agosto 14, 2025

GIRA MUNDO - Newton Agrella


O mundo é bem isso.

Mudamos a cada dia.

Vamos nos transformando de acordo com o tempo.

Os valores se invertem.

Gênero agora é uma opção.

Escrever com lápis ou caneta é um árduo exercício físico e mental.

Alfabetizamo-nos pelo computador.

Nossas ligações afetivas tornaram-se online.

Vemo-nos e encontramo-nos por vídeo conferência.

A alimentação virou "express" e na hora de se reunir com a família em torno de uma mesa, cada um mergulha em seu próprio mundo com o smartphone em punho como se fosse uma espécie de prolongamento do próprio corpo.

Isso não é bom nem ruim.

Isso chama-se "flexão do tempo".

E nem vem com aquela conversa dizendo:

"...Ahhh no meu tempo era tudo diferente..."

Nada disso.

O "seu tempo" é esse. 

É esse que você respira, pensa, reflete e pondera.

É o tempo em que você se molda e se adapta às circunstâncias. 

Goste você ou não.

No fundo no fundo, tudo é uma "transição"...  

A cada segundo o seu corpo se perde e se regenera...  

E a única coisa que você consegue controlar, por conta de seu raciocínio é a capacidade de pensar.

O pensamento é sempre seu.  

Ele é único, indivisível e inteiro dentro de você..

Até que um dia ele possa começar a apresentar defeitos...

Aí, bem aí é outra história...porque até lá, você poderá continuar a sentir o mundo girando e você se surpreendendo com as transformações que o cercam...

O Tempo é senhor de sí mesmo.

E nós, somos meros filhos do Tempo...



OS CINCO ESTÁGIOS DA VIDA MAÇÔNICA - Armando Esteves Ferreira


Existem cinco estágios em uma vida maçônica. 

O primeiro estágio é aquele em que um profano é iniciado, e quase ninguém na potência e ou nas lojas irmãs sabe o nome dele.

No segundo estágio, o irmão começa a ficar conhecido dentro da(s) loja(s) e seu sobrenome passa a ser o nome da loja que pertence. Por exemplo, José Gripino, da Loja “Progresso”.

No terceiro estágio, o irmão passa a ser conhecido fora da loja e na sociedade maçônica, e o nome da Potência se transforma em sobrenome. Ex.: José Gripino, da G.'.L.'..

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele. Ex...: José Gripino, Venerável da Loja Progresso, da G.'.L.'..

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Irmãos que mal conhecem o irmão José Gripino passam a se referir a ele como "o meu irmão José Gripino, Venerável da Loja Progresso, da G.'.L.'.".

Esse é o momento em que um irmão se torna, mesmo contra sua vontade, um "irmão profissional”.

Existem algumas diferenças entre um irmão que é irmão e um irmão profissional.

Irmãos que são irmãos trocam sentimentos. Irmãos profissionais trocam elogios.

Uma irmandade dura para sempre.. Uma irmandade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

Irmãos de verdade perguntam se podem ajudar. Irmãos profissionais solicitam favores.

Irmãos de verdade estão no coração. Irmãos profissionais estão em uma planilha.

É bom ter uma penca de irmãos profissionais. É isso que, hoje, chamamos relacionamento, um círculo na irmandade puramente profissional.

Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.

Irmãos profissionais são necessários. Irmãos de verdade, indispensáveis.

Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos irmãos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que nos aceitaram ou que aceitamos quando a irmandade era coisa de início e ainda não éramos conhecidos pelo nome, somente como um amigo que se tornou irmão... 

"Quando você ajuda alguém a subir a montanha, alcança o topo também."


agosto 13, 2025

UM TRIBUTO ÀS ARTES - Bruno Bezerra de Macedo


A arte é uma manifestação humana que envolve criatividade e expressão. Ela pode ser definida como a produção de obras, formas ou objetos com o objetivo de expressar ideias, sentimentos, ou ideais de beleza, harmonia e subjetividade. Não existe uma definição única e universalmente aceita, e o conceito de arte varia ao longo da história e entre culturas. 

Desde a arte rupestre, que data de cerca de 40.000 a 100.000 anos atrás, sendo encontrada em diversos locais ao redor do mundo, incluindo cavernas na França, Espanha e Indonésia, até nossos dias, a arte é uma forma de o ser humano expressar seus sentimentos, pensamentos e emoções, refletindo a cultura, a história e os valores de uma sociedade.  

Lembremos, sempre, que a arte sobre rocha (ars rupes) ou a Arte Rupestre é o primeiro sistema de representação visual da linguagem que permitiu à jovem humanidade guardar informações e comunicar-se com o futuro. Inaugura, pois, a escrita, que é uma forma de fixar a fala e o pensamento, permitindo a transmissão de mensagens ao longo do tempo e do espaço.

A origem do teatro é, também, decorrência dos rituais de dança e oferendas presentes na arte rupestre, que é a expressão artística mais antiga da humanidade, que consiste em pinturas e gravuras realizadas em rochas e paredes de cavernas. Filho da improvisação, a Grécia Antiga o adota e o lega ao futuro, chamando-o theatron, que significa "lugar para ver": histórias ou atividades por meio de atores, gestos, sons, música e cenografia.

