DESOBEDECENDO A CONTRAMÃO - Newton Agrella


Onde dialogam pessoas SÁBIAS, opiniões divergentes não geram Conflitos, geram Novas Ideias.

Do mesmo modo, isso se aplica  à forma com que um e outro se tratam.   

As reações obedecem a um critério que por vezes se explicam, porém necessariamente não se justificam.

Grosso modo, a alma humana responde pelo instinto e a razão pela consciência.

A Sublime Ordem mostra os caminhos, mas cabe ao maçom    criar as condições ideais para percorrê-lo com zelo, serenidade, inteligência e dignidade.  

Arrogância, autossuficiência, e dificuldade para assumir seus próprios erros e limitações, são apenas dispositivos que inibem a própria capacidade de se superar e trabalhar o templo interior com mais eficiência.

O salário maçônico não se conquista e tão pouco significa o tempo em que se está na Ordem, mas sim, no contínuo amadurecimento íntimo, transparente e individual, da própria essência humana e do nível de consciência das ações e reações a que cada um está exposto neste exercício transitório chamado Vida.

O verbo que  melhor simbolize esta concisa elocubração, que se baseia no caráter conjectural e especulativo da Maçonaria contemporânea,  seja possivelmente o "ceder".

Ceder não impõe que se reconheça o erro e nem que se satisfaça com o acerto.

Ceder é simplesmente "abrir mão" ou "renunciar" a uma postura irresoluta e radical, que impede que se possa olhar o mundo e tudo à sua volta de maneira mais leve, serena, e menos tensa, transformando as relações entre as pessoas em algo mais fluido e natural.

Já estou na fila, e espero que ela não seja tão longa, para que a minha vez chegue antes do que eu imagine.

Vivemos para nos conhecer, e para nos dar a chance de conhecer àqueles, que de um jeito ou de outro  fazem parte do nosso script e contracenam conosco, tanto como protagonistas de nossa história ou mesmo como fugazes  coadjuvantes.



Comentários