outubro 02, 2025

ESTÁTUA DA LIBERDADE



A Estátua da Liberdade, cujo nome oficial é “A Liberdade Iluminando o Mundo” é uma escultura neoclássica colossal localizada na ilha da Liberdade no porto de New York, nos Estados Unidos. 

A estátua é de uma figura feminina vestida que representa Libertas, deusa romana, que carrega uma tocha e um "tabula ansata" (uma tabuleta que evoca uma lei) sobre a qual está inscrita a data da Declaração da Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776.

A estátua de cobre, com 46,5m de altura e 225 toneladas, foi um dos maiores presentes já oferecido no mundo, no caso, da França para os EUA. 

O historiador e maçom francês, Edouard de Laboulaye, foi quem primeiro propôs a ideia do presente, arrecadando os fundos, com a ajuda de uma campanha nacional feita pela Maçonaria para a sua produção. 

O pedestal em que descansa a estátua foi erigido pela Grande Loja de New York.

Envolvidos em sua produção, estão: 

▶️ GUSTAVE EIFFEL (1832-1923), que foi o mesmo que projetou a Torre Eiffel em Paris. Foi o responsável pela estrutura interna da estátua. Ele projetou a estrutura de ferro que sustenta a estátua, permitindo que ela suporte o vento e as outras forças ambientais. Não se tem confirmação de sua Iniciação na Maçonaria.

▶️ FRÉRÉRIC BARTHOLDI (1834-1904), Artista francês, responsável pelo design e pela criação da estátua. Ele concebeu a ideia e supervisionou a execução artística do projeto. Foi Iniciado na Maçonaria em 1875, na Loja Alsace-Loraine,em Paris, aos 41 anos de idade.

▶️ GRANDE LOJA DE NEW YORK, Erigiu o pedestal em que descansa a estátua.

Fonte: Curiosidades da maçonaria 

C

outubro 01, 2025

*30ª. JORNADA MAÇÔNICA DO BRASIL - Adilson Zotovici

 


Versos benditos...homenagem

À plêiade iluminada

De eruditos a bagagem

Desde há muito porfiada


Com Arte Real sua moldagem

Na filosofia lavrada

Que cultural sua abordagem

Da Maçonaria Sagrada


De conhecimento e coragem

No Brasil obra edificada

Que o fomento aprendizagem


É  viagem eternizada

Ora em Santos sua paragem

Já...a Trigésima Jornada !



Homenagem da *AMVBL* ao 

1º evento Itinerante/2025 da Tradicional JORNADA MAÇÔNICA DO BRASIL (30a.)* 

Em nome de Michael Winetzki coordenador geral nessa oportunidade, a todos realizadores, colaboradores e participantes.

ARLS TRIPLICE ALIANÇA 341 - Mongaguá


Devido a uma súbita indisposição do Venerável Mestre Alexandre Lucena, a sessão de ontem foi dirigida de maneira bastante tranquila pelo Primeiro Vigilante Otávio Mosca Diz ,

A Loja recebeu a visita de alguns irmãos que vieram fazer um convite para que membros do nosso quadro que desejarem se  filiar ao Capítulo do Arco Real que funciona em Praia Grande, poderiam preencher as fichas de inscrição trazidas. 

Também recebemos a visita do irmão Arthur Roberto Settin, que foi iniciado em nossa Loja e também foi seu Venerável Mestre há mais de duas décadas, e emocionado, declarou que ao retornar ao Templo, parecia que os 20 anos tinham se passado há alguns minutos.

Um delicioso jantar encerrou os trabalhos.


COM QUEM ESTÁ A VERDADE - Hélio P. Leite


Como descobrir com quem está a verdade em nossos relacionamentos interpessoais? 

Com o advento das redes sociais as informações interpessoais, inter institucionais, políticas, educacionais, econômicas, empresariais, curiosidades, novas invenções, novas descobertas, etc., se multiplicaram milhões de vezes, diariamente.

Fato que também ocorreu no ambiente da Maçonaria no Brasil - que até então considerada reservada, com o uso das redes sociais - onde as informações sobre o dia a dia maçônico se expandiu, se popularizou e perdeu a áura de secreta. Não só pelos seus filiados, mas, também, pelos seus dirigentes, que passaram a usar a internet para divulgar informações, eventos, visitas nacionais e internacionais, convites para iniciações, palestras, etc.

No Grande Oriente do Brasil, o uso das redes sociais teve início na gestão do então Grão-Mestre Geral Irmão Laelso Rodrigues, com a criação da TV e da Rádio GOB digital e com as instalações de aparelhagem de informática, para uso interno. Ele e o seu substituto o então Soberano Irmão Marcos José da Silva, não fizeram uso sem limites das redes sociais. Ainda havia um certo temor para a divulgação pública via internet dos eventos produzidos em nossa Federação Maçônica.

Contudo, a partir da gestão do então Grão-Mestre Geral Irmão Mucio Bonifácio Guimarães e por força das circunstâncias provocadas pelo período de pandemia no Brasil, que suspendeu praticamente todas as atividades físicas em nossas Lojas e em nossos Grão-Mestrados, o uso constante da redes sociais tornou-se uma necessidade e passaram a ser usadas em nosso dia a dia. Se fez necessário ampliar o sistema de informática, a TV e a Rádio GOB, bem como os estúdios de gravação, etc.

Porém, o assunto maçonaria,  Lojas maçônicas e  potências obedienciais passou a conviver com um sistema eletrônico de informações, embora avançado no aspecto da informação propriamente dita, no qual circulam diariamente notícias falsas, as mais diversas, sobre tudo e sobre todos os aspectos pessoais e coletivos. Surgindo dai os crimes cibernéticos. Ou seja, tornou-se difícil saber com quem está a verdadeira verdade dos fatos e atos produzidos no ambiente maçônico.

Daí a pergunta: com quem está a verdade real? com quem divulga uma mensagem na internet, com quem acusa alguém de ter cometido um deslise, um desfalque, uma traição, uma deslealdade, um crime, uma infração, uma acusaão, um abuso de autoridade, um julgamento em descumprimento da lei? E como identificar com quem está a verdade?

Sabemos que a dissiminação  de informações falsas e a manipulação de opiniões nas redes sociais têm se tornado um problema significativo, com possíveis consequências graves, como influenciar eleições, criar pânico ou espalhar ódio.

É importante que estejamos cientes disso e saibamos lidar com essas situações. Portanto, é fundamental que cada um de nós assuma a responsabilidade de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. E isto pode ajudar a reduzir a dissiminação de informações falsas e promover uma cultura de compartilhamento de informações precisas e confiáveis, particularmente no ambiente maçônico.

Enfim, a meu  ver, cabem às nossas autoridades manifestarem-se oficialmente no sentido de orientar e esclarecer aos obreiros de suas respectivas potências de como devem fazer uso das redes sociais, particularmente na divulgação de informações maçônicas; bem como alertar sobre as consequências que podem ocorrer com o uso indevido da internet, quando divulgarem informações sem as devidas verificações, em face das sanções disciplinares que poderão sofrer ao gerarem ou divulgarem notícias falsas.

Não existe a verdade absoluta, mas existe a verdade verdadeira baseada em fato e atos reais!


Brasília, df, 28 de Setembro de 2025

MARIO BEHRING - VIDA E OBRA - Vitor Assunção

A história da Maçonaria brasileira é marcada por grandes nomes, mas poucos deixaram um legado tão profundo quanto Mário Marinho de Carvalho Behring. Nascido em 27 de janeiro de 1876, em Minas Gerais, Behring foi iniciado aos 22 anos na Loja “União Cosmopolita”, onde mais tarde se tornaria Venerável Mestre. Sua trajetória é um testemunho de dedicação à Ordem, à regularidade ritualística e à busca por alinhamento internaciona

Em 1907, Behring tornou-se Membro Efetivo do Supremo Conselho do Grau 33 para os Estados Unidos do Brasil, e entre 1920 e 1925, exerceu interinamente o cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil (GOB). Sua atuação nesse período foi marcada por uma visão reformista e estratégica, que culminaria em mudanças profundas na estrutura maçônica nacional.

Durante o Congresso Maçônico de Lausanne (1921), Behring percebeu que a Maçonaria brasileira estava desalinhada com os padrões internacionais. Defendeu, então, a separação administrativa entre os Graus Simbólicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre) e os Altos Graus Filosóficos, argumentando que a mistura entre essas esferas comprometia a clareza e a regularidade dos rituais.

Em 1927, após conflitos internos e diante da concentração irregular de cargos no GOB, Behring rompe com a instituição e funda as Grandes Lojas Brasileiras, inspiradas no modelo das Grand Lodges americanas. Essa iniciativa deu origem ao sistema que hoje conhecemos como Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), promovendo autonomia e regularidade às Lojas Simbólicas.

Behring não se limitou à esfera administrativa. Ele promoveu uma verdadeira revolução simbólica:

1) Padronização dos painéis de Loja, inspirados nos modelos europeus de John Harris.

2) Separação clara entre símbolos simbólicos e filosóficos, evitando confusões ritualísticas.

3) Mudança na cor oficial do REAA, substituindo o vermelho pelo azul nos graus simbólicos, em consonância com a tradição anglo-saxônica.

4) Adoção de elementos do Rito de York e do Ritual de Emulação, buscando clareza, didática e fidelidade aos Landmarks universais.

Behring estreitou relações com as Grand Lodges dos Estados Unidos, incorporando práticas que tornaram os rituais brasileiros mais reconhecíveis e respeitados internacionalmente. Essa aproximação consolidou o REAA como o rito mais praticado no Brasil, com estrutura clara e alinhada aos princípios universais da Maçonaria.

Mário Behring faleceu em 14 de junho de 1933, no exercício do cargo de Soberano Grande Comendador, sendo sucedido por Joaquim Moreira Sampaio.




















































                                                                      Painel da Loja










Encontrei durante a pesquisa diversos painéis, porém o painel que consta no nosso ritual é o que tem a escada. Mas, o outro painel tem elementos que podem contribuir com o nosso aprendizado. No painel consta todos os símbolos que deverão conhecer, aprender e o mais importante utilizá-los dentro da loja e praticá-los fora da loja.
























Explicando o painel da loja:




Régua de 24 polegadas: Representa a retidão e a disciplina. Ensina a dividir o tempo com sabedoria entre trabalho, repouso e reflexão.




Maço: Simboliza a força controlada, usada para moldar o caráter e eliminar imperfeições.




Cinzel: Representa a precisão e a sutileza, refinando os pensamentos e ações.


Essas ferramentas devem ser utilizadas em conjunto, promovendo equilíbrio entre força, disciplina e sensatez. Com elas, desbastamos a Pedra Bruta, símbolo do homem imperfeito em busca de aperfeiçoamento.




Esquadro, Nível e Plumo: Essas três ferramentas são emblemas fundamentais do ofício e da conduta moral. O esquadro representa a retidão nas ações, o nível simboliza a igualdade entre os irmãos, e o plumo evoca a verticalidade da justiça e da integridade. Juntas, orientam o comportamento do maçom dentro e fora da Loja.




Pedra Bruta: o homem ainda não instruído o qual é dominado pelas paixões. 




Pedra Polida: o homem instruído o qual dominou as paixões e venceu os preconceitos, mas deve continuar aprendendo.




Coluna B: A Coluna da Força – Coluna Dórica – Primeiro vigilante


A Coluna B é uma das duas colunas que adornavam a entrada do Templo de Salomão, ao lado da Coluna J. Representa a Força, um dos três pilares fundamentais da Maçonaria, ao lado da Sabedoria e da Beleza.


A Coluna B, à esquerda do Oriente, representa a Força. É o lugar reservado ao Aprendiz Maçom, que inicia sua jornada sustentado pela energia interior e pela firmeza de propósito. A letra “B” remete a Boaz, que significa “Nele está a força”. Em hebraico, Boaz (בעז) pode ser traduzido como “em força” ou “nele está a força”.




Coluna J: A Coluna da Beleza – Coluna Corintia – Segundo Vigilante 


A Coluna J é uma das duas colunas que ladeavam a entrada do Templo de Salomão, posicionada ao lado da Coluna B. Representa a Estabilidade, um dos princípios fundamentais que sustentam a estrutura simbólica da Maçonaria, ao lado da Força e da Sabedoria.


Localizada à direita do Oriente, a Coluna J é o lugar reservado ao Companheiro Maçom, que avança em sua jornada apoiado na firmeza do conhecimento e na solidez dos valores adquiridos. A letra “J” remete a Jakin (ou Jachin), nome que, segundo a tradição hebraica, significa “Ele estabelecerá” ou “Ele firmará”. Em hebraico, יָכִין (Yakhin) carrega o sentido de fundamento, estabilidade e permanência.




Coluna da Sabedoria – Coluna Jônica – Representada pelo VM


Ele conduz os trabalhos da Loja cuja missão é conduzir os irmãos com discernimento, respeito e amor.




Complementando a informação sobre as colunas:


Sabedoria - Rei Salomão, Venerável Mestre


Força – Rei de Tiro, 1º Vigilante


Beleza Hiram Abiff, 2º Vigilante


Essas colunas são inspiradas nas que adornavam o Templo de Salomão, conforme descrito na Bíblia (1 Reis 7:21).




Aos pés de cada coluna estão as joias correspondentes: Esquadro, Nível e Prumo.


Conforme explicado acima, essas colunas são os pilares da Maçonaria e dos maçons.




O Altar dos Juramentos, representado no painel, é o local sagrado onde repousa o Livro da Lei, símbolo da sabedoria divina e da autoridade moral. Sobre ele, encontram-se dispostos o Esquadro e o Compasso, instrumentos emblemáticos da Maçonaria. No Grau de Aprendiz, o Compasso aparece abaixo do Esquadro, o que simboliza que, neste estágio inicial, a matéria ainda domina o espírito, refletindo o processo de lapidação interior que o iniciado deve trilhar.


Juntos, o Esquadro e o Compasso formam o símbolo mais reconhecido da Maçonaria, expressando a busca pela harmonia entre o mundo físico e o espiritual, entre a razão e a fé, entre o homem e o divino. Essa união representa o ideal maçônico de equilíbrio e retidão moral.




Acima do Altar dos Juramentos, inicia-se a Escada de Jacó, que se eleva em direção ao céu. Esse símbolo é um poderoso arquétipo, representando a ascensão do homem por meio do conhecimento, da virtude e da prática dos princípios maçônicos. Cada degrau da escada corresponde a uma etapa de crescimento interior, conduzindo o iniciado em sua jornada pessoal — tanto dentro quanto fora da Maçonaria.


A famosa visão da Escada de Jacó aparece na Bíblia em Gênesis 28:10–19


“A Escada de Jacó é o caminho ascendente do espírito. Cada degrau representa uma virtude, e no topo, o heptagrama simboliza a plenitude da consciência.” — FREEMASON.COM.BR. Escada de Jacó: Simbolismo e Significado na Maçonaria.




Elementos Simbólicos que estão na escada:




Na base, centro e topo, aparecem três símbolos religiosos:


Na base - Cruz, Estrela de Davi e Meia Lua: Representam a fé e a diversidade espiritual, evocando o respeito às tradições religiosas universais.




No centro - Âncora: Símbolo da esperança, que sustenta o iniciado nos momentos de dúvida e provação.


A âncora como símbolo da esperança também aparece na Bíblia, em Hebreus 6:19:


“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura.




Braço estendido com cálice: Representa a caridade, virtude essencial que une o amor fraterno à ação concreta.




No topo, o Heptagrama (estrela de sete pontas) alguns pesquisadores citam que tem relação com o número sete. Ele no topo da escada representa o um objetivo final da jornada maçônica: superando os desafios e aprofundando o conhecimento — o iniciado alcança um estado de consciência mais elevado. 




Sol, Lua e Estrelas: Na Maçonaria, o Sol e a Lua não são apenas astros decorativos no Painel do Aprendiz — eles representam o ritmo simbólico dos trabalhos maçônicos quando relacionados, o Sol é o emblema do meio-dia, enquanto a Lua é o emblema da meia-noite. Esses dois momentos marcam, respectivamente, o início e o término simbólico dos trabalhos em Loja. 


Os trabalhos são abertos ao meio-dia, quando o Sol está em seu zênite e são encerrados à meia-noite, quando o Sol está no nadir.


As vinte e sete estrelas representam o universo e alguns textos complementam com a numerologia relacionada ao número nove.


Esse ciclo solar-lunar tem raízes profundas nas tradições antigas, especialmente na filosofia de Zoroastro (ou Zaratustra), o grande mestre persa dos Mistérios Antigos.




Pavimento Mosaico: simboliza os contrastes da existência humana. Representa também a diversidade entre os Irmãos Maçons, sendo cada quadrado um lembrete de que a vida é composta por opostos que coexistem e se complementam, em outras palavras, é quando duas ou mais coisas convivem, mesmo que sejam diferentes ou até opostas. Esse pavimento convida à reflexão sobre a dualidade presente em todas as coisas e à busca pela harmonia entre elas.


Obs.: Porém, o Pavimento mosaico não é exclusivo da Maçonaria — ele aparece em diversas igrejas católicas históricas, especialmente na Europa, incluindo catedrais em Londres como a de Westminster. Nessas construções, o pavimento tem raízes estéticas e simbólicas ligadas à arte sacra medieval, à geometria sagrada e à busca pela harmonia espiritual.


“O pavimento mosaico representa a dualidade da existência e a convivência dos opostos. É um convite à reflexão sobre a harmonia entre luz e sombra, razão e emoção, matéria e espírito.” — PROJETO MAYHEM. O Pavimento Mosaico e a Orla Dentada na Maçonaria.




Orla Dentada: possuem diversas interpretações simbólicas. Composta por triângulos pretos e brancos alternados, representa a diversidade e a fraternidade entre os Irmãos, refletindo a união que deve existir dentro da Loja. As cores contrastantes — preto e branco — reafirmam o princípio da diversidade harmoniosa que rege a Maçonaria.




Essa alternância cromática simboliza a convivência dos opostos, a complementaridade entre diferentes ideias, temperamentos e origens, unidos por um propósito comum: o aperfeiçoamento.




As Quatro Borlas: têm origem nos maçons operativos, que as utilizavam para marcar os quatro cantos de uma construção, garantindo alinhamento e precisão. No contexto especulativo, elas simbolizam as quatro virtudes cardeais: Prudência, Temperança, Justiça e Coragem conforme o nosso ritual.


Essas virtudes, sistematizadas por Platão e adotadas pela Igreja Católica, são consideradas fundamentos éticos que regulam a conduta humana. Na Maçonaria, as borlas posicionadas nos cantos do Painel representam o compromisso do Maçom.




Os próximos elementos não constam no painel, mas explicaremos para complementar os nossos ensinamentos.




A letra Delta (Δ), quarta do alfabeto grego, é tradicionalmente representada por um triângulo equilátero — figura geométrica que, por sua simetria e proporções exatas, tem sido historicamente associada à ideia de perfeição. No campo da simbologia, o triângulo equilátero transcende sua função matemática, assumindo significados metafísicos e espirituais em diversas culturas.


A recorrência do triângulo equilátero como símbolo sagrado evidencia sua função como arquétipo universal, capaz de condensar conceitos de harmonia, totalidade e transcendência. Assim, o Delta não é apenas uma letra ou uma figura geométrica, mas um signo que articula saberes religiosos, filosóficos e matemáticos em uma única forma.


Por essa razão, o Delta ocupa posição central e máxima dentro da simbologia de um Templo Maçônico, funcionando como representação do princípio superior — seja ele divino ou racional — que orienta o pensamento e a conduta dos iniciados.


“O Delta, representado pelo triângulo equilátero, é um arquétipo universal da perfeição. Sua simetria expressa a harmonia entre os princípios que regem o universo e a conduta do iniciado.” — AZEVEDO, José Castellani. História da Maçonaria, 2004.




As três janelas simbólicas - representação do percurso solar


O sol nasce no oriente, a meio-dia tem a sua plenitude (zênite) e se põe no ocidente.


Cada janela está associada a uma fase do dia e a um oficial da Loja:


Janela do Oriente: Recebe a luz da aurora, suave e inspiradora, que convida ao início dos trabalhos. Por isso, o Venerável Mestre ocupa o Oriente, como fonte de direção e sabedoria.


Janela do Meio-Dia (Sul): Permite a entrada da luz intensa do zênite solar, relacionada ao vigor e à plenitude. O Segundo Vigilante se posiciona nesse ponto, responsável por convocar os obreiros ao trabalho e à recreação.


Janela do Ocidente: Deixa entrar os últimos raios do sol poente, evocando recolhimento e encerramento. O Primeiro Vigilante, situado no Ocidente, conduz o fechamento dos trabalhos e a despedida dos obreiros.


Ausência de janela ao Norte


Não há janela ao Norte, pois o Sol não percorre essa direção. O Norte representa a que não recebe a luz do sol, onde se posicionam os Aprendizes, simbolizando o estado inicial e a necessidade de iluminação gradual.


“As três janelas representam o ciclo solar e a jornada do iniciado: da aurora ao zênite, e do zênite ao ocaso. Cada fase é conduzida por um oficial, refletindo o ritmo dos trabalhos e da vida.” — COLUNAS DE PIRATININGA. O Painel do Grau de Aprendiz.




Prancha de Traçar - posicionada junto ao Altar do Venerável Mestre, voltada para o Ocidente – é uma joia fixa da loja, nela contém o alfabeto maçônico destinado exclusivamente aos Mestres Maçons, pois está associada ao terceiro grau. Sua presença reforça o papel do Mestre em orientar os Aprendizes e Companheiros na jornada simbólica da lapidação interior.




As Romãs – A romã, por sua estrutura interna composta por numerosas sementes reunidas em um único fruto, constitui um poderoso símbolo da Família Maçônica Universal. Essa representação expressa a ideia de que, embora os maçons sejam diversos em origem, cultura e crença, estão integrados por vínculos de fraternidade. 


segundo a bíblia- Reis 7:18–20 


Versículo 18: “E fez romãs, e de fato duas fileiras ao redor de uma torção, para cobrir os capitéis que estavam sobre a cabeça das colunas; e assim fez com o outro capitel”.


Versículo 19–20: Detalham que os capitéis tinham forma arredondada, como cântaros ou tigelas, e eram decorados com duas fileiras de romãs, totalizando 400 romãs (200 em cada coluna), conforme também confirmado em 2 Crônicas 3:16 e Jeremias 52:23.




Portanto, é essencial conhecer e valorizar as origens, em respeito aos que trabalharam pela edificação da nossa Ordem. O painel é mais do que uma ilustração — é a representação viva da Loja, dos seus símbolos e instrumentos. Ferramentas que, outrora, serviam aos irmãos operativos na construção material, hoje foram ressignificadas pelos irmãos especulativos para a construção moral e espiritual. Seu objetivo principal permanece: transformar-nos em homens melhores. Conservar, melhorando.


































Referências




AZEVEDO, José Castellani. História da Maçonaria: das origens aos nossos dias. São Paulo: Madras Editora, 2004.




BÍBLIA SAGRADA. Livro de Reis, capítulo 6, versículos 1–38; Livro de Crônicas, capítulo 3, versículos 1–17.




FRATERNIDADE FARROUPILHA. A Forma da Loja. Disponível em: http://fraternidadefarroupilha.org/artigos/forma_loja.htm. Acesso em: 17 set. 2025.




FREEMASON.COM.BR. O Templo de Jerusalém e Sua Importância na Maçonaria. Disponível em: https://freemason.com.br/o-templo-de-jerusalem-e-sua-importancia-na-maconaria/. Acesso em: 17 set. 2025.




LORA, Rui Samarcos. Contemporaneidade dos Painéis Alegóricos Maçônicos: uma visão hebraica. Ciência e Maçonaria, 2019. Disponível em: http://www.cienciaemaconaria.

setembro 30, 2025

PAVIMENTO MOSAICO - Almir Sant’Anna Cruz


Duas formas distintas são utilizadas para denominar este Ornamento: “Pavimento Mosaico” e “Pavimento de Mosaico”.

Quando falamos ou grafamos “Pavimento de Mosaico”, a locução adjetiva “de mosaico” dá o sentido de “pavimento ou piso em forma de mosaico”, isto é, pavimento constituído de ladrilhos variegados embutidos de pequenas pedras ou de outras peças de cores que, por sua disposição, dão aparência de desenho. Nesse sentido, poder-se-ia dizer que “mosaico” deriva do latim medieval mosaicom e antigo musivum, derivado do grego mouseion, que significa pertencente às musas, artístico.

Já quando nos referimos a este Ornamento como “Pavimento Mosaico”, o adjetivo “mosaico” se apresenta com o mesmo sentido que se aplica quando se diz “Lei Mosaica”, que obviamente não significa uma lei formada de pequenas pedras ou ladrilhos e sim à lei legada por Moisés. Dessa forma, “Pavimento Mosaico” indica que o pavimento diz respeito ao personagem bíblico Moisés.

Assim, conquanto o pavimento seja constituído de ladrilhos pretos e brancos, estes não possuem um tamanho suficientemente pequeno, nem formam um desenho, para que possamos entendê-lo como sendo um pavimento de mosaicos. 

Portanto, o nome correto do Ornamento é “Pavimento Mosaico”, pois se origina de Moisés, legislador que sistematizou a religião judaica e que, tendo sido criado junto à classe sacerdotal egípcia, legou ensinamentos que foram respeitados quando da construção do Templo de Salomão, do qual a Maçonaria extraiu inúmeros Símbolos, alegorias e lendas.

O Pavimento Mosaico é constituído por ladrilhos quadrados, alternadamente brancos e pretos, sendo sua medida ideal a de um paralelogramo cujo comprimento seja o dobro de sua largura.

Com seus quadrados brancos e pretos, simboliza a Harmonia dos contrários, nos ensinando que apesar do contraste e da diversidade de todas as coisas da Natureza, em tudo reside a mais perfeita Harmonia.

O Pavimento Mosaico nos indica que as diversidades de raças, de religiões ou de princípios que regem os diferentes povos nada mais são do que uma exteriorização de manifestação, pois toda a humanidade foi criada para viver em completa Harmonia e na mais íntima Fraternidade.

O Pavimento Mosaico simboliza então a Harmonia que sempre deve haver entre todos os Maçons, independentemente de suas diferenças étnicas, religiosas, políticas, etc.

Representa também a Harmonia existente entre várias dualidades aparentemente antagônicas, tais como o bem e o mal, o espírito e a matéria, a polaridade positiva e a polaridade negativa da natureza, a luz e as trevas, entre outras.


ABRACADABRA - Heitor Rodrigues Freire


Quem foi criança nos anos 40 e 50 (minha geração) vivia num mundo lúdico, mágico, cercado por personagens fantásticos que estimulavam e ativavam nossa imaginação: Contos das Mil e uma Noites, Princesa Sheherazade, Sinbad, o marujo, Ali Babá e os quarenta ladrões, etc. Líamos com sofreguidão os livros maravilhosos de Malba Tahan (na realidade esse é o pseudônimo do professor brasileiro Júlio César Mello e Souza, que criou o personagem Malba Tahan por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes).

“O homem que calculava”, o livro mais famoso de Malba Tahan, apresentava um enigma matemático: o problema dos 35 camelos. Nessa história, três irmãos deveriam dividir uma herança de 35 camelos: o mais velho ficaria com a metade, o segundo com um terço e o mais novo com um nono. A dificuldade surgia porque a divisão não resultava em números inteiros, mas o calculista Beremiz Samir, personagem do livro, resolveu o problema emprestando um camelo para a divisão, totalizando 36, o que permitia uma partilha justa: 18 para o mais velho, 12 para o do meio e 4 para o mais novo. Dessa forma, a soma dos camelos distribuídos foi 18 + 12 + 4 = 34 camelos. Sobraram dois camelos: um já pertencia ao amigo de Beremiz que emprestou o animal, e o outro ficou para o próprio Beremiz, por ter resolvido o problema. 

Vivíamos assim nesse clima mágico. Um dos grandes símbolos que mexia com nossa imaginação era a palavra abracadabra, uma palavra mágica que convertia tudo em realidade. Os mágicos da época usavam essa palavra para realizar seus espetáculos.

Na semana passada me deparei com essa palavra e fui pesquisar para encontrar sua origem e seu verdadeiro significado.

Alguns linguistas sugeriam que abracadabra era uma corruptela da frase hebraica ebrah k'dabri, que significa "eu falo e crio", e teria sido dita por Deus durante a criação do mundo, segundo o Gênesis. No mesmo contexto, o Criador teria dito outra frase parecida — avra gavra — que, em aramaico, significa "Eu criarei o homem". 

Mas o historiador medieval Don Skemer, da Universidade de Princeton nos Estados Unidos, defende o termo hebraico ha brachah dabarah, que quer dizer “nome do abençoado”, como a origem de abracadabra. "Nomes divinos são fontes importantes de poder sobrenatural para proteger e curar, como vemos na magia antiga, medieval e moderna", explicou ele à revista National Geographic. 

Esse poder de cura mágica de doenças foi reforçado em um manuscrito judaico do século XVI encontrado na Itália, que aponta abracadabra como um remédio falado para febre. Em sua obra “Um diário do ano da peste”, do século XVII, o escritor Daniel Defoe defendeu o uso do termo como um antídoto para possessão de espíritos malignos, escrevendo a palavra mágica "formada em triângulo ou pirâmide".

A configuração pode também ser vista em um estudo de 2016, feito por pesquisadores da Universidade de Michigan, sobre um papiro egípcio escrito em grego do século III d.C. Para os magos gregos, escrever variações de uma palavra em um triângulo apontando para baixo formava um “cacho de uva”, capaz de eliminar tanto a doença quanto o espírito maligno.

                                           


                                               ABRACADABRA

                                                  BRACADABRA

                                                     RACADABRA

                                                        ACADABRA

                                                           CADABRA

                                                              ADABRA

                                                                 DABRA

                                                                    ABRA

                                                                       BRA 

                                                                          RA    

                                                                             A


A primeira menção conhecida da palavra foi no século II em um livro chamado “Liber Medicinalis” (conhecido como “De Medicina Praecepta Saluberrima)” escrito por Sereno Sammonico, um médico do imperador romano Caracalla, que no capítulo 52 prescreveu para pacientes com malária o uso de um amuleto contendo a palavra abracadabra escrita na forma de um triângulo. 

A palavra também foi usada como uma fórmula mágica pelos gnósticos da seita de Basilides ao invocar a ajuda de espíritos benéficos contra doenças e infortúnios. É encontrada nas pedras Abraxas, que eram usadas como amuletos. Posteriormente, seu uso se espalhou além dos gnósticos.

Abracadabra faz parte do vocabulário de tantos idiomas que já se afirmou que ela é mais antiga do que a Torre de Babel da Bíblia.

Trata-se de "uma máxima talmúdica que expressa a crença de que a pessoa que fala tem o poder de fazer com que o mundo exista", escreveu o rabino americano Alan Lew (1943-2009) em seu livro “This is real and you are completely unprepared” (“Isto é real e você está completamente despreparado”, em tradução livre). Essa ideia destaca a poderosa conexão entre nossas palavras e a realidade que manifestamos. 

Em muitas tradições espirituais, as palavras são vistas como uma forma de energia criativa. O que falamos para existir carrega o potencial de moldar o nosso mundo. Quando você entende que suas palavras têm o poder de criar, você se torna mais consciente do que diz – percebendo que cada pensamento expresso tem o potencial de influenciar sua vida e a vida daqueles ao seu redor. 

Abracadabra não é apenas uma palavra mágica; é um lembrete da magia dentro de todos nós. Então, da próxima vez que você disser a palavra abracadabra, lembre-se do seu verdadeiro significado. Que seja um lembrete para falar com propósito, usar suas palavras com sabedoria e criar a vida que você visualiza – porque, de fato, você criará enquanto fala.

 

setembro 29, 2025

XXX JORNADA MAÇÔNICA DO BRASIL - Santos (2)


 

Mensagem do irmão Oswaldo Cabral, vice presidente da ACAOL e que é um dos principais responsáveis pelo sucesso desta, e de outras Jornadas Maçônicas que ajudou a realizar.


Caros, boa noite! Depois de cair na cama ao chegar em SP, ontem, somente agora tive tempo de me comunicar com todos vocês. Muitíssimo obrigado por termos conseguido concretizar a primeira Jornada Maçônica do Brasil itinerante. 

Mais uma experiência bem sucedida, por conta do esforço pessoal de cada um. 

O conteúdo foi muito rico e o Painel Final naõ foi menos brilhante, com a participação dos luminares Michael Winetzki (Mongaguá), José Renato dos Santos (São Paulo), Renato Gabriel (Juiz de Fora) e Francisco Paulo Trautwein (Curitiba). 

Eu tive a honra de estar entre eles e, ainda conhecer pessoalmente o Coordenador Executivo, Irmão Cesar Rago, Irmão Carballido, Irmão Maximino, Irmão Paulo Murat, Irmão Rodrigo Arisa, Irmão Alcir, Irmão Luiz Carlos Barnabé, Irmão Oduwaldo Álvaro, Irmão Umberto e vários outros Irmãos, os quais tive a felicidade de encontrar. 

Somente um evento deste tipo nos proporciona a possibilidade de trocarmos abraços, beijos fraternais e ideias. A experiência santista nos trouxe a certeza de que a Jornada Maçônica do Brasil pode ser realizada em outras cidades brasileiras, desde que identifiquemos os Irmãos altruístas e pertinazes como identificamos os da bela e cultural cidade de Santos.

Quando anunciei que a Jornada Maçônica do Brasil teria esta edição itinerante, o primeiro a levantar a mão e sugerir Santos como cidade sede foi nosso Irmão Roberto Sousa Gonzalez. Dito e feito! Montamos uma enquete e a vencedora foi, realmente, Santos, seguida por São José do Rio Preto. 

A nossa missão ainda não acabou, pois falta uma reunião de avaliação, que peço ao nosso Coordenador Executivo que seja realizada na semana de 06 a 09 (dia 10 é aniversário da cunhada), para que este recém septuagenário possa descansar um pouco - física e emocionalmente. Um TFA.

XXX JORNADA MAÇÔNICA DO BRASIL - Santos


Realizou-se na manhã de ontem, 28 de setembro. no auditório da Universidade Santa Cecília - UNISANTA - em Santos a 30a edição da Jornada Maçônica do Brasil, a primeira realizada fora de São Paulo.

Foi um sucesso extraordinário. Estavam presentes irmãos de vários estados brasileiros como Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná, além de maçons de diversas cidades do Estado de São Paulo. Também foi transmitida virtualmente pela internet para todo o Brasil.

Palestras presenciais de alta qualidade intelectual. Magníficas palestras virtuais que ficam perenemente a disposição no site da ACAOL e um painel final apresentando um importante e construtivo debate sobre o futuro da maçonaria, as mídias sociais e a IA.

Ao final das palestras, os presentes foram brindados com um requintado almoço.

Coube-me a honra de ser o Coordenador Geral deste evento, no dia de meu aniversário de 75 anos, realizado por um competente equipe.

Na próxima postagem mais informações.

Michael Winetzki 

SÓLIO - Alferio Di Giaimo Neto



Como já tivemos, anteriormente, oportunidade de falar, SÓLIO é sinônimo de TRONO, que é o assento solene, pomposo, onde se senta a pessoa a quem se confere extrema autoridade. No caso da Maçonaria é onde se senta a autoridade maior da Loja, que é o Venerável Mestre ou seu substituto numa determinada Sessão.

Desse modo, os Vigilantes quando substituem o Venerável, sentam no Sólio, apesar de muitos pensarem que o mesmo só pode ser ocupado pelo referido, o que não é verdade. Os Vigilantes são substituídos pelos Expertos.

À direita do Sólio, fica a cadeira, ou assento do Grão Mestre ou seu Adjunto (na Constituição de Anderson, é chamado de Deputado). No caso do REAA, são chamados de Soberano e Sapientíssimo,  e tem a autoridade e direito de estarem presentes à sessão de qualquer Loja, como também de presidi-la, tendo o Venerável da Loja á sua esquerda.

Ao fazerem isso, não há a necessidade de sentarem no Sólio..

Deve ficar claro, também que, um dos Vigilantes, ao assumir, eventualmente, o Veneralato, é tratado durante a Sessão, como “Venerável Mestre”, recebendo o título inerente ao cargo do Primeiro Malhete da Loja.

Além disso, quando se diz: “o Primeiro Diácono tem assento abaixo do Sólio...” refere-se que o assento do referido, está num nível abaixo do nível onde está o Sólio.


Fonte: Pílula Maçônica 172

A FORMA DA LOJA - Vitor Assunção


Historicamente, o Aprendiz Maçom permanecia cinco anos recluso no templo, em silêncio e observação, seguido por mais dois anos sob o olhar atento dos Companheiros e Mestres. Esse ciclo de sete anos simbolizava não apenas o tempo, mas o compromisso profundo com o aprimoramento exigido pelo primeiro grau.

Esse modelo antigo nos inspira a valorizar o tempo de aprendizado e a dedicação ao estudo. Mesmo que hoje o período de permanência no grau de Aprendiz seja mais breve, o seu significado permanece intacto: o Aprendiz representa o porvir, o futuro da Loja e da nossa sublime Instituição.

Cada passo dado neste grau é uma preparação para os desafios e responsabilidades que virão. Que esse grau desperte em cada um o desejo de buscar, compreender e viver os princípios da Maçonaria

Forma da Loja: 

A Loja, em conjunto com o átrio, possui um comprimento equivalente ao triplo da largura, formando três quadrados perfeitos:

Oriente – um cubo

Ocidente – um cubo e meio

Átrio – meio cubo

Essa disposição geométrica resulta num quadrilongo ou paralelepípedo regular, símbolo de ordem e proporção.

A altura simbólica da Loja é descrita como sendo do chão ao céu, ou seja, ilimitada. Essa expressão não se refere a uma medida física, mas sim à esfera simbólica do espaço maçônico.

Orienta-se do oriente para o ocidente de Leste para o oeste porquê do oriente vieram a civilização; a ciência e diversos conhecimentos.

A Loja pode representar o Templo de Jerusalém, embora alguns estudiosos apontem semelhanças com o Parlamento Inglês — especialmente na estrutura e na simbologia de seus espaços. 

Ambas as interpretações são válidas e merecem uma pesquisa mais especifica.

No entanto, mais importante do que a origem ou a forma, é estar em Loja: presente, comprometido e em constante construção interior.

Conforme a bíblia - Reis 6:1–38 e crônicas 3:1–17





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setembro 28, 2025

FELIZ ANIVERSARIO, IRMÃO MICHAEL WINETZKI - Lucas Couto


Hoje celebramos a vida de um homem cuja trajetória se confunde com a própria luta por luz, saber e fraternidade. Israelense de origem, Michael Winetzki é daqueles que não se limitam a trilhar o caminho: ele abre veredas. 

Na vida profana, é escritor, palestrante e consultor, sempre atento à comunicação como instrumento de transformação. 

Na vida maçônica, é semeador de ideias e construtor de pontes, reconhecido nacionalmente como líder que une inteligência, coragem e sensibilidade.

Em sua atuação intelectual,   meu irmão Michael você é referência para muitos ao criticar, com altivez, a forma burocrática e administrativa que se alastra em Lojas — cobrando que mais tempo seja dedicado ao estudo, à reflexão, ao trabalho simbólico, e menos à mera gestão cotidiana.  Escreveu diversos artigos: “O GRAU DE COMPANHEIRO”, “Maçonaria – Livre e de Bons Costumes”, “O Maçom Vaidoso e Arrogante”, entre outros.  Também publicou livros como “Liderança e Gestão na Maçonaria” e “Maçonaria de Isaac Newton à Internet”, e seu livro “Os Desafios da Maçonaria na Contemporaneidade” que reúne contribuições de acadêmicos sob seu prefácio, refletindo sobre a relação entre tradição e modernidade, tecnologia e simbolismo. 

Sua, meu irmao, eleição como *Presidente da Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras* não foi acaso, mas o coroamento de uma história de dedicação.

Ademais, integra a *Academia Internacional de Maçons Imortais* (ANMI / AIMI), sendo numerado entre seus membros.  Sua voz crítica, equilibrada, pautada no estudo e no senso de missão, empurra a Maçonaria brasileira para que não permaneça estática, mas viva e relevante no mundo de hoje.

Atual Grande Bibliotecário da GLESP, autor de obras exímio conferencista em diversas Potências e Lojas, você deixa sua marca em cada palavra e em cada palestra, sendo exemplo de como a Maçonaria pode dialogar com o mundo e inspirar homens a se tornarem melhores.

Celebrar teu aniversário, Irmão, é celebrar o poder da palavra justa, da ação fraterna e do ideal elevado.

Que a sabedoria que já te acompanha se amplifique. Que cada pedra simbólica que tu tocas — em mente, coração ou verbo — torne-se uma colunata de fé, de frugal poder e de esperança para outros irmãos. Que o Grande Arquiteto do Universo te conserve em saúde, garra e serenidade para prosseguir projetando essa Maçonaria viva, que conecta o passado ao futuro — e que não se prende ao ócio dos rituais vazios.

Que o Grande Arquiteto do Universo continue iluminando tua jornada, dando-te saúde, força e sabedoria para seguir guiando, ensinando e inspirando.

Recebe a homenagem sincera da Loja Virtual Lux In Tenebris n.º 47 – GLOMARON, que se orgulha em ter em ti um farol de luz e dedicação à Arte Real.

TFA,

Lucas Couto

Venerável Mestre – Loja Virtual Lux In Tenebris n.º 47

MICHAEL WINETZKI, FELIZ ANIVERSÁRIO - Bruno Bezerra de Macedo



Setenta e cinco anos aconselhando o progresso...


Michael

Providencial luz

Anima empreendedores

Prodígios conduz

Incita social-construtores 


Winetzki

Formidável docente

Firma ensinamentos

Flui contentamentos

Preclaro dignificante


Tua força: Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:12-13)


Teu legado: Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. (Tiago 1:2-3)


Tua recompensa: contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". (Hebreus 13:5)


Maranguape, Ceará, 28 de Setembro de 2025


ACADEMIA INTERNACIONAL DE MAÇONS IMORTAIS

Diretor de Comunicação Social

Bruno Bezerra de Macedo