A arte se manifesta em diversas formas, como: pintura, música, dança, literatura, escultura, etc., cumprindo destacar que a escultura rupestre mais antiga conhecida é uma representação de um javali selvagem medindo quase 1,4 metros de comprimento, datada de 45.500 anos, encontrada na ilha de Sulawesi, Indonésia. E a Vênus de Hohle Fels, datada de 35.000 a 40.000 anos atrás, encontrada em Schelklingen, na Alemanha.

A descoberta de flautas de osso, como a "Flauta de Neandertal" na Eslovênia, datada de mais de 40.000 anos, demonstra a antiguidade da criação musical e o uso de instrumentos de sopro. E de Pinturas e gravuras rupestres em cavernas, como as de Lascaux e Altamira, datadas do período Paleolítico Superior, que retratam figuras humanas dançando e tocando instrumentos, vê-se a importância da música e da dança na vida pré-histórica. 

Evoco a arquitetura, que efloresceu no período Neolítico, com o desenvolvimento de abrigos e monumentos megalíticos como Stonehenge. Cumprindo dizer que a arquitetura acompanha a evolução da sociedade e suas necessidades, desde a busca por abrigo até a criação de espaços urbanos e monumentos que refletem a cultura e os valores de cada época. Envolve a criação de ambientes que influenciam o comportamento e a percepção do espaço pelo indivíduo.

Arquitetura do grego "arkhitékton", que significa: "construtor principal" é uma forma de expressão artística, onde o arquiteto utiliza o espaço, a luz, as cores e os materiais para transmitir emoções e ideias, desempenhando um papel fundamental na preservação da história e cultura de um povo, através de edifícios históricos e monumentos, contribuindo para a identidade de um lugar e de seus habitantes. 

As artes são essenciais para a humanidade, pois, nos permitem expressar, comunicar, transformar e enriquecer nossas vidas de inúmeras maneiras. Ao entrar em contato com obras de arte que retratam diferentes perspectivas e experiências, as pessoas podem desenvolver maior empatia e compreensão em relação aos outros. As artes são terapêuticas, proporcionando momentos de escape, relaxamento e autoconhecimento. 

Ferramentas poderosas para a humanização, as artes nos permitem expressar nossa humanidade, conectar-nos com os outros, refletir sobre o mundo e buscar a transformação social. As artes são um catalisador para a construção de comunidades mais fortes e coesas, dando-lhes uma plataforma para compartilhar suas histórias, experiências, promover a inclusão e o respeito à diversidade e celebrar a cultura e o diálogo. 

Por sua magnificência, hoje, dia 12 de agosto, a ACADEMIA INTERNANCIONAL DE MAÇONS IMORTAIS festeja o Dia Nacional das Artes. Escolheram esta data por conta da fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, em 1816, hoje a Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A data foi criada em celebração a todas as formas com que a arte possa encantar nossas vidas: circo, dança, teatro, música, artes visuais e artes integradas.


AS QUATRO VIRTUDES CARDEAIS NA VISÃO MAÇÔNICA - José de Sá



A origem histórica das Virtudes Cardeais surgiu com Platão (427 a.C. – 347 a.C.) no seu Livro “República”, ao reportar sobre as qualidades da cidade, descreveu as quatro virtudes que uma cidade devia possuir.

Para ele, as virtudes fundamentais eram:

Sabedoria ou Prudência

Fortaleza ou Coragem

Temperança

Justiça

Posteriormente, convencionou-se chamar estas virtudes de Cardeais, ou fundamentais, aquelas pelas quais tudo o mais devia girar.

Podemos observar que Platão desenvolveu, primeiramente, as virtudes da cidade, somente depois é que as vinculou à conduta humana, tendo em vista que achava que a conduta citadina, ou pessoal, não tinha diferença alguma.

Sabemos que VIRTUDES são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem.

As Virtudes Cardeais são frequentemente representadas por diversas figuras, geralmente do sexo feminino.

São denominadas Essenciais, através das quais todas as outras decorrem e funcionam como dobradiça, pois estas virtudes devem girar ao seu redor, isto decorre da palavra Cardeal, que é oriunda de cardo = gonzo = dobradiça.

Assim, historicamente podemos observar que a Maçonaria não é a fonte original destas virtudes, as quais remontam à época dos filósofos gregos, no tempo de Sócrates, Platão, Aristóteles.

Até pelos menos o ano de 1750, nenhum dos manuscritos maçónicos ou exposições ritualísticas continham qualquer referência às “Quatro Virtudes Cardeais”, as quais possuem um valor intrínseco para os maçons, sendo por isso mesmo valores empregados na prática da vida.

Estas Virtudes podem estar dentro dos rituais maçónicos sem qualquer conexão directa com a experiência iniciática ou ao simbolismo maçónico.

Elas podem ser assim enunciadas:

Sabedoria ou Prudência

Tem sede na parte racional da alma.

É o conhecimento justo da razão.

