O dinamismo de outrora,
A Maçonaria mundo afora
Já revelou um feliz cenário.
Hoje, está pálida a aurora,
Pois a união já não aflora
O homem não tem ideário.
O que ressoa só espanta,
A angústia fere a garganta
O ébrio substitui ao sóbrio.
O que se institui é o vício,
Pavimentado o vil artifício,
Traz só desonra e opróbrio.
Quando nossa fonte secar,
E o velho irmão desanimar,
Em desespero a esperança
Quando a vaidade ultrajar,
Fazendo a coluna desabar,
O Maçom foi morto à lança
O que nos resta, doravante
É deixar a dor, um instante,
Buscando apoio às luzes.
A vida hoje é inconstante,
E deixar o mal ir adiante
É largar justos em cruzes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário