outubro 03, 2025

44 ANOS DE MAÇONARIA - Fuad Haddad




O irmao Fuad Haddad  é Secretário de Orientação Ritualística, Educação e Cultura do GOBMINAS.


Parabéns meu Estimado Irmão e Confrade Michael pelos seus 44 anos de vida Maçônica, dedicados e em prol da nossa Ordem.

 Que o Pai Celestial o abençoe e o proteja sempre, concedendo-lhe muita saúde e vida longa, para que continue sendo para todos, com sua simplicidade e humildade,  o nosso *GRANDE MESTRE* e exemplo de *MAÇOM*. 

Fraterno Abraço. Fuad Haddad.

44 ANOS DE MAÇONARIA - Lucas Couto



O irmão Lucas Couto é o Venerável Mestre da ARLS Virtual Lux in Tenebris n. 57, a Loja Virtual Primaz do Brasil 


Meu Poderoso Irmão @⁨Michael Winetzki⁩,

Parabéns pelos 44 anos de iniciação e dedicação. Vejo no irmão um testemunho pessoal de perseverança, dedicação e exemplo de maçom, diria até que um verdadeiro Mestre, um hino à grandeza da Maçonaria.

A jornada que percorreu, desde aquele modesto templo de Campo Grande até as mais altas responsabilidades e honrarias que hoje ostenta, revela um Maçom que sabe aliar humildade e grandeza, estudo e ação, fé e trabalho. 

É inspirador ver como sua trajetória honra a memória de seu padrinho, Sandoval Ribeiro Soares, e como se perpetua no convívio com tantos Irmãos, inclusive com a felicidade de contar com seu próprio filho na jornada maçônica.

Suas palestras, escritos, livros, e sobretudo o exemplo vivo de fraternidade são tesouros que enriquecem não apenas a Maçonaria, mas a vida de todos aqueles que têm a honra de chamá-lo de Irmão. E eu me sinto honrado por isso e eternamente agradecido....

Que o Grande Arquiteto do Universo continue a iluminar seus passos, concedendo-lhe saúde, sabedoria e força para prosseguir na construção da grande Biblioteca viva que idealiza, legado que certamente engrandecerá a Ordem.

Meus parabéns, Irmão Michael! Que venham muitos outros anos de luz, sabedoria e fraternidade.

44 ANOS DE MAÇONARIA - Bruno Bezerra de Macedo




Quase cinco décadas galgando prosperidade...

Michael

Instituidor do progresso

Indica-lhe o justo caminho

Concretizador de sonho

É protagonista do sucesso


Winetzki

Aconselhador dos justos

Empreende prodígios

Conhecimentos augustos

Incita bons desígnios


Tua força: Onde não há conselho os projetos saem vãos, mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão. (Provérbios 15:22 )


Teu legado: Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. (Salmo 32:8)


Tua recompensa: Até isto procede do Senhor dos Exércitos, porque é maravilhoso em conselho e grande em obra. (Isaías 28:29)


Maranguape, Ceará, 03 de Outubro de 2025

ACADEMIA INTERNACIONAL DE MAÇONS IMORTAIS

Diretoria de Comunicação Social

Bruno Bezerra de Macedo

44 ANOS DE MAÇONARIA - Jorge Gonçalves

 


O irmão Jorge Antônio Vieira Gonçalves é o Venerável Mestre da ARLS Constâncio Vieira n. 3300 de Aracaju, SE.


Ao Irmão Michael Winetzki, com carinho.

Há irmãos que se confundem com a própria essência da Maçonaria, e a trajetória do inestimável Irmão Michael Winetzki é uma delas.

Parabéns pelos 44 anos de sua iniciação. Para mim, ouvir esse nome, Michael Winetzki, sempre significou conhecimento, gentileza para com os seus irmãos e generosidade.

O escritor erudito, o palestrante incansável e o estudioso da Arte Real são qualidades excepcionais, *mas é o homem gentil que mais me fascina*, o Mestre Maçom em sua essência, que transforma saber em serviço, livros em alimento e cultura em esperança.

Vou parar por aqui, pois sei que as palavras são pobres diante de sua grandeza. Desejo a você saúde, paz, harmonia, vida longa e próspera. Que o G∴A∴D∴U∴ continue a iluminar sua jornada, *pois todos nós, seus irmãos, já somos privilegiados por caminhar ao seu lado.*



ARLS FORÇA, LEALDADE E PERSEVERANÇA 319 - São Paulo



Pouco antes de entrarmos no Templo ouvi o Venerável Mestre David Antônio de Godoy dizer: há 128 cadeiras no Templo, deve dar. Não deu. Superlotou e foi necessário colocar cadeiras na Sala dos Passos Perdidos para os aprendizes.

Foi a sessão de comemoração dos 38 anos desta Loja, fundada em 30/09/87, abrilhantada com a presença de visitantes, famílias, convidados, do Past GM adjunto Silvio Corbari, do Delegado Distrital Adilson Conceição e muitos outros membros da administração da GLESP.

Alguns irmãos fundadores contaram a história da Loja, criada com a sugestão do irmão Jânio Quadros, então prefeito da Capital, aos seus oficiais da PM e da notável iniciação simultânea de 33 irmãos, sendo 29 militares e 4 civis, que deram origem à Loja.