Aquela que nos guia, ensinando-nos a regular as nossas vidas e ações, consoantes os ditames da razão, possibilitando-nos a oportunidade de julgarmos, sabiamente, todas as coisas referentes aos nossos atos praticados no presente, para que venhamos preparar a nossa felicidade futura.

Esta Virtude deve ser a característica peculiar de todo Maçom, não somente para o seu comportamento enquanto na Loja, mas também, nas suas atividades no mundo profano.

No seu sentido mais abrangente, a Sabedoria ou Prudência, não proclama somente cautela, mas também a capacidade de julgar antecipadamente as prováveis consequências das nossas acções, na conduta das suas actividades, tanto da mente como da alma, de onde se originam o pensamento, o estudo e o discernimento.

Em consequência, podemos concluir que a sabedoria ou prudência, é, sem dúvida alguma, a Virtude que nos guia.

Fortaleza ou Coragem

Para o Maçom é ela que nos sustenta no nobre e constante propósito da mente, segundo o qual somos capacitados a não sofrer mais nenhuma dor, perigo ou risco.

Ela não apenas simboliza a coragem física como a moral.

Devemos ter a capacidade de tomar uma decisão baseada nas nossas próprias convicções de moralidade e cumpri-la, independentemente das consequências, e sempre apresentar, constantemente, os mais elevados dogmas de decência e ética nas nossas vidas, principalmente se a sociedade se mostrar desfavorável a estes preceitos de moral e ética.

Temperança

Esta virtude é a que nos purifica isto por que ela é a moderação sobre os nossos desejos e paixões, que tornam o corpo domesticado e governável, libertando a mente das tentações do vício.

A Temperança deve ser a prática de todos os maçons uma vez que devemos aprender a evitar os excessos ou qualquer hábito tendencioso.

Ela traduz a qualidade de todos aqueles que possuem moderação sendo por isso, parcimoniosos.

Justiça

É o padrão ou o limite daquilo que seja correto.

Ela é, por assim dizer, o guia de todas as nossas acções que nos permite dar a cada um o seu justo e devido valor, sem qualquer tipo de distinção.

Esta virtude não é apenas consistente com as leis divinas e humanas, mas é também, o alicerce de apoio da sociedade civil com a justiça e constitui o homem verdadeiro, e deve ser a prática invariável de cada ser humano.

Ela também simboliza a igualdade para os maçons, pela qual deve reger as suas próprias acções e conduta, empreendendo-as, porque é seu desejo e não por ser forçado a fazê-lo.

Em corolário, podemos observar que todas as Virtudes têm o seu grande mérito, isto porque elas são indícios de progresso no caminho do bem.

Há virtude sempre que existe resistência voluntária ao arrastamento das tendências.

Todavia, a sublimidade da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem qualquer segunda intenção.

Por mais que lutemos contra os vícios, não chegaremos a extirpá-los enquanto não os atacarmos pela raiz, enquanto não destruirmos a sua causa.

Que todos os nossos esforços tendam para esse fim, porque nele se encontra a verdadeira chaga da Humanidade.

Que o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos ilumine cada vez mais para que possamos praticar, corretamente, o que nos preceitua o nosso Ritual, que assim estabelece:

“Devemos edificar templos às virtudes e cavar masmorras aos vícios”, isto porque: Esta é a nossa grande missão.

REAA - DIFERENÇAS ENTRE AS POTÊNCIAS - Pedro Juk



O Respeitável Irmão Giovanni José Mondini, sem declinar o nome da Loja e Oriente, Grande Loja de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:

*Você tem algum texto que fale sobre o R.´.E.´.A.´.A.´., porém que aborde as origens, semelhanças, diferenças entre o Rito aplicado no GOB, GOSC e GLSC. É que participei de uma sessão quinta-feira passada, na Palmeira da Paz do GOB em Blumenau, e tem muitas diferenças em relação ao da GLSC aplicada em minha Loja. Segundo meu tio, César de Souza, da Palmeira da Paz, a forma que eles estão aplicando, esta bem próxima do rito original. Que por exemplo os capuzes usados nas iniciações, foram acrescentados depois, não fazem parte do rito original. Outra questão também, eles acendem uma só vela, no grau de aprendiz e nós acendemos as três, e muitas outras diferenças.*

CONSIDERAÇÕES:

1 - Quanto às diferenças do Rito Escocês Antigo e Aceito em relação às Obediências, não existe um texto específico, todavia a melhor maneira é fazer confrontação dos respectivos rituais e se debruçar em profunda pesquisa orientada pelo método acadêmico.

Isso envolve discernimento e astúcia na busca das raízes e vertentes do Rito desde os meados do Século XVII.

Não há como se dissertar a História se baseando apenas nos rituais editados do Brasil, pois a particularidade e essência desse sistema não são originárias do solo brasileiro.

Particularmente no Brasil, o Rito Escocês é uma verdadeira colcha de retalhos devida primeira à miscelânea de ritos conforme a publicação de rituais de outrora.

A prática maçônica regular no Brasil (1.801) começaria com dois ritos específicos, o Moderno, ou Francês e o Adonhiramita.

