março 23, 2020
março 01, 2020
A LENDA DE ENOQUE
A lenda de Enoque é a alegoria sobre a qual se assentam os ensinamentos de alguns graus da Maçonaria do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Essa lenda, que já fez parte da Bíblia, é hoje um escrito apócrifo,
provavelmente produzido por um escritor gnóstico do século I. Existem dois
livros atribuídos a esse personagem: O Livro de Enoque e o Livro dos Segredos
de Enoque. É no Livro de Enoque (e não no livro dos Segredos), que encontramos
a lenda. Essa lenda, adaptada pelos maçons espiritualistas, em
síntese, diz o seguinte:
“ Enoque, durante um sonho, foi informado sobre o Verdadeiro Nome de Deus. Esse
nome, entretanto, lhe foi proibido de divulgar. E Deus lhe informou também
sobre o castigo que iria ser lançado sobre a humanidade pecadora, através do
dilúvio. Para que o Inefável Nome de Deus não fosse perdido após a catástrofe,
Enoque fez com que esse nome fosse gravado numa pedra triangular, num alfabeto
desconhecido, só inteligível aos anjos e a ele próprio. Portanto, ninguém sobre
a terra, a não ser o próprio Enoque sabia a verdadeira pronúncia do nome de
Deus.
Antes do dilúvio havia sobre a terra civilizações bastante desenvolvidas em
termos de artes e ciências. Para preservar os conhecimentos dessas
antigas civilizações ( a Atlantida, segundo a Doutrina Secreta), Enoque fez com
que vários textos fossem gravados em duas colunas, e em cada uma delas esculpiu
o nome sagrado. Uma delas era feira de mármore, a outra fundida em bronze
. Ele as colocou em um suntuoso templo que fez construir em um lugar
subterrâneo, só dele e de alguns eleitos, conhecidos (uma sociedade secreta,
tipo maçonaria). Esse templo tinha nove abóbadas, sustentadas por nove arcos.
No último arco Enoque mandou gravar o Delta Luminoso, e fez um alçapão
onde guardou a pedra com o Inefável Nome de Deus nela gravado.
Com o dilúvio, todas as antigas civilizações foram destruídas e seus
conhecimentos científicos e artísticos esquecidos. Noé e sua família foram os
únicos sobreviventes, mas nada sabiam das antigas ciências. Das colunas
gravadas por Enoque, somente a de bronze pode ser recuperada. Nela constava o
Verdadeiro Nome de Deus, mas não a forma de pronunciá-lo, pois essa
sabedoria estava escrita na coluna de mármore. Asim, essa pronúncia
permaneceu desconhecida até que Deus a revelou a Moisés em sua aparição no
Monte Sinai.
Mas Moisés foi proibido de divulgá-la, a não ser ao seu irmão Aarão, que seria, futuramente, principal sacerdote do povo hebreu. Deus prometeu a Moisés, todavia, que mais tarde esse Nome seria recuperado e transmitido a todo o povo de Israel. Isso só aconteceu nos tempos de Shimon Ben Iohai, o codificador da Cabala, mas nem todo o povo de Israel compartilhou dessa sabedoria, uma vez que ela continuou sendo transmitida apenas aos rabinos que atingiam os grus mais altos na chamada Assembléia Sagrada.
Moisés, no entanto, mandou que o Nome Inefável, com a pronúncia correta, fosse gravado em uma medalha de ouro e guardado na arca da Santa Aliança juntamente com as tábuas da lei. Dessa forma, o Sumo Sacerdote, em qualquer tempo, poderia compartilhar dessa sabedoria e invocar o Grande Arquiteyto do Universo na forma correta. Mas a Arca da Aliança foi perdida numa batalha que os israelitas travaram contra os sírios. Mas, guardada por leões ferozes, os sírios nunca conseguiram abri-la e mais tarde ela foi recuperada pelos sacerdotes levitas. Durante as batalhas que o povo de Israel travou contra os filisteus pela posse da Palestina, a Arca foi perdida mais uma vez, sendo capturada pelo exército inimigo. Os filisteus, que não sabiam do poder que tinham nas mãos, fundiram a medalha de ouro com o Nome Inefável e a transformaram num ídolo dedicado ao Deus Dagon. Esse foi um dos motivos pelos quais O Grande Arquiteto do Universo instruiu Sansão para que este praticasse seu último ato de força no Templo dos filisteus em Gaza, pois esse era o templo de Dagon.
