Ontem, quinta feira, dia 21. Palestra na ARBLS Estrela Uberlandense n. 202 na belíssima cidade de Uberlândia, pela qual Alice e eu temos grande afeto porque foi aí, que há 28 anos, oficializamos a nossa união conjugal.
agosto 22, 2025
ARBLS ESTRELA UBERLANDENSE n. 202 - Uberlândia
Ontem, quinta feira, dia 21. Palestra na ARBLS Estrela Uberlandense n. 202 na belíssima cidade de Uberlândia, pela qual Alice e eu temos grande afeto porque foi aí, que há 28 anos, oficializamos a nossa união conjugal.
SIMBOLISMO DA ALAVANCA
Trata-se de um instrumento que representa simbolicamente a força. Seu formato, de per si, sugere essa referida força; basta-lhe um ponto de apoio para erguer um peso enorme sob a simples pressão muscular de um braço.
Arquimedes dizia: "Dai-me um ponto de apoio que erguerei o mundo", manifestação filosófica no sentido de valorizar o "ponto de apoio".
Em nossa vida, quando no deparamos com algum obstáculo a ser removido e que expressa um esforço impossível, o maçom deve evocar a alavanca e buscar esse "ponto de apoio".
Às vezes, a solução está perto de nós e não visualizamos porque nossa atenção está voltada para o grande obstáculo.
A lição da alavanca é que não há peso que não possa ser removido e, assim, os obstáculos serão removidos, embora ultrapassados, pois a alavanca apenas suspende e, desequilibrando o peso, faz com que este se mova.
Existindo o problema, ao lado estará a solução, basta encontrá-la, o que não é tarefa ingente.
O “ponto de apoio" é que suporta todo o peso do obstáculo e, assim, revela-se a parte mais importante.
Numa fraternidade, cada irmão constitui um "ponto de apoio" que, unidos, representam a alavanca.
Devemos aprender a usar esse poder que só a maçonaria propicia.
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(Autor desconhecido)
agosto 21, 2025
ARLS UNIÃO E AMIZADE n. 007 - Uberlândia
ARLS UNIÃO E AMIZADE n. 007 - Uberlândia
ARLS LICEU 394 E OAB - Lins, SP
Homenagens recebidas por ocasião da palestra proferida em 19/8 para a ARLS Liceu 394 e OAB de Lins, SP.
Essas gentis delicadezas são um forte estímulo para prosseguir a missão.
ARLS LICEU E OAB - Lins
Nesta quarta-feira, dia 19, estive em Lins, SP, para realizar a palestra "O caminho da felicidade" em uma sessão conjunta organizada pela Loja LICEU, representada pelo VM Neilson dos Santos Júnior e pela
A QUINTA DA REGALEIRA
Enigmática e surpreendente, a Quinta da Regaleira bem que poderia se chamar "quinta do carioca" — pelo motivo que os amigos vão descobrir ao fim destas mal traçadas. Por ora, vamos dizer que este lugar tem um pezinho — e muito mais — no mistério. Relativamente nova, em um país com quase um milênio de história, a propriedade, que fica em Sintra, ganhou as formas atuais na virada entre os séculos 19 e 20. Tudo por conta dos gostos de seu antigo proprietário, António Augusto de Carvalho Monteiro (1848-1920). Ao lado do arquiteto italiano Luigi Manini, ele deu ares para lá de ecléticos à quinta. A gente anda por aqui e encontra gárgulas, figuras fantasiosas, grutas e fontes que dão ao visitante a impressão de estar em um reino encantado. Ou esotérico, a depender do ponto de vista e da preferência de cada um.
O palácio principal e as construções adjacentes misturam elementos com referência gótica, romântica, barroca e clássica. Dizem os locais que tudo se deve ao gosto de Carvalho Monteiro (apelidado de Monteiro dos Milhões, por motivos óbvios) por esses temas e crenças ocultas. Destaque especial é o profundo Poço Iniciático, uma fonte escavada a quase 30 metros de profundidade. Com aspecto medieval, o lugar é sombrio, coberto de musgo e lembra aquelas pinturas do Inferno de Dante. Com forte apelo imagético para instagramers e tiktokers, o buracão parece atrair mais gente do que a própria quinta.