Como o aparecimento no Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito oficialmente em 1.832 através de Francisco Gê Acayaba de Montezuma, o Visconde de Jequitinhonha, o rito tomou grande profusão, provavelmente pelo oferecimento dos chamados “altos graus”.

Sem um ritual específico para o simbolismo naquela oportunidade, não tardaria o aparecimento das misturas ao gosto do que “era bonito”, cujo resultado desaguaria em práticas sumariamente enxertadas.

Assim, seguem alguns exemplos: a prova da Taça Sagrada (Adonhiramita); inversão das Colunas B e J (Moderno e Adonhiramita); a prova teatral do perjuro (Adonhiramita); formação do pálio com espadas (Adonhiramita); acendimento das Luzes (Adonhiramita), etc.

Muitos desses costumes quase que se tornariam normas consuetudinárias no escocesismo, digamos brasileiro, ficando assim longe da realidade doutrinária proposta pelo Rito em questão que embora de nome “escocês” é de origem francesa. 

O curioso é que mesmo dentro do próprio sistema “escocês”, também as Lojas Capitulares deixariam sua influência no simbolismo - a grade divisória do Oriente e o desnível entre este e o Ocidente.

Outro aspecto viria com a cisão de 1.927 no Grande Oriente do Brasil que resultaria na criação das Grandes Lojas Estaduais. Por esse feitio outras anomalias se instalariam no já desfigurado rito devido à busca de reconhecimento para a nova Obediência nas Grandes Lojas Americanas, cuja prática era (e é até hoje) do Rito de York (americano). 

Seguem assim outros exemplos: a cor azul do avental (vermelho no Rito Escocês), muito embora o GOB também usasse aventais azuis, porém no Rito Moderno e Adonhiramita (certo); Altar dos Juramentos no centro do Ocidente (York); leitura do Salmo 133 (York); o uso de bastões pelos Diáconos (York); o cruzamento de bastões que foi reforçado por um terceiro do Mestre de Cerimônias e inventou-se um pálio com bastões (inexistente no Rito Escocês), etc.

Assim, por um longo tempo essas práticas se misturaram e enxertaram completamente o Rito Escocês Antigo e Aceito.

A base mais aceita para o original do rito está no Ritual de 1.804 do Grande Oriente da França que tem por apoio a origem dos antigos e posteriormente adaptado à Maçonaria de vertente latina. Assim, o verdadeiro Rito Escocês Antigo e Aceito no seu simbolismo possui aventais vermelhos (Conselho de Lausane – 1.875), Diáconos não portam bastão; não existe pálio, prova da Taça e alegoria do perjuro; Coluna B à esquerda de quem entra e J à direita; Altar dos Juramentos próximo e em frente ao Altar ocupado pelo Venerável Mestre; Primeiro Vigilante no Norte e Segundo no Sul; não existe cerimonial de acendimento de Luzes nem o de incensar a Sala da Loja; a Cadeia de União é apenas para a transmissão da Palavra Semestral; o amargo e o doce ficam na Câmara de Reflexão para observação e meditação do Candidato, etc.

Dentre outras práticas é original no Rito Escocês a transmissão da Palavra Sagrada (referência aos antigos); as Colunas Zodiacais; a decoração da Abóbada Celeste; o Pavimento Mosaico de forma oblíqua em toda a extensão, inclusive no átrio; a leitura do Livro da Lei em João, capítulo 1, vs. 1 - 5 (Grau de Aprendiz).

2 – Quanto à visita e a Loja onde o Irmão presenciou o uso de capuz na Iniciação posse lhe afirmar que isso não está previsto no Ritual do Grande Oriente do Brasil no Rito Escocês Antigo e Aceito.

O que está previsto sim é o uso do capuz pelo Experto nos trabalhos junto à Câmara de Reflexão com o Candidato, cuja intenção é de que simbolicamente o mesmo não conheça o seu guia. Esse procedimento é reservado apenas no momento específico pelo qual o Candidato não esteja vendado e nunca dentro do Templo na Cerimônia de Iniciação. Nesse sentido o procedimento é tradicional no Rito.

Quanto ao acendimento de uma só vela (luz) se a referência é feita às Luzes acesas sobre o Altar ocupado pelo Venerável Mestre e nas respectivas mesas dos Vigilantes, também posse lhe afirmar que no Ritual de Aprendiz do GOB está previsto que três Luzes estarão acesas, não apenas uma. Se estiverem acendendo uma só Luz, é puro descumprimento do Ritual – só existem Luzes litúrgicas acesas junto às Três Luzes da Loja – Venerável, Primeiro e Segundo Vigilantes.

Finalizando, ficam aqui colocadas algumas questões que acabam por diferenciar práticas de um único Rito de acordo com as Obediências brasileiras e os seus respectivos rituais. O Grande Oriente do Brasil fez uma significativa revisão dos mesmos por volta dos anos de 1.997 e 1.998, buscando dar uma roupagem mais próxima da originalidade, embora muitas questões ainda mereçam melhor atenção, o que significa que ainda resta um bom caminho para percorrer.



agosto 12, 2025

ARLS ADOLPHO MARKENZON 203 - São Paulo




Na noite desta sexta-feira estive em visita a ARLS Adolpho Markenzon 203 da GLESP.

