junho 29, 2025

TRABALHOSO - Adilson Zotovici


Muitos são os escolhidos

Por  mestres são convidados

Vez que deles preferidos

Para serem aproximados


Com equidade são arguidos

Mostram-se entusiasmados

Inda assim são prevenidos

Outrossim compromissados


Em câmara discutidos

Documentos perscrutados

Muito labor, exauridos...

Em assembleia aprovados


Por mestres então reunidos

À iniciação são levados

No processo admitidos

Por seus votos respeitados


Esforços empreendidos

Glamour em alguns  aflorados

Mas entusiasmos auridos

Muito breve são findados


Tantos labores renhidos

Em parte desperdiçados

Por curiosos rompidos

Entre alguns "iniciados" !!!



ALELUIA !!! - Newton Agrella


Cabe aqui, uma breve consideração a respeito da palavra "aleluia".

A bem da verdade, sua etimologia se deve à composição de duas palavras da língua hebraica.

No processo de transliteração para o alfabeto latino a palavra adveio como: 

HALLELU que significa "Louvai", "Adorai".

e

YAH que é uma forma abreviada do nome de Deus.

Do ponto de vista histórico-religioso, "aleluia" constitui-se num grito de louvor e exaltação de origem judaica, porém o termo foi absorvido e amplamente utilizado em cultos e orações da maior parte das religiões ou denominações cristãs.

A forma latina da palavra Aleluia, em muitos idiomas ocidentais, sejam por católicos ou protestantes, também são escritas na forma HalleluJah.

Interessante registrar que o vocábulo HalleluJah é utilizada no Judaísmo como parte das orações do Hallel (cânticos de louvor a Deus).

Trata-se de uma expressão encontrada 24 vezes no Antigo Testamento segundo relatos orais que carecem de fontes.

Por outro lado também é encontrada no Novo Testamento.

Como as palavras têm vida própria, elas por vezes acabam ganhando significados distintos de sua origem etimológica. 

Diante disso, na Cultura Popular, "Aleluia" em determinados contextos assume um significado exótico e relativamente de bom humor, ao referir-se a algo bom ou inusitado, contrario à ordem normal dos acontecimentos, tomando dessa forma o significado de "milagre". Essa configuração semântica do termo é muito comum no Português falado no Brasil.

Esses registros linguísticos estão referenciados no Dicionário Porto bem como no New Bible Dictionary (em Inglês) da editora Leicester UK

Do ponto de vista gramatical, a palavra Aleluia, na Lingua portuguesa, também é considerada uma interjeição, que é justamente um termo invariável em gênero, número e grau que foram por si só frases que exprimem uma sensação, uma emoção, um apelo, ou simplesmente um ruído...

Fato inconteste é que esta palavra milenar, de um modo ou de outro, encontra abrigo na alma humana conforme o tempo e as circunstâncias, sendo a cada pouco, objeto de análise e de interpretação ao sabor de sua existência.

junho 28, 2025

ARLS CHEQUER NASSIF 169;- SBC - Adilson Zotovici




Reassunção à Cadeira de Salomão do irmão Adilson Zotovici.


Há momentos na vida que são impossíveis de esquecermos. Ontem, na minha reassunção na cadeira do Rei Salomão, foi um deles.

Vindos de lugares distantes do estado de São Paulo, chegaram à minha casa de onde partimos para o Templo da nossa ARLS Chequer Nassif -169 em São Bernardo do Campo, nossos irmãos e confrades Michael Winetzki e Oduwaldo Álvaro, presidente e diretor tesoureiro respectivamente da AMVBL- Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras.

Durante o evento, no qual tivemos grande número de participantes, como o irmãos palestrantes Roberto Tabuada (de Santos SP), José Maldonado Gualda, Newton Agrella, Aldy Carvalho,( de quem recebi um lindo poema e um dos livros de sua autoria), todos reconhecidos palestrantes, delegados distritais da GLESP, José Eduardo Teixeira e Gilbert Zoldan, o delegado Regional da GLESP do grande ABC respeitável irmão Carlos Rocha e o irmão Carlos delegado do GOB, entre outras autoridades. A comissão Instaladora composta pelos respeitáveis irmãos José Ribas Jr, Fabio Olivier, Edgard da Silva Filho, que sob a presidência do primeiro, delegou parte da '" Posse" ao nosso irmão Kleber Augusto Zotovici ( meu filho) o que emocionou a todos os presentes, uma vez que há alguns anos eu o Instalei junto ao Trono de Salomão.

Tivemos ainda, nosso irmão Francisco Ortali Forte, o conhecido "Kiko", presidente do GAL Grupo de Apoio às Lojas, Veneráveis Mestres de Lojas coirmãs, entre eles o jovem e sapiente irmão Diego Biroch da Loja João Vilaça e diversos irmãos Mestres Instalados e igualmente amados e importantes irmãos Mestres, Companheiros e aprendizes de várias Lojas.

Entre as homenagens o Presidente Michael Winetzki e o diretor tesoureiro Oduwaldo Álvaro, da AMVBL, fizeram a entrega de uma lindíssima placa em nome da AMVBL da qual orgulhosamente faço parte como diretor secretário e da ARLSV Lux In Tenebris-47 de Rondônia, como membro correspondente fundador, subscrita por ele Presidente e nosso amado irmão, confrade e Venerável Mestre Lucas do Couto Santana de Rondônia.

Após o cerimonial, tivemos um jantar festivo no qual confraternizamo-nos e revivemos "velhas histórias" uma vez que fui Venerável Mestre no ano de 2000, quando a Loja completou seu Jubileu de Prata e agora em 2025, quando estamos completando o Jubileu de Ouro.

O difícil é saber como agradecer além do GADU que Iluminou esse momentos, a todos esses irmãos que o tornaram inesquecíveis...

Gratidão, Gratidão, Gratidão....

Adilson Zotovici


junho 27, 2025

MESTRES E FUTUROS MESTRES - Oduwaldo Alvaro




Tenho sido questionado sobre o que é a nossa Ordem? 

Qual a finalidade? 

Como é o processo de aprendizado? 

Que fazemos? 

Como nos transformamos em Construtores Sociais? 

Como aplicaremos todas as informações, informes, que recebemos nas Instruções? 

Como vamos passar para a fase do Conhecimento? Auto Conhecimento? Sabedoria? Iluminação?

Para respostas completas, há necessidade de que cada um de nós Maçons enverede no mundo da pesquisa, do estudo, da dedicação à Instituição.

Faça o Mestre Interno que existe em você aparecer.....

Como este é um plano para o futuro, vou resumir a linha mestra do meu pensamento, da minha forma de ver este maravilhoso processo de evolução pessoal, que é propiciado pela nossa Ordem Maçônica.

1. A Maçonaria é uma Escola de Filosofia e Filantropia.

2. A Missão do Maçom é o trabalho, representado pelo Avental.

3. Como somos especulativos e não operativos, o trabalho é o estudo, a pesquisa, a reflexão, a busca do conhecimento, o aprender a pensar, o auto-conhecimento, a sabedoria e a iluminação.