Na segunda parte da cerimônia foram entregues os diplomas e medalhas de mérito maçônico a irmãos, tanto do quadro, quanto de outras Lojas, que se destacaram em atividades sociais e beneficentes. Um dos agraciados foi o Grande Bibliotecário Adjunto da GLESP, irmão Julio Cadamuro, meu adjunto.

Um ágape encerrou o evento.

44 ANOS DE MAÇONARIA - Michael Winetzki



No dia de hoje, 3 de outubro, completo 44 anos da minha iniciação na ARLS Estrela do Sul n. 3 em Campo Grande, MS, no acanhado templo da Rua José Antonio, foto acima, hoje tombado pela Prefeitura como imóvel histórico. Dos 14 iniciados de minha turma, ainda permanecemos quatro na maçonaria.
Atualmente a Loja desfruta de um dos mais amplos e belos templos do país.
Meu padrinho, já falecido, Sandoval Ribeiro Soares, era um dos maiores empresários do Estado, dono de uma rede de supermercados e meu patrão que se tornou meu melhor amigo. Homem digno, honrado e trabalhador que de uma barraca de feirante construiu um império e era um exemplo de cidadão.  

Percorri a senda do grau 1 ao 33 e hoje, depois de mais de quatro décadas de dedicação à Ordem, como estudioso, escritor e palestrante ainda me vejo no início da longa estrada cujo final nem consigo vislumbrar.

A maçonaria tem sido parte importante, eu digo mesmo essencial de meus 75 anos de vida e tenho profundo orgulho de poder chamar a tantas pessoas queridas, em todo o Brasil e em tantas partes do mundo, de "meu irmão", inclusive a meu próprio filho. 

Muitos dos meus irmãos gêmeos na descansam no Oriente Eterno, mas vivem em minha memória.

Visitei centenas de Lojas no Brasil e no exterior. fiz centenas, senão milhares de palestras maçônicas. escrevi muitos textos a respeito, alguns livros e também  na Internet.

O que aprendi nestes 44 anos? Qual foi o segredo revelado?

Se é que a maçonaria tem algum segredo além dos sinais de identificação, reside na extraordinária ligação que se estabelece entre seus membros que passam a se considerar uma única família, presente em todos os recantos da Terra. Uma confiança absoluta, uma fé incondicional de que seu irmão, onde quer que ele esteja, qualquer que seja a sua condição sócio-econômica, professa os mesmos valores de ética, decência e justiça.

Cada um de nós age a sua maneira para tornar o seu lar, a sua cidade, o mundo, um lugar melhor para se viver, para proteger os menos favorecidos, para valorizar as boas ações.

Será que há gente que não presta na maçonaria? É claro que sim, no Vaticano também. Mas não existe nenhuma organização no planeta com tamanha quantidade de pessoas justas, buscando em suas atitudes estar o mais próximo possível da perfeição. E também pude observar que a maçonaria acaba por expulsar de seu seio aqueles que não se enquadram em sua ética. Eles passam mas não ficam na Ordem.

Hoje pertenço aos quadros da ARLS Tríplice Aliança 341 de Mongaguá e prossigo trilhando a senda maçônica. Para meu orgulho estou presidente da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras, um espaço de cultura e conhecimento maçônico que congrega 70 dos melhores intelectuais da Ordem no país e há poucos dias fui nomeado Grande Bibliotecário da GLESP.

Pretendo criar uma biblioteca viva, fonte de estudos e conhecimento para que, cada vez mais os irmãos possam conhecer e valorizar a Ordem.

Que o GADU os abençoe e a todos meus queridos irmãos.

outubro 02, 2025

A ENIGMÁTICA SUMERIA - Rogério de Paula


 A enigmática Suméria, suas origens e contribuições.

A região sul da Mesopotâmia, conhecida posteriormente como Suméria, foi ocupada desde o período pré-histórico pela chamada cultura de al-Ubaid (c. 6500–3800 a.C.). Esse povo desenvolveu vilarejos agrícolas, técnicas de irrigação e uma sociedade relativamente organizada, que muitos estudiosos consideram como a base cultural que deu origem aos futuros sumérios.

Embora as conexões entre al-Ubaid e os sumérios não sejam totalmente claras, há evidências de continuidade cultural, como o uso da irrigação e a construção de templos primitivos, que mais tarde evoluiriam para os zigurates.

Os sumérios (c. 4500–1900 a.C.) se destacaram na região ao desenvolverem uma das primeiras civilizações urbanas do mundo. Eles se diferenciavam etnicamente e linguisticamente dos povos vizinhos, uma vez que a língua suméria não pertence a nenhuma família linguística conhecida — é considerada um isolado linguístico. O termo “sumério” em si não era usado por eles mesmos; era um indicador geográfico no idioma acadiano, na forma šumeru, referindo-se à região sul da Mesopotâmia.

A civilização suméria foi responsável por uma série de contribuições que moldaram o desenvolvimento humano:

Escrita cuneiforme: o sistema mais antigo conhecido, inicialmente usado para contabilidade e depois para literatura, como a Epopeia de Gilgamesh.

Organização urbana: fundaram algumas das cidades mais antigas do mundo, como Uruk, Ur, Eridu, Lagash, Nippur e Kish. Uruk, em especial, é considerada a primeira grande metrópole da história, com muralhas e templos monumentais.

Religião e arquitetura: construíram os primeiros zigurates, templos em formato de torre que simbolizavam a ligação entre o céu e a terra.