Recepção extremamente simpática dos irmãos e do novo Venerável Mestre Fábio Primon que ao final disse estar se sentando na cadeira pela segunda vez, mas conduziu com a segurança de um veterano Venerável.

Um dos irmãos apresentou um excelente trabalho sobre O Dilúvio, mostrando as diferentes versões do mesmo fato em diferentes civilizações ao longo da história. Uma pesquisa muito bem feita que impressionou pela erudição.

Me contaram que a Loja foi fundada há quase 50 anos por maçons judeus. Embora não haja mais nenhum no quadro, talvez explique  a cultura de estudo e pesquisa como foi demonstrado na sessão de ontem 

OS JUDEUS, GÊNIO, CULTURA HUMANISMO E PROGRESSO



O discurso da Embaixadora de Israel na ONU, Miriam Novak, na sessão de emergência da Assembleia Geral da ONU em Nova York, convocada a pedido da União Europeia e da nova Liga Árabe:

Senhoras e senhores,

Como sabem, vivemos entre vocês há dois mil anos.

Trouxemos nosso conhecimento, nossas descobertas, nossas invenções.

Há oitenta anos, a Europa – liderada pela Alemanha – realizou uma limpeza étnica: quase todos os judeus da Europa foram exterminados. Franceses, belgas, holandeses, noruegueses, húngaros, eslovacos, poloneses, lituanos, ucranianos – todos ajudaram os fascistas.

Vocês assassinaram pelo menos seis milhões de judeus, incluindo bebês.

Cada um deles poderia ter tido filhos, netos, bisnetos. Então multipliquem esse número por quatro ou cinco.

E hoje – quando judeus estão sendo novamente roubados, espancados e assassinados em seus países, e seus tribunais estão absolvendo os agressores – vocês nos dizem que não temos o direito de nos defender?

Que não temos o direito de avisar nossos inimigos de que responderemos com mais força a qualquer nova tentativa de limpeza étnica?

Dê-me o nome de outro povo cuja destruição é tão esperada e desejada pela comunidade internacional – liderada pelo Irã. Por quê?

Vivemos entre vocês e lhes demos o alfabeto, a Bíblia, Maria, Jesus, os apóstolos, Spinoza, Disraeli, Colombo, Newton, Nostradamus, Heine, Mendelssohn, Einstein, Freud, Kafka, Chagall, Mahler, Menuhin, Bernstein, Spielberg, Zuckerberg, Page, Lloyd Weber – e milhares mais.

Imaginem quantos outros gênios teriam nascido dos milhões de judeus que vocês assassinaram – de seus filhos, netos, bisnetos.

Os gênios que nunca nasceram – desapareceram para sempre – nos fornos, nas sinagogas incendiadas, nas valas comuns.

Vocês realmente acreditam que com suas decisões, seus boicotes e suas sanções nos levarão de volta às câmaras de gás?

Não, senhoras e senhores!

Tivemos que entendê-los para sobreviver:

Na Pérsia – sem traição.

Na Espanha – sem crueldade.

Na Alemanha – sem obediência cega.

Na França – sem ganância.

Na Polônia – sem arrogância.

Na Rússia – sem humilhação pelo establishment. (Risos na plateia)

Sim, não somos anjos. Também tivemos bandidos, criminosos e até pedófilos entre nós.

Mas nunca tivemos um Hitler, um Stalin, um Mengele ou um Eischmann judeu.

Nunca fizemos sabão com gordura humana, transformamos pele humana em lâmpadas, comemos carne humana ou assassinamos crianças em câmaras de gás.

Em vez disso: inventamos a irrigação por gotejamento, a dessalinização da água do mar, o disco em uma chave, minúsculos computadores baseados em DNA, exoesqueletos, o Google Glass para cegos, o radar que penetra paredes, as maravilhas da inteligência artificial.

Somos 0,2% da população mundial – mas ganhamos 32% dos Prêmios Nobel.

E não – nunca usamos sangue cristão para fazer matzá.

Isso foi provado falso no julgamento de Bayliss em 1913.

O Papa Bento XVI disse: "Um cristão não pode ser antissemita."

O Papa Francisco disse: "Sem judaísmo, não há cristianismo verdadeiro."

Em 2020, o Rev. John Hagee disse:

"Se um cristão diz que odeia os judeus, sua fé é falsa."

"Deus abençoa aqueles que abençoam Israel – e amaldiçoa aqueles que o amaldiçoam."

Então eu pergunto a vocês, representantes da Europa:

Quem são vocês? Cristãos – ou não?

Quando você reza para Jesus, você reza para um judeu.

Quando você diz que ele vive em seu coração, um judeu vive em sua alma.

Mesmo que você seja ateu, seus ancestrais eram cristãos.

O judaísmo corre em suas veias, quer você goste ou não.

Então, se você quer um boicote internacional a Israel porque nos odeia e quer nos destruir, comece por você mesmo.

Faça um boicote, será uma limpeza étnica consistente.

E agora, como dizem nos Estados Unidos, tenho uma notícia para você:

Agora é a vez dos muçulmanos se libertarem do antissemitismo.