4. Operativos eram os construtores das catedrais, entalhadores de pedras de cantaria.

5. Especulativos foram os Aceitos, que vieram para a Ordem, principalmente a partir do Século XVIII. 

6. Rara ou excepcionalmente somos operativos, porque a nossa ânsia de aprender nos designa por especulativos.

7. Os três graus básicos ensinam três equilíbrios, no fim de cada processo de instrução. Quem não descobriu, pergunte e encontrará a resposta?

8. Estes equilíbrios respondem um pouco do que fazemos na Ordem! Alguns não conseguem ver porque estão com os olhos fechados, (O VERDADEIRO CEGO É O QUE NÃO QUER VER) não conseguem fazer a transformação da informação em conhecimento, e aí, não aplicam em si próprio.

9. Favor entrar em contato (oduwaldoalvaro@terra.com.br), provando o grau em que o Irmão está, e eu terei o prazer de responder ou indicar o caminho para algumas respostas que nos afligem.

10. Falo agora do primeiro degrau, O VITRIOL e a ESCADA DE JACÓ (Painel de A:.M:. com âncora, cruz e lâmpada, esperança, fé e caridade).

11. Quem não entender o VITRIOL e não estiver disposto a fazer o seu VITRIOL, não avançará!!!!

12. O que é então subir a Escada de Jacó? (Figuradamente serve para qualquer Rito). 

13. “As respostas vão depender da sua forma particular de entender a Ordem e de que fontes você está pesquisando, se gosta mais dos “HISTÓRICOS - DOCUMENTAIS”, dos ‘ANTROPOLÓGICOS”, dos ‘MÍSTICOS’ ou dos “CABALISTAS”,

14. De qualquer forma a visão mais simples é a de subir degraus, principalmente as 7 consciências:

Natural,

Energética,

Social,

Emocional Superior,

Mental ou Intelectiva,

Intuitiva,

Superior (Cósmica ou Crística).

15. Conhecimento, portanto é informação aplicada.

16. Auto-Conhecimento, meditação sobre os símbolos e transformação interna é o processo de subir a Escada de Jacó, subir degrau por degrau, passar de um estágio de consciência (graus simbólicos) aos outros graus filosóficos, até chegar ao último no Trono de Salomão, que é o mesmo local do Castelo de Camelot, ou seja, Consciência Superior, Crística ou Cósmica.

17. Aqui, vamos ordenar a cabeça, VITRIOL, INICIAÇÃO, INSTRUÇÕES, RITO SOLAR, TRANSFORMAÇÃO INTERNA, CONHECIMENTO, AUTO-CONHECIMENTO, SABEDORIA E CONSCIÊNCIA SUPERIOR.

18. Quando este processo está entendido e você se transformou em um verdadeiro Mestre, um Construtor Social, então estará preparado para liderar, servir, orientar, em qualquer atividade que estiver envolvido, feita a mudança interna, estará preparado para contribuir para a mudança social.

19. Como aprendiz e servidor, consegui chegar perto do estágio de Conhecimento e Auto Conhecimento, estou começando a engatinhar no Caminho da Sabedoria, por isso me conscientizei que sou só um mero Aprendiz. 

20. Para percorrer o Caminho da Sabedoria, não tem fórmula, não pertence ao campo da razão, é preciso desenvolver outro tipo de equilíbrio, que envolve intuição, compreensão e outros equilíbrios glandulares (pineal, pituitária e talamus opticus).

21. Alguns acham que tudo isto é bobagem, mas os 7 estágios de glândulas do nosso organismo estão aí, para nos mostrar que a Consciência Natural está ligado às supra-renais, a Consciência Energética ligada às gônadas no Homem e ovários na Mulher, a Consciência Emocional (Social) ligada ao Pâncreas (ligado a tristeza), a Consciência Emocional Superior ao Timo, a Consciência Mental e Intelectiva as glândulas tireóide e paratireóide, e as três superiores já foram mencionadas. Equilíbrio e Harmonia, entre os níveis de Consciência e as glândulas no organismo, garantem uma boa saúde, uma boa vida, um bom estágio de estar de bem com a vida.

22. Por enquanto é só, porque há muito para desvendar, mas o caminho é de cada um.

“Não basta adquirir sabedoria, é preciso também empregá-la”

Agora que você aprendeu a pensar, poderá acrescentar a visão de um Maçom:

Buscar Informação, Adquirir Conhecimento, Aplicar Conhecimento, Transformar em Auto Conhecimento, para atingir um estágio de Sabedoria, Servir a Humanidade, para fazer o seu “QUO VADIS”, ao atingir um Estágio de Consciência Superior”.

Fica melhor para entender o que a inscrição quis dizer.

junho 26, 2025

ARLS XI DE AGOSTO 656 - Itanhaém




Na noite desta quarta feira estive na ARLS XI de Agosto n. 656 em Itanhaém, do Rito de Emulação, para a cerimônia de instalação por comunicação do VM Anderson Moreira de Mattos, que prossegue por mais um ano no exercício deste importante cargo. 

Além do Delegado Distrital irmão João Roberto da Silva, irmãos de diversas cidades estiveram presentes.

Neste rito, quando o VM prossegue na função por novo período, a instalação, o "installare" no Trono de Salomão, se dá por simples comunicação por parte da Comissão Instaladora, que foi formada pelos irmãos: Luiz Evaldo Pinto, presidente; José Basílio de Lucena, primeiro vigilante instalador e Paulo Gercio Machado Cezar, segundo vigilante instalador.

Destaque merece o belíssimo trabalho do irmão visitante Jorge Ferreira da Costa como mestre de cerimônias. Eu também fui honrado com o convite para exercer o cargo de capelão.

A noite foi finalizada com um delicioso jantar com a presença das cunhadas 

A MAÇONARIA NO IRÃ


No Irã, a Maçonaria era muito popular porque muitos Xás se tornaram maçons. No tempo do último Xá do Irã, Mohammad Reza Pahlavi (que não era maçom), o Irã possuía 40 lojas e mais de mil maçons na ativa. 

A maçonaria no Irã foi suprimida 1935 a 1948, e proibida após a Revolução Islâmica de 1979, com o destino dos cerca de 1.100 maçons  desconhecido.

Quando aconteceu a revolução islâmica, liderada pelo Aiatolá Khomeini, que varreu o país em 1978, as leis islâmicas anularam as leis dos Xás, e a Maçonaria, imediatamente proibida. Pelo menos 200 maçons foram executados por serem membros da Fraternidade, e muitos fugiram do país

Uma "Grande Loja do Irã no Exílio" foi estabelecida em Los Angeles, nos EUA, onde quatro Lojas reúnem os iranianos exilados e seus descendentes. 

.Fonte:CURIOSIDADES DA MAÇONARIA https://famososmacons.blogspot.com/



MAÇONARIA: UMA HISTÓRIA SEM MISTÉRIO


Corporações de ofício, as precursoras

Desde que o homem deixou as cavernas e as suas vivendas de nômade, sedentarizando-se e formando uma sociedade estratificada, surgiram os profissionais dedicados à arte da construção, os quais foram se aperfeiçoando, não só na ereção de casas de residência, mas, também, na de templos, de obras públicas e obras de arte. Embora tivessem, esses profissionais, desde os seus primeiros tempos, mantido, entre si, certa camaradagem e um sentimento de agregação, não havia, na realidade, uma organização que os reunisse, que regulasse a sua atividade e que lhes desse um maior sentido de responsabilidade profissional.

Foi no Império Romano do Ocidente, da Roma conquistadora, que, em função da própria atividade bélica, surgiu, no século VI a.C., a primeira associação organizada de construtores, os Collegia Fabrorum. Como a conquista das vastas regiões da Europa, da Ásia e do norte da África, levava à destruição, os collegiati acompanhavam as legiões romanas, para reconstruir o que fosse sendo destruído pela guerra. Dotada de forte caráter religioso, essa organização dava, ao trabalho, o cunho sagrado de um culto às divindades. De início politeísta, tornou-se, com a expansão do cristianismo, monoteista, entrando, porém, em decadência, após a queda do Império Romano do Ocidente, ocorrida em 476 d.C., embora persistissem pequenos grupos da associação no Império Romano do Oriente, cujo centro era Constantinopla.

Na Idade Média é que iria florescer, através do grande poder da época, a Igreja, a hoje chamada Maçonaria Operativa, ou Maçonaria de Ofício, para a preservação da Arte Real entre os mestres construtores da Europa. Assim, a partir do século VI, as Associações Monásticas, formadas, principalmente, por clérigos, dominavam o segredo da arte de construir, que ficou restrita aos conventos, já que, naquela época de barbárie, quando a Europa estava em ruínas, graças às sucessivas invasões dos bárbaros, e quando as guerras, os roubos e os saques eram freqüentes e até encarados como fatos normais, os artistas e arquitetos encontraram refúgio seguro nos conventos. Posteriormente, pela necessidade de expansão, os frades construtores começaram a preparar e a adestrar leigos, proporcionando, a partir do século X, a organização das Confrarias Leigas, que, embora formadas por leigos, recebiam forte influência do clero, do qual haviam aprendido a arte de construir e o cunho religioso dado ao trabalho. 

É dessa época aquela que é considerada a primeira reunião organizada de operários construtores: a Convenção de York, ocorrida em 926 e convocada por Edwin, filho do rei Athelstan, para reparar os prejuízos que as associações haviam tido com as sucessivas guerras e invasões. Nela foi apresentada, para apreciação e aprovação, um estatuto, que, dali em diante, deveria servir como lei suprema da confraria e que é, geralmente, chamado de Carta de York. 

Quase na mesma época, surgiriam associações simplesmente religiosas, que, a partir do século XII, formaram corpos profissionais: as Guildas. A elas se deve o primeiro documento em que é mencionada a palavra “Loja”, para designar uma corporação e o seu local de trabalho. As Guildas e sua contemporânea, a organização dos Ofícios Francos, foram as principais precursoras da moderna Maçonaria. O seu nome “Gild, de origem teutônica, deriva do título dado, na antiga região da Escandinávia, a um ágape religioso, durante o qual, numa cerimônia especial, eram despejados três copos de chifre (chavelhos), conforme o uso da época, cheios de cerveja, sendo um em homenagem aos deuses, outro, pelos antigos heróis, e o último em homenagem aos parentes e em memória dos amigos mortos; ao final da cerimônia, todos os participantes juravam defender uns aos outros, como irmãos, socorrendo-se mutuamente nos momentos difíceis. As Guildas caracterizavam-se por três finalidades principais: auxílio mútuo, reuniões em banquetes e atuação por reformas políticas e sociais. Introduzidas na Inglaterra, por reis saxões, elas foram modificadas por influência do cristianismo, mas, mesmo assim, não eram bem aceitas pela Igreja, que não via com bons olhos a prática do banquete, por suas origens pagãs, e a pretensão de reformas políticas e sociais, que pudessem, eventualmente, contribuir para diminuir os seus privilégios e os privilégios das corporações sob a sua proteção. Assim, para evitar a hostilidade da Igreja, cada guilda era organizada sob a égide de um monarca, ou sob o nome de um santo protetor

No século XII, associada às guildas, surgia uma organização de operários alemães, os Steinmetzen, ou seja, canteiros, que, sob a direção de Erwin de Steinbach, alcançariam notoriedade, quando este conseguiu a aprovação de seus planos para a construção da catedral de Estrasburgo e deu um aperfeiçoado sentido de organização aos seus obreiros. Canteiro é o operário que trabalha em cantaria, que esquadreja e trabalha na escultura da pedra bruta; cantaria (palavra derivada de canto) designa a pedra lavrada para as construções. 

Surgem os ofícios francos, ou franco-maçonaria

No século XII, também, iria florescer a associação considerada a mais importante desse período operativo: os Ofícios Francos (ou Franco-Maçonaria), formados por artesãos privilegiados, com liberdade de locomoção e isentos das obrigações e impostos reais, feudais e eclesiásticos. Tratava-se, portanto, de uma organização de construtores categorizados, diferentes dos operários servos, que ficavam presos a uma mesma região, a um mesmo feudo, à disposição de seus amos. Na Idade Média, a palavra franco designava não só o que era livre, em oposição ao que era servil, mas, também, todos os indivíduos e todos os bens que escapavam às servidões e aos direitos senhoriais; esses artesãos privilegiados eram, então, os pedreiros-livres, franc-maçons, para os franceses, ou free-masons, para os ingleses. Tais obreiros, evidentemente, tinham esses privilégios concedidos pela Igreja, que era o maior poder político da época, com grande ascendência sobre os governantes. 

A palavra francesa “maçon”, correspondente a pedreiro, converteu-se em “maison” (casa) e, também, embora só relativamente, em “masse” (maça, clava). Essa maça, ou clava, habilitava o porteiro a afastar os indesejáveis intrusos e curiosos. O pesquisador alemão Lessing, um dos clássicos da literatura alemã, atribui a palavra inglesa “masonry” (maçonaria) a uma transmissão incorreta. Originalmente, a idéia teria sido dada pelo velho termo inglês “mase” (missa, reunião à mesa). Uma tal sociedade de mesa, ou reunião de comensais, de acordo com a alegoria da Távola Redonda, do rei Arthur, poderia, segundo Lessing, ainda ser encontrada em Londres, no século XVII. Ela se reunia nas proximidades da famosa catedral de São Paulo e, quando sir Christopher Wren, o construtor da catedral, tornou-se membro desse círculo, julgou-se que se tratava de uma cabana dos construtores, que estabelecia uma ligação de mestres construtores e obreiros; daí, então, ou seja, dessa suposição errada, é que teria se originado o termo “masonry”, para designar a sociedade dos construtores. 

Uma explicação para o termo inglês “freemason” (pedreiro livre) está ligada ao termo “freestone”, que é a pedra de cantaria, ou seja, a pedra própria para ser esquadrejada, para que nela sejam feitos cantos, que a transformem numa pedra cúbica, a ser usada nas construções. As expressões “freestone mason” e “freestone masonry”, daí surgidas, acabaram sendo simplificadas para “freemason” (o obreiro) e “freemasonry” (a atividade). Esta é uma hipótese mais plausível do que a de Lessing, que só considerou o caso particular da Inglaterra, quando se sabe que não foi só aí que existiu uma íntima ligação com o trabalho dos artífices da construção. 