Ciência e tecnologia: desenvolveram sistemas de irrigação, criaram a roda, avançaram em matemática e astronomia, e estabeleceram normas jurídicas que serviriam de base para códigos legais posteriores, como o de Hamurabi.

Os sumérios exerceram grande influência sobre os povos posteriores da Mesopotâmia, como os acadianos, babilônios e assírios, transmitindo elementos de sua religião, sua escrita e suas estruturas sociais. Mesmo após o declínio de suas cidades por volta de 1900 a.C., sua herança continuou viva por séculos na cultura mesopotâmica.


Fontes:

Kramer, S. N. History Begins at Sumer. University of Pennsylvania Press, 1981.

Jacobsen, Thorkild. The Sumerian King List. University of Chicago Press, 1939

Postgate, J. N. Early Mesopotamia: Society and Economy at the Dawn of History. Routledge, 1992.

Crawford, Harriet. Sumer and the Sumerians. Cambridge University Press, 2004.

O SAGRADO ARCO REAL DO GOB - Arlindo Batista Chapeta


O Sagrado Arco Real é reconhecido como uma ordem evolutiva e progressista ou uma das etapas mais antigas e significativas dentro da Maçonaria, complementando e aprofundando os ensinamentos dos graus simbólicos, especialmente o do Mestre Maçom. Frequentemente chamado de clímax da Maçonaria Antiga, ele proporciona aos membros um maior entendimento filosófico, espiritual e simbólico.

Sua origem remonta à Inglaterra do século XVIII, sendo registrado pela primeira vez em 1744 e formalmente integrado à Maçonaria Regular em 1813, com a fundação da Grande Loja Unida da Inglaterra. No Brasil, o Arco Real é promovido pelo Supremo Grande Capítulo do Sagrado Arco Real do Grande Oriente do Brasil, que administra e coordena os Capítulos em todo o país.

O Sagrado Arco Real é ligado e de responsabilidade direta do Grande Oriente do Brasil, assim como o Sagrado Arco Real da Inglaterra é ligado diretamente à Grande Loja Unida da Inglaterra, tendo toda a segurança ritualística e jurídica de que um Mestre Maçom do GOB completará sua formação sob a égide dos princípios maçônicos de um Capítulo Regular, ligado e subordinado ao Grande Oriente do Brasil. O Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Sagrado Arco Real do Brasil - GOB, é o órgão máximo de direção, que emite regulamentos, Carta Constitutiva e certificados.

Por disposição estatutária tem como Primeiro Grande Principal o Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, que nomeia o Pró Primeiro Grande Principal e os Segundos e Terceiros Grandes Principais com funções executivas em nível nacional e os Grão-Mestres Estaduais e Distrital como Superintendentes em seus respectivos Estados e Distrito Federal. 

Assim como a Maçonaria Simbólica, o Arco Real tem seu berço no Reino Unido, onde é uma extensão, nem superior, nem subordinada aos graus que o precedem. O Arco Real foi introduzido no Brasil no ano de 1935 com a fundação de dois Capítulos através do Supremo Grande Capítulo da Inglaterra: o Capítulo Silver Jubilee n.º 5560 em São Paulo e o Capítulo Guanabara n.º 5557 no Rio de Janeiro. Outros Capítulos foram fundados nos anos seguintes, sempre sob a égide do Supremo Grande Capítulo Inglês e participação ativa de Irmãos do GOB.

Em 5 de fevereiro de 2003, no Rio de Janeiro, o Pró Primeiro Grande Principal do Supremo Grande Capítulo da Inglaterra, Lord Northampton, constituiu e erigiu o Supremo Grande Capítulo do Brasil sob a administração dos gestores do GOB na presença de cerca de 80 Companheiros. Ele foi assistido pelos Past Terceiros Grandes Principais David Williamson e Rev. Peter Hemingway, que atuaram como Segundo e Terceiro Grandes Principais. Dez companheiros da Inglaterra estiveram presentes e a cerimônia foi conduzida em inglês. Lord Northampton instalou o Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil da época - o Irmão Laelso Rodrigues como Primeiro Grande Principal do Supremo Grande Capítulo do Brasil.

As reuniões dos Capítulos do Sagrado Arco Real são chamadas de Convocações e geralmente são muito descontraídas e fraternas, mantendo exatamente o alto grau de dignidade, disciplina e decoro que exigimos na Maçonaria.

Ninguém parece ser capaz de explicar exatamente por que a fraternidade e a felicidade afloram com mais frequência no Sagrado Arco Real. Talvez seja motivada pela formação cultural e Maçônica dos membros do Arco Real, sempre dedicados ao aperfeiçoamento intelectual e desenvolvimento espiritual, já que o Sagrado Arco Real lida diretamente com o divino.

Outro destaque importante do Sagrado Arco Real é sua medalha que, pela história e continuação direta do Grau de Mestre Maçom, deve ser usada e incentivada a utilização nas Sessões do simbolismo na sua Loja, sempre posicionada mais próxima ao centro do peito, dando ao Irmão que a utiliza a oportunidade única de fomentar o Sagrado Arco Real aos Mestres Maçons das Lojas Gobianas para crescerem como Maçons, adquirindo novos conhecimentos e completando a Lenda do Terceiro Grau, já que é no Arco Real o único lugar que completamos a lenda.