Será difícil, mas com a ajuda de Deus, como com as pestes, a cólera ou o coronavírus, isso acontecerá.

Por que Deus nos trouxe de volta ao nosso país, forçando você a desistir de seus planos de destruição?

Porque cada nação tem uma missão:

Os franceses, a arte da culinária.

Os britânicos e os russos, a literatura.

Os italianos, a arte e a música.

Os alemães – soldados e filósofos.

Os judeus – gênio, cultura, humanismo e progresso.

Esta é a nossa missão. Por 2000 anos.

Se temos bombas atômicas, armas cósmicas ou qualquer outra coisa – não é da sua conta.

Zeev Jabotinsky disse:

"Gostem de nós ou não, não nos importamos.

Estávamos aqui antes de vocês.

E estaremos aqui depois de vocês."

MAÇONARIA & FÉ - Kennyo Ismail


A Maçonaria tem como princípio a crença num Ser Supremo, ao qual denominamos “Grande Arquiteto do Universo”. Mas qual seria esse Deus da Maçonaria, o GADU? Afinal de contas, existem tantos deuses, com tantos diferentes nomes e tantas diferentes qualidades! Qual seria o verdadeiro?

Se a Maçonaria aceita e possui membros de qualquer religião, qual o Deus presente no Altar Maçônico? Ou se trata de um Deus específico, o Deus da Maçonaria, e todos ali estão renegando seus próprios deuses? Seria então a Maçonaria uma religião? Isso seria um prato cheio para os fanáticos de plantão!

Quando vários maçons estão presentes diante do Altar de um Templo Maçônico, onde se vê o Livro Sagrado de uma ou mais religiões, além do Esquadro e do Compasso, eles realizam uma breve oração. Ali estão católicos, protestantes, muçulmanos, espíritas, budistas, judeus, etc. Eles estão um do lado do outro, como irmãos. E ali, diante do Altar da Maçonaria, só há duas opções de entendimento ao Irmão: ou “eu estou orando para o Deus verdadeiro, e aqueles irmãos que professam outras crenças estão orando para falsos deuses”; ou “nós estamos todos orando para o mesmo Deus, o Criador do Universo, visto de forma diferente conforme as peculiaridades da religião e crença de cada um”.

É evidente que o entendimento do verdadeiro maçom é a segunda opção. Ora, se você chama o maçom que está ao seu lado de “Irmão”, isso significa que você acredita que ambos nasceram do mesmo Pai, foram feitos pelo mesmo Criador, independente da fé professada.

O GADU pode ser chamado de vários nomes e títulos, conforme culturas, épocas, povos, religiões: Deus, Pai Celestial, Mestre Maior, Senhor do Universo, Alá, Jeová, Adonai, Zeus, Senhor, El Shadday, Oxalá, Brahma, Rá, etc. Até mesmo nos sistemas politeístas, sempre houve e há um Ser Supremo, mais antigo, criador dos demais.

Da mesma forma, o GADU pode ser visto de diversas formas, também conforme as mesmas variáveis: Vingativo, Clemente, Misericordioso, Justo, Soberano, Sustentador, Providenciador, Organizador, Verdadeiro, Benevolente, etc.

Os homens deram nomes ao GADU conforme suas línguas e culturas. Eles apontaram qualidades ao GADU conforme as histórias de seus povos e a pregação de seus profetas. O único ponto comum em todas as religiões é esse: a existência de um Ser Supremo, Criador do Universo. Se as diferenças na fé sempre foram combustíveis para preconceitos, tirania, atritos e guerras, então apenas o comum pode servir para unir os homens como irmãos.

Maçonaria é isso: ciente da dualidade das forças e respeitando as diferenças, investe no que há de igual nos homens de bem em busca da felicidade da humanidade.

agosto 11, 2025

A D V O G A D O - Adilson Zotovici




Tenho em meu ideário

Um assunto pertinente 

Que merece comentário,

Sobre o “jurisprudente”

E seu trabalho diário 


Qual deve ser competente

Naquilo tudo que faz 

Em petições consciente,

Também deveras  sagaz

E no verbo...eloqüente 


Se questionado capaz,  

De responder com convicção

Em toda ação, eficaz 

Qual trilha a senda da razão

Com coragem, pertinaz 


Às vezes até abre mão

Pela justiça, em detrimento,

De coisas do coração

Para honrar seu juramento,

Como profissional e cidadão 


Tem que ter conhecimento

Das leis, da jurisprudência...

Em todo procedimento,

Dignidade, ética, independência 

Pra surtir bom julgamento 


Ser doutor do direito, que ciência, 

Após seu bacharelado 

De erudição, referência, 

Pela qual...“o que foi chamado ” 

Digno de admiração e deferência 


Antigo oficio consagrado 

Às vezes, delegado, promotor,

Quiçá, professor, magistrado ...

Tal Santo Ivo, seu protetor,

Um justo e perfeito ...advogado !


IRMÃO COM TRÊS PONTINHOS


A palavra irmão, tal como se encontra no dicionário, significa pessoa que descende de um ou dos dois pais comuns. Essa definição baseada na origem biológica da pessoa, embora bastante simples e precisa não é suficiente para definir a palavra irmão no sentido mais amplo do termo.