De tempos em tempos, Deus comunicava a algum profeta o segredo dessa pronúncia, com a condição de que ele o mantivesse em segredo. Assim, durante longo tempo o Nome Inefável e a forma de pronunciá-lo ficaram ocultos, até que Deus o revelou a Samuel e este o transmitiu aos reis de Israel, Davi e depois a Salomão.
Após construir o Templo de Jerusalém, (que reproduzia a forma e a estrutura do
templo construído por Enoque, inclusive com os nove arcos, onde, no nono se
erguia o Altar do Santo dos Santos, no qual a Arca da Aliança estava
depositada), Salomão determinou a Adoniran, Stolkin e Joaben a construção de um
templo dedicado á Justiça. Estes, após escolher e preparar o terreno,
verificaram que aquele era exatamente o lugar onde Enoque havia construído o
seu templo. Após demoradas pesquisas e árduos trabalhos escavando as ruínas do
antigo templo, descendo a diversos níveis subterrâneos, os mestres destacados
por Salomão, sob o comando de Adoniran, descobriram a coluna onde o
sagrado Delta estava gravado.
Dessa forma, o Verdadeiro Nome de Deus foi recuperado e pode ser transmitido ao
povo de Israel na sua forma escrita, mas a forma de pronunciá-lo permaneceu
desconhecida, pois a coluna de mármore, onde estava essa sabedoria estava
inscrita, foi destruída pelo dilúvio. Somente Salomão, o Rei de Tiro e os três
mestres que desceram ao subterrâneo detinham esse conhecimento. Com o
desaparecimento daqueles personagens, ficou perdida novamente a pronuncia da
Palavra Sagrada..
As instruções dos graus se referem ás viagens que o iniciando tem que fazer, a
exemplo dos três Mestres, para encontrar a Palavra Sagrada. Simbolicamente,
para o maçom essas viagens equivalem a uma descida dentro de si mesmo a fim de
liberar a luz que existe dentro dele. Aqui temos novamente a evocação, tão cara
aos gnósticos e aos alquimistas, da necessidade de encontrar “dentro de si
mesmo” aquela energia que faz o homem integrar-se à divindade.
Pois outra coisa não é a Palavra Perdida. O Inefável Nome de Deus é o principio que libera o espírito de suas amarras materiais e o torna livre para galgar as alturas e penetrar no reino da luz. Essa tradição freqüenta a mística de todas as religiões do mundo, desde o Budismo tibetano até á Cabala, que a desenvolve através da metafísica dos números e suas relações com a divindade
Com a perda do verdadeiro significado, diz a lenda, foi este substituída pelas iniciais IHVH .que, depois de pronunciada, é coberta com três Palavras Sagradas, três sinais e três palavras de passe; sómente após o cumprimento desse ritual se chega ao Nome Inefável. De acordo com a tradição, os cinco primeiros iniciados no grau de Cavaleiro do Real Arco foram os próprios reis Salomão e Hiram, rei de Tiro, e os três Mestres que descobriram o templo sagrado de Enoque. Um juramento de não pronunciar o Verdadeiro Nome de Deus em vão foi feito pelos mestres recém eleitos, juramento esse que se repete na elevação ao grau 14.
Diz ainda a lenda, que mais tarde outros Mestres foram admitidos no grau, até o
numero de vinte e sete, sendo a cada um deles distribuído um posto. Outros
Mestres, que tentaram obter o grau sem o devido merecimento receberam o justo
castigo, sendo executados e sepultados no subterrâneo onde a pedra gravada com
o Nome Inefável foi originalmente depositada
A prece final de encerramento dos trabalhos do grau nos dá bem a significação do conteúdo finalistico da lenda.
“Poderoso Soberano Grande Arquiteto do Universo. Vós que penetrais no mais recôndito dos nossos corações, acercai-vos de nós para que melhor possamos adorá-lo cheios de vosso santo amor. Guiando-nos pelos caminhos da virtude e afastando-nos da senda do vicio e da impiedade. Possa o selo misterioso imprimir em nossas inteligências e em nossos corações o verdadeiro conhecimento de vossa essência e Poder Inefável, e assim, como temos conservada a recordação de Vosso Santo Nome, conservar também em nós o fogo sagrado de vosso santo temor, principio de toda sabedoria e grande profundidade de nosso ser. Permiti que todos os nossos pensamentos se consagrem á grande obra de nossa perfeição, como recompensa merecida de nossos trabalhos e que a União e a Caridade estejam sempre presentes em nossas Assembléias, para podermos oferecer uma perfeita semelhança com a morada de vossos escolhidos, que gozam do vosso reino para sempre. Fortalecendo-nos com vossa Luz, para que possamos nos separar do mal e caminhar para o bem.Que todos os nossos passos sejam para o proveito da nossa aspiração, e que um grato perfume se desprenda no Altar de nossos corações e suba até vós. Ó Jeová, nosso Deus! Bendito sejais, Senhor. Fazei com que prospere a obra feita pelas nossas mãos, e que sendo vossa Justiça o nosso guia, possamos encontrá-la ao término da nossa vida.Amem.