O desenvolvimento do Sagrado Arco Real na gestão do Grão-Mestre Geral Ademir Cândido tem evoluído e crescido de forma substancial em toda Federação do Grande Oriente do Brasil, gerando grande impacto na estrutura de ensino das lojas patrocinadoras. A formação do Mestre Maçom do Grande Oriente do Brasil, teve uma grande transformação cultural, gerencial e espiritual nas lojas que resolveram apoiar e serem mantenedoras de um Capítulo do Sagrado Arco Real em suas respectivas regiões. Além do impacto positivo na oficina mantenedora do Capítulo, também essa oficina exerce liderança na formação de Companheiros de toda região, auxiliando as Lojas co-irmãs na formação dos seus membros e por sua vez, aumentando o desenvolvimento e a formação do maçom, gerando resultados positivos e diretos na sociedade local. 

Esse processo é fruto de um planejamento estratégico desta gestão Ademir Cândido, sendo que neste período inicial os Grandes Principais, Superintendentes e Grandes Oficiais, percorreram a Federação ministrando palestras, instruções e participando ativamente da operação diária dos Capítulos. Mantendo contato direto com cada Principal (presidente) dos Capítulos e seus oficiais através da lista de contatos na administração do Sagrado Arco Real, fomentando desenvolvimento cultural com instrumentos de estudos sobre a história e simbologia do Arco Real, monitorando passo a passo do Capítulo, sendo esse método na opinião dos gestores o fator determinante que tem influenciado o Arco Real ser um grande exemplo de formação em toda Federação do GOB, criando novos 40 Capítulos e exaltando mais de 1.800 irmãos, totalizando os mais de 4.400 irmãos e 130 Capítulos em toda federação. 

O Supremo Grande Capítulo do Real Arco do Grande Oriente do Brasil sob a liderança do Ademir Cândido da Silva e sua equipe de gestão, segue empenhado em sua missão de expandir a Ordem e fortalecer os princípios do Arco Real e da maçonaria antiga no âmbito do Grande Oriente do Brasil. Celebramos o crescimento e a consolidação de nossas boas práticas, enquanto planejamos novas ações para o futuro.

Com fraternidade, humildade e união espiritual, seguimos firmes em nossa jornada, honrando o legado e os mistérios do Arco Real, fortalecendo nossas lojas com estudos e princípios basilares da mais pura e antiga maçonaria, sempre com objetivo do aprimoramento humano com nossas ferramentas e simbologia. 

Arlindo Batista Chapeta é Pró-Primeiro Grande Principal do Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Sagrado Arco Real do Brasil - GOB

Fonte:https://www.facebook.com/share/p/175JZdr5ya/?mibextid=wwXIfr

ESTÁTUA DA LIBERDADE



A Estátua da Liberdade, cujo nome oficial é “A Liberdade Iluminando o Mundo” é uma escultura neoclássica colossal localizada na ilha da Liberdade no porto de New York, nos Estados Unidos. 

A estátua é de uma figura feminina vestida que representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha e um "tabula ansata" (uma tabuleta que evoca uma lei) sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776.

A estátua de cobre, com 46,5m de altura e 225 toneladas, foi um dos maiores presentes já oferecido no mundo, no caso, da França para os EUA. 

O historiador e maçom francês, Edouard de Laboulaye, foi quem primeiro propôs a ideia do presente, arrecadando os fundos, com a ajuda de uma campanha nacional feita pela Maçonaria para a sua produção. 

O pedestal em que descansa a estátua foi erigido pela Grande Loja de New York.

Envolvidos em sua produção, estão: 

▶️ GUSTAVE EIFFEL (1832-1923), que foi o mesmo que projetou a Torre Eiffel em Paris. Foi o responsável pela estrutura interna da estátua. Ele projetou a estrutura de ferro que sustenta a estátua, permitindo que ela suporte o vento e as outras forças ambientais. Não se tem confirmação de sua Iniciação na Maçonaria.

▶️ FRÉRÉRIC BARTHOLDI (1834-1904), Artista francês, responsável pelo design e pela criação da estátua. Ele concebeu a ideia e supervisionou a execução artística do projeto. Foi Iniciado na Maçonaria em 1875, na Loja Alsace-Loraine,em Paris, aos 41 anos de idade.

▶️ GRANDE LOJA DE NEW YORK, Erigiu o pedestal em que descansa a estátua.

Fonte: Curiosidades da maçonaria 

C

outubro 01, 2025

*30ª. JORNADA MAÇÔNICA DO BRASIL - Adilson Zotovici

 


Versos benditos...homenagem

À plêiade iluminada

De eruditos a bagagem

Desde há muito porfiada


Com Arte Real sua moldagem

Na filosofia lavrada

Que cultural sua abordagem

Da Maçonaria Sagrada


De conhecimento e coragem

No Brasil obra edificada

Que o fomento aprendizagem


É  viagem eternizada

Ora em Santos sua paragem

Já...a Trigésima Jornada !



Homenagem da *AMVBL* ao 

1º evento Itinerante/2025 da Tradicional JORNADA MAÇÔNICA DO BRASIL (30a.)* 

Em nome de Michael Winetzki coordenador geral nessa oportunidade, a todos realizadores, colaboradores e participantes.

