outubro 23, 2025

QUANDO A FONTE SECAR - Roberto Ribeiro Reis

  


O dinamismo de outrora,

A Maçonaria mundo afora 

Já revelou um feliz cenário.

Hoje, está pálida a aurora,

Pois a união já não aflora

O homem não tem ideário.


O que ressoa só espanta,

A angústia fere a garganta 

O ébrio substitui ao sóbrio.

O que se institui é o vício,

Pavimentado o vil artifício,

Traz só desonra e opróbrio.


Quando nossa fonte secar,

E o velho irmão desanimar,

Em desespero a esperança 

Quando a vaidade ultrajar,

Fazendo a coluna desabar,

O Maçom foi morto à lança


O que nos resta, doravante

É deixar a dor, um instante,

Buscando apoio às luzes.

A vida hoje é inconstante,

E deixar o mal ir adiante 

É largar justos em cruzes.








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