Muitas religiões, notadamente os evangélicos no Brasil, utilizam o termo irmão para definir aquele que professa a mesma religião que a sua, esse sentido deriva da crença que todos somos filhos de um único Deus e, portanto a humanidade formaria, segundo esse entendimento, uma grande família, sendo todos irmãos. É sem dúvida uma bela e filosófica visão e talvez seja um fim a ser alcançado.

Nos Estados Unidos da América, os índios Sioux, tinham uma tradição que era a seguinte: todo menino nascido na tribo, durante os primeiros meses era amamentado por todas as mulheres da tribo, dessa forma esse menino ao tornar-se um guerreiro, considerava todas as mulheres da tribo como suas mães e todos os velhos como seus avós, destarte todos os outros guerreiros eram seus irmãos e estando em batalha, cada um cuidaria da sua vida e da vida de seus irmãos, sendo esse um sentimento tão forte que jamais um irmão seria abandonado no campo de batalha, se tivessem que morrer morriam juntos, irmãos na vida e na morte.

Na Maçonaria temos o costume de tratar-nos como irmãos, demonstrando dessa forma o caráter fraternal de nossa organização. Quando um profano recebe a luz em um templo, durante o ritual de iniciação, a primeira coisa que ele vê são seus irmãos armados com espadas, jurando protege-lo sempre que for preciso.

A partir desse momento todos que a ele se referem o tratam por irmão, os filhos de seus irmãos passam a tratá-lo como tio e as esposas de seus irmãos passam a ser suas cunhadas. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da ordem e a família maçônica.

É difícil precisar, no entanto, como esse vinculo se cria e se mantém. Porque? ao sermos reconhecidos como Maçons o outro lado prontamente abre um sorriso amigo e te abraça, como se já te conhecesse de toda a vida. Que força é essa que nos une e faz com que homens de diferentes, raças, credos, profissões e classes sociais, tenham um sentimento de irmandade mais forte entre eles, que entre irmãos de sangue?

A Maçonaria que passou por várias fases em sua existência desde a Maçonaria operativa até as atuais Lojas Simbólicas, foi refinando a maneira pela qual seus membros são escolhidos e convidados para integrar nossas colunas, o possível candidato sem saber está sendo observado em seus atos e na forma de conduta na vida profana, sendo que ao ser formalmente convidado, parte de sua avaliação já foi concluída, bastando agora cumprir os regulamentos da respectiva potência maçônica, para levar a cabo o ingresso do novo membro.

Talvez devido ao fato que todo o Maçom sabe dos rigores dessa seleção, em que pese o fato de que algumas vezes cometemos erros, iniciando irmãos que nem de longe mereceriam essa honra, nós temos a tendência a confiar em um irmão porque sabemos que ele é livre e de bons costumes.

Aquele que ao apor sua assinatura em uma folha qualquer acrescentar os três pontinhos deve saber que está dizendo ao mundo, “Sou Livre e de Bons Costumes”. E como tal será cobrado em suas ações e atitudes tanto dentro dos templos como no mundo profano.

Creio que muitos irmãos adentram à nossa ordem sem a devida reflexão da responsabilidade que isso lhes impões, repetem os juramentos sem entender a verdadeira abrangência de suas palavras, o fazem por que isso faz parte do ritual, da mesma forma que pessoas que jamais freqüentam a igreja se casam e juram amor eterno e fidelidade diante do sacerdote sem, no entanto ter a menor intenção de cumprir esse juramento.

È compreensível que muitos irmãos entrem na Ordem sem o devido conhecimento da mesma, até porque esse conhecimento é pouco divulgado e muitas vezes os padrinhos e aqueles que fazem as sindicâncias não esclarecem o profano devidamente sobre as responsabilidades que estará assumindo. O que não é aceitável é que depois de ingressar e conhecer nossas normas e formas de conduta exigidas o irmão continue agindo como antes do ingresso, ou seja, o irmão transforma-se naquilo que costumamos chamar de “Profano de Avental”, é aquele irmão que embora imbuído de boas intenções não permeou seu espírito com os ensinamentos da Maçonaria e mesmo que permaneça na Ordem por toda a vida jamais será um Maçom no mais completo sentido da palavra.

Nossa ordem necessita de irmãos que tenham entre si aquele sentimento de fraternidade e solidariedade, tal qual os guerreiros Sioux, que sendo filhos genéticos de pais diferentes se sentem irmãos, porque participam de algo que é maior que cada um deles individualmente.

Nossas Lojas precisam de irmãos de verdade, aqueles que tem orgulho de pertencer a essa instituição e estão dispostos a sacrifícios pessoais em benefício da mesma. Ele deve lembrar-se sempre que ele não escolheu a Maçonaria, mas foi por ela escolhido por reunir as condições necessárias para tal. No entanto ele escolheu ficar e deve ser fiel aos seus juramentos.

Precisamos, portanto de Irmãos com três pontinhos de verdade.

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Fonte: cidademaconica.