ARLS TRIPLICE ALIANÇA 341 - Mongaguá


Devido a uma súbita indisposição do Venerável Mestre Alexandre Lucena, a sessão de ontem foi dirigida de maneira bastante tranquila pelo Primeiro Vigilante Otávio Mosca Diz ,

A Loja recebeu a visita de alguns irmãos que vieram fazer um convite para que membros do nosso quadro que desejarem se  filiar ao Capítulo do Arco Real que funciona em Praia Grande, poderiam preencher as fichas de inscrição trazidas. 

Também recebemos a visita do irmão Arthur Roberto Settin, que foi iniciado em nossa Loja e também foi seu Venerável Mestre há mais de duas décadas, e emocionado, declarou que ao retornar ao Templo, parecia que os 20 anos tinham se passado há alguns minutos.

Um delicioso jantar encerrou os trabalhos.


COM QUEM ESTÁ A VERDADE - Hélio P. Leite


Como descobrir com quem está a verdade em nossos relacionamentos interpessoais? 

Com o advento das redes sociais as informações interpessoais, inter institucionais, políticas, educacionais, econômicas, empresariais, curiosidades, novas invenções, novas descobertas, etc., se multiplicaram milhões de vezes, diariamente.

Fato que também ocorreu no ambiente da Maçonaria no Brasil - que até então considerada reservada, com o uso das redes sociais - onde as informações sobre o dia a dia maçônico se expandiu, se popularizou e perdeu a áura de secreta. Não só pelos seus filiados, mas, também, pelos seus dirigentes, que passaram a usar a internet para divulgar informações, eventos, visitas nacionais e internacionais, convites para iniciações, palestras, etc.

No Grande Oriente do Brasil, o uso das redes sociais teve início na gestão do então Grão-Mestre Geral Irmão Laelso Rodrigues, com a criação da TV e da Rádio GOB digital e com as instalações de aparelhagem de informática, para uso interno. Ele e o seu substituto o então Soberano Irmão Marcos José da Silva, não fizeram uso sem limites das redes sociais. Ainda havia um certo temor para a divulgação pública via internet dos eventos produzidos em nossa Federação Maçônica.

Contudo, a partir da gestão do então Grão-Mestre Geral Irmão Mucio Bonifácio Guimarães e por força das circunstâncias provocadas pelo período de pandemia no Brasil, que suspendeu praticamente todas as atividades físicas em nossas Lojas e em nossos Grão-Mestrados, o uso constante da redes sociais tornou-se uma necessidade e passaram a ser usadas em nosso dia a dia. Se fez necessário ampliar o sistema de informática, a TV e a Rádio GOB, bem como os estúdios de gravação, etc.

Porém, o assunto maçonaria,  Lojas maçônicas e  potências obedienciais passou a conviver com um sistema eletrônico de informações, embora avançado no aspecto da informação propriamente dita, no qual circulam diariamente notícias falsas, as mais diversas, sobre tudo e sobre todos os aspectos pessoais e coletivos. Surgindo dai os crimes cibernéticos. Ou seja, tornou-se difícil saber com quem está a verdadeira verdade dos fatos e atos produzidos no ambiente maçônico.

Daí a pergunta: com quem está a verdade real? com quem divulga uma mensagem na internet, com quem acusa alguém de ter cometido um deslise, um desfalque, uma traição, uma deslealdade, um crime, uma infração, uma acusaão, um abuso de autoridade, um julgamento em descumprimento da lei? E como identificar com quem está a verdade?

Sabemos que a dissiminação  de informações falsas e a manipulação de opiniões nas redes sociais têm se tornado um problema significativo, com possíveis consequências graves, como influenciar eleições, criar pânico ou espalhar ódio.

É importante que estejamos cientes disso e saibamos lidar com essas situações. Portanto, é fundamental que cada um de nós assuma a responsabilidade de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. E isto pode ajudar a reduzir a dissiminação de informações falsas e promover uma cultura de compartilhamento de informações precisas e confiáveis, particularmente no ambiente maçônico.

Enfim, a meu  ver, cabem às nossas autoridades manifestarem-se oficialmente no sentido de orientar e esclarecer aos obreiros de suas respectivas potências de como devem fazer uso das redes sociais, particularmente na divulgação de informações maçônicas; bem como alertar sobre as consequências que podem ocorrer com o uso indevido da internet, quando divulgarem informações sem as devidas verificações, em face das sanções disciplinares que poderão sofrer ao gerarem ou divulgarem notícias falsas.

Não existe a verdade absoluta, mas existe a verdade verdadeira baseada em fato e atos reais!


Brasília, df, 28 de Setembro de 2025

MARIO BEHRING - VIDA E OBRA - Vitor Assunção

A história da Maçonaria brasileira é marcada por grandes nomes, mas poucos deixaram um legado tão profundo quanto Mário Marinho de Carvalho Behring. Nascido em 27 de janeiro de 1876, em Minas Gerais, Behring foi iniciado aos 22 anos na Loja “União Cosmopolita”, onde mais tarde se tornaria Venerável Mestre. Sua trajetória é um testemunho de dedicação à Ordem, à regularidade ritualística e à busca por alinhamento internaciona

Em 1907, Behring tornou-se Membro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33 para os Estados Unidos do Brasil, e entre 1920 e 1925, exerceu interinamente o cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil (GOB). Sua atuação nesse período foi marcada por uma visão reformista e estratégica, que culminaria em mudanças profundas na estrutura maçônica nacional.

Durante o Congresso Maçônico de Lausanne (1921), Behring percebeu que a Maçonaria brasileira estava desalinhada com os padrões internacionais. Defendeu, então, a separação administrativa entre os Graus Simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre) e os Altos Graus Filosóficos, argumentando que a mistura entre essas esferas comprometia a clareza e a regularidade dos rituais.

Em 1927, após conflitos internos e diante da concentração irregular de cargos no GOB, Behring rompe com a instituição e funda as Grandes Lojas Brasileiras, inspiradas no modelo das Grand Lodges americanas. Essa iniciativa deu origem ao sistema que hoje conhecemos como Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), promovendo autonomia e regularidade às Lojas Simbólicas.

Behring não se limitou à esfera administrativa. Ele promoveu uma verdadeira revolução simbólica:

1) Padronização dos painéis de Loja, inspirados nos modelos europeus de John Harris.

2) Separação clara entre símbolos simbólicos e filosóficos, evitando confusões ritualísticas.

3) Mudança na cor oficial do REAA, substituindo o vermelho pelo azul nos graus simbólicos, em consonância com a tradição anglo-saxônica.

4) Adoção de elementos do Rito de York e do Ritual de Emulação, buscando clareza, didática e fidelidade aos Landmarks universais.

Behring estreitou relações com as Grand Lodges dos Estados Unidos, incorporando práticas que tornaram os rituais brasileiros mais reconhecíveis e respeitados internacionalmente. Essa aproximação consolidou o REAA como o rito mais praticado no Brasil, com estrutura clara e alinhada aos princípios universais da Maçonaria.

Mário Behring faleceu em 14 de junho de 1933, no exercício do cargo de Soberano Grande Comendador, sendo sucedido por Joaquim Moreira Sampaio.




















































                                                                      Painel da Loja










Encontrei durante a pesquisa diversos painéis, porém o painel que consta no nosso ritual é o que tem a escada. Mas, o outro painel tem elementos que podem contribuir com o nosso aprendizado. No painel consta todos os símbolos que deverão conhecer, aprender e o mais importante utilizá-los dentro da loja e praticá-los fora da loja.
























Explicando o painel da loja:




Régua de 24 polegadas: Representa a retidão e a disciplina. Ensina a dividir o tempo com sabedoria entre trabalho, repouso e reflexão.




Maço: Simboliza a força controlada, usada para moldar o caráter e eliminar imperfeições.




Cinzel: Representa a precisão e a sutileza, refinando os pensamentos e ações.


Essas ferramentas devem ser utilizadas em conjunto, promovendo equilíbrio entre força, disciplina e sensatez. Com elas, desbastamos a Pedra Bruta, símbolo do homem imperfeito em busca de aperfeiçoamento.




Esquadro, Nível e Plumo: Essas três ferramentas são emblemas fundamentais do ofício e da conduta moral. O esquadro representa a retidão nas ações, o nível simboliza a igualdade entre os irmãos, e o plumo evoca a verticalidade da justiça e da integridade. Juntas, orientam o comportamento do maçom dentro e fora da Loja.




Pedra Bruta: o homem ainda não instruído o qual é dominado pelas paixões. 




Pedra Polida: o homem instruído o qual dominou as paixões e venceu os preconceitos, mas deve continuar aprendendo.




Coluna B: A Coluna da Força – Coluna Dórica – Primeiro vigilante


A Coluna B é uma das duas colunas que adornavam a entrada do Templo de Salomão, ao lado da Coluna J. Representa a Força, um dos três pilares fundamentais da Maçonaria, ao lado da Sabedoria e da Beleza.


A Coluna B, à esquerda do Oriente, representa a Força. É o lugar reservado ao Aprendiz Maçom, que inicia sua jornada sustentado pela energia interior e pela firmeza de propósito. A letra “B” remete a Boaz, que significa “Nele está a força”. Em hebraico, Boaz (בעז) pode ser traduzido como “em força” ou “nele está a força”.




Coluna J: A Coluna da Beleza – Coluna Corintia – Segundo Vigilante 


A Coluna J é uma das duas colunas que ladeavam a entrada do Templo de Salomão, posicionada ao lado da Coluna B. Representa a Estabilidade, um dos princípios fundamentais que sustentam a estrutura simbólica da Maçonaria, ao lado da Força e da Sabedoria.


Localizada à direita do Oriente, a Coluna J é o lugar reservado ao Companheiro Maçom, que avança em sua jornada apoiado na firmeza do conhecimento e na solidez dos valores adquiridos. A letra “J” remete a Jakin (ou Jachin), nome que, segundo a tradição hebraica, significa “Ele estabelecerá” ou “Ele firmará”. Em hebraico, יָכִין (Yakhin) carrega o sentido de fundamento, estabilidade e permanência.




Coluna da Sabedoria – Coluna Jônica – Representada pelo VM


Ele conduz os trabalhos da Loja cuja missão é conduzir os irmãos com discernimento, respeito e amor.




Complementando a informação sobre as colunas:


Sabedoria - Rei Salomão, Venerável Mestre


Força – Rei de Tiro, 1º Vigilante


Beleza Hiram Abiff, 2º Vigilante


Essas colunas são inspiradas nas que adornavam o Templo de Salomão, conforme descrito na Bíblia (1 Reis 7:21).




Aos pés de cada coluna estão as joias correspondentes: Esquadro, Nível e Prumo.


Conforme explicado acima, essas colunas são os pilares da Maçonaria e dos maçons.