O significado iniciático da lenda
O ensinamento iniciático da lenda é claro. Ela nos diz que há uma chave,
uma palavra, um verbo, a partir do qual todas as coisas se constroem. Essa
palavra, esse verbo, é o Inefável Nome de Deus, o verdadeiro, o primeiro e
único princípio, imutável e incriado, de onde tudo se originou e para onde tudo
um dia retorna. O Evangelho de São João diz que no princípio era o Verbo, o
Verbo era Deus, e um Deus era o Verbo. Estava no início com Deus e nada do que
foi feito foi feito sem Ele, e tudo o que foi feito, foi feito por Ele. Por
isso, quando Deus se apresentou a Moisés no Monte Sinai ele não disse, em
principio, qual era seu nome. Ele, conhecido como o Inominado, por ser absoluta
potência, não tinha um nome que pudesse ser pronunciado por lábios
humanos.
Ele Era. Por isso Ele disse “Eu sou”, significando com isso que Ele era o Verbo
Divino, a partir do qual tudo o que existe no universo toma forma e
consistência.
Mas todo verbo é uma potência a ser desenvolvida. E todo verbo, em si mesmo,
não tem sentido nem significado se não tiver um predicado. Deus então criou o
cosmo para que ele fosse o seu predicado.
O Verbo, transmitido ao homem na forma do seu espírito, o fez senhor da criação
terrestre. E como o homem aprendeu a articular “eu sou”, teve também que
perguntar a si mesmo “o que?” E foi para responder a essa inquietante pergunta,
“ eu sou o que?”, que ele também se viu obrigado a construir um predicado para
si mesmo. Esse foi o detalhe que fez a diferença entre os homens e as outras
espécies animais.
Por isso é que “ser é verbalizar”. Ser é dar sentido á existência, é ter uma
resposta para a pergunta: o que somos nós? A certo momento da vida até podemos
confundir o ser com “estar” ou “ter”. Mas estar vivo não é ser vivo, estar
feliz não é ser feliz, e ter algo que se parece com vida ou felicidade não é
ser realmente vivo e feliz. Ser é um estado de perfeita organização interior que
não pode ser afetado por nenhum acontecimento exterior.
O esforço da inteligência na formulação lógica do pensamento é apenas um
caminho para se dar um parto seguro a luz que habita nos subterrâneos da nossa
mente, onde ali foi encerrada pelo Sublime Arquiteto do Universo, como pedra
filosofal que precisa ser redescoberta para que possamos entender quem e o que
realmente somos. Essa luz só pode ser liberada por um trabalho paciente e
ritualístico de adepto, ou de iniciado. Esse é o objetivo do ensinamento
maçônico.
janeiro 10, 2020
A MAÇONARIA ESPERA QUE SEJAMOS MAÇONS - Leonel Ricardo de Andrade
O Ir.'. Leonel Ricardo de Andrade, de Uberlândia, é Grão Mestre Ad Vitam da GLMMG ,
Queridos Irmãos, a humanidade sempre foi repleta de desencontros.
A vaidade exacerbada do Ser Humano sempre levou e ainda tem levado homens e mulheres a buscarem, em primeiro lugar, as conquistas pessoais, em detrimento do bem comum, pois a estes o que verdadeiramente importa são as honrarias e o poder, custe o que custar - perderíamos horas citando exemplos.
Quantas divisões, quantas separações, quantas dispersões em nome de um poder sem limites.
Infelizmente poucos são aqueles que se dispõem a somar. Preferem, sempre, dividir em prol de um espúrio e nefasto projeto de dominação pessoal.