O ESPAÇO ENTRE A PERFEIÇÃO E O APRIMORAMENTO - Newton Agrella


O substantivo "Perfeição" merece uma consideração toda especial e exclusiva.

Afinal de contas, trata-se de um termo tão frequentemente utilizado pelos maçons, seja pela sua busca ou pelo seu exercício, que o fascínio que a "Perfeição" exala e provoca, alimenta o sonho e o desejo da imensa maioria das pessoas.

Cabe no entanto, uma breve ponderação etimológica.

A origem desta palavra advém do Latim e consiste na derivação do verbo "perficio" composto da partícula "per" (completamente) e "facere" (fazer).

Do referido verbo surgiu o substantivo abstrato "perfectio, -onis", que significa "completo", "terminado" ou "acabado". 

O verbo "perficio", compõe-se de "per" (completamente) e "facere" (fazer, realizar). 

Portanto, "perfeição" refere-se a algo que foi totalmente realizado, que não falta nada para sua completude, ou seja, algo que não requer ou exige qualquer melhora.

Semanticamente portanto, detecta-se que a "Perfeição humana" caracteriza ou traduz a existência de um ser ideal que congrega e dispõe de todas as qualidades e não possui nenhum defeito, bem como, designa uma circunstância que não possa ser melhorada.

Em razão de todo este postulado simbólico que a "Perfeição" encerra é que talvez o termo "Aprimoramento", fosse aquele que melhor representasse ou traduzisse o exercício filosófico que a Maçonaria propõe.

Afinal de contas, "Aprimoramento" significa o ato ou o resultado de tornar algo melhor, mais primoroso.

Refere-se ao processo de desenvolvimento e refinamento de habilidades, conhecimentos ou qualidades. 

Em outras palavras, é o simbólico exercício de dar forma e conteúdo à nossa Pedra Bruta, desbastando-a, conferindo-lhe forma e essência, polindo-a e tornando-a cada vez melhor.

Trata-se no entanto, de uma prática contínua e inesgotável que o maçom, como ser humano, precisa encarar e entender como infinita.

A Maçonaria é sim, um campo dialético filosófico em que o maçom, busca o incessante "Aprimoramento da própria Conscíência", como forma de contribuir, para de algum modo, tornar feliz a humanidade e a sí mesmo.

Trata-se pois de um processo antropocêntrico, especulativo, sujeito a estudo e inspirado no reconhecimento inteligente da existência de um "Princípio Criador e Incriado do Universo", ao qual o maçom dedica sua obra.

A Perfeição é Deus.

 O Aprimoramento é a missão a que o Ser Humano se submete.



agosto 10, 2025

DIA DOS PAIS - Joab Nascimento




I

Ser pai é missão divina,

Cada pai tem sua missão,

O pai com exemplo ensina,

Por meio da educação,

Me desculpe o trocadilho,

Todo pai também é filho,

Nem todo filho é pai não.

II

Ser pai não é só fazer,

Pelo acasalamento,

Pai é aquele que cria,

Dando amor e sustento,

Preparando para a vida,

Aquela criança querida,

Pro seu desenvolvimento.

III

Ser pai é oferecer,

O seu mais sincero amor,

Dá conselhos, entender,

Cada momento de dor,

Ser bom pai, é ser parceiro,

Um amigo verdadeiro,

Ser um fiel protetor.

IV

O pai sempre dá a mão,

Para o seu filho amado,

Aconchego e proteção,

No momento inusitado,

O pai é porto seguro,

É claridade no escuro,

Exemplo a ser copiado.

V

São Joaquim e São José,

Pais de Maria e Jesus,

Nos mostraram como é,

O amor que nos conduz,

Imagine o sofrimento,

De José, vendo ao relento,

Seu filho, preso na cruz.

VI

Engravidar um alguém,

Sem responsabilidade,

Mostra o mau caratismo,

Perante a sociedade,

Toda culpa é do casal,

Em um sexo casual,

Tem que ter cumplicidade.

VII

O papel que é do pai,

A mulher pode assumir,

Na hora da dor e do ai,

A mamãe vai acudir,

Só precisa ser mãe solo,

E pôr seu bebê no colo,

Sem querer se despedir.

VIII

No Brasil, o dia dos pais,

Um dia foi comemorado,

No ano de 53,

Lá no século passado,

No dia 16 de agosto,

O motivo foi exposto,

Comércio fortificado.

IX

Silvio Behringer, publicitário,

Diretor de um jornal,

Tinha em seu objeto,

Um cunho comercial,

São Joaquim, pai de Maria,

A ele associaria,

Essa data social.

X

Só para finalizar,

Deixo aqui minha mensagem,

Que Deus venha abençoar,

Aquele pai de coragem,

Que entrega o seu amor,

Ao filho assumindo a dor,

Nessa sua longa viagem.



O INCÊNDIO DE LONDRES E A FUNDAÇÃO DA MAÇONARIA ESPECULATIVA - Michael Winetzki

Palestra apresentada por Michael Winetzki para a A.:R.:L.: de Pesquisa Maçônica Quatuor Coronati de São Paulo n. 333 - GLESP em 07/08/25.