novembro 09, 2025

PRIMO–CUIDADO COM ELE - Waldemar Coelho


 

Ah, os Primos de Loja. 

Quanta tinta tem sido gasta em favor de mais uma chance, afinal somos todos Irmãos... 

Quanta saliva desperdiçada em favor de mais uma oportunidade para que um fulano que não está nem aí para qualquer coisa que não são suas próprias conveniências.

E lá vão eles, de chance em chance,

sempre motivo de discórdia e aborrecimento, mas, de um modo ou de outro, sempre desculpados por quem tem como princípios primeiros a tolerância e o respeito.

Vai ser sempre assim, um sempre dando de si, sempre pronto a socorrer e auxiliar, e outros de corpo mole, se é que de corpo presente...

Como ainda não existe vacina contra ele, pelo menos vale a pena identificá-lo e aí, a Ter coragem de dar uma sarrafada caridosa, senão para ele, com certeza, para a paciência e o bolso dos Irmãos...

Não é difícil reconhecer um Primo, ele tem pelo menos 10 características muito marcantes.

Vejam só:

1. Primo pouco comparece, não precisa motivo para faltar – pretexto basta. 

E nas poucas vezes em que der o ar da sua graça, chega atrasado, esquece o Avental e nunca está convenientemente vestido ou calçado.

2. Primo não trabalha – Ora, ele não entrou para a Ordem para se cansar. 

Além do mais nunca vai faltar quem faça, não é mesmo? 

Por isso, em dia de

Boca-livre, Primo chega tarde, bota a barriga em dia "a custa dos Irmãos " e sai de fininho para não Ter de ajudar. 

E, se duvidar, ainda leva um monte de penetras, porque a Loja é rica – e ele faz presença com o bolso alheio...

3. Primo não contribui – o tronco quando passa por ele, tilinta ( e isso quando ele está generoso e bota duas moedas). 

Qual é? 

Tão querendo enriquecer a Loja às custas dele? 

E que negócio é esse de cobrar atualizado o que ele deixou de pagar, isso não é Maçônico.

4. Primo não colabora – mas critica. 

Não levanta um alfinete, mas vê defeito em absolutamente tudo o que os outros fazem. 

E bota sempre o que pensa para fora, sem escolher hora ou lugar, mesmo que quebre a harmonia da Sessão ou estrague a festa. 

Mas quando é com ele, sua excelência, o "desmancha prazeres ", exige paciência de Jó, tolerância Divina e linguagem impecavelmente maçônica.

5. Primo não move uma palha por ninguém – mas sempre acha que o Venerável, a Loja, o Grão-Mestre ou a Maçonaria Universal tem de se posicionar ou fazer algo a respeito de alguma coisa. 

Ele mesmo, não faz, Já fez muito em falar sobre o problema...

6. Primo não serve ninguém – e por que? 

A Loja está cheia desses Caxias para isso. 

Mas se ele não for servido, Ah, se ele não for servido, vai falar cobras e lagartos de tudo e de todos.

7. Primo não estuda - mas pontifica. 

Não lê o Ritual e, se bobear, nem saber fazer os Sinais. 

Mas fala como se catedrático fosse. 

Entretanto, se nos exames para aumento de salário tiver de perguntar aos candidatos sem colar do Ritual, vai ficar caladinho, caladinho...

8. Primo não aceita nenhuma responsabilidade – nunca vai aceitar a secretaria, mas vai achar uma injustiça não ser escolhido Vigilante ou Orador. 

Comissões só se tiverem mordomias e honrarias sem obrigações...

9. Primo não participa – mas fica uma fera com essa panelinha (!) que toca o barco. 

Detesta estes pretensiosos que agem como donos da Loja. 

A cada eleição ele esperneia e diz que é por isso que se afasta da Loja.

10. Primo não liga para ninguém – mas acha antimaçônico não ligarem para ele. 

Não se lembra de ninguém, mas não consegue, do alto de sua importância, aceitar que o esqueçam. 

No fundo, acha que deveria receber Jeton quando aparece.

Esse é a Primo, figura indigesta, rei do "vem a mim”.

Embora aos outros nada. 

Maçom por conveniência, não se incomoda em ser inconveniente. 

Verdadeiro "pé no saco" que se aproveita da tolerância dos Irmãos sabendo que estes quase sempre cederão para evitar rupturas.

E assim viceja essa erva daninha, a expressão viva a lei de "Gerson", cujo jeton deveria ser um vidro de óleo de peroba para que ele polisse a sua baita cara de pau.

Mas ele tem seu lado útil. 

Por mais belo que seja o sentimento de tolerância, ele não poder ser ilimitado. 

Como já disseram, é tênue a linha entre a tolerância e a conivência. 

Quando a paciência se esgota, quando mais ninguém tolera e vê a desarmonia que ele provoca, o tempo que ele nos desperdiça, as Sessões que ele azeda, aí então vem o basta.

E neste basta o microcosmo da Loja se recompõe, reexamina seus valores e cresce como sociedade. 

Por isso não há porque não evitar tão badalada e tão deformada pela conveniência de grupelhos tem de ser compreendida como uma inter-relação de direitos e deveres. 

E essa relação pressupõe uma vida de mão dupla, pavimentada com respeito e educação. 

Quando assim não ocorre, nós temos o direito, sem o temor de parecermos intolerantes, de recorrer a solução extrema. 

*..."Mais vale ficar vermelho alguns instantes que amarelo o resto da vida"...*





OCIDENTE - Adilson Zotovici


 

Fito lá do Sol nascente

Onde tenho assento agora

O bendito Ocidente

Donde vi a Luz outrora


Sob abóboda envolvente

Do livre pedreiro aurora

Brota lá nova semente

Onde o talento aflora


Partilhado igualmente

Há um lado que decora

Outro abrilhanta luzente


Tem o livro onde se ora

Ao Pai Onipotente

D’Arte Real a escora !



*ARLS Chequer Nassif-169* 

_Jubileu de Ouro_

novembro 08, 2025

HOMENAGEM DA ARLS CHEQUER NASSIF 169

 





Na sessão de aniversário dos 50 anos da ARLS CHEQUER NASSIF 169 de São Bernardo do Campo, realizada ontem, sexta-feira, fui homenageado pela Loja, através de seu Venerável Mestre Adilson Zotovici, com a Comenda de Gratidão e Reconhecimento Reconhecimento, acompanhada do Diploma que explícita está homenagem. A razão desta entrega foi o trabalho de divulgação da cultura maçônica que tenho feito nesta e em tantas outras Lojas.

Foi uma surpresa, um evento totalmente inesperado e por esta razão muito emocionante. Para mim, Mestre Maçom, divulgar cultura de nossa Ordem além de ser obrigação é um grande prazer.

Minha gratidão aos irmãos desta magnífica Loja no seu Jubileu de Ouro.

ARLS CHEQUER NASSIF 169 - S. Bernardo do Campo

 






Para a sessão de comemoração do Jubileu de Ouro da ARLS CHEQUER NASSIF n. 169 em S. Bernardo do Campo cerca de cem irmãos e muitas autoridades maçônicas  lotaram o templo na noite desta sexta feira.

O Venerável Mestre Adilson Zotovici que havia sido o Venerável quando a Loja  comemorou 25 anos, agora aos 50 e na belíssima sessão contou a história da loja e prestou homenagem a irmãos e outras oficinas que ao longo deste meio século de trabalho estiveram ao lado da aniversariante. Foram entregues comendas de gratidão e reconhecimento acompanhados de diplomas reconhecendo o mérito.

Entre as inúmeras autoridades presentes esteve o Eminente Grão Mestre Adjunto, Cesar Augusto Garcia representando a Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, o past Grão Mestre Salim Zugaib que teve importante participação na montagem do templo quando de sua conclusão e inúmeros delegados e secretários da GLESP, do GOB e GOP.

Um requintado jantar culminou a inesquecível sessão.




TEM UM TRABALHINHO AÍ, SOBRANDO ? - Newton Agrella


(reminder)

Não raro, observa-se na Maçonaria, Irmãos pleiteando de outros, possíveis Trabalhos, para que possam se valer dos mesmos, com o intuito de apresentá-los em Loja, ou mesmo como instrumentos para poderem galgar graus superiores na Ordem.

Como se fosse uma mera escolinha, sem qualquer cerimônia, estes Irmãos contatam e consultam outros para saber se teriam alguma Peça de Arquitetura, sobre determinado tema.

Essa é uma demonstração cabal do despreparo e do frágil comprometimento que o suposto Obreiro tem para com a Ordem.

Cabe registrar, que por outro lado, ironicamente, há também anúncios nas mídias sociais, de  ofertas de Trabalhos Maçônicos, para aqueles que demonstrarem interesse.

Embora pareça inacreditável, mas estes procedimentos "surreais", vem se tornando cada vez mais frequentes.

O descompromisso e a aleatoriedade, revelam o nível de inconsciência, daqueles que se pressupõem vinculados aos princípios éticos e morais de uma instituição filosófica única.

A desfaçatez não tem limites.

Em nome de prosaicas e infames alegações e de inócuas justificativas , tais como:

falta de tempo, dificuldades para pesquisa, carência de fontes bibliográficas e até mesmo como meio de facilitação, os supostos Obreiros, optam pela "lei do menor esforço".

Esse procedimento, que tem se tornado cada vez mais comum, impõe que se indague: 

Por que quis ser Iniciado ? 

Qual seu real objetivo na Maçonaria ?

Quais as suas expectativas ?

Enfim, não há qualquer lógica, para alguém que pretende se inteirar e percorrer um caminho cheio de desafios na busca de um aprimoramento interior, abster-se de estudar, pesquisar, esforçar-se, ler e especular como meios legítimos para alcançar um nível de consciência humana mais elevado.

A preguiça mental e o desprezo na busca da própria evolução intelectual e espiritual, são provas irrefutáveis, de que um imenso contingente de maçons, permanecerá  "ad aeternum" para serem reconhecidos como tais.