Em nosso meio não tem sido muito diferente. Quantos que da boca para fora se dizem Irmãos fraternos, mas, agindo na obscuridade, articulam a divisão e o enfraquecimento de sonhos, de idéias, de projetos e de realizações. Quantos se oferecem, antecipando fatos, para a ocupação de cargos, seja em Loja, seja na própria Potência a que pertencem.
Meus caros, é muito fácil dividir, dispersar esforços e desagregar pessoas, tirando do foco uma Instituição, mesmo sendo ela tão consolidada como a nossa Sublime Ordem.
A ânsia pelo poder, a obsessão por cargos e o desejo de aparecer fazem com que Irmãos deixem-se levar pela vaidade e pela soberba, passando por cima de princípios e colocando em risco projetos bem embasados e estruturados - é o eterno recomeço das coisas, como acontece frequentemente no mundo da política profana. Como acontece todos os dias em nosso amado Brasil.
A Maçonaria espera que tenhamos a vontade e a disposição para somarmos forças em prol de um projeto maior e que agregue valor à vida e ao caminhar maçônico, possibilitando o crescimento e o fortalecimento de nossas bases, de nossas relações internas e externas e, sobretudo, de nossa estrutura humana e social. É por isso que vejo com muita tristeza, fatos que apontam para um rumo diferente, na medida em que falta paciência, prudência, serenidade e, em especial, discernimento acerca do que venha ser o papel de um Maçom na busca da construção e fortalecimento de relações sinceras, leais e éticas.
Não podemos agir pautados no interesse pessoal. Isso é jogar na vala comum os Sãos Princípios que norteiam a vida maçônica. Não é isso que a Maçonaria espera de nós, muito pelo contrário, ela espera que sejamos leais a um Jur.'. Sagr.'. e Solene que um dia livremente prestamos diante de nós mesmos, de outros homens e sob a Vigilância Divina do Grande Arquiteto do Universo - a consciência de quem for perjuro será o juiz que atormentará a sua mente, o seu coração e a sua alma, até que o tempo que lhe foi concedido para refletir e crescer, esteja esgotado.
A Maçonaria chora quando um filho seu, em nome da vaidade e do poder, tenta desagregar um trabalho que vem sendo realizados com dedicação e zelo. Em especial quando esse trabalho começa a agregar valor às atividades das Lojas e de todos os entes que as cercam, inclusive os familiares dos Obreiros que delas fazem parte.
Precisamos atender a todos com presteza, carinho e consideração, não medindo esforços para darmos o melhor de nós, em prol de causas justas e perfeitas.
Meus Estimados e Amados Irmãos, a Maçonaria espera que sejamos MAÇONS. E, Maçom é aquele que procura, sempre, somar em prol do bem comum, de forma serena, prudente e harmoniosa.
É nessa Maçonaria que esse Irmão que vos escreve acredita, e essa a Maçonaria que eu pratico, defendo e prego.
setembro 17, 2018
PALESTRA EM CAMPO GRANDE MS
A convite da ARLS Raul Sans de Matos de Campo Grande, MS, proferi a palestra "Física Quântica, Isaac Newton, Maçonaria e Sociedade" nesta segunda feira, dia 17.
Alguns dizem que Newton foi o homem mais inteligente que já viveu na terra. Suas contribuições à ciência são inestimáveis, mas metafóricamente suas leis do movimento e da gravidade também se aplicam a construção do homem e do maçom.
Este é o tema da palestra e do meu livro mais recente, fruto de minuciosa pesquisa e que tem sido recebido com muito interesse pelas Lojas Maçônicas.
janeiro 23, 2018
AINDA NO LANÇAMENTO DE MEU LIVRO MAIS RECENTE
Ainda no lançamento do meu livro, na primeira foto estão me ladeando os irmãos e amigos queridos Flávio Cézar Mendonça Telho, Venerável Mestre da ARLS Moral e Sabedoria n. 151, que se reúne aos domingos, Loja pequena no tamanho e gigante nos estudos e de barba o irmão Sandro Ricardo, past Venerável Mestre da Loja Reintegração e Concórdia n. 57 da qual me orgulho em ser membro honorário, título concedido em sua gestão. Na outra foto o editor do livro e designer do projeto gráfico ir. Lúcio José Patrocínio Filho também membro da Reintegração e Concórdia.