O Altar dos Juramentos, representado no painel, é o local sagrado onde repousa o Livro da Lei, símbolo da sabedoria divina e da autoridade moral. Sobre ele, encontram-se dispostos o Esquadro e o Compasso, instrumentos emblemáticos da Maçonaria. No Grau de Aprendiz, o Compasso aparece abaixo do Esquadro, o que simboliza que, neste estágio inicial, a matéria ainda domina o espírito, refletindo o processo de lapidação interior que o iniciado deve trilhar.


Juntos, o Esquadro e o Compasso formam o símbolo mais reconhecido da Maçonaria, expressando a busca pela harmonia entre o mundo físico e o espiritual, entre a razão e a fé, entre o homem e o divino. Essa união representa o ideal maçônico de equilíbrio e retidão moral.




Acima do Altar dos Juramentos, inicia-se a Escada de Jacó, que se eleva em direção ao céu. Esse símbolo é um poderoso arquétipo, representando a ascensão do homem por meio do conhecimento, da virtude e da prática dos princípios maçônicos. Cada degrau da escada corresponde a uma etapa de crescimento interior, conduzindo o iniciado em sua jornada pessoal — tanto dentro quanto fora da Maçonaria.


A famosa visão da Escada de Jacó aparece na Bíblia em Gênesis 28:10–19


“A Escada de Jacó é o caminho ascendente do espírito. Cada degrau representa uma virtude, e no topo, o heptagrama simboliza a plenitude da consciência.” — FREEMASON.COM.BR. Escada de Jacó: Simbolismo e Significado na Maçonaria.




Elementos Simbólicos que estão na escada:




Na base, centro e topo, aparecem três símbolos religiosos:


Na base - Cruz, Estrela de Davi e Meia Lua: Representam a fé e a diversidade espiritual, evocando o respeito às tradições religiosas universais.




No centro - Âncora: Símbolo da esperança, que sustenta o iniciado nos momentos de dúvida e provação.


A âncora como símbolo da esperança também aparece na Bíblia, em Hebreus 6:19:


“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura.




Braço estendido com cálice: Representa a caridade, virtude essencial que une o amor fraterno à ação concreta.




No topo, o Heptagrama (estrela de sete pontas) alguns pesquisadores citam que tem relação com o número sete. Ele no topo da escada representa o um objetivo final da jornada maçônica: superando os desafios e aprofundando o conhecimento — o iniciado alcança um estado de consciência mais elevado. 




Sol, Lua e Estrelas: Na Maçonaria, o Sol e a Lua não são apenas astros decorativos no Painel do Aprendiz — eles representam o ritmo simbólico dos trabalhos maçônicos quando relacionados, o Sol é o emblema do meio-dia, enquanto a Lua é o emblema da meia-noite. Esses dois momentos marcam, respectivamente, o início e o término simbólico dos trabalhos em Loja. 


Os trabalhos são abertos ao meio-dia, quando o Sol está em seu zênite e são encerrados à meia-noite, quando o Sol está no nadir.


As vinte e sete estrelas representam o universo e alguns textos complementam com a numerologia relacionada ao número nove.


Esse ciclo solar-lunar tem raízes profundas nas tradições antigas, especialmente na filosofia de Zoroastro (ou Zaratustra), o grande mestre persa dos Mistérios Antigos.




Pavimento Mosaico: simboliza os contrastes da existência humana. Representa também a diversidade entre os Irmãos Maçons, sendo cada quadrado um lembrete de que a vida é composta por opostos que coexistem e se complementam, em outras palavras, é quando duas ou mais coisas convivem, mesmo que sejam diferentes ou até opostas. Esse pavimento convida à reflexão sobre a dualidade presente em todas as coisas e à busca pela harmonia entre elas.


Obs.: Porém, o Pavimento mosaico não é exclusivo da Maçonaria — ele aparece em diversas igrejas católicas históricas, especialmente na Europa, incluindo catedrais em Londres como a de Westminster. Nessas construções, o pavimento tem raízes estéticas e simbólicas ligadas à arte sacra medieval, à geometria sagrada e à busca pela harmonia espiritual.


“O pavimento mosaico representa a dualidade da existência e a convivência dos opostos. É um convite à reflexão sobre a harmonia entre luz e sombra, razão e emoção, matéria e espírito.” — PROJETO MAYHEM. O Pavimento Mosaico e a Orla Dentada na Maçonaria.




Orla Dentada: possuem diversas interpretações simbólicas. Composta por triângulos pretos e brancos alternados, representa a diversidade e a fraternidade entre os Irmãos, refletindo a união que deve existir dentro da Loja. As cores contrastantes — preto e branco — reafirmam o princípio da diversidade harmoniosa que rege a Maçonaria.




Essa alternância cromática simboliza a convivência dos opostos, a complementaridade entre diferentes ideias, temperamentos e origens, unidos por um propósito comum: o aperfeiçoamento.




As Quatro Borlas: têm origem nos maçons operativos, que as utilizavam para marcar os quatro cantos de uma construção, garantindo alinhamento e precisão. No contexto especulativo, elas simbolizam as quatro virtudes cardeais: Prudência, Temperança, Justiça e Coragem conforme o nosso ritual.


Essas virtudes, sistematizadas por Platão e adotadas pela Igreja Católica, são consideradas fundamentos éticos que regulam a conduta humana. Na Maçonaria, as borlas posicionadas nos cantos do Painel representam o compromisso do Maçom.