O nome do lugar refere-se aos barões da Regaleira, antigos donos da propriedade, que tem quatro hectares de muito verde. Foram eles que a venderam ao empresário e finaltropo Carvalho Monteiro. Dono de cultura refinada, ele era jurista e amante da literatura e da histórica, com grande veneração pela trajetória de Portugal. No palácio, há um belo salão com imagens dos reis lusitanos e símbolos como a cruz de Cristo e a esfera armilar estão por toda parte. Já no finzinho da monarquia portuguesa, ele foi agraciado pelo rei D. Carlos I, em 1904, com o título de barão de Almeida. Agora, adivinhem onde António Augusto de Carvalho Monteiro nasceu? Isso mesmo — no Rio de Janeiro, de onde emigrou para a terra de seus pais
GRAU DE COMPANHEIRO - DO INSTINTO PARA A RAZÃO - Julio César Rios Midon
O grau I é simbólico. Filosofia de caráter personalíssimo tendo como pressupostos dois grandes princípios: "conhece-te a ti mesmo e vence-te para vencer", entre outros.
O Aprendiz, no início, tem a missão de desbastar a Pedra Bruta, enriquecer-se espiritualmente (interior)e ampliar seus conhecimentos místicos, requisitos básicos que deixam transparecer riqueza de detalhes a embelezar suas atitudes (exterior). Nasce, então, um verdadeiro despertar de plena consciência para prática do pitagorismo.
É o período do avental branco, com abeta levantada, para protegê-lo da força dos vícios da matéria, pois, Ele ainda, não conhece os primeiros elementos da Ciência Iniciática, precisa ser orientado, vencer paixões mundanas, pré-requisito para avançar em um novo alvorecer.
Os seus passos (retos) devem ser dados em busca da: luta, perseverança e fraternidade, intrínsecos ao Iniciado que acaba de renascer.
Nova vida, novos anseios. Sua determinação na prática da virtude, na fraternidade, na educação e no trabalho, são as novas qualidades emergentes do coração, que o auxiliarão na próxima jornada: a justa pretensão de mudança do Nível para a Perpendicular.
O Aprendiz começa a se levantar, dominou desejos fúteis, extinguiu preconceitos, passou para o grau II, o de Companheiro Maçom deixou para trás a Coluna do Norte (B) e passou a fazer parte da Coluna do Sul (J).
Inicia-se o grau II, também simbólico. O avental branco já não tem a sua abeta levantada. É o grau do Companheiro. O Irmão está mais forte, de posse dos passos laterais, não precisa mais caminhar em reta, linha central da Loja. Seus passos agora são a o da Imaginação (direita), da Afetividade (esquerda) e da Razão (pés unidos).
Com os novos passos o peregrino já pode galgar com firmeza o primeiro degrau da Escada de Jacob. É o Caminho da Luz Maior!
A sua filosofia é uma das importantes e profunda, pois é nela que o Companheiro tem a rara oportunidade para ver, sentir e verificar certos pré-questionamentos, tais como: o porquê das coisas e da vida, ou ainda, quem somos, de onde viemos, porquê e para quê estamos aqui e para onde vamos? Estes são considerados alguns dos mistérios; fazem parte da trajetória humana no orbe terrestre.
São enigmas, próprios para homens despertos, os que já não se contentam só com os instintos e benesses do mundo material. Desta plêiade, de verdadeiros avatares, sobressaem as mais variadas correntes do pensamento humano que vêm a nortear os destinos da humanidade.
As grandes ideias não surgem e não surgiram subitamente; as que têm por princípio "a verdade" tiveram percussores que lhes prepararam os caminhos para que um dia fossem divulgadas. Elas, continuam aquém da Luz Maior e longe da compreensão humana. Daí, então, o sábio, o pensador, o iniciado, se fazerem humildes, pequeninos, impotentes perante a Sabedoria Divina; conscientizam-se de que não podem orientar a toda a humanidade; restringem-se a uns poucos, aos iniciáveis... a estes, ensina os primeiros passos à procura da Verdade Verdadeira!
Segundo Tomás de Aquino, A Verdade " tem contornos cambiantes e cada um a reconhece à sua maneira, através de estados íntimos, nem sempre transferíveis e tão pouco comunicáveis".
A verdade é intrínseca ao espírito humano, adormecida em uns (maioria) e em outros não. Nestes o caminhar é uma constante, são determinados e aguardam com fé e esperança, um dia, contemplar a face da Verdade Verdadeira, ainda que seja por meditação; meditação, essa, que não é exclusividade dos homens letrados, mas também dos simples e ignorantes.
É através dela que contemplam suas próprias essências, dirigem-se para o que é puro, eterno, imortal... a Sabedoria!
Eles são os sábios. Sábios, enfim, são os que conseguem isolar a alma do corpo para verem com os olhos do espírito.