Nessa fase primitiva, porém, antes de, propriamente, se ter iniciado a formação de Lojas, quase que não se pode falar em Maçonaria no sentido que ela adquiriu na fase moderna, pois, sobretudo, naquele tempo não podia ser considerada como uma sociedade secreta. O segredo não era, a princípio, mais do que o processo pelo qual um dos membros da irmandade reconhecia o outro. Diga-se a bem da verdade, que, na época atual, a Maçonaria já não pode mais ser considerada secreta, mas apenas discreta. Os segredos mais guardados e que persistem são, obviamente, apenas os meios de reconhecimento, reservados só aos iniciados, já que, de posse deles, um não iniciado poderia ter acesso aos templos maçônicos e às sessões das Lojas. 

É criado o importante estilo gótico

Na metade do século XII, surgia o estilo arquitetônico gótico, ou germânico, primeiro no norte da França, espalhando-se, depois, pela Inglaterra, Alemanha e outras regiões do norte da Europa e tendo o seu apogeu na Alemanha, durante 300 anos. Tão importante foi o estilo gótico para as confrarias de construtores, que as suas regras básicas eram ensinadas nas oficinas dos canteiros, ou talhadores de pedra; tão importante que a sua decadência, no século XVI, decretou o declínio das corporações. 

No século XIII, em 1220, era fundada, na Inglaterra, durante o reinado de Henrique III, uma corporação dos pedreiros de Londres, que tomou o título de The Hole Craft and Fellowship of Masons (Santa Arte e Associação dos Pedreiros) e que, segundo alguns autores, seria o germe da moderna Maçonaria. Pouco depois, em 1275, ocorria a Convenção de Estrasburgo, convocada pelo mestre dos canteiros e da catedral de Estrasburgo, Erwin de Steinbach, para terminar as obras do templo. A construção da catedral, iniciada em 1015, estava praticamente terminada, quando foi resolvido ampliar o projeto original e, para isso, foi chamado Erwin A essa convenção acorreram os mais famosos arquitetos da Inglaterra, da Alemanha e da Itália, que criaram uma Loja, para as assembléias e discussão sobre o andamento dos trabalhos, elegendo Erwin como Mestre de Cátedra (Meister von sthul). 

Esclareça-se que, na época, os obreiros criavam uma Loja, fundamentalmente, para tratar de determinada construção, como é o caso dessa catedral. Tais Lojas serviam para tratar dos assuntos ligados apenas à construção prevista, já que, para outras reuniões, inclusive com obreiros de outras corporações, eram utilizados os recintos de tabernas e hospedarias, principalmente em solo inglês. A palavra Loja, por sinal, foi mencionada pela primeira vez em 1292, em documento de uma guilda . Loja, do germânico leubja (pronúncia: lóibja), através do francês lodge, designava o lar, a casa, o abrigo, o pátio, o alpendre e, também, a entrada de edifício, ou galeria usada para exposições artísticas e venda de produtos artesanais. As guildas de mercadores assim designavam seus locais de depósito e venda de produtos manufaturados, enquanto que as guildas artesanais adotaram o termo para designar o seu local de trabalho, ou seja, as oficinas dos artífices. 

Próximo desse tempo, ou seja, no século XIV, começava, também, a atuação do Compagnonnage (Companheirismo), criado pelos cavaleiros templários . Os membros dessa organização construíram, no Oriente Médio, formidáveis cidadelas, adquirindo certo número de métodos de trabalho herdados da Antigüidade e constituindo, durante as Cruzadas, verdadeiras oficinas itinerantes, para a construção de obras de defesa militar, pontes e santuários. Retornando à Europa, eles tiveram a oportunidade de exercer o seu ofício, construindo catedrais, igrejas, obras públicas e monumentos civis. A Ordem da Milícia do Templo, ou Ordem dos Templários, foi uma ordem religiosa e militar, criada em 1118, com estatutos feitos pelo abade de Clairvaux (São Bernardo). Adquirindo prestígio e riqueza, a ordem excitaria a cobiça do rei francês Filipe IV, cognominado “o Belo”, que, com a conivência do papa Clemente V, conseguiu a sua extinção, em 1312, seguida da execução, na fogueira, de seu Grão-Mestre, Jacques de Molay, em 1314. Antes da extinção, necessitando, em suas distantes comendadorias do Oriente, de trabalhadores cristãos, os templários organizaram o Compagnonnage, dando-lhe um estatuto chamado Santo Dever, de acordo com sua própria filosofia. 

No século XVI, a decadência das corporações de ofício

Já na primeira metade do século XVI, as corporações, diante das perseguições que sofriam --- principalmente por parte do clero --- e diante da evolução social européia, começavam a entrar em declínio. Em 1535, realizava-se, em Colônia, uma convenção, que fora convocada para refutar as calúnias dirigidas pelo clero contra os franco-maçons. Embora ela não tenha tido o brilho e a freqüência de outras convenções, consta, embora tal afirmativa seja contestada, por carecer de comprovação, que, na ocasião, teria sido redigido um manifesto, onde era estabelecido o princípio de altos graus, que seriam introduzidos por razões políticas. 

Em 1539, o rei da França, Francisco I, revogava os privilégios concedidos aos franco-maçons, abolindo as guildas e demais fraternidades e regulamentando as corporações de artesãos. Em contrapartida, em 1548, era concedido, aos operários construtores, de maneira geral, o livre exercício de sua profissão, em toda a Inglaterra; um ano depois, todavia, por exigência de Londres, era cassada a autorização concedida, o que fazia com que os franco-maçons ficassem na condição de operários ordinários, como tais sendo tratados legalmente. Em 1558, ao assumir o trono da Inglaterra, a rainha Isabel renovava uma ordenação de 1425, que proibia qualquer assembléia ilegal, sob pena dela ser considerada uma rebelião. Três anos depois, em dezembro de 1561, tendo, os franco-maçons ingleses, anunciado a realização de uma convenção em York, durante a festividade de São João Evangelista, Isabel ordenou a dissolução da assembléia, decretando a prisão de todos os presentes a ela; a ordem só não foi confirmada, porque lord Thomas Sackville, adepto da arte da construção, estando presente, demoveu a rainha de seu intento, fazendo com que, em 1562, ela revogasse a ordenação de 1425. 

Em 1563, a Convenção de Basiléia, feita por iniciativa da confraria de Estrasburgo, organizava um código para os franco-maçons alemães, o qual serviria de regra à corporação dos canteiros, até que surgissem os primeiros sindicatos de operários, no século XIX. Mas era patente o declínio das confrarias, no século XVI. A Renascença relegara o estilo gótico e a estrutura ogival das abóbadas --- próprias da arte dos franco-maçons medievais --- ao abandono, revivendo as características da arte greco-romana. Assim, embora ela tivesse atingido a todos os campos do conhecimento e a todas as corporações profissionais, foi a dos franco-maçons a mais afetada. No final do século, Ínigo Jones introduzia, na Inglaterra, o estilo renascentista, sepultando o estilo gótico e apressando a decadência das corporações de franco-maçons ingleses. Estas, perdendo o seu objetivo inicial e transformando-se em sociedade de auxílio mútuo, resolveram, então, permitir a entrada de homens não ligados à arte de construir, não profissionais, que eram, então, chamados de maçons aceitos. 

Iniciava-se a transformação na Maçonaria atual 

As corporações, evidentemente, começaram por admitir pessoas em pequeno número e selecionadas entre os homens conhecidos pelos seus dotes culturais, pelo seu talento e pela sua condição aristocrática, que poderiam dar projeção a elas, submetendo-se, todavia, aos seus regulamentos. Era a tentativa de sustar o declínio. 

O primeiro caso conhecido de aceitação é o de John Boswell, lord de Aushinleck --- ou, segundo J.G. Findel, sir Thomas Rosswell, esquire de Aushinleck --- que, a 8 de junho de 1600 foi recebido como maçom aceito --- não profissional --- na Saint Mary’s Chapell Lodge (Loja da Capela de Santa Maria), em Edimburgo, na Escócia. Esta Loja fora criada em 1228, para a construção da Capela de Santa Maria, destinando-se, como já foi visto, às assembléias dos obreiros e discussões sobre o andamento das obras. 

Depois disso, o processo de aceitação, iniciado na Escócia, iria se espalhar e se acelerar, fazendo com que, ao final do século, o número de aceitos já ultrapassasse, largamente, o de franco-maçons operativos. Os mais famosos nomes de “aceitos”, na primeira metade do século XVII, foram: William Wilson, aceito em 1622; Robert Murray, tenente-general do exército escocês, recebido, em 1641, na Loja da Capela de Santa Maria e tornando-se, posteriormente, Mestre Geral de todas as Lojas do Exército; o coronel Henry Mainwairing, recebido, em 1646, numa Loja de Warrington, no Lancashire; e o antiquário e alquimista Elias Ashmole, recebido na mesma Loja e no mesmo dia (16 de outubro) que o coronel Henry. 

Em 1666, os franco-maçons iriam recuperar parte do antigo prestígio, diante do grande incêndio, que, a 2 de setembro daquele ano, aconteceu em Londres, destruindo cerca de quarenta mil casas e oitenta e seis igrejas. Nessa ocasião, os maçons acorreram para participar do esforço de reconstrução, sob a direção do renomado mestre arquiteto Cristopher Wren, que, em 1688, viu aprovado o seu plano para reconstrução da cidade, sendo nomeado arquiteto do rei e da cidade de Londres. A obra principal de Wren foi a reconstrução da igreja de S. Paulo, em cujo adro se desenvolveria e se estabeleceria, em 1691, uma Loja de fundamental importância para a História da Maçonaria moderna: a Loja São Paulo (em alusão à igreja), ou Loja da taberna “O Ganso e a Grelha”, em alusão ao local em que, como faziam outras Lojas, realizava suas reuniões de caráter informal e administrativo, como se verá adiante. A reconstrução de Londres só iria terminar em 1710. 

E nascia a primeira Grande Loja

Como, na época, não existiam templos maçônicos --- o primeiro só seria inaugurado em 1776 --- os maçons reuniam-se em tabernas, ou nos adros das igrejas. As tabernas, cervejarias e hospedarias desse tempo, principalmente na Inglaterra, tinham uma função social muito grande, como local de reunião e de troca de idéias de intelectuais, artífices, obreiros do mesmo ofício, etc. . A Loja da Cervejaria “The Goose and Gridiron” (O Ganso e a Grelha), ou Loja São Paulo, inicialmente formada só pelos maçons de ofício que participaram da reconstrução de Londres, resolvia, em 1703, diante do número cada vez maior de maçons aceitos, em todas as Lojas, admitir, a partir dali, homens de todas as classes, sem qualquer restrição, promovendo, então, uma reforma estrutural, que iria dar o arcabouço da moderna Maçonaria. A admissão, em 1709, do reverendo Jean Théophile Désaguliers , nessa Loja, em cerimônia realizada no adro da igreja de São Paulo, iria apressar o processo de transformação, já que Désagulliers iria se tornar seu lider e paladino. 

A 7 de fevereiro de 1717, Désagulliers conseguia reunir quatro Lojas metropolitanas, para traçar planos referentes à alteração da estrutura maçônica. Nessa ocasião, foi convocada uma reunião geral dessas quatro Lojas existentes em Londres, para o dia 24 de junho daquele ano. Essa reunião foi realizada na taberna “The Apple Tree” (A Macieira), e as Lojas presentes foram, além da “O Ganso e a Grelha”: a da Cervejaria “The Crown” (A Coroa), a da Taberna “Rummer and Grappes” (O Copázio e as Uvas) e a da Taberna “The Apple Tree” (A Macieira). 

E, no dia 24 de junho de 1717, como fora marcado, as quatro Lojas reuniam-se e criavam The Premier Grand Lodge (a Primeira Grande Loja), em Londres, implantando o sistema obediencial, com Lojas subordinadas a um poder central, sob a direção de um Grão-Mestre, já que, antes disso, as Lojas eram livres de qualquer subordinação externa, concretizando a idéia do “maçom livre na Loja livre”. Isso era, portanto, um fato novo e uma grande alteração --- uma verdadeira revolução --- na estrutura maçônica tradicional, o que faz com que esse acontecimento seja tomado como o divisor de águas, o marco histórico entre a antiga e a moderna Maçonaria, ou seja, entre a operativa, ou de ofício, e a dos aceitos, ou especulativa, sua forma moderna. 


 autoria desconhecida)

junho 25, 2025

ARLS TRÍPLICE ALIANÇA 341 - Mongaguá



Dois eventos que marcam a história de minha amada Loja Tríplice Aliança 341 de Mongaguá ocorreram na noite de ontem: o aniversário de 37 anos da Loja e a reassunção do Venerável Mestre Alexandre Lucena, para o segundo tempo, conforme destacou o Orador Claudio Nardi.

A Comissão Instaladora presidida pelo irmão João Roberto da Silva, com os irmãos Salvador Heredia e Antônio Gracioso realizou uma cerimônia brilhante.

Dois dos fundadores da Loja, ainda ativos, Carlos Bastos Campos e José Ricardo Alcântara Ramos foram homenageados. 

Ao final, um lauto ágape finalizado pelo bolo de aniversário. Eu comentei que era uma data especial pois os números perfeitos 3 e 7 somados compõe a década pitagórica de grande importância para a numerologia que estudamos na Ordem.


ÉS AGORA VENERÁVEL MESTRE - Adilson Zotovici




Escolhido com alegria
Após longo aprendizado
Neste inesquecível dia
Num trono foste Instalado

Dele flui sabedoria
Para seres iluminado
Qual a luz do Sol irradia
E como tal caminhado

Com humildade e mestria
Mantém teu grupo irmanado
Com igualdade, à porfia,
E serás por ele amparado

Estende tua mão com energia
A cada igual comandado
Mantém a razão qual vigia
Que boa obra o legado

Inda que grande honraria
Parodiando um ditado
Poder dado em boa quantia
Muito te será cobrado

O Grande Arquiteto te Guia
Por  ELE serás coroado
Artífice da maçonaria...
E um Venerável Mestre amado !



