25 DE AGOSTO - DIA DO SOLDADO - Aníbal Martinez



Aníbal Martinez é Secretário Geral de Relações Públicas do GOB

Patrono do Exército Brasileiro e Grão Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil, Luiz Alves de Lima e Silva nasceu no dia 25 de agosto de 1803. Ainda aos 05 anos de idade, conforme os costumes da época nas famílias militares, foi reconhecido como cadete. Em janeiro de 1821 foi promovido a Tenente concluindo sua formação de Oficial em dezembro do mesmo ano. Após a independência do Brasil, teve seu batismo de fogo em março de 1823 ao conquistar uma posição fortificada na Bahia.

Este HERÓI nacional entrou para história como o Pacificador, sufocou rebeliões contra o império em São Paulo, Minas Gerais e a Revolução Farroupilha no Sul.

Anualmente, no mês de agosto, a Maçonaria Brasileira reverencia a memória do Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil, 5º Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho para o Rito Escocês

Antigo e Aceito e Patrono do Exército Brasileiro, Marechal-do-Exército LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, Barão, Conde, Visconde, Marquês e Duque de Caxias.

Sua vida de militar-estadista confunde-se com a própria História do Brasil Império e possui belíssimas páginas que servem de exemplo às novas gerações e orgulham a todos os brasileiros. Símbolo da honra militar e um dos mais expressivos exemplos de retidão de caráter, de probidade no trato da coisa pública, de competência profissional, de pertinácia no cumprimento do dever e de fidelidade ao Brasil.

Caxias foi de tudo um pouco e, em sua longa peregrinação pela vida, superou-se dia a dia, sempre fiel a si mesmo e aos seus princípios, fiel à disciplina, à lei, à ordem, ao GADU, e à humanidade. Nada quis que não a ordem, a paz e a unidade da Pátria. Sempre soldado e sempre fiel. A

fidelidade a si próprio e à Nação projetaram seu nome diante da posteridade.

Este ano se comemora os 218 anos do nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o vulto histórico Duque de Caxias, Soldado, Cidadão,  Administrador,  Político e Maçom.

A Maçonaria tem a honra de ter tido Caxias como destacado obreiro da Arte Real e de sua vida, na Sublime Ordem, extraem-se valiosos ensinamentos que permitem, não só compreender melhor importantes momentos da nossa História, como também colher subsídios que constituem em suportes para decisões e atividades futuras. Supõe-se,  que tenha sido iniciado entre junho de 1841 e maio de 1842, na Loja Maçônica São Pedro de Alcântara, uma das Lojas do Grande Oriente Brasileiro do Passeio, do qual seu ex-comandante e amigo, o Conde de Lages, era o Grão-Mestre. Existe também a hipótese de sua iniciação ter ocorrido entre setembro de 1845 e junho de 1841, período em que seu tio, José Joaquim de Lima e Silva, Visconde de Magé, era o Grande Chanceler do Grande Oriente Brasileiro, no grão-mestrado do Senador Vergueiro. 

Controvérsias à parte o certo é que alcançou o título de Grão-Mestre Geral Honorário e Soberano Grande Comendador do Grande Oriente do Brasil, no grau 33, graças a sua dedicação à causa maçônica.

Em 1852, devido ao grandioso espírito pacificador de Luiz Alves de Lima e Silva, acontecia a unificação do Supremo Conselho de Montezuma, fundado em 12 de novembro de 1832, e do Grande Oriente de Caxias, com o Grande Oriente do Brasil, fundidos os corpos Simbólicos e Filosóficos, continuou no primeiro malhete do Grande Oriente do Brasil o Marquês de Abrantes, sendo o Conde de Caxias proclamado Grão Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil, já que até 1854 continuou exercendo o cargo de Soberano Grande comendador do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito (Supremo Conselho de Montezuma). Em 1869, o então Duque de Caxias, que continuava ativo no Grande Oriente do Brasil, fiel ao seu juramento maçônico, recebeu a missão de representar o Supremo Conselho da Inglaterra junto ao Grande Oriente do Brasil, missão que desempenhou até sua passagem ao Oriente Eterno, em 07 de maio de 1880.

Meus Irmãos, podemos observar que o grande Pacificador, que fundava Triângulos Maçônicos para acabar com revoltas, transformando inimigos em amigos pelo Amor Fraternal, em paralelo a sua vida posta a serviço da Pátria, também desempenhou na Maçonaria o papel de Pacificador, daí a justa homenagem do seu título na Maçonaria de O PACIFICADOR.

O Duque de Caxias foi proclamado “Patrono do Exército”, consoante o Decreto n° 51.429, de 13 de março de 1962. O glorioso e invicto Exército do qual ele é Patrono, possui as seguintes Organizações Militares que exibem o seu venerável nome, com indescritível orgulho, em suas denominações históricas: “Forte Duque de Caxias”, no Rio de Janeiro (RJ); “Batalhão Barão de Caxias”, que é o 24° Batalhão de Caçadores, de São Luís (MA); “Grupo Conde de Caxias”, que é o 3° Grupo de Artilharia Antiaéreo, de Caxias do Sul (RS); “Companhia Praça Forte de Caxias”, que é a 13ª Companhia de Comunicações, de São Gabriel (RS) e o “Batalhão Duque de Caxias”, que é o Batalhão da Guarda Presidencial, de Brasília (DF). 

Viva o Duque de Caxias! Parabéns, Soldado do Exército Brasileiro! Parabéns Soldados de Caxias que dele herdaram o exemplo de dedicação integral a serviço da Pátria!

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