De nada valem, tapinhas nas costas, elogios fáceis, copos d'água intermináveis, e um mundo de medalhas ostentadas no peito, tal qual uma "égua de cigano", se seu interior é oco e vazio, desprovido de toda gama de lições filosóficas que a dialética maçônica pode oferecer, àquele que dela pretende se valer, como instrumento de apoio e base para a verdadeira evolução humana.

A frasezinha funesta "quem não cola, não sai da escola", é tudo, menos consistente, e a insistência em se inspirar nela como mecanismo prático e eficaz, só contribui para que o nível de compreensão e desenvolvimento pessoal maçônico se mantenha estagnado.

Pensar não dói e nem cansa, e é o exercício mais completo para a alma, o espírito e o intelecto.



LIBERDADE, FILOSOFIA E MAÇONARIA - Arnaldo Gonçalves






NA FILOSOFIA 

A liberdade é um dos temas centrais do pensamento filosófico e ocupa lugar de destaque nas obras de Immanuel Kant e Rudolf Steiner. 

Embora ambos a considerem fundamental para a existência humana e para a vida moral, as abordagens de ambos diferem tanto do ponto de vista dos fundamentos como das consequências práticas. 

Enquanto Kant compreendia a liberdade como uma condição necessária da razão moral, Steiner vi-a como um ideal de desenvolvimento interior e espiritual. 

Analisar essas duas perspectivas oferece-nos um panorama ilustrativo sobre o papel da liberdade na construção ética do ser humano.

Para Kant, a liberdade é essencialmente a autonomia da vontade. 

Ser livre significa agir não de acordo com impulsos sensoriais ou inclinações externas, mas conforme as leis que a razão impõe a si mesma. 

No âmbito da filosofia moral kantiana, a liberdade manifesta-se quando o indivíduo age segundo o imperativo categórico. 

“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal” escreve Kant na Fundamentação da Metafísica dos Costumes de 1785. 

Embora a natureza humana esteja submetida às leis causais do mundo fenoménico, Kant afirma que, enquanto seres racionais, pertencemos também ao mundo nouménico (mundo das coisas em si), onde a liberdade é possível e real além, da nossa percepção. 

Essa dupla cidadania fundamenta a responsabilidade moral e a dignidade humana.

*Rudolf Steiner*, por sua vez, propõe uma concepção mais dinâmica da liberdade. 

Na sua obra A Filosofia da Liberdade, ele defende que o ser humano alcança a verdadeira liberdade à medida que desenvolve a sua capacidade de pensar de forma consciente e individualizada. 

Ele diz nesse texto “somente quem, através do amor ao agir, é impelido a agir, é verdadeiramente livre. 

Quem age apenas porque reconhece um dever, é, na verdade, não-livre.”

Para Steiner, a liberdade não é simplesmente um dado da razão, mas o fruto de um processo de amadurecimento interior. 

Agir livremente é agir a partir de intuições morais próprias, concebidas através de um pensar vivo e autônomo, e não apenas por obedecer a mandamentos externos ou impulsos inconscientes. 

Assim, a liberdade é tanto uma meta como uma tarefa, que exige contínuo esforço de autoconhecimento.

Comparando essas perspectivas, vemos que Kant e Steiner convergem na valorização da razão e da autonomia, mas divergem no modo como a liberdade se alcança. 

Kant concebe-a como submissão da vontade a princípios universais da razão prática, enquanto Steiner enfatiza a expressão criativa do indivíduo, guiado por intuições morais personalizadas. 

Para Kant, a liberdade é o princípio incondicional da moralidade; para Steiner, ela é a expressão singular de um Eu em constante formação e evolução espiritual.

Concluindo, a reflexão sobre a liberdade em Kant e Steiner nos revela a profundidade e a complexidade desse conceito. 

Ambos nos mostram que a liberdade é inseparável da vida moral, seja como fundamento racional, seja como realização do ser espiritual. 

Em tempos em que a autonomia individual e a responsabilidade ética se tornam cada vez mais desafiadoras, o diálogo entre essas duas visões pode nos inspirar a buscar uma liberdade que seja, ao mesmo tempo, racionalmente consciente e espiritualmente viva.

NO PENSAMENTO MAÇÓNICO

A liberdade é um dos princípios fundamentais da Maçonaria, sendo celebrada tanto como condição necessária para a busca da verdade quanto como um ideal moral que o maçom deve cultivar. 

Desde o primeiro grau de aprendiz, o iniciado é lembrado de que a verdadeira liberdade não consiste em fazer tudo o que se deseja, mas em agir com responsabilidade, guiado pela razão e pela consciência. 

Nos rituais, frequentemente se afirma:

• “A Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; e se um cidadão pudesse fazer o que elas proíbem, não teria mais liberdade.”

Esta frase, de inspiração iluminista, é apresentada para reforçar que a liberdade, para o maçom, está sempre em harmonia com a ordem, a moral e a justiça.

Nos trabalhos simbólicos, a liberdade também é associada à libertação interior. 

O maçom é convidado a libertar-se das paixões desordenadas, dos preconceitos e da ignorância, buscando o autodomínio e a iluminação intelectual e espiritual. 

Como diz um trecho do ritual do grau de Aprendiz:

• “A liberdade verdadeira só pode ser alcançada pelo conhecimento de si mesmo e pelo aperfeiçoamento das virtudes.”

Assim, a Maçonaria entende que a liberdade exterior só tem valor pleno quando é reflexo de uma liberdade interior conquistada através do esforço pessoal e da disciplina. 

Dizem os rituais dos graus filosóficos “que a liberdade de consciência, a liberdade de pensamento e a liberdade de palavra sejam para nós direitos sagrados, que jamais consentiremos sejam violados ou desprezados.”

Além disso, a liberdade é constantemente apresentada como um bem sagrado a ser defendido. 

Em muitos rituais, especialmente no Rito Escocês Antigo e Aceito, os maçons juram defender a liberdade de consciência e de pensamento. 

Um exemplo simbólico forte aparece quando se afirma:

• “Que a liberdade de pensar e de crer, dom supremo da Razão e da Consciência, seja preservada contra toda tirania.”

Nesse sentido, a Maçonaria vê na liberdade não apenas um direito pessoal, mas um dever coletivo, comprometendo seus membros a lutar contra a opressão, a ignorância e o fanatismo, sempre em nome da dignidade humana e do progresso da humanidade.

Já noutro rito – o francês – diz-se “a Maçonaria proclama a liberdade como direito inalienável do homem e ensina que somente o conhecimento e a virtude podem libertá-lo verdadeiramente.”

A visão passada no rito francês é que o homem livre é aquele que domina as suas paixões, conhece-a si mesmo e se orienta pela luz da razão — valores herdados diretamente do espírito do Iluminismo que inspirou a Maçonaria Moderna, especialmente a francesa.

No Rito Memphis-Misraïm, a liberdade é um princípio essencial que transcende a liberdade política ou social, sendo vista como um direito sagrado do ser humano, mas também uma responsabilidade moral. 

O maçom deste rito é constantemente chamado a ser um defensor da liberdade de consciência, atuando como um guerreiro contra a ignorância, a superstição e a tirania. 

Em um dos trechos ritualísticos, afirma-se: “o maçom de Memphis-Misraïm deve ser o apóstolo da liberdade, da razão e da verdade. 

Quebre as cadeias da ignorância e da tirania, e ilumine-se na luz da Sabedoria”. 

Aqui, a liberdade não é apenas um ideal político, mas também um processo interior de libertação do espírito e do despertar da consciência.

CONCLUSÃO

Em conclusão, a liberdade, tanto na filosofia quanto na Maçonaria moderna, surge como um princípio essencial, mas de compreensão profunda e multifacetada. 

Para filósofos como Kant e Steiner, a liberdade é o alicerce da moralidade e do autoconhecimento, exigindo uma constante luta pela autonomia da vontade e pela consciência ética. 

Na Maçonaria, especialmente no contexto dos ritos mais elevados, a liberdade não se restringe ao simples direito de ação, mas se expande para o domínio da liberdade interior, da liberdade de pensamento e do despertar espiritual. 

A Maçonaria moderna, inspirada pelos ideais iluministas e filosóficos, propõe ao maçom a missão de buscar a verdade, a justiça e a razão, libertando-se das cadeias da ignorância e da tirania. 

Assim, a liberdade, em sua mais pura forma, é compreendida como a capacidade do ser humano de agir com plena consciência, de trabalhar pela transformação interior e de construir uma sociedade mais justa e iluminada. 

Tanto na filosofia quanto na Maçonaria, a liberdade não é um fim, mas um processo contínuo, que exige coragem, reflexão e compromisso com os princípios universais de verdade e fraternidade.



novembro 07, 2025

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE A BIBLIA E O ALCORÃO - Denizart Silveira de Oliveira Filho


A Bíblia Cristã (Bíblia hebraica, ou Tanah, acrescida do Novo 

Testamento) é o Livro Sagrado do Cristianismo e o Alcorão (ou Corão), o 

Livro Sagrado do Islamismo e, portanto, dos mulçumanos. 

Os mulçumanos creem que o Alcorão, escrito originalmente em árabe,

é uma revelação de Deus (Alá) que começou a ser transmitida verbalmente 

por meio do anjo Gabriel a Muhammad ou Maomé (570-632 d.C.) quando 

tinha 40 anos de idade (610 d.C.). Eles dizem que, durante um período de 23 

anos, Maomé recebeu essas mensagens, as quais memorizou com exatidão. 

Logo após sua morte, aos 62 anos (632 d.C.), elas foram compiladas num 

único livro, o Alcorão. Hoje, ele é dividido em 114 capítulos ou suras e tem 

aproximadamente o mesmo tamanho do Novo Testamento cristão. Em suma, 

os mulçumanos consideram o Alcorão como a palavra literal de Deus e Sua 

revelação final a todos nós.

Em linhas gerais, o Alcorão sustenta as seguintes doutrinas básicas:

(1) Monoteísmo e Adoração a Deus: O ensino central do Alcorão é a 

crença no monoteísmo absoluto. Existe um e somente um Deus (Alá),

onipotente, onisciente e misericordioso. Enfatiza a necessidade de adorar 

somente a esse Deus e viver uma vida de submissão à Sua vontade.

(2) Profetas, Revelações e Existência de anjos: O Alcorão reconhece 

vários profetas de Deus, na tradição judaico-cristã, incluindo Abraão, 

Moisés, Davi, Jesus e Maomé. Porém, Maomé é considerado o último, 

aquele que trouxe a revelação completa e final de Deus, através do Alcorão.

Também afirma que Alá criou os anjos (jinn), alguns bons e outros maus.

(3) Vida após a Morte e Juízo Final: O Alcorão ensina que todos os 

seres humanos serão ressuscitados e julgados por suas ações. O dia do juízo 

para todos está próximo. Os fiéis, aqueles que acreditam em Deus e vivem 

de acordo com Seus mandamentos, serão recompensados com o Paraíso, o 

céu, enquanto os infiéis, os descrentes e aqueles que praticaram o mal 

enfrentarão punição no inferno.

(4) Onisciência Divina: Deus tem pleno conhecimento de todas as 

coisas e exerce a predestinação (qadar) sobre tudo o que ocorre na vida.

(5) Orientação Moral e Ética: O Alcorão fornece um código de 

conduta que abrange tanto aspectos espirituais quanto sociais. Ensina 

virtudes como justiça, compaixão, honestidade, paciência e perdão. Os 

muçulmanos são incentivados a agir com retidão e a evitar práticas imorais, 

como mentira, roubo, injustiça e opressão.

(6) Regras Sociais e Jurídicas: O Alcorão contém diretrizes para 

aspectos da vida comunitária e pessoal, incluindo casamento, divórcio, 

herança e relações comerciais. Essas regras visam manter a ordem e a justiça 

na sociedade

novembro 06, 2025

VITOR FRANKL- A Vida com significado

 



No campo da morte, deram-lhe um número: 119104.

Mas o que tentaram destruir tornou-se precisamente o que salvaria milhões.

1942. Viena.

Viktor Frankl tinha 37 anos — um psiquiatra respeitado, uma clínica em ascensão, um manuscrito quase completo e uma esposa, Tilly, cujo riso podia encher o mundo.

Ele tinha um visto para a América — um bilhete para a liberdade.

Mas os pais idosos não podiam ir.

Então ele ficou.

Meses depois, os nazis vieram.

Theresienstadt. Depois Auschwitz. Depois Dachau.

O manuscrito que ele passara anos a escrever, escondido no forro do casaco, foi arrancado poucas horas após a chegada.

A obra da sua vida. O seu propósito. Reduzido a cinzas.

As roupas tiradas. O cabelo raspado. O nome apagado.

No papel de registo, restou apenas um número: 119104.

Mas os guardas nunca entenderam isto:

Podes tirar tudo de um homem — o nome, os bens, a liberdade.

Mas não podes tirar o que ele sabe.

E Viktor Frankl sabia algo que mudaria a humanidade.

Ele percebeu um padrão terrível:

Nos campos, os homens não morriam apenas de fome ou doença.

Muitos morriam por desistir.

Quando um prisioneiro perdia o seu “porquê” — a razão para viver — o corpo seguia logo depois.

Os médicos chamavam-lhe “desistiritis”.

Mas os que mantinham um motivo — uma esposa a reencontrar, um filho a abraçar, um livro a terminar, uma promessa a cumprir — esses resistiam ao impossível.

A diferença não era força física.

Era significado.

Então Frankl começou uma experiência — não num laboratório, mas no inferno.

Aproximava-se dos homens à beira do desespero e perguntava:

“Quem te espera lá fora?”

“Que trabalho ficou por fazer?”

“O que dirias ao teu filho sobre sobreviver a isto?”

Ele não podia oferecer pão nem liberdade.

Mas oferecia algo que nem os guardas podiam confiscar: um motivo para ver o amanhã.

Um lembrou-se da filha — sobreviveu para a encontrar.

Outro do seu trabalho científico — sobreviveu para o concluir.

O próprio Frankl sobreviveu reconstruindo, mentalmente, o manuscrito perdido — linha por linha, noite após noite, na escuridão do quartel.

Abril de 1945. Libertação.

Pesava 38 quilos.

Tilly — morta.

A mãe — morta.

O irmão — morto.

Tudo o que amava, destruído.

Mas ele não se rendeu.

Em nove dias, reescreveu o manuscrito de memória.

Desta vez, com provas.

Provas vivas de que o ser humano pode resistir ao impensável — se tiver um porquê.

Nasceu a Logoterapia — a terapia através do significado.

Sua base:

 “Quem tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer coisa.”

O livro foi publicado em 1946:

Em alemão, … trotzdem Ja zum Leben sagen —

em inglês, Man’s Search for Meaning.

Rejeitado no início. Chamado de mórbido.

Mas a verdade encontrou o seu caminho.

Os terapeutas leram e choraram.

Os prisioneiros leram e acreditaram.

Milhões encontraram nas suas páginas um novo motivo para viver.

Hoje, Em Busca de Sentido é um dos livros mais influentes da história.

Traduzido em mais de 50 idiomas.

Mais de 16 milhões de cópias vendidas.

Mas o seu verdadeiro impacto não se mede em números.

Está nas vidas que salvou em silêncio — pessoas à beira do abismo que, ao lerem Frankl, escolheram não desistir.

Porque ele provou o que os nazis tentaram negar:

Podem tirar-te tudo — família, liberdade, esperança.

Mas nunca a última das liberdades humanas:

 A liberdade de escolher o que tudo isso significa.

Viktor Frankl partiu, mas a sua voz permanece:

 “Quando já não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”

“Tudo pode ser tirado de um homem, menos uma coisa — a última das liberdades humanas: escolher a atitude diante de qualquer circunstância.”

Deram-lhe um número.

A história deu-lhe eternidade.

Porque o homem que perdeu tudo ensinou ao mundo que o significado é a única coisa que ninguém jamais poderá roubar.

O prisioneiro 119104 não sobreviveu apenas — ele venceu a própria morte.

Sobre literatura? (Página do Facebook)

A EXPRESSÃO DO RESPEITO - Newton Agrella




*(reminder)*

Sempre interessante lembrar que o Respeito se constitui num dos principais valores da civilização humana para que se viva uma relação de harmonia e equilíbrio numa sociedade. 

Sejam nas relações interpessoais, ou naquelas que implicam em regras, normas ou princípios éticos, morais ou filosóficos.

Relevante registrar a etimologia da palavra "respeito" em Português, cuja origem, advém do Latim "respectus".

Em Latim "respectus" é a flexão na forma do tempo particípio passado do verbo *"respicere"*.

Este verbo significa 

 "olhar para trás" ou "olhar de novo". 

O referido verbo compõe-se da partícula *"re"*(de novo) e de *"specere"* (olhar). 

O que vale dizer que a ideia original de "respeito" remete a um olhar mais atento, uma segunda análise, bem como uma consideração mais profunda sobre algo ou alguém.

Deste conceito preliminar de "olhar para trás ou considerar alguma coisa mais detidamente e com maior atenção", evoluiu-se  para o significado atual de "respeito"  que remete a admiração, consideração e deferência por algo ou alguém. 

Assim sendo, este imprescindível substantivo abstrato, dentre tantas outras coisas, encerra em sí a idéia de disciplina, obediência e até mesmo de comportamento diante dos mais variados ambientes e circunstâncias sócio-culturais.

Diga-se de passagem, que "Respeito" não se compra, não se vende e nem se negocia, sob condição alguma.

Neste breve exercício, cabe por fim destacar que o Respeito, sob um olhar dialético, consiste em reconhecer o objeto de discussão (seja um postulado, um princípio, uma regra ou um regulamento) não segundo as distorções da subjetividade, mas sim, no conteúdo e em sua própria essência e dignidade, valorizando sua natureza e suas legítimas particularidades. 

Respeito não é mais, nem menos, é simplesmente a proporção acurada de uma realidade.

novembro 05, 2025

DIA NACIONAL DA LÍNGUA PORTUGUESA - Joab Nascimento


Volta e meia alguém me olha,

com olhar atravessado,

quando escrevo uma palavra,

com meu jeito, acanhado,

originária do inglês,

traduzo pro português,

como é pronunciado.

II

As palavras importadas,

fazem parte da rotina,

nosso velho português,

hoje ninguém mais domina,

é mais fácil, escrever,

inglês, mesmo sem saber,

qual o fim que se destina.

III

Críticas, só porque escrevo,

cofebreique ou leiaute, 

esmartefone e popestar,

fanque, baique e blecaute, 

frizer, feique, feicebuque,

festefuder, drinque e luque,

bleiser, chipe e checaute.

IV

Com certeza é uma pessoa,

que escreve naturalmente,

futebol e sanduíche,

Upgrade, normalmente,

bangalô, basquetebol,

quitinete, voleibol,

e chantili docemente.

V

Deve se achar um craque,

no idioma, me esnobando,

se esnobar vêm de "snob"

ele vive ignorando,

não entende o que escreve

se for inglês, subscreve,

em silêncio vai acatando.

VI

Todas as línguas do mundo,

se tocam, ao se falar,

quem é contra essa invasão,

parece depreciar,

como um beijo planetário,

fica no imaginário,

como vou pronunciar.

VII

São palavras que circulam,

com gotículas de salivas,

de uma língua para outra,

com palavras sempre vivas,

circulando entre beijos,

tão ardentes de desejos,

normalmente explicativas.

VIII

Sem querer falamos árabe,

em nosso cotidiano

quando falamos “azul”, 

todo instante, todo ano,

folheando um "almanaque",

não importa qual sotaque,

em qualquer setor urbano.

IX

Procurando um "alfaiate",

espetando um "alfinete",

anotando um "algarismo",

colocando um fio de "azeite",

pra conter selvageria,

subindo uma "alvenaria",

adornando com enfeite.

X

Falamos francês também,

ao sentarmos no "bidê",

quando vamos ao "balé",

ou usamos vidro "fumê",

saboreando um "espaguete",

ao comermos "omelete",

sem oferecer a você.

XI

Viajamos na "maionese",

sob a guarda do "edredom",

a mulher de "sutiã",

que nos causa um "frisson",

mesmo acompanhado ou só,

quando usamos "paletó",

que seja na cor "marrom".

XII

Ao pedir uma "champanhe",

quando vamos para um bar,

ao fazermos um "croqui",

um esboço pra mostrar,

nos lábios, leve "batom",

ao chamarmos um "garçom",

pra nossa conta pagar.

XIII

Todo dia nós falamos,

o velho idioma tupi,

ao consumir "mandioca",

com pato no "tucupi",

até fazendo "muganga",

quando comemos "pitanga",

ou suco de "abacaxi".

XIV

Numa tarde na Bahia

degustamos "tacacá",

se ficamos de "tocaia",

para ouvir um "sabiá", 

não ficamos "jururu",

deliciando um "sururu",

ou também um "mucunzá"

XV

Desfrutando uma "muqueca",

na bela praia de "Ipanema",

"vatapá" e "acarajé",

é uma coisa de cinema,

"axé", "babalorixás",

mandingas dos "orixás",

tudo isso inda vale a pena.

XVI 

Com o braço na "tipóia",

tratado com "tiririca",

"agogôs" e "atabaques",

sob o som duma "cuíca",

regando uma "samambaia",

sem poder fugir da raia,

nossa língua é muito rica.

XVII

As palavras estrangeiras,

entram sem pedir licença,

feitas como um "tsunami",

Não há nada que as vença,

pegando-nos de surpresa, 

nossa língua portuguesa,

tem imensa diferença.

XVIII

Posso estar falando grego, 

ou posso ser criticado,

não consigo imaginar,

qual nome seria dado,

"pizza", "risoto", "lasanha",

curiosidade tamanha,

pra esse idioma falado.

XIX

Se essa língua italiana,

não tivesse aqui chegado,

qual o nome que daríamos,

a todo termo importado,

através da culinária,

de forma extraordinária,

no Brasil, tá espalhado.

XX

Mas há certos exageros,

que não tem explicação,

não precisa de "delivery"

se uma "entrega" é a opção,

quando for anunciar,

um bom preço pra comprar,

"sale" é igual "liquidação".

XXI

Para que sair pra "night",

ou correr feito um "athleta",

pedalando numa "bike",

ou andar de bicicleta,

comer "temaki" e "sushi"

"yakisoba" ou "shimeji",

para fazer boa dieta.

XXII

Outras palavras estranhas,

Também vem do oriente,

Capitão, é "kapitan",

Copo é "koppu", diferente,

"shabon" se chama sabão,

"Pan" nós chamamos de pão,

a culpa é nossa, evidente.

XXIII

O café deixou de ser,

somente bebida ou grão,

pra ser também um lugar,

onde existe a diversão,

banana é pra degustar,

com gesto pode xingar,

substitui um palavrão.

XXIV

E o caju, virou “cashew”,

caju, não sabem falar,

“mandarim”, em Portugal,

termo do verbo "mandar",

outdoor e notebook,

download e facebook,

hoje é fácil de chamar.

XXV

Nossa língua brasileira,

é cada vez mais inculta,

nem por isso menos bela,

variedade nos faculta,

de todas fontes bebendo,

o que ela ver vai lambendo,

vibrante, promíscua e oculta.



INDIFERENÇA - Sidnei Godinho

 


O alemão Martin Niemöller, um pastor luterano, foi preciso em uma de suas citações pós - guerra, onde aborda o risco de ser indiferente com o que, aparentemente, não nos atinge.

• ...“Primeiro eles vieram buscar os socialistas, e eu fiquei calado — porque não era socialista.

• Então, vieram buscar os sindicalistas, e eu fiquei calado — porque não era sindicalista.

• Em seguida, vieram buscar os judeus, e eu fiquei calado — porque não era judeu.

• Foi então que eles vieram me buscar, e já não havia mais ninguém para me defender."... 

Algo interessante neste contexto é que, como patriota, Martin foi adepto do programa nazista no início, mas os desdobramentos dos meios empregados deturparam a motivação e tornou-se opositor, cumprindo 2 anos na prisão.

Todos nós temos nossos conceitos sobre o que julgamos ser o certo ou o errado e por eles deveríamos nos posicionar sem questionar o óbice.

Infelizmente, ainda há quem se valha da posição confortável que ocupa, em qualquer cargo ou função, e se aquiete frente às injustiças que observa.

Ainda que não tenha a ação direta, a omissão no permitir torna-o cúmplice passivo e, na verdade, um covarde, porquê é consciente.

E aqui não se classifica o ato, não precisa ser um crime, basta a isenção em qualquer situação adversa que ocorre nos grupos dos quais participa. 

E mesmo no ambiente familiar, quando, por vezes, o silêncio não é sinônimo de aceitação, mas de comodismo pela fuga do debate, quando não lhe condiz o desgaste. 

É preciso coragem para ser justo e esta perfeição só se alcança com o sentimento de cumplicidade para com o que é certo, não importando os agentes.

Aproveite o dia para tomar posição racionais e defender o que acredita.

Não seja extremista, pois, como o pastor Martin, sua crença é no conceito e não em quem se manifesta e muito menos em seus meios empregados.

E jamais seja um omisso, pois a INDIFERENÇA há de lhe custar a liberdade e a Solidão..



ARLS TRÍPLICE ALIANÇA 341 - Mongaguá, SP





Na noite de ontem, terça feira, minha querida ARLS Tríplice Aliança 341 de Mongaguá, recebeu ilustres visitas, entre as quais o irmão Adolfo Costa Dominguez, Venerável Mestre da ARLS Ideal e Trabalho n. 150 de Praia Grande, que veio convidar os irmãos para a sessão magna de aniversário de 54 anos da sua Loja na próxima segunda feira, dia 17, quando serão prestadas diversas homenagens e irão culminar ao com a palestra do irmão Roberto Taboada intitulada "A importância da família na maçonaria".

Esteve acompanhado do Delegado Distrital Renato Aparecido Monteiro da Silva do 12o Distrito da 8a região e outros irmãos. Também estavam presentes, de minha Loja. o Delegado Distrital João Roberto da Silva do 11o Distrito e do Membro da Comissão de Assuntos Gerais da GLESP, irmão Osvaldo Takakura.

Ao final. seguindo a orientação do SGM Jorge Anysio Haddad, para homenagear as Lojas visitadas com medalhas históricas da GLESP em seu aproximando o seu centenário solicitei ao irmão Renato que fizesse a entrega ao meu Venerável Mestre Alexandre de Oliveira Lucena.

Na foto aparecem o irmão Adolfinho, o irmão Renato fazendo a entrega da medalha ao VM Lucena e eu. 

novembro 04, 2025

PRINCÍPIO MAÇÔNICO DA IGUALDADE - Yassin Taha


Que bom momento para falar sobre igualdade

Que bom momento para falar sobre igualdade. E eu vou levar essa questão para ser um observador do meu ambiente e me referir um pouco sobre o nosso papel nesta era de desigualdade, injustiça, traição e opressão, durante essa Pandemia.

Os princípios dos bons maçons (não nos esqueçamos de que vivemos em um mundo de opostos) são seu pilar em sua escala de valores.

Nossa essência não tem nome, sobrenome, idade, status social, religião ou dogma ou doutrina pendente que perturbem a compreensão da verdade.

Lembre-se de que a nossa essência é livre e, desde o início, somos todos iguais.

Eu adoraria citar literatura e escritos de outros autores sobre a igualdade, mas quando o assunto me atribuído eu senti um pouco sobrecarregado recordando os casos de xenofobia, racismo e opressão de viver todo o nosso mundo.

Eu adoraria cantar ou contar histórias românticas sobre igualdade e transcrever as palavras dos outros, mas a realidade me bate com esse tema todos os dias.

Que responsabilidade todos nós temos como cidadãos do mundo para respeitar as diferenças e a diversidade que nós, como espécie humana Temos?

A questão me domina, mas não sei até onde a resposta pode ir.

É nossa responsabilidade evoluir como raça humana, mas no qual coletivamente falhamos.

POVOS TÊM OS OPRESSORES QUE MERECEM

Conheço o princípio da igualdade, mas tenho a responsabilidade de praticá-la todos os dias com meus irmãos em cada ato de compaixão e em cada doação sem receber nada em troca.

A igualdade não tem raça ou cor, nem estrato ou religião.

Não tem dogma ou doutrina, é simplesmente liberdade, respeito e compaixão para tratar o próximo como você gostaria que tratassem você.

SOMOS TODOS FILHOS DO MESMO CRIADOR, com o mesmo princípio e com o mesmo fim, mas a questão não é apenas conhecê-lo.

A igualdade é igual e o equilíbrio curativo predomina em todas as situações fundamentais da vida.

A igualdade une, constrói e oferece bem coletivo.

Nós não só temos a responsabilidade como cidadãos do mundo, mas também como maçons livres para praticar o princípio que nos governa da nossa consciência em espírito e verdade para sermos honrados às nossas convicções cumprindo o caminho do polimento da nossa pedra.

Aquilo que é polido com malho e cinzel toda vez que a vida nos dá uma lição.

Essa igualdade é o princípio que governa a transformação coletiva de nossa raça.

Por que acabamos pagando por um planeta que nos dá tudo de graça?

Um planeta sem fronteiras, sem países divididos, sem governos e em absoluta liberdade.

A igualdade não é apenas um princípio maçônico, é a parte fundamental de sustentar uma sociedade equitativa e solidária.

SEM IGUALDADE HAVERÁ SEMPRE POBREZA

Minha responsabilidade como maçom dentro da prática da igualdade é aplicar todos os dias da minha rotina com pequenos atos de compaixão que favoreçam equitativamente os outros em todas as situações vividas conscientes durante o dia.

Uma grande transformação nunca será alcançada se não for alcançada primeiro a rotina diária que estabelece a mudança de hábitos.

…”Pequenas mudanças alcançam grandes transformações”…

Eu conscientemente pratico a igualdade da minha convicção maçônica.