SHIBOLET - Almir Sant'Anna Cruz


 

Segundo os Rituais, Schibolet significa:

Rito de York – Emulação (Grande Oriente do Brasil): “Significa fartura, abundância, sendo aqui representada por uma espiga de trigo e uma queda d’água”.

Rito Moderno (Grande Oriente do Brasil): “Significa numerosas como as espigas de trigo”.

Rito Brasileiro (Grande Oriente do Brasil): “Significa fartura, abundância, e é representada por uma espiga de trigo”.

Rito Adonhiramita (Grande Oriente do Brasil): “Significa espiga e rio e, para nós, significa númerosos como espigas de trigo, porque tão numerosos quanto estas são os membros de nossa Ordem”.

Rito Escocês Antigo e Aceito (Grande Oriente do Brasil): “Significa fartura, abundância e é representada por uma espiga de trigo”.

Rito Escocês Antigo e Aceito (Grande Loja – RJ): “Significa fartura, abundância e está representada no Painel da Loja do 2º Grau por uma espiga de trigo junto de uma queda d’água”.

Rito Escocês Antigo e Aceito (Grande Oriente Independente - RJ): “Significa abundância e está representada no Painel da Loja do 2º Grau por uma espiga de trigo junto de uma queda d’água”.

É interessante observar que os usuários do Painel do Irmão John Harris mencionam a queda d’água e os que não o utilizam (Ritos Moderno, Brasileiro e Escocês do Grande Oriente do Brasil)  se referem apenas à espiga de trigo.

Vejamos agora o que diz a Bíblia em Juízes 12:6:

Tradução de Almeida (baseada na Versão dos Setenta), utilizada pelos Protestantes: Então lhes diziam: Dize pois Chibolete. Porém ele dizia: Sibolete, porque o não podia pronunciar assim bem: então pegavam dele, e o degolavam nos vaus do Jordão, e caíram de Efraim naquele tempo quarenta e dois mil. 

Tradução de Figueiredo (baseada na Vulgata), utilizada pela Igreja Católica: Eles lhe replicavam: Pois dize Shibolet, *que significa uma espiga*. E quando o outro pronunciava: Sibolet, não podendo exprimir a palavra espiga com a mesma letra; imediatamente preso o degolavam na mesma passagem do Jordão. E assim naquele tempo foram mortos quarenta e dois mil homens de Efraim.

Jefté usou de um ardil discutível quando escolheu a palavra Schibolet – que segundo a Vulgata significa tão-somente “espiga” – para permitir a passagem pelo rio. 

Além dos Efraimitas terem dificuldade de pronunciar o som palatal sibilante “Schi”, trocando-o pelo lingual sibilante “Si”, o fato é que, nas margens de um rio, pedir-se para falar Schibolet, “espiga”, ao invés de Sibolet que significa exatamente “rio”, “curso d’água”, “queda d’água”, convenhamos, poderia induzir até mesmo os seus a incorrerem em erro se não estivessem convenientemente instruídos. 

Assim, fica a dúvida: 42.000 homens foram degolados no Jordão por terem dificuldade de pronunciar a palavra espiga ou, por estarem em um rio, terem falado rio ao invés de espiga?

Concluindo, a espiga e o rio ou queda d’água que compõem o Painel do Irmão John Harris ali estão presentes para contar a história e a importância da escolha da P.’.P.’. do Grau 2. A espiga, a P.’.P.’. correta, Schibolet, e o curso d’água, a P.’.P.’. incorreta, Sibolet.

O que não se diz, mas não é demais aqui ficar registrado, é que ao contrário da guerra dos Gileaditas contra os Amonitas, esta, entre Gileaditas e Efraimitas foi uma guerra fratricida entre duas tribos judaicas. 

Os Gileaditas eram descendentes de Gade, filho de Israel (Jacó) com Zilpa, escrava de Lia, uma de suas mulheres e os Efraimitas eram descendentes de Efraim, filho de José, fruto da relação de Israel (Jacó), com Raquel, sua outra esposa.  O mais destacado Efraimita apresentado na Bíblia foi Josué, sucessor  de Moisés.

Do livro O que um Companheiro Maçom deve saber - Interessados contatar o Irm.’. Almir no WhatsApp (21) 99568-135

junho 24, 2025

ALTAR DOS JURAMENTOS - Adilson Casanova Torman





Uma Loja Maçônica simboliza o modo como o Universo era compreendido antigamente. Nossos primeiros irmãos tiveram grande inspiração quando perceberam que o mundo é um templo, coberto por uma abóbada estrelada durante a noite, e iluminado pelo Sol em sua jornada durante o dia. Um Universo no qual o Homem segue adiante em seu trabalho, alternando luz e sombra, alegrias e tristezas, sempre buscando reproduzir na Terra a lei e ordem presentes no Oriente, que é a origem de tudo.

Embora hoje saibamos que o mundo é fisicamente diferente daquele que era conhecido por nossos ancestrais, ainda assim aquela inspiração inicial de nossos primeiros irmãos continua e continuará verdadeira.

Parece-me que a ideia central dessa inspiração é que se o Homem tem o propósito de construir seu próprio Templo Interior, ou se ele está disposto a construir uma sociedade justa e duradoura nessa justiça, então ele deverá estar iniciado nas leis e princípios que regem o Universo no qual ele vive. E para isso, o Homem necessita não apenas de sabedoria, que deve ser desenvolvida, mas também da ajuda de Deus, que é o G:.A:.D:.U:.

Bem por isso em nossas Lojas Maçônicas está o Altar – mais antigo que qualquer Templo, e tão antigo quanto a própria vida mesma. Um foco de fé e união. Um símbolo sagrado daquele pensamento inicial que inspirou a nossa Arte Real. Um símbolo sagrado da existência do G:.A:.D:.U:.. Um símbolo sagrado de nosso propósito de erguer Templos à Virtude e cavar masmorras ao vício.

Nada há de mais impressivo na face da Terra que o silencio de uma reunião de seres humanos curvados diante de um Altar. O instinto que faz com que Homens se reúnam para orar é a mesma força invisível que move Homens a desbastar pedras para construírem templos que corporificam o mistério de Deus.

Até onde conhecemos, o Homem é o único ser em nosso planeta que pára para rezar. E a beleza desse ato nos diz mais sobre nós do que qualquer outro. Por uma profunda necessidade natural, o Homem procura Deus, e em momentos de tristeza ou angústia, ou em momentos de tragédia e terror, ou ainda em momentos de sincera gratidão e felicidade, o Homem deixa de lado suas ferramentas de trabalho e olha para o horizonte. E sem perceber, acaba por fixar seu olhar num ponto mais elevado do relevo que está adiante. Talvez tenha nascido aí o termo Altar, substantivo masculino proveniente do latim altare, que por sua vez derivou do adjetivo latino altus (alto, elevado, levantado).