GRÃO MESTRE AD VITAM DA GLEG PRESTIGIA LANÇAMENTO
O Grão Mestre ad Vitam da Grande Loja Maçônica do Estado de Goias, irmão Ruy
LANÇAMENTO DE MEU LIVRO "MACONARIA, DE ISAAC NEWTON À INTERNET"
Em concorrida sessão realizada na noite de ontem, no Templo da AR Benfeitora e Benemérita LS União Feliz n. 17, em Goiânia, foi lançado o meu novo livro "Maçonaria, de Isaac Newton a Internet". Cerca de 50 irmãos prestigiaram a sessão que abriu as comemorações das bodas de diamante da Loja - são 60 anos de serviços prestados a Ordem. Na foto, ao meu lado, o Venerável Mestre, amigo e irmão Charles W. de Matos Pinheiro. Ao final houve um delicioso jantar.
dezembro 09, 2017
PALESTRA NA ARLS LUZ, VIDA E AMOR EM SOROCABA
Sob o malhete do Venerável Mestre Edson Soto Moreno realizei a palestra O Caminho da Felicidade nesta tradicional Loja, situada a Rua da Penha 122, em Sorocaba, recebendo os aplausos de todos os irmãos presentes.
dezembro 01, 2017
ARLS PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA n. 94 - GOIÂNIA
novembro 16, 2017
PALESTRA EM SESSÃO CONJUNTA EM GOIÂNIA
Em 16 de novembro de 2017 fiz palestra em Goiania, em sessão conjunta das ARLS Loja Adonhiran 1 e ARLS Cavaleiros do Templo 85, sob a presidência do VM da primeira, irmão Arnaldo Baggi Jr. Abaixo a troca de mensagens com o irmão que resultou em expressiva doação para beneficência.
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novembro 28, 2016
PALESTRA NA ARLS 31 DE JANEIRO N. 297 - SP
Amad.'. Irm.'. Michael, boa noite.
novembro 06, 2016
PALESTRA NA ARLS COLUNA SANTISTA
ARLS COLUNA SANTISTA - SANTOS
Terça feira, 01 de outubro. No início da comemoração dos 41 anos de fundação desta Loja fui convidado para fazer uma palestra em seu magnífico Templo na Rua Pará. Bem pertinho, a uns 200 metros, fica uma grande importadora de alimentos, especialmente de Portugal, a loja ocupa uma meia quadra. Vinhos, queijos, azeitonas, frios, geleias, doces, mil coisas, uma enorme banca de bacalhau, a mostra é de enlouquecer. Como cheguei cedo pude passear por cerca de meia hora e não tem como sair de lá sem levar um magnífico vinho tinto lusitano, um bom pedaço de queijo e uma geleia de mirtilo sem açúcar, que estavam em oferta. Total da conta: R$ 33,00.
Voltemos a maçonaria. O Templo é muito grande, cabem com conforto uns 200 irmãos. A fachada, com colunas de 3 andares de altura é impressionante. A sessão comemorativa era só para a minha palestra. Como o irmão Paulo Vieira, que a havia assistido no Rotary Clube Santos Oeste fez boa propaganda, os irmãos esperavam com certa ansiedade. Foi ótimo. A palestra encantou a todos e o Venerável Mestre Gil Vicente Mariano agradeceu emocionado. Fui presentado com um belíssimo calendário com as obras do grande artista santista Benedito Calixto e uma sofisticada caneta.
O jantar foi outro acontecimento. Bacalhau com grão de bico, peixe ensopado, muitos acompanhamentos e para quem não curte frutos do mar deliciosos cortes de picanha. Tudo esplêndido. Fiquei sabendo depois que o irmão responsável pela cozinha é dono de um dos mais tradicionais restaurantes de Santos. Enfim, uma noite para ser guardada na memória.
outubro 17, 2016
PALESTRA NA ARLS CIDADE DE ITANHAÉM
Itanhaém é a segunda cidade mais antiga do Brasil e tem enorme importância histórica na construção de nossa geografia. O território da Capitania englobava desde a região que hoje é Cabo Frio, até o estados de Minhas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso, que foram fundados por entradas e bandeiras que saiam daquela cidade. Por lá pregou Padre José de Anchieta. Por lá também esteve Hans Staden, o naufrago que imortalizou a sua aventura num livro famoso.
É um local lindíssimo, uma das quinze estancias balneárias do estado de SP. No entanto a ARLS Cidade de Itanhaém fica meio escondida no meio de mato, em local isolado. É um prédio ainda em construção que irá ficar muito bonito quando terminado. No dia 17 visitei a Loja para uma pequena palestra e fui muitíssimo bem recebido pelo Venerável Mestre Fábio e demais irmãos.