Os próximos elementos não constam no painel, mas explicaremos para complementar os nossos ensinamentos.




A letra Delta (Δ), quarta do alfabeto grego, é tradicionalmente representada por um triângulo equilátero — figura geométrica que, por sua simetria e proporções exatas, tem sido historicamente associada à ideia de perfeição. No campo da simbologia, o triângulo equilátero transcende sua função matemática, assumindo significados metafísicos e espirituais em diversas culturas.


A recorrência do triângulo equilátero como símbolo sagrado evidencia sua função como arquétipo universal, capaz de condensar conceitos de harmonia, totalidade e transcendência. Assim, o Delta não é apenas uma letra ou uma figura geométrica, mas um signo que articula saberes religiosos, filosóficos e matemáticos em uma única forma.


Por essa razão, o Delta ocupa posição central e máxima dentro da simbologia de um Templo Maçônico, funcionando como representação do princípio superior — seja ele divino ou racional — que orienta o pensamento e a conduta dos iniciados.


“O Delta, representado pelo triângulo equilátero, é um arquétipo universal da perfeição. Sua simetria expressa a harmonia entre os princípios que regem o universo e a conduta do iniciado.” — AZEVEDO, José Castellani. História da Maçonaria, 2004.




As três janelas simbólicas - representação do percurso solar


O sol nasce no oriente, a meio-dia tem a sua plenitude (zênite) e se põe no ocidente.


Cada janela está associada a uma fase do dia e a um oficial da Loja:


Janela do Oriente: Recebe a luz da aurora, suave e inspiradora, que convida ao início dos trabalhos. Por isso, o Venerável Mestre ocupa o Oriente, como fonte de direção e sabedoria.


Janela do Meio-Dia (Sul): Permite a entrada da luz intensa do zênite solar, relacionada ao vigor e à plenitude. O Segundo Vigilante se posiciona nesse ponto, responsável por convocar os obreiros ao trabalho e à recreação.


Janela do Ocidente: Deixa entrar os últimos raios do sol poente, evocando recolhimento e encerramento. O Primeiro Vigilante, situado no Ocidente, conduz o fechamento dos trabalhos e a despedida dos obreiros.


Ausência de janela ao Norte


Não há janela ao Norte, pois o Sol não percorre essa direção. O Norte representa a que não recebe a luz do sol, onde se posicionam os Aprendizes, simbolizando o estado inicial e a necessidade de iluminação gradual.


“As três janelas representam o ciclo solar e a jornada do iniciado: da aurora ao zênite, e do zênite ao ocaso. Cada fase é conduzida por um oficial, refletindo o ritmo dos trabalhos e da vida.” — COLUNAS DE PIRATININGA. O Painel do Grau de Aprendiz.




Prancha de Traçar - posicionada junto ao Altar do Venerável Mestre, voltada para o Ocidente – é uma joia fixa da loja, nela contém o alfabeto maçônico destinado exclusivamente aos Mestres Maçons, pois está associada ao terceiro grau. Sua presença reforça o papel do Mestre em orientar os Aprendizes e Companheiros na jornada simbólica da lapidação interior.




As Romãs – A romã, por sua estrutura interna composta por numerosas sementes reunidas em um único fruto, constitui um poderoso símbolo da Família Maçônica Universal. Essa representação expressa a ideia de que, embora os maçons sejam diversos em origem, cultura e crença, estão integrados por vínculos de fraternidade. 


segundo a bíblia- Reis 7:18–20 


Versículo 18: “E fez romãs, e de fato duas fileiras ao redor de uma torção, para cobrir os capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas; e assim fez com o outro capitel”.


Versículo 19–20: Detalham que os capitéis tinham forma arredondada, como cântaros ou tigelas, e eram decorados com duas fileiras de romãs, totalizando 400 romãs (200 em cada coluna), conforme também confirmado em 2 Crônicas 3:16 e Jeremias 52:23.




Portanto, é essencial conhecer e valorizar as origens, em respeito aos que trabalharam pela edificação da nossa Ordem. O painel é mais do que uma ilustração — é a representação viva da Loja, dos seus símbolos e instrumentos. Ferramentas que, outrora, serviam aos irmãos operativos na construção material, hoje foram ressignificadas pelos irmãos especulativos para a construção moral e espiritual. Seu objetivo principal permanece: transformar-nos em homens melhores. Conservar, melhorando.


































Referências




AZEVEDO, José Castellani. História da Maçonaria: das origens aos nossos dias. São Paulo: Madras Editora, 2004.




BÍBLIA SAGRADA. Livro de Reis, capítulo 6, versículos 1–38; Livro de Crônicas, capítulo 3, versículos 1–17.




FRATERNIDADE FARROUPILHA. A Forma da Loja. Disponível em: http://fraternidadefarroupilha.org/artigos/forma_loja.htm. Acesso em: 17 set. 2025.




FREEMASON.COM.BR. O Templo de Jerusalém e Sua Importância na Maçonaria. Disponível em: https://freemason.com.br/o-templo-de-jerusalem-e-sua-importancia-na-maconaria/. Acesso em: 17 set. 2025.




LORA, Rui Samarcos. Contemporaneidade dos Painéis Alegóricos Maçônicos: uma visão hebraica. Ciência e Maçonaria, 2019. Disponível em: http://www.cienciaemaconaria.