Neste patamar enfatiza-se a intelectualidade, o psiquismo e as artes. O pensamento ganha destaque para o bem da humanidade. É o campo vibratório do Espírito, do Uno no Múltiplo e do Múltiplo no Uno, traduzindo: nós estamos no Todo e o Todo está em nós.
É, ainda, nesta dimensão que se coloca em prática o Plano Teórico dos Mestres, com muita fé, alegria e fervor, tendo como pressupostos a liberdade da consciência, igualdade de direito e fraternidade universal.
A Ele, ao viajor, foi exigido cinco viagens: maço e cinzel (1ª); compasso e régua (2ª); régua e alavanca (3ª); alavanca e esquadro (4ª); sem instrumentos de trabalho (5ª).
Com as condições retro citadas desenvolvem-se: desbastamento da Pedra Bruta (aperfeiçoamento); perfeição individual, consciência, conhecimentos dos homens com retidão e sabedoria através da razão; desenvolve-se autoconfiança com coragem, firmeza e respeito e, ainda, a moral e educação maçônica; retidão na ação e eqüidade ao tratar os semelhantes, pré-requisitos que dão acesso aos primeiros clarões para a Estrela Flamejante; concluída a aprendizagem sobre o mundo material, não tendo mais os instrumentos de trabalho, o Companheiro transforma-se em Pedra Cúbica. Está preparado para nova missão cósmica. Ganha a liberdade, porém, para usá-la com responsabilidade e em ordem. O Mestre está pronto!
Salientamos, finalmente, o inigualável valor do pensamento em detrimento à leitura; a necessidade de sonharmos, meditarmos, de sabermos separar o joio do trigo (nem tudo que brilha é ouro). O real passa a ser irreal e o irreal transforma-se em real.
A Verdade não se deixa reger por nós, nós é que temos que nos reger por ela, portanto, e para encerrar, enfatiza-se, nesses níveis vibratórios de entendimento, a máxima cristã: "ORAI E VIGIAI".
agosto 20, 2025
MARIE CURIE, 2 VEZES NOBEL - Larisa Khomayko
Como Marie Curie enfrentou a perseguição e colocou o Comitê Nobel em seu lugar. Ela descobriu o rádio, ganhou dois Prêmios Nobel, mas se permitiu um romance com um homem casado e se tornou alvo de condenação pública.
Marie Curie gravou seu nome na história da ciência com letras douradas. Ela foi a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel e a primeira pessoa a ganhá-lo duas vezes. Descobriu o polônio e o rádio, essencialmente criando a física nuclear, mas isso não a ajudou quando, pela única vez na vida, se interessou seriamente por um homem em vez de por pesquisas científicas. Os tabloides discutiam com prazer a vida pessoal de Marie: como assim? A primeira mulher no corpo docente da Sorbonne e, ainda por cima, uma "destruidora de lares", cochichavam. "Estrangeira, intelectual, feminista", zombava Gustave Téry, fundador de uma revista antissemita.
Após o escândalo, o Comitê Nobel friamente pediu a Marie que não comparecesse à cerimônia de premiação. Marie respondeu com a mesma frieza: "Acredito que não há conexão entre meu trabalho científico e minha vida pessoal", foi para a Suécia, cabeça erguida, recebeu o prêmio e, então, suas forças se esgotaram. Ela foi levada ao hospital, onde os médicos passaram um mês a recuperando.
Marie Sklodowska se casou sem grande amor, mas com grande simpatia e, em parte, por necessidade. Ela nasceu no Império Russo, em Varsóvia, onde, no final do século XIX, as oportunidades para uma mulher se dedicar à ciência eram inexistentes. Marie se formou no ensino médio com medalha de ouro e... tornou-se governanta. Isso foi um ato de irmandade: primeiro Marie trabalhou para ajudar sua irmã (que estudava medicina em Paris), depois a irmã trabalhou para pagar os estudos de Marie.
Em 1891, Marie ingressou com sucesso na famosa universidade, mudou seu nome para o francês Marie, e obteve diplomas de mestre em física e matemática. Ela planejava voltar para sua terra natal e trabalhar por seu progresso e glória, mas a Universidade de Cracóvia se recusou a contratar uma mulher.
E Pierre Curie a amava, um físico notável; eles eram amigos e, principalmente, "olhavam não um para o outro, mas na mesma direção". Pierre escreveu para ela: "Nem ouso imaginar como seria maravilhoso se pudéssemos viver nossas vidas juntos, encantados por nossos sonhos: seu sonho patriótico, nosso sonho humanista e nosso sonho científico".
