presido, e da qual o irmão Mathias é um dos fundadores.

O Venerável Mestre me presenteou com uma reprodução artesanal do Santo Graal, do filme de Indiana Jones, peça belíssima que estará em lugar de honra na minha casa.

O DARICO - A MOEDA QUE DEU ORIGEM AO DINHEIRO

 


      Dario I, conhecido como Dario, o Grande, governou o Império Persa Aquemênida entre 522 e 486 a.C., período marcado pela consolidação territorial, pela organização administrativa e pelo florescimento econômico de uma das maiores potências do mundo antigo. Sob seu governo, o império atingiu sua máxima extensão, estendendo-se do vale do Indo até o Egito e da Ásia Central até o Mar Egeu. Dario implementou uma complexa estrutura burocrática dividida em satrapias (províncias), estabeleceu sistemas padronizados de pesos e medidas e promoveu grandes obras públicas, como a construção da estrada real que ligava Susa a Sardes — elementos que fortaleceram o comércio e a integração imperial.

      Foi nesse contexto de estabilidade e de expansão econômica que Dario I introduziu o darico, a primeira moeda de ouro persa. O termo deriva do antigo persa daruiyaka, que significa “dourado”. Embora outros povos, como os lídios, já tivessem cunhado moedas em séculos anteriores, o darico foi a primeira moeda corrente com valor monetário oficial em todo um império. Diferente das emissões locais anteriores, ele foi concebido para circular em todas as províncias persas, permitindo transações uniformes entre povos de diferentes línguas e culturas.

      O darico pesava entre 8,10 e 8,50 gramas, com uma pureza do ouro que variava entre 98% e 99%, e trazia gravada a figura do rei persa empunhando um arco — símbolo do poder divino e militar do soberano. Seu valor equivalia aproximadamente a um mês de soldo de um guerreiro persa, o que o tornava uma unidade de medida econômica estável e reconhecida.

      Mais do que um simples meio de troca, o darico representou o nascimento do conceito de dinheiro como valor universal, aceito e confiável em um vasto território. Ele padronizou a economia persa e influenciou diretamente os sistemas monetários posteriores do mundo helenístico e romano.

Fontes:

Heródoto, Histórias, I.94 e IV.166.

Carradice, Ian. Coinage and Administration in the Athenian and Persian Empires. Oxford University Press, 1987.

Briant, Pierre. From Cyrus to Alexander: A History of the Persian Empire. Eisenbrauns, 2002.

Le Rider, Georges. La naissance de la monnaie: pratiques monétaires de l’Orient ancien. Presses Universitaires de France, 2001.

Cook, J. M. The Persian Empire. Schocken Books, 1983.

Fonte: Facebook - Se você leu o texto até o final, acrescente #baudehistoria ao seu comentário, muito obrigado 🙏

O PROFETA - Jorge Gonçalves


*O Profeta - Khalil Gibran*

Nenhum homem pode revelar a vocês coisas que já não estejam semi despertas nas manhãs de seu conhecimento.

O mestre que caminha à sombra do templo entre seus discípulos não oferece sua sabedoria, mas sua fé e seu afeto.

Se é de fato sábio, ele não os convida a entrar na casa de sua sabedoria, ele os acompanha até a soleira de sua própria mente.

O astrônomo pode lhes falar sobre seu conhe-cimento do espaço, mas não pode lhes oferecer seu conhecimento.

O músico pode cantar de acordo com o ritmo que está em todo espaço, mas não pode lhes oferecer o ouvido que capta a melodia nem a voz que dela faz eco.

E aquele que é versado na ciência dos números pode lhes falar do reino dos pesos e das medidas, mas não pode conduzi-los.

Pois a visão de um homem não oferece suas asas a outro.

E assim como cada um de vocês é único no conhecimento de Deus, cada um de vocês deve ter seu conhecimento individual de Deus e sua compreensão da terra.