Pelas consultas realizadas, pude imaginar que a história do Altar na vida da humanidade parece ser uma história mais fascinante que qualquer ficção. Da procura inconsciente deste lugar mais elevado ou alto presente na natureza que o cerca, o Homem evoluiu para construir este Altar perto de si. Inicialmente rudimentares, sua construção dava-se pelo simples amontoar de pedras. A centralidade e importância do Altar tornaram-no mais solene e elaborado, sendo portador de uma série de significados e elemento central dos mais variados rituais (holocaustos, preces, declaração de compromissos, incensações, sacrifícios, etc). Todas as grandes civilizações e culturas humanas ergueram altares: judeus, cristãos, muçulmanos, hindus, romanos, gregos, egípcios, fenícios, incas, maias e astecas. Indígenas e antigos pagãos de todas as partes tiveram e têm seus altares. Nunca, porém, o Altar perdeu sua significação inicial, que é a de conduzir os pensamentos do Homem ao seu elevado deus, seja ele denominado como for, e ao qual chamamos G:.A:.D:.U:..



PEDRA BRUTA E PEDRA CÚBICA - Marcio de Oliveira Cadurim


Quem quer que pretenda entrar na Ordem Maçônica deverá preencher alguns requisitos, dentre os quais o de possuir instruções suficientes que lhe possibilite compreender e aplicar os ensinamentos da Instituição. Não se exige que possua riqueza ou nível superior de escolaridade. Assim é que nela ingressam homens das mais variadas condições sociais, e todos o fazem na mesma condição, simplesmente como Aprendizes.Para podermos compreender o significado da pedra bruta e da pedra cúbica ou polida, devemos primeiramente ter em mente uma visualização panorâmica de uma construção rústica, como, por exemplo, as pirâmides do Egito ou o Coliseu em Roma, onde a pedra usada na construção simboliza o Maçom.

Este deve trabalhar no aperfeiçoamento de si mesmo, combatendo os vícios e glorificando o direito e a virtude, em benefício da sociedade, o que simbolicamente denominamos a construção do Templo.

A filosofia da designação “Pedra Bruta” simboliza o início do aperfeiçoamento moral, que deve buscar todo o ser humano-maçom. Sintetiza, para o Maçom, um objetivo a ser buscado, qual seja, de que através do seu burilar moral, transformará também, simbolicamente aquela pedra bruta numa “Pedra Polida”. Esta conquista representa a passagem do Grau de Aprendiz para o Grau de Companheiro. Representa ainda, uma contribuição que a Maçonaria confere para um efetivo burilar universal a partir do próprio iniciado.

O trabalho atribuído ao Aprendiz para vencer esse primeiro degrau na sua evolução de existência templária é executado na Col∴B∴, sob a orientação do Irmão 1º Vig∴. Sua tarefa básica consiste, portanto, “em desbastar e esquadrejar a pedra bruta”.

Num sentido mais amplo, a filosofia da pedra bruta é embasada no paralelismo verificado do homem da era paleolítica com o neófito recém-chegado à Maçonaria.

Ou seja, o homem que habitava as cavernas tinha uma capacidade intelectual quase nula, na medida em que eram criaturas sem instrução, por conseguinte, rudes e impolidas, assemelhando-se ao sentimento de despreparo do neófito ao tomar conhecimento do complexo da instrução ministrada pela Maçonaria, daí porque o proclama com mero aprendiz.

Assim, conforme explicado, o neófito aprendiz deverá ser induzido a trabalhar simbolicamente no desbastar da pedra bruta, pedra essa de formas toscas e imperfeitas, objetivando a sua lapidação. Portanto, o transformar de uma pedra bruta informe e irregular numa pedra lapidada significa simbolicamente uma etapa da evolução do homem-maçom na sua carreira templária, caracterizando a lapidação de seu ego, conforme já indicado.

Da mesma forma quando no início fiz uma referência à construção das pirâmides do Egito, assim é o aprendiz. A pedra bruta nada mais é que o Aprendiz, em que cada pedra toda deformada, de várias assimetrias, uma diferente da outra, com medidas e pesos diversos, vão sendo colocadas uma a uma, lado a lado e em cima da outra, de formas geometricamente alinhadas, formando um encaixe perfeito, que aos poucos e através de ardilosos trabalhos, irão recebendo forma, uma aparência de monumento, mesmo que aparentemente abstrato ou intrínseco no começo, é que percebemos o nascimento de um Maçom, onde o tornará Mestre-Maçom.

O atingir daquele objetivo representa que o aprendiz terá vencido a si mesmo, desfraldando a bandeira da sua evolução interior. Terá descoberto seus defeitos, suas fraquezas, seus deslizes e suas vaidades, que o fará pensar tão somente em construir o poder do seu próprio caráter virtuoso, que outra coisa não é senão a base fundamental do templo moral de sua vida, consubstanciado pelo seu ajustamento à índole dos símbolos maçônicos e, sobretudo, aos mandamentos divinos.

Ressalte-se que o trabalhar na pedra bruta é um caminhar ininterrupto na busca do ideal de uma moralização plena do indivíduo. Deve-se entender como um processo de aprendizado contínuo porque, embora a simbologia maçônica estabeleça o trabalho na pedra bruta apenas no grau inicial de aprendiz para efeito de evolução do maçom na vida templária, o ser humano, em sua essência, não é desprovido de sentimentos como a inveja, o egoísmo, a luxúria, a cobiça, a intolerância, etc., que corroboram para dificultar a consecução de um estágio moral supremo. Aqueles poucos que atingem em vida esse estágio, prestam elevados serviços à Humanidade.

A “Pedra Bruta” simboliza, portanto, que o Aprendiz-Maçom deve ser induzido a trabalhar no seu desbaste, porque possui formas imperfeitas, objetivando a sua lapidação.

O transformar, então, de uma pedra informe numa pedra esculpida representa que o Homem-Maçom adquiriu força de caráter voltado para um ideal elevado, ferramenta fundamental para desempenhar uma liberdade bem dirigida aos interesses da Humanidade e de sua Pátria, pois eliminou os traços de egoísmo e ambição, que se verdadeiramente postos em prática contribuirão para uma contínua transformação do Mundo para melhor.

Assim que forem ocorrendo estas transparências de aperfeiçoamento, extinção de seus vícios adquiridos no decorrer de sua vida, o Aprendiz vai tomando formas mais justas, perfeitas para atingir o seu ego, tornando-o mais puro, sublime e harmonioso.

Dessa forma mais trabalhada, essa pedra passa a ter outro nome, onde ela depois de passado por todos os obstáculos, todos os procedimentos de preparação, é que ela forma a “Pedra Polida” ou cúbica. É a etapa final da construção. A pirâmide está construída. Mas não para por aí.

Agora vem os acabamentos, as manutenções do dia-a-dia, as faxinas diárias. É nessa etapa que o Mestre Maçom deverá provar através de seu conhecimento, colocar em prática toda a sua sabedoria para transformar-se cada vez em um ser melhor, para si mesmo e para com os que estão ao seu redor.