Claro, depois Marie amou seu marido. Ele era o melhor, compartilhavam as mesmas convicções políticas, princípios e visões de vida, um trabalho comum, um enorme respeito mútuo. Depois vieram duas filhas em comum.
Quando, em 1906, Pierre morreu tragicamente, Marie perdeu não um marido, mas um mundo inteiro. Eles não apenas compartilharam experiências de vida; juntos peneiraram toneladas de uraninita em seu laboratório, que os amigos chamavam de mistura de estábulo e porão de batatas. Ambos pagaram pela descoberta com a saúde: Pierre sentia cansaço constante, e as pontas dos dedos de Marie ficaram inflamadas (um sintoma de doença por radiação). Foi Pierre, seu Pierre, que fez o Comitê Nobel reconhecer os méritos de Marie e conceder o prêmio não apenas a ele, mas também a ela:
"Gostaria que meus trabalhos na pesquisa de corpos radioativos fossem considerados junto com as atividades da Sra. Curie. De fato, foi seu trabalho que determinou a descoberta de novas substâncias, e sua contribuição para essa descoberta é enorme (ela também determinou a massa atômica do rádio)".
E então Pierre se foi. Marie tinha 39 anos e todas as manhãs se obrigava a abrir os olhos. A depressão a segurava pela garganta com uma mão fria e ossuda. Marie se mudou para a periferia de Paris, deixou as filhas com o sogro e mergulhou no trabalho. A Universidade de Paris ofereceu-lhe o cargo do marido, e assim Madame Curie se tornou a primeira professora da história da universidade, depois professora com sua própria cátedra. Ela trabalhava como uma condenada. Os colegas propuseram seu nome para a Academia de Ciências da França – e então começou um tumulto! Mais tarde, os biógrafos de Curie chamariam isso de "polêmica", mas a polêmica se resumia essencialmente a uma questão: "pode um grande cientista, laureado com o Nobel, ser membro de nossa respeitável instituição conservadora se for uma mulher?". Ela perdeu por dois votos (algumas fontes dizem que por um) e nunca mais aceitou ser indicada para a Academia de Ciências.
Quatro anos após a morte de Pierre, Marie finalmente tirou o luto. Ela reviveu tanto que se apaixonou por um homem, um velho conhecido, ex-aluno de seu marido, Paul Langevin. Ele era cinco anos mais jovem, tinha esposa e filhos. Paul era infeliz no casamento, mas não podemos exigir o impossível dele. Ele estava apaixonado por Marie, mas tinha medo da esposa. Esse romance se tornou público. A correspondência foi publicada:
"Tremo de impaciência ao pensar em te ver novamente e também em contar como senti sua falta. Te beijo ternamente esperando pelo amanhã."
Depois disso, os jornais de direita organizaram uma verdadeira perseguição a Curie: "oh, como você gargalhou, plateia!". Uma vez, uma multidão de defensores da moralidade pública se reuniu sob suas janelas, e Marie teve que deixar a casa com as filhas. Após a publicação mencionada de Gustave Téry na revista antissemita, Marie pensou em se suicidar, e Langevin desafiou Téry para um duelo (o duelo não aconteceu, ninguém atirou). Quem ajudou Marie naquela época foi Einstein, que entendia muito bem o valor de tudo.
"Se essa ralé te incomodar, simplesmente pare de ler essas bobagens."
"Deixe isso para as víboras, para quem essa história foi fabricada."
Mas "mesmo sendo um Rolls-Royce, você ainda fica preso no trânsito". Mesmo sendo duas vezes laureada com o Nobel, você é humana, vulnerável, e é difícil sair de histórias de amor. Três anos se passaram, e Einstein escreveu tristemente que durante suas férias juntos "madame Curie nunca ouvia os pássaros cantarem". Não havia alegria, mas a força pessoal de madame Curie permanecia com ela. Durante a Primeira Guerra Mundial, Marie inventou unidades móveis de raio-X, ensinou 150 mulheres a operá-las e ela mesma foi ao front com uma dessas unidades para ajudar os feridos. "Não devemos temer nada na vida, apenas entender tudo", dizia essa mulher incrível. E ela não temia nada, entendia tudo... mas nunca sorria. A primeira fotografia em que Marie aparece sorrindo novamente surgiu em 1921, dez anos após essa história terrível – ela desce as escadas da Casa Branca de braço dado com o presidente dos EUA, radiante. Sua filha se tornaria a segunda mulher no mundo a receber o Prêmio Nobel. Recebam isso, víboras.
