A DUALIDADE DAS COISAS - Newton Agrella


Como definição clássica sabemos que a Dualidade é a propriedade ou caráter do que é duplo, do que é dual, ou que contém em si duas naturezas, duas substâncias ou dois princípios.

Assim sendo, podemos inferir os seguintes lados das coisas:

O universo é masculino.

A universalidade é feminina.

O bem e o mal são masculinos.

A bondade e a maldade são femininas.

Dentre as infinitas conjecturas  formais que compõem a alma humana, a Vida nos coloca diante de incontáveis  dicotomias.

O raciocínio e a emoção.

A sabedoria e o conhecimento.

A matéria e o espírito.

Essa Dualidade que atrai e separa é o que faz o ser humano tão perfeito em sua imperfeição.

O processo de evolução é infinito, mas nossa existência física conhece um fim que nos impede até segunda ordem, de interpretar o que vem adiante.

Toda tentativa de aperfeiçoamento esbarra em obstáculos que lemos como um ponto de interrogação.

O amanhã que será um hoje, logo após um sinal do tempo se tornará ontem.  

E nem por isso deixamos de cultuar o Tempo como o senhor dos nossos destinos.

Hoje, Amanhã ou Ontem terão sempre o mesmo valor cíclico, porque o universo que nos circunda e a universalidade que nos contém são rigorosamente únicas em nosso Pensamento.


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