novembro 02, 2025

FINADOS - Adilson Zotovici



Grande força da fé, da oração,

Materializando as imagens

Gravadas n’alguma estação

Entre as tantas vividas passagens 


Saudades...de obras, mensagens,

D’algum legado ou semeadura,

De quem já em outras paragens,

Lembradas com amor e ternura 


Mas, uma espécie de amargura 

Invade silente, matreira, 

Esquecendo haver vida futura 

 Elevação inefável, certeira ! 


E a saudade então, sorrateira,

Toma o lugar da alegria

Numa escuridão tal cegueira

Brotando até...rebeldia


Mas a infinita sabedoria

Do PAI, que o Grande Arquiteto,

Vai livrando, dia a dia,

Esse estado descrente, abjeto !


Pois a “obra”, de amor e afeto,

Paulatina, mostra o caminho,

De tantas sendas  repleto

Qual jamais se caminha sozinho !


Fica aqui o pão, fica o vinho,

E tudo mais que material 

Não sabendo qualquer adivinho

A hora do desenlace carnal 


A Crença e a fé no PAI Celestial

Levar-nos-á  certamente 

Diante do espírito imortal

De cada querido ente !


Que a seu tempo, evidente,

Nos aguarda no futuro,

De braços abertos, contente,   

Ao reencontro, que seguro !


Prece, resignação, sorriso puro !

Sem prantos, aos sempre lembrados

Que vivem além do “ alto muro” 

Irmãos e  amigos....finados !


Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif - 169














F   I   N   A   D   O   S


Grande força da fé, da oração,

Materializando as imagens

Gravadas n’alguma estação

Entre as tantas vividas passagens 


Saudades...de obras, mensagens,

D’algum legado ou semeadura,

De quem já em outras paragens,

Lembradas com amor e ternura 


Mas, uma espécie de amargura 

Invade silente, matreira, 

Esquecendo haver vida futura 

 Elevação inefável, certeira ! 


E a saudade então, sorrateira,

Toma o lugar da alegria

Numa escuridão tal cegueira

Brotando até...rebeldia


Mas a infinita sabedoria

Do PAI, que o Grande Arquiteto,

Vai livrando, dia a dia,

Esse estado descrente, abjeto !


Pois a “obra”, de amor e afeto,

Paulatina, mostra o caminho,

De tantas sendas  repleto

Qual jamais se caminha sozinho !


Fica aqui o pão, fica o vinho,

E tudo mais que material 

Não sabendo qualquer adivinho

A hora do desenlace carnal 


A Crença e a fé no PAI Celestial

Levar-nos-á  certamente 

Diante do espírito imortal

De cada querido ente !


Que a seu tempo, evidente,

Nos aguarda no futuro,

De braços abertos, contente,   

Ao reencontro, que seguro !


Prece, resignação, sorriso puro !

Sem prantos, aos sempre lembrados

Que vivem além do “ alto muro” 

Irmãos e  amigos....finados !



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