#MarieCurie #Ciência #HistóriaInspiradora
BRETHREN - Significado da palavra - Alfério Di Giaimo Neto
A palavra "Brethren" é uma antiga forma do plural de "brother", e não é usada em circunstâncias normais. Ela é usada com freqüência para distinguir "irmãos de sangue" e "irmãos" membros de comunidades religiosas ou fraternais, que é o caso da Maçonaria.
É encontrada principalmente nos Rituais ingleses (incluindo Nova Zelândia e Austrália) e Rituais americanos. Outras fraternidades, distintas da Maçonaria, também a usam. Parece haver um senso comum em usá-la, e seu uso freqüente e continuado, o justifica amplamente.
agosto 19, 2025
ARLS MARTIN FRANCISCO - Guarujá
Na noite desta segunda-feira realizei a palestra "O caminho da felicidade" no Guarujá, em sessão pública conjunta das ARLS Martin Francisco 136, sob o comando do Venerável Mestre Eduardo Javarotti Filho e ARLS Antônio Carlos 199, do Venerável Mestre David Rangel.
O templo é relativamente pequeno e não acomodava a quantidade de pessoas que vieram assistir e doar alimentos, razão pela qual a palestra foi feita no salão de festas.
A grande quantidade de doações foi encaminhada à Comunidade Luz de Maria, que atende a quarenta famílias em estado de necessidade e cuja diretoria estava presente.
Ao final, um delicioso ágape prestou homenagem a todos os participantes.
FAZENDO ARTE - Newton Agrella
O substantivo Arte, tem sua origem no Latim, a partir da palavra "Ars, Artis", cujo significado remete à elaboração consciente de objetos, trabalhos e formas com o propósito de expressar um conceito de estética, beleza e estilo.
Há que se destacar no entanto, que a Arte se pronuncia a partir da subjetividade humana.
É inegável porém, que aliada a esta subjetividade a Arte implica na capacidade e habilidade para que se materialize no intuito de satisfazer a uma necessidade prática ou teórica, empreendida de maneira consciente, controlada e racional.
Não foi por acaso, que na amplitude do campo semântico, a Maçonaria, ao longo da história, ganhou a titulação de "Arte Real".
O motivo pontual deste codinome deve-se à sua finalidade precípua filosófica, que se volta ao aprimoramento na construção do caráter humano.
Não há arte mais desafiadora que esta.
A relação intima do termo "maçom" (pedreiro) ou metaforicamente "construtor social" e a obra a que se dedica, contribuíram para que a Arte Real adotasse como base da sua filosofia o Simbolismo, ou seja, a ciência mais antiga que o homem conhece.
Além dos fundamentos e as ferramentas da arte de construir, ou seja, a Arquitetura, a Geometria e por conseguinte a Gnose (conhecimento).
Reside aí, o motivo pelo qual, a maioria dos símbolos, alegorias, lendas, analogias e arquétipos presentes na Arte Real estarem todos intimamente conectados à idéia da construção.
Ou se preferir, do aprimoramento interior espiritual, intelectual do templo ético e moral do homem.
A arte da construção, sob o ponto de vista "simbólico", constitui-se portanto no principal arquétipo maçônico.
Entender o codinome Arte Real, significa dar-se conta da entrega a um exercício especulativo, que faz do pensamento o instrumento mais legítimo na busca da Consciência.
agosto 18, 2025
O CÓDIGO MAÇÔNICO - José Castellani
O que é o Código Maçônico? O Grande Oriente possui o Código, ou é nossa atual Constituição que o representa? Todas as Obediências possuem seus Códigos Maçônicos independentes?
Resposta: O Código Maçônico é uma coleção de preceitos morais e éticos, que fazem parte da doutrina maçônica. De maneira geral, ele é o mesmo para todas as Obediências, considerando-se que a doutrina é a mesma, embora divergências político-administrativas muitas vezes as separem. Um código que tem sido muito reproduzido e que foi haurido das instruções do Rito de York, é o seguinte, já presente em instruções brasileiras da metade do século passado:
I. Adora o Grande Arquiteto do Universo.
II. Ama a teu próximo.
III. Não faças mal a ninguém.
IV. Faze o bem que puderes.
V. Deixa falar os homens.
VI. O verdadeiro culto ao Grande Arquiteto consiste nos bons costumes.
VII. Faze o bem, só com o fim de fazeres o bem.
VIII. Não faças a outrem o que não quiseres que te façam.
IX. Conserva sempre pura a tua alma, para poderes aparecer dignamente diante do G.A.D.U., que é Deus.
X. Ama os bons, lamenta os fracos, foge dos maus, mas não odeies a ninguém.