Assim é a minha percepção desde que fui iniciado na Maçonaria. Posso dizer que não tinha controle de pequenos atos que o profano possui ao entrar na maçonaria, são vícios vitais, adquiridos desde o nosso nascimento até os dias atuais, como espinhos que fere sem sentir dor, como o egoísmo, a inveja, mesmo que passavam despercebidos, mas que hoje eu tenho controle de repelir do meu ego.

O meu objetivo, é trabalhar insistentemente todo dia, corrigindo as irregularidades, e arestas inúteis, desbastando todas as saliências, deixando a pedra mais lisa, polindo-a dia-a-dia, para tornar-me um mestre maçom no mais puro e verdadeiro sentido.

Este trabalho deve ser feito por si mesmo, obter um aperfeiçoamento, sentir as misteriosas harmonias das esferas superiores unirem-se a estas harmonias e compreender que elas não podem ter sido formadas nem por acaso nem sem uma finalidade.

É preciso que o iniciado se coloque por ele mesmo num estado físico e moral que permita estas revelações que resultam de uma iluminação última que se merece.


Referências bibliográficas

DYER, Colin. O Simbolismo na Maçonaria. São Paulo: Madras, 2013.

PEDRA CÚBICA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2012. .

PEREIRA, Carlos Alberto. Desbastando a pedra bruta. Disponível em:

<http://www.maconaria.net/portal/index.php/artigos/46-pedra-bruta.html>

SÃO JOÃO PRENUNCIA NOSSO ZÊNITE - Bruno Bezerra de Macedo


João, filho de Zacarias, da Tribo de Levi, e filho de Isabel, da Tribo de Judá, ocupa a posição sobre a qual o indivíduo encontra-se, especificamente, no ponto mais alto da órbita celeste para ver e observar a trajetória dos elementos e astros que o circundam, tendo um vasto horizonte para explorar e experimentar. Esse ponto chama-se zênite: “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (2).

O zênite do sol sobre a terra ocorre apenas duas vezes ao ano e somente nas latitudes entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio, exatamente no instante em que o Sol atinge a sua declinação máxima ou mínima, dependendo do hemisfério em que se o observa. Por ser o dia de maior noite no ano, o solstício de Inverno (21 de Dezembro, no hemisfério Norte e 21 de Junho no hemisfério Sul) é associado à morte, ao desconhecido ou à escuridão, enquanto o dia de maior claridade (21 de Junho, no hemisfério Norte e 21 de Dezembro no hemisfério Sul) é associado a Vida ou à Luz (solstício de Verão). 

Na antiguidade, as iniciações eram feitas sempre no solstício de Inverno, porque sendo o último dia de maior noite, marca do início do ciclo de dias de luz cada vez maiores; certificando a saída do mundo dos mortos (a noite, a escuridão) e/ou a entrada no mundo dos vivos (o dia, a Luz). As iniciações têm, assim, o significado de renascer, ou nascer de novo para a Luz; o renascimento assume, assim, a relevância simbólica da vida que se renova, após a grande noite (morte). “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre” (3). 

No Egito antigo, os Faraós eram reiniciados a cada novo solstício de inverno. As Pirâmides foram construídas em alinhamento para receber o Sol de frente à porta de entrada, exatamente no dia do solstício de Inverno. Em diversas outras civilizações, as grandes obras de arquitetura foram construídas com este alinhamento e com este objetivo. “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade” (4).

A iniciação nos “augustos mistérios”, portanto, não é apenas uma formalidade, mas um processo transformador que envolve a revelação gradual de conhecimentos e a prática de rituais que buscam a evolução do indivíduo.  A "iniciação", dentro de um contexto iniciático como a Maçonaria, é um ritual ou conjunto de rituais que marcam a entrada de um novo membro e o início de sua jornada de aprendizado. Estes ensinamentos podem incluir filosofia, ética, moral, simbologia e práticas ritualísticas que visam aprimorar o conhecimento, a sabedoria e a virtude do iniciado. O termo "augustos mistérios" refere-se aos ensinamentos transmitidos durante a iniciação, que são considerados sagrados, profundos e muitas vezes secretos.

“Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre” (5). Desta forma, tradicionalmente, tanto para o mundo oriental, quanto para o ocidental, o solstício de Câncer, ou da Esperança, alusivo a São João Batista (verão no hemisfério Norte e inverno no hemisfério Sul), é a porta cruzada pelas almas mortais e, por isso, chamada de Porta dos Homens, enquanto que o solstício de Capricórnio, ou do Reconhecimento, alusivo a São João Evangelista (inverno no hemisfério Norte e verão no hemisfério Sul), é a porta cruzada pelas almas imortais e, por isso, denominada Porta dos Deuses. 

Sob este auspício, na Inglaterra, onde a primeira Obediência Maçônica do mundo foi fundada em 1717, exatamente no dia de São João Batista, o antigo símbolo maçônico de um círculo ladeado por duas linhas paralelas, sendo este, talvez, um dos símbolos mais antigos da humanidade ainda em uso em nossos dias, imprime deste então ao mundo a simbologia das linhas paralelas dos Trópicos de Câncer e Capricórnio, que possuem ligação direta com a observância dos Solstícios, transformados em São João Batista e São João Evangelista. Ou seja, as Lojas Maçônicas não são Lojas Solsticiais – que contemplam unicamente os movimentos do Sol e seus prodígios na natureza – mas, sim, e antes de tudo, Lojas de São João – que emancipam o homem.

Neste toar, São João Batista, o profeta que anuncia e prepara, no sistema iniciático, a vinda da Luz. Ele ensina a humildade, a renúncia ao ego, sem as quais a iniciação e o progresso espiritual são impossíveis: "É preciso que ele cresça e que eu diminua"(6). Haverá, pois, expressão mais profunda? Afinal, pobre do Mestre que não aspira ser ultrapassado pelo seu discípulo.  João Batista simboliza, assim, o grande iniciador, o Mestre sábio que prepara, humildemente, o caminho ao Aprendiz. Cada iniciação envolve superar obstáculos, medos e ilusões para alcançar um novo patamar de consciência. “Pois, Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (7). 

Claramente, o objetivo final desta expansão da consciência, leva o indivíduo a uma compreensão mais profunda da realidade e do seu lugar no universo e São João Evangelista, filho de Zebedeu, da Tribo de Levi; e de Salomé, da Tribo de Benjamim, fidedignamente representa o Irmão, que tendo recebido a Luz, a dimana com sabedoria, identificando-a com o Verbo e com o Amor. Ao passar por esses processos, o indivíduo se torna mais consciente de si mesmo, do mundo e do seu propósito na vida. Essa jornada de autoconhecimento e transformação leva a uma vida mais plena e significativa. Sendo assim, “acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito” (8).

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REFERÊNCIAS INSPIRADORAS

(2) Sagradas Escrituras, João 1:6-9

(3) Sagradas Escrituras, 1 Pedro 1:23

(4) Sagradas Escrituras, Efésios 4:22-24

(5) Sagradas Escrituras, Colossenses 3:11

(6) Sagradas Escrituras, João 3:30

(7) Sagradas Escrituras, 2 Timóteo 1:7

(8) Sagradas Escrituras, Colossenses 3:14